A juíza Cristina Escher decretou prisão preventiva do médico Roger Abdelmassih, condenado a 278 anos de reclusão, acusado de estupro e atentado violento ao pudor. O pedido feito pelo Gaeco (Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado) foi motivado porque Abdelmassih pediu a renovação de seu passaporte junto à Polícia Federal. Ao receber o pedido, a PF comunicou imediatamente à Justiça e ao braço do Ministério Público de São Paulo, que interpretou a requisição como intenção de fuga. Jaqueline Furrier, advogada do médico, despachou uma petição esclarecendo que não havia intenção de cometer nenhuma irregularidade. E, mesmo podendo deixar o País com aviso prévio à Justiça, ele resolveu abrir mão de seu passaporte para não haver mal entendido.
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