'Superlua azul de sangue' faz show em 3 atos no norte do planeta


Ocorrência simultânea de superlua, 'Lua Azul' e eclipse total não era vista desde 1866 e só voltará em janeiro de 2037

Por Fabio de Castro

SÃO PAULO - O luar foi triplamente especial nesta quarta-feira, 31, no Hemisfério Norte, com a ocorrência simultânea de uma superlua, uma “Lua Azul” e um eclipse total da Lua. Dos três fenômenos, porém, apenas a superlua pôde ser observada do Brasil. O eclipse total ocorreu durante o dia, por volta das 9h30. 

'Superlua Azul de Sangue' ilumina o céu em todo o mundo; veja fotos

1 | 23

Anchorage, Alasca (Estados Unidos)

Foto: Dan Joling/AP
2 | 23

Londres (Reino Unido)

Foto: Toby Melville/Reuters
3 | 23

Grão-Porto (Malta)

Foto: Darrin Zammit Lupi/Reuters
4 | 23

Legazpi (Filipinas)

Foto: Erik de Castro/Reuters
5 | 23

Skopje (Macedônia)

Foto: Ognen Teofilovski/Reuters
6 | 23

Londres (Reino Unido)

Foto: Eddie Keogh/Reuters
7 | 23

Londres (Reino Unido)

Foto: Toby Melville/Reuters
8 | 23

Siliguri (Índia)

Foto: Diptendu Dutta/AFP
9 | 23

Islamabade (Paquistão)

Foto: Aamir Qureshi/AFP
10 | 23

Nicósia (Chipre)

Foto: Yiannis Kourtoglou/Reuters
11 | 23

Madri (Espanha)

Foto: Sergio Perez/Reuters
12 | 23

Londres (Reino Unido)

Foto: KIrsty O'Connor/PA/AP
13 | 23

Nakapiripirit (Uganda)

Foto: Yasuyoshi Chiba/AFP
14 | 23

Istambul (Turquia)

Foto: Emrah Gurel/AP
15 | 23

Skopje (Macedônia)

Foto: Ognen Teofilovski/Reuters
16 | 23

Islamabade (Paquistão)

Foto: B.K. Bangash/AP
17 | 23

Allahabad (Índia)

Foto: Sanjay Kanojia/AFP
18 | 23

Calcutá (Índia)

Foto: Dibyangshu Sarkar/AFP
19 | 23

Barcelona (Espanha)

Foto: Albert Gea/Reuters
20 | 23

Belgrado (Sérvia)

Foto: Marko Djurica/Reuters
21 | 23

Leganés (Espanha)

Foto: Susana Vera/Reuters
22 | 23

Mumbai (Índia)

Foto: Punit Paranjpe/AFP
23 | 23

Bolsover (Reino Unido)

Foto: Aaron Chown/PA/AP

+++ TELESCÓPIO: Lua cinzenta no céu

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Já o fenômeno conhecido como “Lua Azul” não é observável: ele se refere apenas à ocorrência de duas Luas cheias no mesmo mês. Apesar do nome, a Lua não fica azul. A primeira Lua cheia de janeiro ocorreu no dia 1º, quando também ocorreu uma superlua. A coincidência dos dois fenômenos havia ocorrido pela última vez em última vez em 1982.

+++ Após 36 anos, superlua coincide com eclipse lunar

Uma superlua ocorre quando a Lua está cheia e, ao mesmo tempo, em seu perigeu - isto é, quando sua órbita atinge a maior proximidade da Terra e o satélite aparece 14% maior, com um brilho 30% mais forte.

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+++ 'Superlua do Ano Novo' foi a segunda mais brilhante desde 2000

Os eclipses lunares, por sua vez, ocorrem quando a Lua passa pela sombra da Terra, o que não ocorre todos os meses porque a órbita da Lua está ligeiramente inclinada com relação à eclíptica, isto é, ao plano da órbita da Terra em relação ao Sol.

Quando o eclipse é total, a Lua não desaparece do campo de visão, mas adquire uma tonalidade avermelhada, razão pela qual o fenômeno também é conhecido informalmente como “Lua de Sangue”. A atmosfera da Terra, que se estende por cerca de 80 quilômetros além do diâmetro terrestre, atua como lente, desviando a luz do Sol, ao mesmo tempo que filtra eficazmente componentes azuis, deixando passar só a luz vermelha que será refletida pela Lua, produzindo uma característica tonalidade cor de cobre. 

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O termo "Lua de Sangue" faz referência a um evento claramente perceptível: a coloração avermelhada que a Lua adquire durante um eclipse lunar total. Foto: Eddie Keogh/Reuters

O último eclipse total da Lua ocorreu em 2015. De acordo com a Nasa, a agência espacial americana, além do eclipse total de 31 de janeiro, o fenômeno ocorrerá novamente no dia 27 de julho de 2018. A coincidência de uma superlua com um eclipse lunar voltará a ocorrer no dia 21 de janeiro de 2019. Segundo a Nasa, a última vez que uma Lua Azul coincidiu com superlua e eclipse lunar no Hemisfério Norte foi no dia 31 de março de 1866. O triplo fenômeno só voltará a ocorrer no dia 31 de janeiro de 2037.

O eclipse lunar desta quarta-feira foi visto parcialmente em toda a América do Norte e América Central, em Colômbia, Peru, Venezuela e Equador, oeste e sudeste da Ásia, leste da África, metade oriental da Europa e Escandinávia. Nessas áreas, porém, a Lua desapareceu no horizonte antes da conclusão do fenômeno - ou surgiu no céu apenas depois do seu início. 

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Completo

O fenômeno só pôde ser observado do início ao fim na Oceania, no Alasca, no noroeste do Canadá, no Havaí, na metade oriental da China e da Rússia, no Japão, na Mongólia, nas Filipinas e na Indonésia.

SÃO PAULO - O luar foi triplamente especial nesta quarta-feira, 31, no Hemisfério Norte, com a ocorrência simultânea de uma superlua, uma “Lua Azul” e um eclipse total da Lua. Dos três fenômenos, porém, apenas a superlua pôde ser observada do Brasil. O eclipse total ocorreu durante o dia, por volta das 9h30. 

'Superlua Azul de Sangue' ilumina o céu em todo o mundo; veja fotos

1 | 23

Anchorage, Alasca (Estados Unidos)

Foto: Dan Joling/AP
2 | 23

Londres (Reino Unido)

Foto: Toby Melville/Reuters
3 | 23

Grão-Porto (Malta)

Foto: Darrin Zammit Lupi/Reuters
4 | 23

Legazpi (Filipinas)

Foto: Erik de Castro/Reuters
5 | 23

Skopje (Macedônia)

Foto: Ognen Teofilovski/Reuters
6 | 23

Londres (Reino Unido)

Foto: Eddie Keogh/Reuters
7 | 23

Londres (Reino Unido)

Foto: Toby Melville/Reuters
8 | 23

Siliguri (Índia)

Foto: Diptendu Dutta/AFP
9 | 23

Islamabade (Paquistão)

Foto: Aamir Qureshi/AFP
10 | 23

Nicósia (Chipre)

Foto: Yiannis Kourtoglou/Reuters
11 | 23

Madri (Espanha)

Foto: Sergio Perez/Reuters
12 | 23

Londres (Reino Unido)

Foto: KIrsty O'Connor/PA/AP
13 | 23

Nakapiripirit (Uganda)

Foto: Yasuyoshi Chiba/AFP
14 | 23

Istambul (Turquia)

Foto: Emrah Gurel/AP
15 | 23

Skopje (Macedônia)

Foto: Ognen Teofilovski/Reuters
16 | 23

Islamabade (Paquistão)

Foto: B.K. Bangash/AP
17 | 23

Allahabad (Índia)

Foto: Sanjay Kanojia/AFP
18 | 23

Calcutá (Índia)

Foto: Dibyangshu Sarkar/AFP
19 | 23

Barcelona (Espanha)

Foto: Albert Gea/Reuters
20 | 23

Belgrado (Sérvia)

Foto: Marko Djurica/Reuters
21 | 23

Leganés (Espanha)

Foto: Susana Vera/Reuters
22 | 23

Mumbai (Índia)

Foto: Punit Paranjpe/AFP
23 | 23

Bolsover (Reino Unido)

Foto: Aaron Chown/PA/AP

+++ TELESCÓPIO: Lua cinzenta no céu

Já o fenômeno conhecido como “Lua Azul” não é observável: ele se refere apenas à ocorrência de duas Luas cheias no mesmo mês. Apesar do nome, a Lua não fica azul. A primeira Lua cheia de janeiro ocorreu no dia 1º, quando também ocorreu uma superlua. A coincidência dos dois fenômenos havia ocorrido pela última vez em última vez em 1982.

+++ Após 36 anos, superlua coincide com eclipse lunar

Uma superlua ocorre quando a Lua está cheia e, ao mesmo tempo, em seu perigeu - isto é, quando sua órbita atinge a maior proximidade da Terra e o satélite aparece 14% maior, com um brilho 30% mais forte.

+++ 'Superlua do Ano Novo' foi a segunda mais brilhante desde 2000

Os eclipses lunares, por sua vez, ocorrem quando a Lua passa pela sombra da Terra, o que não ocorre todos os meses porque a órbita da Lua está ligeiramente inclinada com relação à eclíptica, isto é, ao plano da órbita da Terra em relação ao Sol.

Quando o eclipse é total, a Lua não desaparece do campo de visão, mas adquire uma tonalidade avermelhada, razão pela qual o fenômeno também é conhecido informalmente como “Lua de Sangue”. A atmosfera da Terra, que se estende por cerca de 80 quilômetros além do diâmetro terrestre, atua como lente, desviando a luz do Sol, ao mesmo tempo que filtra eficazmente componentes azuis, deixando passar só a luz vermelha que será refletida pela Lua, produzindo uma característica tonalidade cor de cobre. 

O termo "Lua de Sangue" faz referência a um evento claramente perceptível: a coloração avermelhada que a Lua adquire durante um eclipse lunar total. Foto: Eddie Keogh/Reuters

O último eclipse total da Lua ocorreu em 2015. De acordo com a Nasa, a agência espacial americana, além do eclipse total de 31 de janeiro, o fenômeno ocorrerá novamente no dia 27 de julho de 2018. A coincidência de uma superlua com um eclipse lunar voltará a ocorrer no dia 21 de janeiro de 2019. Segundo a Nasa, a última vez que uma Lua Azul coincidiu com superlua e eclipse lunar no Hemisfério Norte foi no dia 31 de março de 1866. O triplo fenômeno só voltará a ocorrer no dia 31 de janeiro de 2037.

O eclipse lunar desta quarta-feira foi visto parcialmente em toda a América do Norte e América Central, em Colômbia, Peru, Venezuela e Equador, oeste e sudeste da Ásia, leste da África, metade oriental da Europa e Escandinávia. Nessas áreas, porém, a Lua desapareceu no horizonte antes da conclusão do fenômeno - ou surgiu no céu apenas depois do seu início. 

Completo

O fenômeno só pôde ser observado do início ao fim na Oceania, no Alasca, no noroeste do Canadá, no Havaí, na metade oriental da China e da Rússia, no Japão, na Mongólia, nas Filipinas e na Indonésia.

SÃO PAULO - O luar foi triplamente especial nesta quarta-feira, 31, no Hemisfério Norte, com a ocorrência simultânea de uma superlua, uma “Lua Azul” e um eclipse total da Lua. Dos três fenômenos, porém, apenas a superlua pôde ser observada do Brasil. O eclipse total ocorreu durante o dia, por volta das 9h30. 

'Superlua Azul de Sangue' ilumina o céu em todo o mundo; veja fotos

1 | 23

Anchorage, Alasca (Estados Unidos)

Foto: Dan Joling/AP
2 | 23

Londres (Reino Unido)

Foto: Toby Melville/Reuters
3 | 23

Grão-Porto (Malta)

Foto: Darrin Zammit Lupi/Reuters
4 | 23

Legazpi (Filipinas)

Foto: Erik de Castro/Reuters
5 | 23

Skopje (Macedônia)

Foto: Ognen Teofilovski/Reuters
6 | 23

Londres (Reino Unido)

Foto: Eddie Keogh/Reuters
7 | 23

Londres (Reino Unido)

Foto: Toby Melville/Reuters
8 | 23

Siliguri (Índia)

Foto: Diptendu Dutta/AFP
9 | 23

Islamabade (Paquistão)

Foto: Aamir Qureshi/AFP
10 | 23

Nicósia (Chipre)

Foto: Yiannis Kourtoglou/Reuters
11 | 23

Madri (Espanha)

Foto: Sergio Perez/Reuters
12 | 23

Londres (Reino Unido)

Foto: KIrsty O'Connor/PA/AP
13 | 23

Nakapiripirit (Uganda)

Foto: Yasuyoshi Chiba/AFP
14 | 23

Istambul (Turquia)

Foto: Emrah Gurel/AP
15 | 23

Skopje (Macedônia)

Foto: Ognen Teofilovski/Reuters
16 | 23

Islamabade (Paquistão)

Foto: B.K. Bangash/AP
17 | 23

Allahabad (Índia)

Foto: Sanjay Kanojia/AFP
18 | 23

Calcutá (Índia)

Foto: Dibyangshu Sarkar/AFP
19 | 23

Barcelona (Espanha)

Foto: Albert Gea/Reuters
20 | 23

Belgrado (Sérvia)

Foto: Marko Djurica/Reuters
21 | 23

Leganés (Espanha)

Foto: Susana Vera/Reuters
22 | 23

Mumbai (Índia)

Foto: Punit Paranjpe/AFP
23 | 23

Bolsover (Reino Unido)

Foto: Aaron Chown/PA/AP

+++ TELESCÓPIO: Lua cinzenta no céu

Já o fenômeno conhecido como “Lua Azul” não é observável: ele se refere apenas à ocorrência de duas Luas cheias no mesmo mês. Apesar do nome, a Lua não fica azul. A primeira Lua cheia de janeiro ocorreu no dia 1º, quando também ocorreu uma superlua. A coincidência dos dois fenômenos havia ocorrido pela última vez em última vez em 1982.

+++ Após 36 anos, superlua coincide com eclipse lunar

Uma superlua ocorre quando a Lua está cheia e, ao mesmo tempo, em seu perigeu - isto é, quando sua órbita atinge a maior proximidade da Terra e o satélite aparece 14% maior, com um brilho 30% mais forte.

+++ 'Superlua do Ano Novo' foi a segunda mais brilhante desde 2000

Os eclipses lunares, por sua vez, ocorrem quando a Lua passa pela sombra da Terra, o que não ocorre todos os meses porque a órbita da Lua está ligeiramente inclinada com relação à eclíptica, isto é, ao plano da órbita da Terra em relação ao Sol.

Quando o eclipse é total, a Lua não desaparece do campo de visão, mas adquire uma tonalidade avermelhada, razão pela qual o fenômeno também é conhecido informalmente como “Lua de Sangue”. A atmosfera da Terra, que se estende por cerca de 80 quilômetros além do diâmetro terrestre, atua como lente, desviando a luz do Sol, ao mesmo tempo que filtra eficazmente componentes azuis, deixando passar só a luz vermelha que será refletida pela Lua, produzindo uma característica tonalidade cor de cobre. 

O termo "Lua de Sangue" faz referência a um evento claramente perceptível: a coloração avermelhada que a Lua adquire durante um eclipse lunar total. Foto: Eddie Keogh/Reuters

O último eclipse total da Lua ocorreu em 2015. De acordo com a Nasa, a agência espacial americana, além do eclipse total de 31 de janeiro, o fenômeno ocorrerá novamente no dia 27 de julho de 2018. A coincidência de uma superlua com um eclipse lunar voltará a ocorrer no dia 21 de janeiro de 2019. Segundo a Nasa, a última vez que uma Lua Azul coincidiu com superlua e eclipse lunar no Hemisfério Norte foi no dia 31 de março de 1866. O triplo fenômeno só voltará a ocorrer no dia 31 de janeiro de 2037.

O eclipse lunar desta quarta-feira foi visto parcialmente em toda a América do Norte e América Central, em Colômbia, Peru, Venezuela e Equador, oeste e sudeste da Ásia, leste da África, metade oriental da Europa e Escandinávia. Nessas áreas, porém, a Lua desapareceu no horizonte antes da conclusão do fenômeno - ou surgiu no céu apenas depois do seu início. 

Completo

O fenômeno só pôde ser observado do início ao fim na Oceania, no Alasca, no noroeste do Canadá, no Havaí, na metade oriental da China e da Rússia, no Japão, na Mongólia, nas Filipinas e na Indonésia.

SÃO PAULO - O luar foi triplamente especial nesta quarta-feira, 31, no Hemisfério Norte, com a ocorrência simultânea de uma superlua, uma “Lua Azul” e um eclipse total da Lua. Dos três fenômenos, porém, apenas a superlua pôde ser observada do Brasil. O eclipse total ocorreu durante o dia, por volta das 9h30. 

'Superlua Azul de Sangue' ilumina o céu em todo o mundo; veja fotos

1 | 23

Anchorage, Alasca (Estados Unidos)

Foto: Dan Joling/AP
2 | 23

Londres (Reino Unido)

Foto: Toby Melville/Reuters
3 | 23

Grão-Porto (Malta)

Foto: Darrin Zammit Lupi/Reuters
4 | 23

Legazpi (Filipinas)

Foto: Erik de Castro/Reuters
5 | 23

Skopje (Macedônia)

Foto: Ognen Teofilovski/Reuters
6 | 23

Londres (Reino Unido)

Foto: Eddie Keogh/Reuters
7 | 23

Londres (Reino Unido)

Foto: Toby Melville/Reuters
8 | 23

Siliguri (Índia)

Foto: Diptendu Dutta/AFP
9 | 23

Islamabade (Paquistão)

Foto: Aamir Qureshi/AFP
10 | 23

Nicósia (Chipre)

Foto: Yiannis Kourtoglou/Reuters
11 | 23

Madri (Espanha)

Foto: Sergio Perez/Reuters
12 | 23

Londres (Reino Unido)

Foto: KIrsty O'Connor/PA/AP
13 | 23

Nakapiripirit (Uganda)

Foto: Yasuyoshi Chiba/AFP
14 | 23

Istambul (Turquia)

Foto: Emrah Gurel/AP
15 | 23

Skopje (Macedônia)

Foto: Ognen Teofilovski/Reuters
16 | 23

Islamabade (Paquistão)

Foto: B.K. Bangash/AP
17 | 23

Allahabad (Índia)

Foto: Sanjay Kanojia/AFP
18 | 23

Calcutá (Índia)

Foto: Dibyangshu Sarkar/AFP
19 | 23

Barcelona (Espanha)

Foto: Albert Gea/Reuters
20 | 23

Belgrado (Sérvia)

Foto: Marko Djurica/Reuters
21 | 23

Leganés (Espanha)

Foto: Susana Vera/Reuters
22 | 23

Mumbai (Índia)

Foto: Punit Paranjpe/AFP
23 | 23

Bolsover (Reino Unido)

Foto: Aaron Chown/PA/AP

+++ TELESCÓPIO: Lua cinzenta no céu

Já o fenômeno conhecido como “Lua Azul” não é observável: ele se refere apenas à ocorrência de duas Luas cheias no mesmo mês. Apesar do nome, a Lua não fica azul. A primeira Lua cheia de janeiro ocorreu no dia 1º, quando também ocorreu uma superlua. A coincidência dos dois fenômenos havia ocorrido pela última vez em última vez em 1982.

+++ Após 36 anos, superlua coincide com eclipse lunar

Uma superlua ocorre quando a Lua está cheia e, ao mesmo tempo, em seu perigeu - isto é, quando sua órbita atinge a maior proximidade da Terra e o satélite aparece 14% maior, com um brilho 30% mais forte.

+++ 'Superlua do Ano Novo' foi a segunda mais brilhante desde 2000

Os eclipses lunares, por sua vez, ocorrem quando a Lua passa pela sombra da Terra, o que não ocorre todos os meses porque a órbita da Lua está ligeiramente inclinada com relação à eclíptica, isto é, ao plano da órbita da Terra em relação ao Sol.

Quando o eclipse é total, a Lua não desaparece do campo de visão, mas adquire uma tonalidade avermelhada, razão pela qual o fenômeno também é conhecido informalmente como “Lua de Sangue”. A atmosfera da Terra, que se estende por cerca de 80 quilômetros além do diâmetro terrestre, atua como lente, desviando a luz do Sol, ao mesmo tempo que filtra eficazmente componentes azuis, deixando passar só a luz vermelha que será refletida pela Lua, produzindo uma característica tonalidade cor de cobre. 

O termo "Lua de Sangue" faz referência a um evento claramente perceptível: a coloração avermelhada que a Lua adquire durante um eclipse lunar total. Foto: Eddie Keogh/Reuters

O último eclipse total da Lua ocorreu em 2015. De acordo com a Nasa, a agência espacial americana, além do eclipse total de 31 de janeiro, o fenômeno ocorrerá novamente no dia 27 de julho de 2018. A coincidência de uma superlua com um eclipse lunar voltará a ocorrer no dia 21 de janeiro de 2019. Segundo a Nasa, a última vez que uma Lua Azul coincidiu com superlua e eclipse lunar no Hemisfério Norte foi no dia 31 de março de 1866. O triplo fenômeno só voltará a ocorrer no dia 31 de janeiro de 2037.

O eclipse lunar desta quarta-feira foi visto parcialmente em toda a América do Norte e América Central, em Colômbia, Peru, Venezuela e Equador, oeste e sudeste da Ásia, leste da África, metade oriental da Europa e Escandinávia. Nessas áreas, porém, a Lua desapareceu no horizonte antes da conclusão do fenômeno - ou surgiu no céu apenas depois do seu início. 

Completo

O fenômeno só pôde ser observado do início ao fim na Oceania, no Alasca, no noroeste do Canadá, no Havaí, na metade oriental da China e da Rússia, no Japão, na Mongólia, nas Filipinas e na Indonésia.

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