Queimadas na Amazônia custam no mínimo US$ 102 milhões/ano


Especialistas do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) e do Instituto de Pesquisa Ambiental da Amazônia (Ipam) calculam em, no mínimo, US$ 102 milhões o custo médio anual dos danos causados pelo fogo somente na região amazônica, incluindo a liberação de milhões de toneladas de dióxido de carbono (CO2)

Por Agencia Estado

As queimadas contribuem de maneira significativa para o acúmulo de gás carbônico na atmosfera, fenômeno apontado como responsável pelo aquecimento da temperatura da Terra, além de acarretarem uma série de prejuízos para o meio ambiente e para a saúde humana, revelam pesquisadores. Especialistas do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) e do Instituto de Pesquisa Ambiental da Amazônia (Ipam) calculam em, no mínimo, US$ 102 milhões o custo médio anual dos danos causados pelo fogo somente na região amazônica, incluindo a liberação de milhões de toneladas de dióxido de carbono (CO2). Na Indonésia, só os incêndios de 1997 lançaram na atmosfera 2,6 bilhões de toneladas de carbono, equivalente de 13% a 40% das emissões globais anuais por queima de combustíveis fósseis, segundo estudo publicado nesta quarta-feira na revista Nature. ?Para mensurar as emissões desses incêndios de uma outra forma, elas foram comparáveis a todo o carbono tipicamente absorvido pela biosfera terrestre em um ano, apesar de terem sido produzidas em uma área relativamente pequena do globo?, afirmam os pesquisadores David Schimel e David Baker, do Centro Nacional de Pesquisas Atmosféricas do EUA, que comentam a pesquisa na Nature. O estudo foi coordenado por Susan Page, da Universidade de Leicester. ?Os resultados deixam claro que eventos esporádicos podem ter um impacto significativo no ciclo de carbono.? Os anos de 1997 e 1998 bateram recordes de emissões por causa do fenômeno El Niño, que secou a vegetação em várias regiões dos trópicos. Inclusive no Brasil, onde as queimadas e o desmatamento também são as principais fontes de emissão de carbono, somando cerca 140 milhões de toneladas (75% do total) anualmente, segundo o inventário de emissões do governo. Essa quantidade, entretanto, pode ser muito maior ? especialmente em anos de El Niño ?, segundo o relatório do Ipam e Ipea, denominado O Custo Econômico do Fogo na Amazônia. Em 1998, ano em que Roraima registrou o maior incêndio florestal da história do País, a região sozinha emitiu entre 36 e 472 milhões de toneladas de CO2. Comparativamente, em 1995, as emissões ficaram entre 3 e 29 milhões de toneladas. Se o Protocolo de Kyoto já estivesse em vigor, o Brasil teria ?queimado?, em 1998, até US$ 9,4 bilhões em possíveis créditos de carbono, dependendo do valor pago por tonelada de CO2. ?Espero que a sociedade amazônica e o governo usem esse estudo para dar continuidade à política de prevenção do uso do fogo, pois há uma justificativa econômica para isso?, diz o coordenador de Estudos de Meio Ambiente do Ipea, Ronaldo Seroa da Motta. O estudo considera apenas o chamado ?fogo acidental?, aquele que escapa ao controle do produtor e queima além da área desejada, e não inclui o fogo rasteiro, que não produz fumaça e não é captado pelos satélites. ?Estes valores poderiam ser muito superiores se fossem adicionadas as emissões provenientes do desmatamento?, afirmam os pesquisadores.

As queimadas contribuem de maneira significativa para o acúmulo de gás carbônico na atmosfera, fenômeno apontado como responsável pelo aquecimento da temperatura da Terra, além de acarretarem uma série de prejuízos para o meio ambiente e para a saúde humana, revelam pesquisadores. Especialistas do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) e do Instituto de Pesquisa Ambiental da Amazônia (Ipam) calculam em, no mínimo, US$ 102 milhões o custo médio anual dos danos causados pelo fogo somente na região amazônica, incluindo a liberação de milhões de toneladas de dióxido de carbono (CO2). Na Indonésia, só os incêndios de 1997 lançaram na atmosfera 2,6 bilhões de toneladas de carbono, equivalente de 13% a 40% das emissões globais anuais por queima de combustíveis fósseis, segundo estudo publicado nesta quarta-feira na revista Nature. ?Para mensurar as emissões desses incêndios de uma outra forma, elas foram comparáveis a todo o carbono tipicamente absorvido pela biosfera terrestre em um ano, apesar de terem sido produzidas em uma área relativamente pequena do globo?, afirmam os pesquisadores David Schimel e David Baker, do Centro Nacional de Pesquisas Atmosféricas do EUA, que comentam a pesquisa na Nature. O estudo foi coordenado por Susan Page, da Universidade de Leicester. ?Os resultados deixam claro que eventos esporádicos podem ter um impacto significativo no ciclo de carbono.? Os anos de 1997 e 1998 bateram recordes de emissões por causa do fenômeno El Niño, que secou a vegetação em várias regiões dos trópicos. Inclusive no Brasil, onde as queimadas e o desmatamento também são as principais fontes de emissão de carbono, somando cerca 140 milhões de toneladas (75% do total) anualmente, segundo o inventário de emissões do governo. Essa quantidade, entretanto, pode ser muito maior ? especialmente em anos de El Niño ?, segundo o relatório do Ipam e Ipea, denominado O Custo Econômico do Fogo na Amazônia. Em 1998, ano em que Roraima registrou o maior incêndio florestal da história do País, a região sozinha emitiu entre 36 e 472 milhões de toneladas de CO2. Comparativamente, em 1995, as emissões ficaram entre 3 e 29 milhões de toneladas. Se o Protocolo de Kyoto já estivesse em vigor, o Brasil teria ?queimado?, em 1998, até US$ 9,4 bilhões em possíveis créditos de carbono, dependendo do valor pago por tonelada de CO2. ?Espero que a sociedade amazônica e o governo usem esse estudo para dar continuidade à política de prevenção do uso do fogo, pois há uma justificativa econômica para isso?, diz o coordenador de Estudos de Meio Ambiente do Ipea, Ronaldo Seroa da Motta. O estudo considera apenas o chamado ?fogo acidental?, aquele que escapa ao controle do produtor e queima além da área desejada, e não inclui o fogo rasteiro, que não produz fumaça e não é captado pelos satélites. ?Estes valores poderiam ser muito superiores se fossem adicionadas as emissões provenientes do desmatamento?, afirmam os pesquisadores.

As queimadas contribuem de maneira significativa para o acúmulo de gás carbônico na atmosfera, fenômeno apontado como responsável pelo aquecimento da temperatura da Terra, além de acarretarem uma série de prejuízos para o meio ambiente e para a saúde humana, revelam pesquisadores. Especialistas do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) e do Instituto de Pesquisa Ambiental da Amazônia (Ipam) calculam em, no mínimo, US$ 102 milhões o custo médio anual dos danos causados pelo fogo somente na região amazônica, incluindo a liberação de milhões de toneladas de dióxido de carbono (CO2). Na Indonésia, só os incêndios de 1997 lançaram na atmosfera 2,6 bilhões de toneladas de carbono, equivalente de 13% a 40% das emissões globais anuais por queima de combustíveis fósseis, segundo estudo publicado nesta quarta-feira na revista Nature. ?Para mensurar as emissões desses incêndios de uma outra forma, elas foram comparáveis a todo o carbono tipicamente absorvido pela biosfera terrestre em um ano, apesar de terem sido produzidas em uma área relativamente pequena do globo?, afirmam os pesquisadores David Schimel e David Baker, do Centro Nacional de Pesquisas Atmosféricas do EUA, que comentam a pesquisa na Nature. O estudo foi coordenado por Susan Page, da Universidade de Leicester. ?Os resultados deixam claro que eventos esporádicos podem ter um impacto significativo no ciclo de carbono.? Os anos de 1997 e 1998 bateram recordes de emissões por causa do fenômeno El Niño, que secou a vegetação em várias regiões dos trópicos. Inclusive no Brasil, onde as queimadas e o desmatamento também são as principais fontes de emissão de carbono, somando cerca 140 milhões de toneladas (75% do total) anualmente, segundo o inventário de emissões do governo. Essa quantidade, entretanto, pode ser muito maior ? especialmente em anos de El Niño ?, segundo o relatório do Ipam e Ipea, denominado O Custo Econômico do Fogo na Amazônia. Em 1998, ano em que Roraima registrou o maior incêndio florestal da história do País, a região sozinha emitiu entre 36 e 472 milhões de toneladas de CO2. Comparativamente, em 1995, as emissões ficaram entre 3 e 29 milhões de toneladas. Se o Protocolo de Kyoto já estivesse em vigor, o Brasil teria ?queimado?, em 1998, até US$ 9,4 bilhões em possíveis créditos de carbono, dependendo do valor pago por tonelada de CO2. ?Espero que a sociedade amazônica e o governo usem esse estudo para dar continuidade à política de prevenção do uso do fogo, pois há uma justificativa econômica para isso?, diz o coordenador de Estudos de Meio Ambiente do Ipea, Ronaldo Seroa da Motta. O estudo considera apenas o chamado ?fogo acidental?, aquele que escapa ao controle do produtor e queima além da área desejada, e não inclui o fogo rasteiro, que não produz fumaça e não é captado pelos satélites. ?Estes valores poderiam ser muito superiores se fossem adicionadas as emissões provenientes do desmatamento?, afirmam os pesquisadores.

As queimadas contribuem de maneira significativa para o acúmulo de gás carbônico na atmosfera, fenômeno apontado como responsável pelo aquecimento da temperatura da Terra, além de acarretarem uma série de prejuízos para o meio ambiente e para a saúde humana, revelam pesquisadores. Especialistas do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) e do Instituto de Pesquisa Ambiental da Amazônia (Ipam) calculam em, no mínimo, US$ 102 milhões o custo médio anual dos danos causados pelo fogo somente na região amazônica, incluindo a liberação de milhões de toneladas de dióxido de carbono (CO2). Na Indonésia, só os incêndios de 1997 lançaram na atmosfera 2,6 bilhões de toneladas de carbono, equivalente de 13% a 40% das emissões globais anuais por queima de combustíveis fósseis, segundo estudo publicado nesta quarta-feira na revista Nature. ?Para mensurar as emissões desses incêndios de uma outra forma, elas foram comparáveis a todo o carbono tipicamente absorvido pela biosfera terrestre em um ano, apesar de terem sido produzidas em uma área relativamente pequena do globo?, afirmam os pesquisadores David Schimel e David Baker, do Centro Nacional de Pesquisas Atmosféricas do EUA, que comentam a pesquisa na Nature. O estudo foi coordenado por Susan Page, da Universidade de Leicester. ?Os resultados deixam claro que eventos esporádicos podem ter um impacto significativo no ciclo de carbono.? Os anos de 1997 e 1998 bateram recordes de emissões por causa do fenômeno El Niño, que secou a vegetação em várias regiões dos trópicos. Inclusive no Brasil, onde as queimadas e o desmatamento também são as principais fontes de emissão de carbono, somando cerca 140 milhões de toneladas (75% do total) anualmente, segundo o inventário de emissões do governo. Essa quantidade, entretanto, pode ser muito maior ? especialmente em anos de El Niño ?, segundo o relatório do Ipam e Ipea, denominado O Custo Econômico do Fogo na Amazônia. Em 1998, ano em que Roraima registrou o maior incêndio florestal da história do País, a região sozinha emitiu entre 36 e 472 milhões de toneladas de CO2. Comparativamente, em 1995, as emissões ficaram entre 3 e 29 milhões de toneladas. Se o Protocolo de Kyoto já estivesse em vigor, o Brasil teria ?queimado?, em 1998, até US$ 9,4 bilhões em possíveis créditos de carbono, dependendo do valor pago por tonelada de CO2. ?Espero que a sociedade amazônica e o governo usem esse estudo para dar continuidade à política de prevenção do uso do fogo, pois há uma justificativa econômica para isso?, diz o coordenador de Estudos de Meio Ambiente do Ipea, Ronaldo Seroa da Motta. O estudo considera apenas o chamado ?fogo acidental?, aquele que escapa ao controle do produtor e queima além da área desejada, e não inclui o fogo rasteiro, que não produz fumaça e não é captado pelos satélites. ?Estes valores poderiam ser muito superiores se fossem adicionadas as emissões provenientes do desmatamento?, afirmam os pesquisadores.

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