Papa diz que uso da camisinha pode ser justificável em alguns casos


Em livro de entrevistas, Bento XVI clama por uma 'humanização da sexualidade' para o combate à Aids

Por Nívea Terumi

O Papa Bento XVI admitiu que o uso da camisinha pode ser justificável em alguns casos e clama por uma "humanização da sexualidade" para o combate à Aids. As declarações estão no livro "A luz do mundo. O papa, a Igreja e os sinais do tempo. Uma conversa com o santo Padre Bento XVI" (Libreria Editrice Vaticana, € 19,50), do escritor e jornalista alemão Peter Seewald, que reúne as entrevistas que fez com o pontífice. A obra será lançada no dia 23. O diário do Vaticano L'Osservatore Romano adiantou trechos do livro neste sábado, 20.

 

"Concentrar-se somente no preservativo representa banalizar a sexualidade", alerta o papa, segundo o qual as pessoas não veem mais nela a expressão do amor, mas um tipo de droga. "Por isso mesmo a luta contra a banalização da sexualidade faz parte de um grande esforço para que ela seja valorizada positivamente e que possa exercitar seu efeito positivo sobre o ser humano na sua totalidade", diz em trecho da entrevista.

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Entre os casos justificáveis de uso do preservativo, Bento XVI dá como exemplo o de uma prostituta, como "o primeiro ato de responsabilidade para desenvolver novamente o conhecimento do fato de que nem tudo é permitido e que não se pode fazer tudo aquilo que se deseja".

 

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No livro de 284 páginas, dividido em três partes - "Os sinais do tempo", "O pontificado" e "Sobre aonde vamos" -, o papa Ratzinger também afirma que não foi pego "totalmente" de surpresa em relação ao escândalo de padres pedófilos. Ele diz ter tomado conhecimento de ocorrências com padres norte-americanos quando estava na Congregação para a Doutrina da Fé e de casos na Irlanda, mas que a dimensão que se seguiu foi "um choque enorme".

 

O papa relata que as acusações contra o sacerdócio e contra a própria Igreja foram muito difíceis de suportar, mas que o importante naquele momento era não se distanciar do fato de que o bem existe dentro da Igreja, muito além daquelas "coisas terríveis". Bento XVI criticou o trabalho da imprensa na cobertura dos escândalos. "Era evidente que a ação da mídia não era guiada somente pela pesquisa pura sobre a verdade, mas era uma satisfação em colocar a Igreja numa situação embaraçosa e, se possível, em desacreditá-la."

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Mulheres

 

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O pontífice evoca a formulação do papa João Paulo II para as mulheres dentro da Igreja, segundo a qual ela não possui o poder de conferir às mulheres a ordenação sacerdotal. "Não se trata de não querer, mas de não poder", diz Bento XVI. Ele afirma que a formação dos 12 apóstolos e seus sucessores, com os bispos e sacerdotes, é uma determinação divina. "Segui-la é uma questão de obediência", alega.

 

Bento XVI não vê razão da proibição generalizada do uso da burca. Ele ressalta os casos em que as mulheres, por outro lado, são obrigadas a usar o acessório. "É claro que com isso não se pode estar de acordo", diz.

O Papa Bento XVI admitiu que o uso da camisinha pode ser justificável em alguns casos e clama por uma "humanização da sexualidade" para o combate à Aids. As declarações estão no livro "A luz do mundo. O papa, a Igreja e os sinais do tempo. Uma conversa com o santo Padre Bento XVI" (Libreria Editrice Vaticana, € 19,50), do escritor e jornalista alemão Peter Seewald, que reúne as entrevistas que fez com o pontífice. A obra será lançada no dia 23. O diário do Vaticano L'Osservatore Romano adiantou trechos do livro neste sábado, 20.

 

"Concentrar-se somente no preservativo representa banalizar a sexualidade", alerta o papa, segundo o qual as pessoas não veem mais nela a expressão do amor, mas um tipo de droga. "Por isso mesmo a luta contra a banalização da sexualidade faz parte de um grande esforço para que ela seja valorizada positivamente e que possa exercitar seu efeito positivo sobre o ser humano na sua totalidade", diz em trecho da entrevista.

 

Entre os casos justificáveis de uso do preservativo, Bento XVI dá como exemplo o de uma prostituta, como "o primeiro ato de responsabilidade para desenvolver novamente o conhecimento do fato de que nem tudo é permitido e que não se pode fazer tudo aquilo que se deseja".

 

No livro de 284 páginas, dividido em três partes - "Os sinais do tempo", "O pontificado" e "Sobre aonde vamos" -, o papa Ratzinger também afirma que não foi pego "totalmente" de surpresa em relação ao escândalo de padres pedófilos. Ele diz ter tomado conhecimento de ocorrências com padres norte-americanos quando estava na Congregação para a Doutrina da Fé e de casos na Irlanda, mas que a dimensão que se seguiu foi "um choque enorme".

 

O papa relata que as acusações contra o sacerdócio e contra a própria Igreja foram muito difíceis de suportar, mas que o importante naquele momento era não se distanciar do fato de que o bem existe dentro da Igreja, muito além daquelas "coisas terríveis". Bento XVI criticou o trabalho da imprensa na cobertura dos escândalos. "Era evidente que a ação da mídia não era guiada somente pela pesquisa pura sobre a verdade, mas era uma satisfação em colocar a Igreja numa situação embaraçosa e, se possível, em desacreditá-la."

 

Mulheres

 

O pontífice evoca a formulação do papa João Paulo II para as mulheres dentro da Igreja, segundo a qual ela não possui o poder de conferir às mulheres a ordenação sacerdotal. "Não se trata de não querer, mas de não poder", diz Bento XVI. Ele afirma que a formação dos 12 apóstolos e seus sucessores, com os bispos e sacerdotes, é uma determinação divina. "Segui-la é uma questão de obediência", alega.

 

Bento XVI não vê razão da proibição generalizada do uso da burca. Ele ressalta os casos em que as mulheres, por outro lado, são obrigadas a usar o acessório. "É claro que com isso não se pode estar de acordo", diz.

O Papa Bento XVI admitiu que o uso da camisinha pode ser justificável em alguns casos e clama por uma "humanização da sexualidade" para o combate à Aids. As declarações estão no livro "A luz do mundo. O papa, a Igreja e os sinais do tempo. Uma conversa com o santo Padre Bento XVI" (Libreria Editrice Vaticana, € 19,50), do escritor e jornalista alemão Peter Seewald, que reúne as entrevistas que fez com o pontífice. A obra será lançada no dia 23. O diário do Vaticano L'Osservatore Romano adiantou trechos do livro neste sábado, 20.

 

"Concentrar-se somente no preservativo representa banalizar a sexualidade", alerta o papa, segundo o qual as pessoas não veem mais nela a expressão do amor, mas um tipo de droga. "Por isso mesmo a luta contra a banalização da sexualidade faz parte de um grande esforço para que ela seja valorizada positivamente e que possa exercitar seu efeito positivo sobre o ser humano na sua totalidade", diz em trecho da entrevista.

 

Entre os casos justificáveis de uso do preservativo, Bento XVI dá como exemplo o de uma prostituta, como "o primeiro ato de responsabilidade para desenvolver novamente o conhecimento do fato de que nem tudo é permitido e que não se pode fazer tudo aquilo que se deseja".

 

No livro de 284 páginas, dividido em três partes - "Os sinais do tempo", "O pontificado" e "Sobre aonde vamos" -, o papa Ratzinger também afirma que não foi pego "totalmente" de surpresa em relação ao escândalo de padres pedófilos. Ele diz ter tomado conhecimento de ocorrências com padres norte-americanos quando estava na Congregação para a Doutrina da Fé e de casos na Irlanda, mas que a dimensão que se seguiu foi "um choque enorme".

 

O papa relata que as acusações contra o sacerdócio e contra a própria Igreja foram muito difíceis de suportar, mas que o importante naquele momento era não se distanciar do fato de que o bem existe dentro da Igreja, muito além daquelas "coisas terríveis". Bento XVI criticou o trabalho da imprensa na cobertura dos escândalos. "Era evidente que a ação da mídia não era guiada somente pela pesquisa pura sobre a verdade, mas era uma satisfação em colocar a Igreja numa situação embaraçosa e, se possível, em desacreditá-la."

 

Mulheres

 

O pontífice evoca a formulação do papa João Paulo II para as mulheres dentro da Igreja, segundo a qual ela não possui o poder de conferir às mulheres a ordenação sacerdotal. "Não se trata de não querer, mas de não poder", diz Bento XVI. Ele afirma que a formação dos 12 apóstolos e seus sucessores, com os bispos e sacerdotes, é uma determinação divina. "Segui-la é uma questão de obediência", alega.

 

Bento XVI não vê razão da proibição generalizada do uso da burca. Ele ressalta os casos em que as mulheres, por outro lado, são obrigadas a usar o acessório. "É claro que com isso não se pode estar de acordo", diz.

O Papa Bento XVI admitiu que o uso da camisinha pode ser justificável em alguns casos e clama por uma "humanização da sexualidade" para o combate à Aids. As declarações estão no livro "A luz do mundo. O papa, a Igreja e os sinais do tempo. Uma conversa com o santo Padre Bento XVI" (Libreria Editrice Vaticana, € 19,50), do escritor e jornalista alemão Peter Seewald, que reúne as entrevistas que fez com o pontífice. A obra será lançada no dia 23. O diário do Vaticano L'Osservatore Romano adiantou trechos do livro neste sábado, 20.

 

"Concentrar-se somente no preservativo representa banalizar a sexualidade", alerta o papa, segundo o qual as pessoas não veem mais nela a expressão do amor, mas um tipo de droga. "Por isso mesmo a luta contra a banalização da sexualidade faz parte de um grande esforço para que ela seja valorizada positivamente e que possa exercitar seu efeito positivo sobre o ser humano na sua totalidade", diz em trecho da entrevista.

 

Entre os casos justificáveis de uso do preservativo, Bento XVI dá como exemplo o de uma prostituta, como "o primeiro ato de responsabilidade para desenvolver novamente o conhecimento do fato de que nem tudo é permitido e que não se pode fazer tudo aquilo que se deseja".

 

No livro de 284 páginas, dividido em três partes - "Os sinais do tempo", "O pontificado" e "Sobre aonde vamos" -, o papa Ratzinger também afirma que não foi pego "totalmente" de surpresa em relação ao escândalo de padres pedófilos. Ele diz ter tomado conhecimento de ocorrências com padres norte-americanos quando estava na Congregação para a Doutrina da Fé e de casos na Irlanda, mas que a dimensão que se seguiu foi "um choque enorme".

 

O papa relata que as acusações contra o sacerdócio e contra a própria Igreja foram muito difíceis de suportar, mas que o importante naquele momento era não se distanciar do fato de que o bem existe dentro da Igreja, muito além daquelas "coisas terríveis". Bento XVI criticou o trabalho da imprensa na cobertura dos escândalos. "Era evidente que a ação da mídia não era guiada somente pela pesquisa pura sobre a verdade, mas era uma satisfação em colocar a Igreja numa situação embaraçosa e, se possível, em desacreditá-la."

 

Mulheres

 

O pontífice evoca a formulação do papa João Paulo II para as mulheres dentro da Igreja, segundo a qual ela não possui o poder de conferir às mulheres a ordenação sacerdotal. "Não se trata de não querer, mas de não poder", diz Bento XVI. Ele afirma que a formação dos 12 apóstolos e seus sucessores, com os bispos e sacerdotes, é uma determinação divina. "Segui-la é uma questão de obediência", alega.

 

Bento XVI não vê razão da proibição generalizada do uso da burca. Ele ressalta os casos em que as mulheres, por outro lado, são obrigadas a usar o acessório. "É claro que com isso não se pode estar de acordo", diz.

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