Incêndio criminoso atinge reserva do Mico-Leão-Dourado


Por Agencia Estado

Uma área de cerca de cinco hectares da reserva Mico-Leão-Dourado, em Cabo Frio, na Região dos Lagos, foi destruída por incêndio criminoso no último fim de semana. Foi o segundo ataque, este ano, à reserva, um dos últimos locais de preservação do mico-leão-dourado no Estado do Rio. Em fevereiro, 14 hectares foram desmatados por uma empresa que está erguendo um loteamento irregular no parque. O Ibama abriu inquérito para investigar se a imobiliária que está construindo o condomínio é responsável por mais este crime. A multa pode chegar a R$ 50 mil pelo desmatamento e incêndio. Em fevereiro, o ambientalista e empresário Ernesto Galiotto denunciou o loteamento clandestino no parque e o desmatamento da área. ?Primeiro eles desmatam uma grande área, depois retiram a madeira mais nobre e aí, por mera coincidência, acontece um incêndio ?acidental?. Já vi isso acontecer muitas vezes por aqui", disse, na ocasião, à Agência Estado, antecipando o crime do último fim de semana. Hoje, o empresário gaúcho, que vive há 30 anos em Cabo Frio, estava revoltado. ?Cantei a pedra antes e ninguém fez nada. O que me revolta é a omissão total. O Ibama está com a multa pronta do primeiro crime ambiental, mas não puniu ninguém porque não encontra os proprietários?, disse Galiotto. O diretor do Ibama em Casimiro de Abreu, Rodrigo Varela, disse que fez sua parte. ?Fizemos avaliação da área devastada a partir de fotos de satélite, preparamos a multa. Agora, o parque é municipal. Cabe à prefeitura de Cabo Frio fiscalizar e localizar quem está construindo o loteamento?, afirmou Varela. O secretário de Meio Ambiente de Cabo Frio, Walter Bessa, explicou que a prefeitura ainda não tem fiscais para proteger o parque. Ele disse que encaminhou à Câmara dos Vereadores projeto de lei criando a Guarda Florestal Municipal, que teria poder de polícia para punir criminosos ambientais. Quanto à identificação dos construtores do loteamento, Bessa disse que a secretaria está à procura de João Edson Simas de Oliveira, que se apresentou como ?preposto? da proprietária do lote na Reserva Mico-Leão-Dourado, identificada apenas como Rosângela. ?Negamos a licença para construir o loteamento, e ele nos desobedeceu. Esse senhor é um criminoso e está se escondendo de nós?, afirmou Bessa. O secretário está tentando localizar a proprietária do terreno, adquirido na década de 60. Ele estuda uma forma de desapropriar a área, que foi decretada área de proteção ambiental pela prefeitura, e indenizar a proprietária. Bessa disse ainda que Oliveira jamais receberá licença para qualquer outra obra em Cabo Frio. A Agência Estado tentou localizar Oliveira, no escritório que ele mantém na Rua do Ouvidor, centro do Rio. Ninguém atendeu às ligações.

Uma área de cerca de cinco hectares da reserva Mico-Leão-Dourado, em Cabo Frio, na Região dos Lagos, foi destruída por incêndio criminoso no último fim de semana. Foi o segundo ataque, este ano, à reserva, um dos últimos locais de preservação do mico-leão-dourado no Estado do Rio. Em fevereiro, 14 hectares foram desmatados por uma empresa que está erguendo um loteamento irregular no parque. O Ibama abriu inquérito para investigar se a imobiliária que está construindo o condomínio é responsável por mais este crime. A multa pode chegar a R$ 50 mil pelo desmatamento e incêndio. Em fevereiro, o ambientalista e empresário Ernesto Galiotto denunciou o loteamento clandestino no parque e o desmatamento da área. ?Primeiro eles desmatam uma grande área, depois retiram a madeira mais nobre e aí, por mera coincidência, acontece um incêndio ?acidental?. Já vi isso acontecer muitas vezes por aqui", disse, na ocasião, à Agência Estado, antecipando o crime do último fim de semana. Hoje, o empresário gaúcho, que vive há 30 anos em Cabo Frio, estava revoltado. ?Cantei a pedra antes e ninguém fez nada. O que me revolta é a omissão total. O Ibama está com a multa pronta do primeiro crime ambiental, mas não puniu ninguém porque não encontra os proprietários?, disse Galiotto. O diretor do Ibama em Casimiro de Abreu, Rodrigo Varela, disse que fez sua parte. ?Fizemos avaliação da área devastada a partir de fotos de satélite, preparamos a multa. Agora, o parque é municipal. Cabe à prefeitura de Cabo Frio fiscalizar e localizar quem está construindo o loteamento?, afirmou Varela. O secretário de Meio Ambiente de Cabo Frio, Walter Bessa, explicou que a prefeitura ainda não tem fiscais para proteger o parque. Ele disse que encaminhou à Câmara dos Vereadores projeto de lei criando a Guarda Florestal Municipal, que teria poder de polícia para punir criminosos ambientais. Quanto à identificação dos construtores do loteamento, Bessa disse que a secretaria está à procura de João Edson Simas de Oliveira, que se apresentou como ?preposto? da proprietária do lote na Reserva Mico-Leão-Dourado, identificada apenas como Rosângela. ?Negamos a licença para construir o loteamento, e ele nos desobedeceu. Esse senhor é um criminoso e está se escondendo de nós?, afirmou Bessa. O secretário está tentando localizar a proprietária do terreno, adquirido na década de 60. Ele estuda uma forma de desapropriar a área, que foi decretada área de proteção ambiental pela prefeitura, e indenizar a proprietária. Bessa disse ainda que Oliveira jamais receberá licença para qualquer outra obra em Cabo Frio. A Agência Estado tentou localizar Oliveira, no escritório que ele mantém na Rua do Ouvidor, centro do Rio. Ninguém atendeu às ligações.

Uma área de cerca de cinco hectares da reserva Mico-Leão-Dourado, em Cabo Frio, na Região dos Lagos, foi destruída por incêndio criminoso no último fim de semana. Foi o segundo ataque, este ano, à reserva, um dos últimos locais de preservação do mico-leão-dourado no Estado do Rio. Em fevereiro, 14 hectares foram desmatados por uma empresa que está erguendo um loteamento irregular no parque. O Ibama abriu inquérito para investigar se a imobiliária que está construindo o condomínio é responsável por mais este crime. A multa pode chegar a R$ 50 mil pelo desmatamento e incêndio. Em fevereiro, o ambientalista e empresário Ernesto Galiotto denunciou o loteamento clandestino no parque e o desmatamento da área. ?Primeiro eles desmatam uma grande área, depois retiram a madeira mais nobre e aí, por mera coincidência, acontece um incêndio ?acidental?. Já vi isso acontecer muitas vezes por aqui", disse, na ocasião, à Agência Estado, antecipando o crime do último fim de semana. Hoje, o empresário gaúcho, que vive há 30 anos em Cabo Frio, estava revoltado. ?Cantei a pedra antes e ninguém fez nada. O que me revolta é a omissão total. O Ibama está com a multa pronta do primeiro crime ambiental, mas não puniu ninguém porque não encontra os proprietários?, disse Galiotto. O diretor do Ibama em Casimiro de Abreu, Rodrigo Varela, disse que fez sua parte. ?Fizemos avaliação da área devastada a partir de fotos de satélite, preparamos a multa. Agora, o parque é municipal. Cabe à prefeitura de Cabo Frio fiscalizar e localizar quem está construindo o loteamento?, afirmou Varela. O secretário de Meio Ambiente de Cabo Frio, Walter Bessa, explicou que a prefeitura ainda não tem fiscais para proteger o parque. Ele disse que encaminhou à Câmara dos Vereadores projeto de lei criando a Guarda Florestal Municipal, que teria poder de polícia para punir criminosos ambientais. Quanto à identificação dos construtores do loteamento, Bessa disse que a secretaria está à procura de João Edson Simas de Oliveira, que se apresentou como ?preposto? da proprietária do lote na Reserva Mico-Leão-Dourado, identificada apenas como Rosângela. ?Negamos a licença para construir o loteamento, e ele nos desobedeceu. Esse senhor é um criminoso e está se escondendo de nós?, afirmou Bessa. O secretário está tentando localizar a proprietária do terreno, adquirido na década de 60. Ele estuda uma forma de desapropriar a área, que foi decretada área de proteção ambiental pela prefeitura, e indenizar a proprietária. Bessa disse ainda que Oliveira jamais receberá licença para qualquer outra obra em Cabo Frio. A Agência Estado tentou localizar Oliveira, no escritório que ele mantém na Rua do Ouvidor, centro do Rio. Ninguém atendeu às ligações.

Uma área de cerca de cinco hectares da reserva Mico-Leão-Dourado, em Cabo Frio, na Região dos Lagos, foi destruída por incêndio criminoso no último fim de semana. Foi o segundo ataque, este ano, à reserva, um dos últimos locais de preservação do mico-leão-dourado no Estado do Rio. Em fevereiro, 14 hectares foram desmatados por uma empresa que está erguendo um loteamento irregular no parque. O Ibama abriu inquérito para investigar se a imobiliária que está construindo o condomínio é responsável por mais este crime. A multa pode chegar a R$ 50 mil pelo desmatamento e incêndio. Em fevereiro, o ambientalista e empresário Ernesto Galiotto denunciou o loteamento clandestino no parque e o desmatamento da área. ?Primeiro eles desmatam uma grande área, depois retiram a madeira mais nobre e aí, por mera coincidência, acontece um incêndio ?acidental?. Já vi isso acontecer muitas vezes por aqui", disse, na ocasião, à Agência Estado, antecipando o crime do último fim de semana. Hoje, o empresário gaúcho, que vive há 30 anos em Cabo Frio, estava revoltado. ?Cantei a pedra antes e ninguém fez nada. O que me revolta é a omissão total. O Ibama está com a multa pronta do primeiro crime ambiental, mas não puniu ninguém porque não encontra os proprietários?, disse Galiotto. O diretor do Ibama em Casimiro de Abreu, Rodrigo Varela, disse que fez sua parte. ?Fizemos avaliação da área devastada a partir de fotos de satélite, preparamos a multa. Agora, o parque é municipal. Cabe à prefeitura de Cabo Frio fiscalizar e localizar quem está construindo o loteamento?, afirmou Varela. O secretário de Meio Ambiente de Cabo Frio, Walter Bessa, explicou que a prefeitura ainda não tem fiscais para proteger o parque. Ele disse que encaminhou à Câmara dos Vereadores projeto de lei criando a Guarda Florestal Municipal, que teria poder de polícia para punir criminosos ambientais. Quanto à identificação dos construtores do loteamento, Bessa disse que a secretaria está à procura de João Edson Simas de Oliveira, que se apresentou como ?preposto? da proprietária do lote na Reserva Mico-Leão-Dourado, identificada apenas como Rosângela. ?Negamos a licença para construir o loteamento, e ele nos desobedeceu. Esse senhor é um criminoso e está se escondendo de nós?, afirmou Bessa. O secretário está tentando localizar a proprietária do terreno, adquirido na década de 60. Ele estuda uma forma de desapropriar a área, que foi decretada área de proteção ambiental pela prefeitura, e indenizar a proprietária. Bessa disse ainda que Oliveira jamais receberá licença para qualquer outra obra em Cabo Frio. A Agência Estado tentou localizar Oliveira, no escritório que ele mantém na Rua do Ouvidor, centro do Rio. Ninguém atendeu às ligações.

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