50 anos de sensualidade


Imagens clicadas pelo alemão Helmut Newton em 1986 marcam novo calendário

Por LILIAN PACCE e MILÃO

Criar uma edição comemorativa de 50 anos do calendário mais pop do mundo não era tarefa fácil. Imagine os executivos e criativos da italiana Pirelli - marca dos pneus da Fórmula 1 - sentados na sala de reunião para decidir o grande feito. Afinal a data merecia cuidados extras e manter a curiosidade sobre o próximo ano é um desafio no qual a empresa tem se saído muito bem desde 1964, quando se aventurou no mundo das sensuais folhinhas de borracharia pela primeira vez com imagens clicadas por Bob Freeman - mais conhecido como o retratista dos Beatles.Num misto de inspiração divina com um perfume de mea culpa, a Pirelli acabou tirando do fundo da gaveta um calendário encomendado, mas jamais publicado, que é (e era) a cara da marca: fotos feitas pelo grande Helmut Newton (1920-2004) em 1985, em Mônaco, durante o Grande Prêmio, e na Toscana, na Itália, com três modelos: Antonia Dell'Atte, Susie Bick e Betty Prado. E mais: os dias da semana de 1986 coincidem exatamente com os de 2014. Tudo isso trouxe ao lançamento do calendário em Milão, na semana passada, uma dose extra de magia e emoção, criando um verdadeiro buzz na festa comandada pelo ator Kevin Spacey, como se fosse a noite do Oscar.Para os brasileiros, emoção extra-extra. Betty foi a primeira brasileira a fotografar para o calendário, que depois passou a ter sempre, quase que religiosamente, uma brasileira em suas páginas: de Gisele Zelauy a Gisele Bündchen, passando pela recordista Isabeli Fontana, que participou de seis edições (e também está nas fotos especiais da comemoração desses 50 anos feitas por Peter Lindbergh e Patrick Demarchelier, em Nova York).Betty, hoje consultora artística da TV Globo, era uma das modelos preferidas de Helmut Newton, de quem se tornou amiga - tanto que chegou a promover uma exposição dele no Brasil e até o convenceu a fotografar a campanha do lançamento de um shopping center de SP. Como todos os 800 convidados vindos do mundo todo para o lançamento, ela não sabia de nada - faz parte da estratégia de marketing não revelar nenhum detalhe sobre o novo The Cal (como ele é chamado pelos íntimos) até a hora H. Quando o novo calendário foi anunciado como "um trabalho único que foi mantido em segredo e jamais distribuído", Betty apareceu logo na primeira foto, abrindo o ano de 1986 num balanço de corda e pneu pendurado numa árvore.Super emocionada, ela contou que os motivos alegados na época para a não publicação do calendário nunca foram claros. "Estávamos fotografando na Toscana quando Helmut recebeu a notícia de que June, sua mulher, tinha sofrido um enfarte. Um helicóptero veio buscá-lo e ele entregou a Manuela Pavesi a missão de concluir o trabalho. Acho que aquilo inclusive impulsionou a carreira de Manuela como fotógrafa," conta. Manuela, hoje fotógrafa e consultora da Pirelli e da Prada, era a stylist então. O fato talvez tenha melindrado a Pirelli, mas a versão oficial é que dois calendários estavam sendo produzidos simultaneamente: Newton na Itália e Bert Stern na Inglaterra, onde o calendário nasceu, refletindo o espírito de liberalismo da swinging London que brotava então. Segundo Marco Tronchetti Provera, presidente da Pirelli, Bert Stern acabou sendo escolhido em consideração à equipe de Londres, responsável tradicionalmente pelo The Cal.Versões à parte, o trabalho de Helmut Newton quase 30 anos depois preserva seu valor como um bom vinho. Newton tinha um estilo único, marcado pelo erotismo e fetichismo que quebrou o paradigma da fotografia de moda nos anos 60, até então glamourizada dentro de clássicos padrões de elegância. O conceito das fotos foi inspirado num editorial de moda que ele havia feito com Manuela para a revista Vogue Itália, mostrando o contraste entre uma mulher pobre e uma rica. Para o editor Benedikt Taschen, que prepara um livro sobre o calendário para 2014, "as imagens parecem feitas ontem, são clássicas". "Newton dizia que a foto estava na cabeça dele, a câmera apenas a realizava", conta. Talvez isso explique por que, apenas com suas instruções sobre posicionamento da câmera e atitude, Manuela tenha concluído o trabalho como se fosse ele próprio. Newton morreu em janeiro de 2004, num trágico acidente de carro. June tem 90 anos e não foi ao lançamento. Trajetória. A história do Calendário Pirelli pode ser dividida em três períodos distintos. O primeiro vai de 1964 a 74, seguido por uma longa interrupção da publicação (nove anos), devido à recessão econômica e à política de austeridade.O renascimento começa em 1984 e vai até 1994, quando adquiriu suas características atuais. A partir de 1994, o calendário afirma-se como um objeto de culto. / COLABOROU UBIRATAN BRASIL

Criar uma edição comemorativa de 50 anos do calendário mais pop do mundo não era tarefa fácil. Imagine os executivos e criativos da italiana Pirelli - marca dos pneus da Fórmula 1 - sentados na sala de reunião para decidir o grande feito. Afinal a data merecia cuidados extras e manter a curiosidade sobre o próximo ano é um desafio no qual a empresa tem se saído muito bem desde 1964, quando se aventurou no mundo das sensuais folhinhas de borracharia pela primeira vez com imagens clicadas por Bob Freeman - mais conhecido como o retratista dos Beatles.Num misto de inspiração divina com um perfume de mea culpa, a Pirelli acabou tirando do fundo da gaveta um calendário encomendado, mas jamais publicado, que é (e era) a cara da marca: fotos feitas pelo grande Helmut Newton (1920-2004) em 1985, em Mônaco, durante o Grande Prêmio, e na Toscana, na Itália, com três modelos: Antonia Dell'Atte, Susie Bick e Betty Prado. E mais: os dias da semana de 1986 coincidem exatamente com os de 2014. Tudo isso trouxe ao lançamento do calendário em Milão, na semana passada, uma dose extra de magia e emoção, criando um verdadeiro buzz na festa comandada pelo ator Kevin Spacey, como se fosse a noite do Oscar.Para os brasileiros, emoção extra-extra. Betty foi a primeira brasileira a fotografar para o calendário, que depois passou a ter sempre, quase que religiosamente, uma brasileira em suas páginas: de Gisele Zelauy a Gisele Bündchen, passando pela recordista Isabeli Fontana, que participou de seis edições (e também está nas fotos especiais da comemoração desses 50 anos feitas por Peter Lindbergh e Patrick Demarchelier, em Nova York).Betty, hoje consultora artística da TV Globo, era uma das modelos preferidas de Helmut Newton, de quem se tornou amiga - tanto que chegou a promover uma exposição dele no Brasil e até o convenceu a fotografar a campanha do lançamento de um shopping center de SP. Como todos os 800 convidados vindos do mundo todo para o lançamento, ela não sabia de nada - faz parte da estratégia de marketing não revelar nenhum detalhe sobre o novo The Cal (como ele é chamado pelos íntimos) até a hora H. Quando o novo calendário foi anunciado como "um trabalho único que foi mantido em segredo e jamais distribuído", Betty apareceu logo na primeira foto, abrindo o ano de 1986 num balanço de corda e pneu pendurado numa árvore.Super emocionada, ela contou que os motivos alegados na época para a não publicação do calendário nunca foram claros. "Estávamos fotografando na Toscana quando Helmut recebeu a notícia de que June, sua mulher, tinha sofrido um enfarte. Um helicóptero veio buscá-lo e ele entregou a Manuela Pavesi a missão de concluir o trabalho. Acho que aquilo inclusive impulsionou a carreira de Manuela como fotógrafa," conta. Manuela, hoje fotógrafa e consultora da Pirelli e da Prada, era a stylist então. O fato talvez tenha melindrado a Pirelli, mas a versão oficial é que dois calendários estavam sendo produzidos simultaneamente: Newton na Itália e Bert Stern na Inglaterra, onde o calendário nasceu, refletindo o espírito de liberalismo da swinging London que brotava então. Segundo Marco Tronchetti Provera, presidente da Pirelli, Bert Stern acabou sendo escolhido em consideração à equipe de Londres, responsável tradicionalmente pelo The Cal.Versões à parte, o trabalho de Helmut Newton quase 30 anos depois preserva seu valor como um bom vinho. Newton tinha um estilo único, marcado pelo erotismo e fetichismo que quebrou o paradigma da fotografia de moda nos anos 60, até então glamourizada dentro de clássicos padrões de elegância. O conceito das fotos foi inspirado num editorial de moda que ele havia feito com Manuela para a revista Vogue Itália, mostrando o contraste entre uma mulher pobre e uma rica. Para o editor Benedikt Taschen, que prepara um livro sobre o calendário para 2014, "as imagens parecem feitas ontem, são clássicas". "Newton dizia que a foto estava na cabeça dele, a câmera apenas a realizava", conta. Talvez isso explique por que, apenas com suas instruções sobre posicionamento da câmera e atitude, Manuela tenha concluído o trabalho como se fosse ele próprio. Newton morreu em janeiro de 2004, num trágico acidente de carro. June tem 90 anos e não foi ao lançamento. Trajetória. A história do Calendário Pirelli pode ser dividida em três períodos distintos. O primeiro vai de 1964 a 74, seguido por uma longa interrupção da publicação (nove anos), devido à recessão econômica e à política de austeridade.O renascimento começa em 1984 e vai até 1994, quando adquiriu suas características atuais. A partir de 1994, o calendário afirma-se como um objeto de culto. / COLABOROU UBIRATAN BRASIL

Criar uma edição comemorativa de 50 anos do calendário mais pop do mundo não era tarefa fácil. Imagine os executivos e criativos da italiana Pirelli - marca dos pneus da Fórmula 1 - sentados na sala de reunião para decidir o grande feito. Afinal a data merecia cuidados extras e manter a curiosidade sobre o próximo ano é um desafio no qual a empresa tem se saído muito bem desde 1964, quando se aventurou no mundo das sensuais folhinhas de borracharia pela primeira vez com imagens clicadas por Bob Freeman - mais conhecido como o retratista dos Beatles.Num misto de inspiração divina com um perfume de mea culpa, a Pirelli acabou tirando do fundo da gaveta um calendário encomendado, mas jamais publicado, que é (e era) a cara da marca: fotos feitas pelo grande Helmut Newton (1920-2004) em 1985, em Mônaco, durante o Grande Prêmio, e na Toscana, na Itália, com três modelos: Antonia Dell'Atte, Susie Bick e Betty Prado. E mais: os dias da semana de 1986 coincidem exatamente com os de 2014. Tudo isso trouxe ao lançamento do calendário em Milão, na semana passada, uma dose extra de magia e emoção, criando um verdadeiro buzz na festa comandada pelo ator Kevin Spacey, como se fosse a noite do Oscar.Para os brasileiros, emoção extra-extra. Betty foi a primeira brasileira a fotografar para o calendário, que depois passou a ter sempre, quase que religiosamente, uma brasileira em suas páginas: de Gisele Zelauy a Gisele Bündchen, passando pela recordista Isabeli Fontana, que participou de seis edições (e também está nas fotos especiais da comemoração desses 50 anos feitas por Peter Lindbergh e Patrick Demarchelier, em Nova York).Betty, hoje consultora artística da TV Globo, era uma das modelos preferidas de Helmut Newton, de quem se tornou amiga - tanto que chegou a promover uma exposição dele no Brasil e até o convenceu a fotografar a campanha do lançamento de um shopping center de SP. Como todos os 800 convidados vindos do mundo todo para o lançamento, ela não sabia de nada - faz parte da estratégia de marketing não revelar nenhum detalhe sobre o novo The Cal (como ele é chamado pelos íntimos) até a hora H. Quando o novo calendário foi anunciado como "um trabalho único que foi mantido em segredo e jamais distribuído", Betty apareceu logo na primeira foto, abrindo o ano de 1986 num balanço de corda e pneu pendurado numa árvore.Super emocionada, ela contou que os motivos alegados na época para a não publicação do calendário nunca foram claros. "Estávamos fotografando na Toscana quando Helmut recebeu a notícia de que June, sua mulher, tinha sofrido um enfarte. Um helicóptero veio buscá-lo e ele entregou a Manuela Pavesi a missão de concluir o trabalho. Acho que aquilo inclusive impulsionou a carreira de Manuela como fotógrafa," conta. Manuela, hoje fotógrafa e consultora da Pirelli e da Prada, era a stylist então. O fato talvez tenha melindrado a Pirelli, mas a versão oficial é que dois calendários estavam sendo produzidos simultaneamente: Newton na Itália e Bert Stern na Inglaterra, onde o calendário nasceu, refletindo o espírito de liberalismo da swinging London que brotava então. Segundo Marco Tronchetti Provera, presidente da Pirelli, Bert Stern acabou sendo escolhido em consideração à equipe de Londres, responsável tradicionalmente pelo The Cal.Versões à parte, o trabalho de Helmut Newton quase 30 anos depois preserva seu valor como um bom vinho. Newton tinha um estilo único, marcado pelo erotismo e fetichismo que quebrou o paradigma da fotografia de moda nos anos 60, até então glamourizada dentro de clássicos padrões de elegância. O conceito das fotos foi inspirado num editorial de moda que ele havia feito com Manuela para a revista Vogue Itália, mostrando o contraste entre uma mulher pobre e uma rica. Para o editor Benedikt Taschen, que prepara um livro sobre o calendário para 2014, "as imagens parecem feitas ontem, são clássicas". "Newton dizia que a foto estava na cabeça dele, a câmera apenas a realizava", conta. Talvez isso explique por que, apenas com suas instruções sobre posicionamento da câmera e atitude, Manuela tenha concluído o trabalho como se fosse ele próprio. Newton morreu em janeiro de 2004, num trágico acidente de carro. June tem 90 anos e não foi ao lançamento. Trajetória. A história do Calendário Pirelli pode ser dividida em três períodos distintos. O primeiro vai de 1964 a 74, seguido por uma longa interrupção da publicação (nove anos), devido à recessão econômica e à política de austeridade.O renascimento começa em 1984 e vai até 1994, quando adquiriu suas características atuais. A partir de 1994, o calendário afirma-se como um objeto de culto. / COLABOROU UBIRATAN BRASIL

Criar uma edição comemorativa de 50 anos do calendário mais pop do mundo não era tarefa fácil. Imagine os executivos e criativos da italiana Pirelli - marca dos pneus da Fórmula 1 - sentados na sala de reunião para decidir o grande feito. Afinal a data merecia cuidados extras e manter a curiosidade sobre o próximo ano é um desafio no qual a empresa tem se saído muito bem desde 1964, quando se aventurou no mundo das sensuais folhinhas de borracharia pela primeira vez com imagens clicadas por Bob Freeman - mais conhecido como o retratista dos Beatles.Num misto de inspiração divina com um perfume de mea culpa, a Pirelli acabou tirando do fundo da gaveta um calendário encomendado, mas jamais publicado, que é (e era) a cara da marca: fotos feitas pelo grande Helmut Newton (1920-2004) em 1985, em Mônaco, durante o Grande Prêmio, e na Toscana, na Itália, com três modelos: Antonia Dell'Atte, Susie Bick e Betty Prado. E mais: os dias da semana de 1986 coincidem exatamente com os de 2014. Tudo isso trouxe ao lançamento do calendário em Milão, na semana passada, uma dose extra de magia e emoção, criando um verdadeiro buzz na festa comandada pelo ator Kevin Spacey, como se fosse a noite do Oscar.Para os brasileiros, emoção extra-extra. Betty foi a primeira brasileira a fotografar para o calendário, que depois passou a ter sempre, quase que religiosamente, uma brasileira em suas páginas: de Gisele Zelauy a Gisele Bündchen, passando pela recordista Isabeli Fontana, que participou de seis edições (e também está nas fotos especiais da comemoração desses 50 anos feitas por Peter Lindbergh e Patrick Demarchelier, em Nova York).Betty, hoje consultora artística da TV Globo, era uma das modelos preferidas de Helmut Newton, de quem se tornou amiga - tanto que chegou a promover uma exposição dele no Brasil e até o convenceu a fotografar a campanha do lançamento de um shopping center de SP. Como todos os 800 convidados vindos do mundo todo para o lançamento, ela não sabia de nada - faz parte da estratégia de marketing não revelar nenhum detalhe sobre o novo The Cal (como ele é chamado pelos íntimos) até a hora H. Quando o novo calendário foi anunciado como "um trabalho único que foi mantido em segredo e jamais distribuído", Betty apareceu logo na primeira foto, abrindo o ano de 1986 num balanço de corda e pneu pendurado numa árvore.Super emocionada, ela contou que os motivos alegados na época para a não publicação do calendário nunca foram claros. "Estávamos fotografando na Toscana quando Helmut recebeu a notícia de que June, sua mulher, tinha sofrido um enfarte. Um helicóptero veio buscá-lo e ele entregou a Manuela Pavesi a missão de concluir o trabalho. Acho que aquilo inclusive impulsionou a carreira de Manuela como fotógrafa," conta. Manuela, hoje fotógrafa e consultora da Pirelli e da Prada, era a stylist então. O fato talvez tenha melindrado a Pirelli, mas a versão oficial é que dois calendários estavam sendo produzidos simultaneamente: Newton na Itália e Bert Stern na Inglaterra, onde o calendário nasceu, refletindo o espírito de liberalismo da swinging London que brotava então. Segundo Marco Tronchetti Provera, presidente da Pirelli, Bert Stern acabou sendo escolhido em consideração à equipe de Londres, responsável tradicionalmente pelo The Cal.Versões à parte, o trabalho de Helmut Newton quase 30 anos depois preserva seu valor como um bom vinho. Newton tinha um estilo único, marcado pelo erotismo e fetichismo que quebrou o paradigma da fotografia de moda nos anos 60, até então glamourizada dentro de clássicos padrões de elegância. O conceito das fotos foi inspirado num editorial de moda que ele havia feito com Manuela para a revista Vogue Itália, mostrando o contraste entre uma mulher pobre e uma rica. Para o editor Benedikt Taschen, que prepara um livro sobre o calendário para 2014, "as imagens parecem feitas ontem, são clássicas". "Newton dizia que a foto estava na cabeça dele, a câmera apenas a realizava", conta. Talvez isso explique por que, apenas com suas instruções sobre posicionamento da câmera e atitude, Manuela tenha concluído o trabalho como se fosse ele próprio. Newton morreu em janeiro de 2004, num trágico acidente de carro. June tem 90 anos e não foi ao lançamento. Trajetória. A história do Calendário Pirelli pode ser dividida em três períodos distintos. O primeiro vai de 1964 a 74, seguido por uma longa interrupção da publicação (nove anos), devido à recessão econômica e à política de austeridade.O renascimento começa em 1984 e vai até 1994, quando adquiriu suas características atuais. A partir de 1994, o calendário afirma-se como um objeto de culto. / COLABOROU UBIRATAN BRASIL

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