Seringueiros diversificam extrativismo com produtos certificados


Associação de Seringueiros de Porto Dias recebe selo verde FSC atestando manejo racional de 27 espécies de árvores madeireiras

Por Agencia Estado

Os seringueiros do Acre estão aprendendo a valorizar a diversificação de produção, após duas décadas de crise. Nos anos 80 e 90, a queda do preço internacional da borracha os deixou à mercê de madeireiros e negociantes inescrupulosos de produtos florestais, extraídos da mata de forma predatória. Agora, várias comunidades vêm trabalhando com organizações não-governamentais para racionalizar a extração de madeira, óleos, essências, sementes e frutos e agregar valor a tais produtos. E uma das vias para tal mudança é a certificação, não só da matéria-prima, mas de toda a cadeia de custódia. Selo verde Foi o que fez a Associação dos Seringueiros de Porto Dias, do município de Acrelândia, na fronteira do Acre com a Bolívia, que, nesta quinta-feira, recebeu do Conselho de Manejo Florestal (Forest Stewardship Council ou FSC) sua certificação. O selo verde atesta o manejo sustentável de 27 espécies de madeira de terra firme, com as quais os seringueiros estão trabalhando, e a cadeia de custódia dos produtos de uma serraria e uma marcenaria comunitárias. A certificação abrange uma área de 4.209 hectares de um assentamento extrativista, beneficiando 13 famílias, que haviam recebido a titularidade das terras em 1991. Produção certificada A produção de madeira certificada deverá ser de 700m3/ano, parte dos quais será vendida em tora e parte serrada na comunidade ou transformada em objetos de decoração e utilitários, da nova marcenaria. ?Além disso, a comunidade está buscando a certificação para o óleo de copaíba e castanha?, diz Marcelo Arguelles de Souza, do Centro dos Trabalhadores da Amazônia (CTA), que apoiou os seringueiros durante os dois anos necessários para a obtenção da certificação. Porto Dias é a segunda comunidade de seringueiros do Brasil a obter selo FSC. A primeira foi a do Projeto Agroextrativista Chico Mendes, de Xapuri, certificada no ano passado. E já existe uma outra comunidade interessada, iniciando o processo, em São Luiz do Remanso, no município de Vila Capixaba, também no Acre. Mercado ?Fizemos um levantamento junto aos compradores do mercado de São Paulo, que consome 6 milhões de m3 de madeira em tora por ano?, diz Leonardo Sobral, do Instituto do Homem e Meio Ambiente da Amazônia (Imazon). ?Detectamos uma demanda de 20% deste mercado ? ou 1,2 milhões de m3 ? de madeira certificada, mas não há oferta: atualmente a Amazônia produz 28 milhões de m3 de madeira em tora e apenas algo entre 280 e 360 mil m3 possui certificação?. Livro e vídeo O estudo do Imazon, feito em conjunto com a Amigos da Terra e a certificadora Imaflora, tendo resultado na edição do livro ?Acertando o Alvo 2?, lançado também nesta quinta, no Acre, na cerimônia de certificação dos seringueiros de Porto Dias, com o objetivo de estimular novos produtores a buscar a certificação. Na oportunidade, ainda foi realizado um seminário e lançado o vídeo ?Ouro Verde?, produzido pelo Imazon, em conjunto com o WWF-Brasil, com apoio da Usaid, e dirigido a empresários interessados no manejo sustentável de madeira na Amazônia. ?O WWF-Brasil acredita que o futuro da Amazônia passa pela proteção do seu patrimônio natural e por uma economia de base florestal moderna e sustentável, capaz de gerar renda e melhoria de qualidade de vida para a população local, sem deixar de ser uma floresta nem abrir mão de sua cultura própria?, afirma Luiz Menezes, coordenador do do Programa Amazônia do WWF-Brasil, sediado em Rio Branco.

Os seringueiros do Acre estão aprendendo a valorizar a diversificação de produção, após duas décadas de crise. Nos anos 80 e 90, a queda do preço internacional da borracha os deixou à mercê de madeireiros e negociantes inescrupulosos de produtos florestais, extraídos da mata de forma predatória. Agora, várias comunidades vêm trabalhando com organizações não-governamentais para racionalizar a extração de madeira, óleos, essências, sementes e frutos e agregar valor a tais produtos. E uma das vias para tal mudança é a certificação, não só da matéria-prima, mas de toda a cadeia de custódia. Selo verde Foi o que fez a Associação dos Seringueiros de Porto Dias, do município de Acrelândia, na fronteira do Acre com a Bolívia, que, nesta quinta-feira, recebeu do Conselho de Manejo Florestal (Forest Stewardship Council ou FSC) sua certificação. O selo verde atesta o manejo sustentável de 27 espécies de madeira de terra firme, com as quais os seringueiros estão trabalhando, e a cadeia de custódia dos produtos de uma serraria e uma marcenaria comunitárias. A certificação abrange uma área de 4.209 hectares de um assentamento extrativista, beneficiando 13 famílias, que haviam recebido a titularidade das terras em 1991. Produção certificada A produção de madeira certificada deverá ser de 700m3/ano, parte dos quais será vendida em tora e parte serrada na comunidade ou transformada em objetos de decoração e utilitários, da nova marcenaria. ?Além disso, a comunidade está buscando a certificação para o óleo de copaíba e castanha?, diz Marcelo Arguelles de Souza, do Centro dos Trabalhadores da Amazônia (CTA), que apoiou os seringueiros durante os dois anos necessários para a obtenção da certificação. Porto Dias é a segunda comunidade de seringueiros do Brasil a obter selo FSC. A primeira foi a do Projeto Agroextrativista Chico Mendes, de Xapuri, certificada no ano passado. E já existe uma outra comunidade interessada, iniciando o processo, em São Luiz do Remanso, no município de Vila Capixaba, também no Acre. Mercado ?Fizemos um levantamento junto aos compradores do mercado de São Paulo, que consome 6 milhões de m3 de madeira em tora por ano?, diz Leonardo Sobral, do Instituto do Homem e Meio Ambiente da Amazônia (Imazon). ?Detectamos uma demanda de 20% deste mercado ? ou 1,2 milhões de m3 ? de madeira certificada, mas não há oferta: atualmente a Amazônia produz 28 milhões de m3 de madeira em tora e apenas algo entre 280 e 360 mil m3 possui certificação?. Livro e vídeo O estudo do Imazon, feito em conjunto com a Amigos da Terra e a certificadora Imaflora, tendo resultado na edição do livro ?Acertando o Alvo 2?, lançado também nesta quinta, no Acre, na cerimônia de certificação dos seringueiros de Porto Dias, com o objetivo de estimular novos produtores a buscar a certificação. Na oportunidade, ainda foi realizado um seminário e lançado o vídeo ?Ouro Verde?, produzido pelo Imazon, em conjunto com o WWF-Brasil, com apoio da Usaid, e dirigido a empresários interessados no manejo sustentável de madeira na Amazônia. ?O WWF-Brasil acredita que o futuro da Amazônia passa pela proteção do seu patrimônio natural e por uma economia de base florestal moderna e sustentável, capaz de gerar renda e melhoria de qualidade de vida para a população local, sem deixar de ser uma floresta nem abrir mão de sua cultura própria?, afirma Luiz Menezes, coordenador do do Programa Amazônia do WWF-Brasil, sediado em Rio Branco.

Os seringueiros do Acre estão aprendendo a valorizar a diversificação de produção, após duas décadas de crise. Nos anos 80 e 90, a queda do preço internacional da borracha os deixou à mercê de madeireiros e negociantes inescrupulosos de produtos florestais, extraídos da mata de forma predatória. Agora, várias comunidades vêm trabalhando com organizações não-governamentais para racionalizar a extração de madeira, óleos, essências, sementes e frutos e agregar valor a tais produtos. E uma das vias para tal mudança é a certificação, não só da matéria-prima, mas de toda a cadeia de custódia. Selo verde Foi o que fez a Associação dos Seringueiros de Porto Dias, do município de Acrelândia, na fronteira do Acre com a Bolívia, que, nesta quinta-feira, recebeu do Conselho de Manejo Florestal (Forest Stewardship Council ou FSC) sua certificação. O selo verde atesta o manejo sustentável de 27 espécies de madeira de terra firme, com as quais os seringueiros estão trabalhando, e a cadeia de custódia dos produtos de uma serraria e uma marcenaria comunitárias. A certificação abrange uma área de 4.209 hectares de um assentamento extrativista, beneficiando 13 famílias, que haviam recebido a titularidade das terras em 1991. Produção certificada A produção de madeira certificada deverá ser de 700m3/ano, parte dos quais será vendida em tora e parte serrada na comunidade ou transformada em objetos de decoração e utilitários, da nova marcenaria. ?Além disso, a comunidade está buscando a certificação para o óleo de copaíba e castanha?, diz Marcelo Arguelles de Souza, do Centro dos Trabalhadores da Amazônia (CTA), que apoiou os seringueiros durante os dois anos necessários para a obtenção da certificação. Porto Dias é a segunda comunidade de seringueiros do Brasil a obter selo FSC. A primeira foi a do Projeto Agroextrativista Chico Mendes, de Xapuri, certificada no ano passado. E já existe uma outra comunidade interessada, iniciando o processo, em São Luiz do Remanso, no município de Vila Capixaba, também no Acre. Mercado ?Fizemos um levantamento junto aos compradores do mercado de São Paulo, que consome 6 milhões de m3 de madeira em tora por ano?, diz Leonardo Sobral, do Instituto do Homem e Meio Ambiente da Amazônia (Imazon). ?Detectamos uma demanda de 20% deste mercado ? ou 1,2 milhões de m3 ? de madeira certificada, mas não há oferta: atualmente a Amazônia produz 28 milhões de m3 de madeira em tora e apenas algo entre 280 e 360 mil m3 possui certificação?. Livro e vídeo O estudo do Imazon, feito em conjunto com a Amigos da Terra e a certificadora Imaflora, tendo resultado na edição do livro ?Acertando o Alvo 2?, lançado também nesta quinta, no Acre, na cerimônia de certificação dos seringueiros de Porto Dias, com o objetivo de estimular novos produtores a buscar a certificação. Na oportunidade, ainda foi realizado um seminário e lançado o vídeo ?Ouro Verde?, produzido pelo Imazon, em conjunto com o WWF-Brasil, com apoio da Usaid, e dirigido a empresários interessados no manejo sustentável de madeira na Amazônia. ?O WWF-Brasil acredita que o futuro da Amazônia passa pela proteção do seu patrimônio natural e por uma economia de base florestal moderna e sustentável, capaz de gerar renda e melhoria de qualidade de vida para a população local, sem deixar de ser uma floresta nem abrir mão de sua cultura própria?, afirma Luiz Menezes, coordenador do do Programa Amazônia do WWF-Brasil, sediado em Rio Branco.

Os seringueiros do Acre estão aprendendo a valorizar a diversificação de produção, após duas décadas de crise. Nos anos 80 e 90, a queda do preço internacional da borracha os deixou à mercê de madeireiros e negociantes inescrupulosos de produtos florestais, extraídos da mata de forma predatória. Agora, várias comunidades vêm trabalhando com organizações não-governamentais para racionalizar a extração de madeira, óleos, essências, sementes e frutos e agregar valor a tais produtos. E uma das vias para tal mudança é a certificação, não só da matéria-prima, mas de toda a cadeia de custódia. Selo verde Foi o que fez a Associação dos Seringueiros de Porto Dias, do município de Acrelândia, na fronteira do Acre com a Bolívia, que, nesta quinta-feira, recebeu do Conselho de Manejo Florestal (Forest Stewardship Council ou FSC) sua certificação. O selo verde atesta o manejo sustentável de 27 espécies de madeira de terra firme, com as quais os seringueiros estão trabalhando, e a cadeia de custódia dos produtos de uma serraria e uma marcenaria comunitárias. A certificação abrange uma área de 4.209 hectares de um assentamento extrativista, beneficiando 13 famílias, que haviam recebido a titularidade das terras em 1991. Produção certificada A produção de madeira certificada deverá ser de 700m3/ano, parte dos quais será vendida em tora e parte serrada na comunidade ou transformada em objetos de decoração e utilitários, da nova marcenaria. ?Além disso, a comunidade está buscando a certificação para o óleo de copaíba e castanha?, diz Marcelo Arguelles de Souza, do Centro dos Trabalhadores da Amazônia (CTA), que apoiou os seringueiros durante os dois anos necessários para a obtenção da certificação. Porto Dias é a segunda comunidade de seringueiros do Brasil a obter selo FSC. A primeira foi a do Projeto Agroextrativista Chico Mendes, de Xapuri, certificada no ano passado. E já existe uma outra comunidade interessada, iniciando o processo, em São Luiz do Remanso, no município de Vila Capixaba, também no Acre. Mercado ?Fizemos um levantamento junto aos compradores do mercado de São Paulo, que consome 6 milhões de m3 de madeira em tora por ano?, diz Leonardo Sobral, do Instituto do Homem e Meio Ambiente da Amazônia (Imazon). ?Detectamos uma demanda de 20% deste mercado ? ou 1,2 milhões de m3 ? de madeira certificada, mas não há oferta: atualmente a Amazônia produz 28 milhões de m3 de madeira em tora e apenas algo entre 280 e 360 mil m3 possui certificação?. Livro e vídeo O estudo do Imazon, feito em conjunto com a Amigos da Terra e a certificadora Imaflora, tendo resultado na edição do livro ?Acertando o Alvo 2?, lançado também nesta quinta, no Acre, na cerimônia de certificação dos seringueiros de Porto Dias, com o objetivo de estimular novos produtores a buscar a certificação. Na oportunidade, ainda foi realizado um seminário e lançado o vídeo ?Ouro Verde?, produzido pelo Imazon, em conjunto com o WWF-Brasil, com apoio da Usaid, e dirigido a empresários interessados no manejo sustentável de madeira na Amazônia. ?O WWF-Brasil acredita que o futuro da Amazônia passa pela proteção do seu patrimônio natural e por uma economia de base florestal moderna e sustentável, capaz de gerar renda e melhoria de qualidade de vida para a população local, sem deixar de ser uma floresta nem abrir mão de sua cultura própria?, afirma Luiz Menezes, coordenador do do Programa Amazônia do WWF-Brasil, sediado em Rio Branco.

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