Novo anticorpo neutraliza vírus da zika em roedores


Isolado por cientistas americanos a partir de glóbulos brancos do sangue de humanos infectados, anticorpo foi aplicado em camundongos gestantes

Por Fabio de Castro

Cientistas dos Estados Unidos isolaram um anticorpo produzido no organismo humano que se mostrou capaz de reduzir drasticamente a infecção por zika em camundongos gestantes, evitando danos à placenta e impedindo a transmissão da doença para os fetos. O anticorpo também foi capaz de proteger animais adultos da zika.

De acordo com os autores da pesquisa, que teve seus resultados publicados ontem na revista Nature, a descoberta poderá acelerar o desenvolvimento de vacinas e também de terapias contra a zika, já que o anticorpo mostrou eficácia semelhante ao ser administrado antes e depois da infecção pelo vírus em fêmeas grávidas.

Um dos autores do estudo, James Crowe, do Centro de Vacinas da Universidade Vanderbilt (Estados Unidos), afirma que a descoberta do novo anticorpo poderá acelerar os esforços para o desenvolvimento de uma vacina contra a zika. Foto: Vanderbilt University Medical Center
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Por causa das diferenças entre as características da gestação em humanos e em roedores, será preciso realizar novos estudos para que a descoberta tenha aplicação clínica, mas a equipe de cientistas, liderada por James Crowe, da Universidade Vanderbilt, no Tennessee (Estados Unidos), acredita que a descoberta logo poderá ser útil para os esforços de desenvolvimento de uma vacina efetiva contra a zika.

“Esses anticorpos são produzidos naturalmente pelo corpo humano representam a primeira intervenção médica que evita a infecção por zika e o dano aos fetos. Estamos animados, porque os dados sugerem que podemos ter nas mãos um tratamento com anticorpos que pode ser desenvolvido para o uso em mulheres grávidas”, disse Crowe.

Segundo Crowe, o novo anticorpo é a primeira demonstração de que um antiviral pode funcionar para proteger fetos do vírus durante a gravidez. “Essa é uma prova do princípio de que o vírus da zika é tratável durante a gravidez e nós já temos um anticorpo humano capaz de fazê-lo - pelo menos em camundongos”, declarou.

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Defesas naturais. Os anticorpos foram isolados a partir de glóbulos brancos - células que integram a defesa imunológica do organismo - obtidos a partir do sangue de três pessoas que já haviam sido infectada por zika. 

Depois de analisar 29 anticorpos encontrados no sangue dos pacientes, os cientistas descobriram que um deles - batizado de - ZIKV-117 - mostrava-se especialmente potente ,em testes preliminares, contra cinco diferentes linhagens do vírus.

O anticorpo ZIKV-117 foi então testado em camundongos geneticamente preparados para se tornarem suscetíveis à zika. Em dois experimentos separados, camundongos gestantes receberam o tratamento um dia antes, ou um dia depois da infecção. Em ambos os casos, a carga viral foi reduzida tanto na mãe como no feto, houve menos danos à placenta e os camundongos nasceram maiores. Segundo os autores, as placentas das fêmeas tratadas com o anticorpo pareciam normais e saudáveis, ao contrário das fêmeas não tratadas, que apresentaram destruição do tecido placentário. De acordo com eles, os danos à placenta retardam o crescimento do feto, levando também a danos neurológicos. 

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“Não observamos nenhum dano aos vasos sanguíneos dos fetos, às placentas, nem qualquer tipo de problema de crescimento dos fetos tratados com o anticorpo, disse outra das autoras do estudo, Indira Mysorekar, da Universidade de Washington (Estados Unidos). 

Para outro dos autores, Michael Diamond, também da Universidade de Washington, o tratamento poderá ser útil tanto como medida de prevenção, quanto como terapia. "A notável potência e abrangência do ZIKV-117 é uma grande promessa, já que o anticorpo inibiu a infecção por linhagens africanas, asiáticas e americanas do vírus da zika, em culturas de células e em animais, antes e depois da gravidez.”

Cientistas dos Estados Unidos isolaram um anticorpo produzido no organismo humano que se mostrou capaz de reduzir drasticamente a infecção por zika em camundongos gestantes, evitando danos à placenta e impedindo a transmissão da doença para os fetos. O anticorpo também foi capaz de proteger animais adultos da zika.

De acordo com os autores da pesquisa, que teve seus resultados publicados ontem na revista Nature, a descoberta poderá acelerar o desenvolvimento de vacinas e também de terapias contra a zika, já que o anticorpo mostrou eficácia semelhante ao ser administrado antes e depois da infecção pelo vírus em fêmeas grávidas.

Um dos autores do estudo, James Crowe, do Centro de Vacinas da Universidade Vanderbilt (Estados Unidos), afirma que a descoberta do novo anticorpo poderá acelerar os esforços para o desenvolvimento de uma vacina contra a zika. Foto: Vanderbilt University Medical Center

Por causa das diferenças entre as características da gestação em humanos e em roedores, será preciso realizar novos estudos para que a descoberta tenha aplicação clínica, mas a equipe de cientistas, liderada por James Crowe, da Universidade Vanderbilt, no Tennessee (Estados Unidos), acredita que a descoberta logo poderá ser útil para os esforços de desenvolvimento de uma vacina efetiva contra a zika.

“Esses anticorpos são produzidos naturalmente pelo corpo humano representam a primeira intervenção médica que evita a infecção por zika e o dano aos fetos. Estamos animados, porque os dados sugerem que podemos ter nas mãos um tratamento com anticorpos que pode ser desenvolvido para o uso em mulheres grávidas”, disse Crowe.

Segundo Crowe, o novo anticorpo é a primeira demonstração de que um antiviral pode funcionar para proteger fetos do vírus durante a gravidez. “Essa é uma prova do princípio de que o vírus da zika é tratável durante a gravidez e nós já temos um anticorpo humano capaz de fazê-lo - pelo menos em camundongos”, declarou.

Defesas naturais. Os anticorpos foram isolados a partir de glóbulos brancos - células que integram a defesa imunológica do organismo - obtidos a partir do sangue de três pessoas que já haviam sido infectada por zika. 

Depois de analisar 29 anticorpos encontrados no sangue dos pacientes, os cientistas descobriram que um deles - batizado de - ZIKV-117 - mostrava-se especialmente potente ,em testes preliminares, contra cinco diferentes linhagens do vírus.

O anticorpo ZIKV-117 foi então testado em camundongos geneticamente preparados para se tornarem suscetíveis à zika. Em dois experimentos separados, camundongos gestantes receberam o tratamento um dia antes, ou um dia depois da infecção. Em ambos os casos, a carga viral foi reduzida tanto na mãe como no feto, houve menos danos à placenta e os camundongos nasceram maiores. Segundo os autores, as placentas das fêmeas tratadas com o anticorpo pareciam normais e saudáveis, ao contrário das fêmeas não tratadas, que apresentaram destruição do tecido placentário. De acordo com eles, os danos à placenta retardam o crescimento do feto, levando também a danos neurológicos. 

“Não observamos nenhum dano aos vasos sanguíneos dos fetos, às placentas, nem qualquer tipo de problema de crescimento dos fetos tratados com o anticorpo, disse outra das autoras do estudo, Indira Mysorekar, da Universidade de Washington (Estados Unidos). 

Para outro dos autores, Michael Diamond, também da Universidade de Washington, o tratamento poderá ser útil tanto como medida de prevenção, quanto como terapia. "A notável potência e abrangência do ZIKV-117 é uma grande promessa, já que o anticorpo inibiu a infecção por linhagens africanas, asiáticas e americanas do vírus da zika, em culturas de células e em animais, antes e depois da gravidez.”

Cientistas dos Estados Unidos isolaram um anticorpo produzido no organismo humano que se mostrou capaz de reduzir drasticamente a infecção por zika em camundongos gestantes, evitando danos à placenta e impedindo a transmissão da doença para os fetos. O anticorpo também foi capaz de proteger animais adultos da zika.

De acordo com os autores da pesquisa, que teve seus resultados publicados ontem na revista Nature, a descoberta poderá acelerar o desenvolvimento de vacinas e também de terapias contra a zika, já que o anticorpo mostrou eficácia semelhante ao ser administrado antes e depois da infecção pelo vírus em fêmeas grávidas.

Um dos autores do estudo, James Crowe, do Centro de Vacinas da Universidade Vanderbilt (Estados Unidos), afirma que a descoberta do novo anticorpo poderá acelerar os esforços para o desenvolvimento de uma vacina contra a zika. Foto: Vanderbilt University Medical Center

Por causa das diferenças entre as características da gestação em humanos e em roedores, será preciso realizar novos estudos para que a descoberta tenha aplicação clínica, mas a equipe de cientistas, liderada por James Crowe, da Universidade Vanderbilt, no Tennessee (Estados Unidos), acredita que a descoberta logo poderá ser útil para os esforços de desenvolvimento de uma vacina efetiva contra a zika.

“Esses anticorpos são produzidos naturalmente pelo corpo humano representam a primeira intervenção médica que evita a infecção por zika e o dano aos fetos. Estamos animados, porque os dados sugerem que podemos ter nas mãos um tratamento com anticorpos que pode ser desenvolvido para o uso em mulheres grávidas”, disse Crowe.

Segundo Crowe, o novo anticorpo é a primeira demonstração de que um antiviral pode funcionar para proteger fetos do vírus durante a gravidez. “Essa é uma prova do princípio de que o vírus da zika é tratável durante a gravidez e nós já temos um anticorpo humano capaz de fazê-lo - pelo menos em camundongos”, declarou.

Defesas naturais. Os anticorpos foram isolados a partir de glóbulos brancos - células que integram a defesa imunológica do organismo - obtidos a partir do sangue de três pessoas que já haviam sido infectada por zika. 

Depois de analisar 29 anticorpos encontrados no sangue dos pacientes, os cientistas descobriram que um deles - batizado de - ZIKV-117 - mostrava-se especialmente potente ,em testes preliminares, contra cinco diferentes linhagens do vírus.

O anticorpo ZIKV-117 foi então testado em camundongos geneticamente preparados para se tornarem suscetíveis à zika. Em dois experimentos separados, camundongos gestantes receberam o tratamento um dia antes, ou um dia depois da infecção. Em ambos os casos, a carga viral foi reduzida tanto na mãe como no feto, houve menos danos à placenta e os camundongos nasceram maiores. Segundo os autores, as placentas das fêmeas tratadas com o anticorpo pareciam normais e saudáveis, ao contrário das fêmeas não tratadas, que apresentaram destruição do tecido placentário. De acordo com eles, os danos à placenta retardam o crescimento do feto, levando também a danos neurológicos. 

“Não observamos nenhum dano aos vasos sanguíneos dos fetos, às placentas, nem qualquer tipo de problema de crescimento dos fetos tratados com o anticorpo, disse outra das autoras do estudo, Indira Mysorekar, da Universidade de Washington (Estados Unidos). 

Para outro dos autores, Michael Diamond, também da Universidade de Washington, o tratamento poderá ser útil tanto como medida de prevenção, quanto como terapia. "A notável potência e abrangência do ZIKV-117 é uma grande promessa, já que o anticorpo inibiu a infecção por linhagens africanas, asiáticas e americanas do vírus da zika, em culturas de células e em animais, antes e depois da gravidez.”

Cientistas dos Estados Unidos isolaram um anticorpo produzido no organismo humano que se mostrou capaz de reduzir drasticamente a infecção por zika em camundongos gestantes, evitando danos à placenta e impedindo a transmissão da doença para os fetos. O anticorpo também foi capaz de proteger animais adultos da zika.

De acordo com os autores da pesquisa, que teve seus resultados publicados ontem na revista Nature, a descoberta poderá acelerar o desenvolvimento de vacinas e também de terapias contra a zika, já que o anticorpo mostrou eficácia semelhante ao ser administrado antes e depois da infecção pelo vírus em fêmeas grávidas.

Um dos autores do estudo, James Crowe, do Centro de Vacinas da Universidade Vanderbilt (Estados Unidos), afirma que a descoberta do novo anticorpo poderá acelerar os esforços para o desenvolvimento de uma vacina contra a zika. Foto: Vanderbilt University Medical Center

Por causa das diferenças entre as características da gestação em humanos e em roedores, será preciso realizar novos estudos para que a descoberta tenha aplicação clínica, mas a equipe de cientistas, liderada por James Crowe, da Universidade Vanderbilt, no Tennessee (Estados Unidos), acredita que a descoberta logo poderá ser útil para os esforços de desenvolvimento de uma vacina efetiva contra a zika.

“Esses anticorpos são produzidos naturalmente pelo corpo humano representam a primeira intervenção médica que evita a infecção por zika e o dano aos fetos. Estamos animados, porque os dados sugerem que podemos ter nas mãos um tratamento com anticorpos que pode ser desenvolvido para o uso em mulheres grávidas”, disse Crowe.

Segundo Crowe, o novo anticorpo é a primeira demonstração de que um antiviral pode funcionar para proteger fetos do vírus durante a gravidez. “Essa é uma prova do princípio de que o vírus da zika é tratável durante a gravidez e nós já temos um anticorpo humano capaz de fazê-lo - pelo menos em camundongos”, declarou.

Defesas naturais. Os anticorpos foram isolados a partir de glóbulos brancos - células que integram a defesa imunológica do organismo - obtidos a partir do sangue de três pessoas que já haviam sido infectada por zika. 

Depois de analisar 29 anticorpos encontrados no sangue dos pacientes, os cientistas descobriram que um deles - batizado de - ZIKV-117 - mostrava-se especialmente potente ,em testes preliminares, contra cinco diferentes linhagens do vírus.

O anticorpo ZIKV-117 foi então testado em camundongos geneticamente preparados para se tornarem suscetíveis à zika. Em dois experimentos separados, camundongos gestantes receberam o tratamento um dia antes, ou um dia depois da infecção. Em ambos os casos, a carga viral foi reduzida tanto na mãe como no feto, houve menos danos à placenta e os camundongos nasceram maiores. Segundo os autores, as placentas das fêmeas tratadas com o anticorpo pareciam normais e saudáveis, ao contrário das fêmeas não tratadas, que apresentaram destruição do tecido placentário. De acordo com eles, os danos à placenta retardam o crescimento do feto, levando também a danos neurológicos. 

“Não observamos nenhum dano aos vasos sanguíneos dos fetos, às placentas, nem qualquer tipo de problema de crescimento dos fetos tratados com o anticorpo, disse outra das autoras do estudo, Indira Mysorekar, da Universidade de Washington (Estados Unidos). 

Para outro dos autores, Michael Diamond, também da Universidade de Washington, o tratamento poderá ser útil tanto como medida de prevenção, quanto como terapia. "A notável potência e abrangência do ZIKV-117 é uma grande promessa, já que o anticorpo inibiu a infecção por linhagens africanas, asiáticas e americanas do vírus da zika, em culturas de células e em animais, antes e depois da gravidez.”

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