A embolada Tropicana de Alceu Valença


Por Roberto Nascimento

Em 1972, às vésperas de participar no VII Festival Internacional da Canção, da TV Globo, Alceu Valença resolveu visitar seu ídolo, Jackson do Pandeiro, para convencê-lo a participar de um show no Maracanãzinho. Quando chegaram à casa do mestre, em Olaria, o jovem compositor e seu parceiro Geraldo Azevedo, que há tempos não viam um cabeleireiro, foram barrados. Tiveram de improvisar uma embolada para mostrar que não estavam de brincadeira. Só então receberam a bênção: "Olha, Cícero!Esse pessoal é cabeludo, mas não é cabra safado, não!", falou Jackson ao seu irmão.A reverência pelos heróis da música nordestina sempre fora marca registrada de Alceu, que praticamente operava um milagre criativo: inovava sem abrir mão de suas raízes ao mesmo tempo que conseguia ter êxito comercial. Um dos melhores exemplos disso em sua extensa discografia é o disco Cavalo de Pau, de 1982, que será relançado no domingo que vem pela Discoteca Estadão, por R$14,90.O que Alceu propôs em Cavalo de Pau não era exatamente novo: uma miscelânea de ritmos e estilos que já fora emplacada pela Tropicália uma década antes. Mas o compositor levou isto um passo adiante: misturou tudo o que ouvira até então, do repente à embolada, do maracatu ao rock, do baião à música árabe e portuguesa.A segunda faixa de Cavalo de Pau é Tropicana, o maior sucesso de Alceu. Tocada em todos os lugares, de bailes nos rincões do nordeste a forrós universitários na capital paulista, a faixa é uma obra-prima de sensualidade, com uma letra feita par ser saboreada corpo a corpo. O mesmo pode ser dito sobre Como Dois Animais, trilha sonora de numerosos romances na década de 80. Os ventos modernos sopram no fim do disco, com o arranjo vagante da faixa-título, e o maracatu. Mas é nas emboladas ricas em imagens e sacadas silábicas, que Alceu mostra seu talento. Um bom exemplo disso é a faixa inicial, Rima Com Rima: "Se eu rimar rima com rima... é Pirapora é Petrolina é tangerina...". ALCEU VALENÇACAVALO DE PAUR$ 14,90

Em 1972, às vésperas de participar no VII Festival Internacional da Canção, da TV Globo, Alceu Valença resolveu visitar seu ídolo, Jackson do Pandeiro, para convencê-lo a participar de um show no Maracanãzinho. Quando chegaram à casa do mestre, em Olaria, o jovem compositor e seu parceiro Geraldo Azevedo, que há tempos não viam um cabeleireiro, foram barrados. Tiveram de improvisar uma embolada para mostrar que não estavam de brincadeira. Só então receberam a bênção: "Olha, Cícero!Esse pessoal é cabeludo, mas não é cabra safado, não!", falou Jackson ao seu irmão.A reverência pelos heróis da música nordestina sempre fora marca registrada de Alceu, que praticamente operava um milagre criativo: inovava sem abrir mão de suas raízes ao mesmo tempo que conseguia ter êxito comercial. Um dos melhores exemplos disso em sua extensa discografia é o disco Cavalo de Pau, de 1982, que será relançado no domingo que vem pela Discoteca Estadão, por R$14,90.O que Alceu propôs em Cavalo de Pau não era exatamente novo: uma miscelânea de ritmos e estilos que já fora emplacada pela Tropicália uma década antes. Mas o compositor levou isto um passo adiante: misturou tudo o que ouvira até então, do repente à embolada, do maracatu ao rock, do baião à música árabe e portuguesa.A segunda faixa de Cavalo de Pau é Tropicana, o maior sucesso de Alceu. Tocada em todos os lugares, de bailes nos rincões do nordeste a forrós universitários na capital paulista, a faixa é uma obra-prima de sensualidade, com uma letra feita par ser saboreada corpo a corpo. O mesmo pode ser dito sobre Como Dois Animais, trilha sonora de numerosos romances na década de 80. Os ventos modernos sopram no fim do disco, com o arranjo vagante da faixa-título, e o maracatu. Mas é nas emboladas ricas em imagens e sacadas silábicas, que Alceu mostra seu talento. Um bom exemplo disso é a faixa inicial, Rima Com Rima: "Se eu rimar rima com rima... é Pirapora é Petrolina é tangerina...". ALCEU VALENÇACAVALO DE PAUR$ 14,90

Em 1972, às vésperas de participar no VII Festival Internacional da Canção, da TV Globo, Alceu Valença resolveu visitar seu ídolo, Jackson do Pandeiro, para convencê-lo a participar de um show no Maracanãzinho. Quando chegaram à casa do mestre, em Olaria, o jovem compositor e seu parceiro Geraldo Azevedo, que há tempos não viam um cabeleireiro, foram barrados. Tiveram de improvisar uma embolada para mostrar que não estavam de brincadeira. Só então receberam a bênção: "Olha, Cícero!Esse pessoal é cabeludo, mas não é cabra safado, não!", falou Jackson ao seu irmão.A reverência pelos heróis da música nordestina sempre fora marca registrada de Alceu, que praticamente operava um milagre criativo: inovava sem abrir mão de suas raízes ao mesmo tempo que conseguia ter êxito comercial. Um dos melhores exemplos disso em sua extensa discografia é o disco Cavalo de Pau, de 1982, que será relançado no domingo que vem pela Discoteca Estadão, por R$14,90.O que Alceu propôs em Cavalo de Pau não era exatamente novo: uma miscelânea de ritmos e estilos que já fora emplacada pela Tropicália uma década antes. Mas o compositor levou isto um passo adiante: misturou tudo o que ouvira até então, do repente à embolada, do maracatu ao rock, do baião à música árabe e portuguesa.A segunda faixa de Cavalo de Pau é Tropicana, o maior sucesso de Alceu. Tocada em todos os lugares, de bailes nos rincões do nordeste a forrós universitários na capital paulista, a faixa é uma obra-prima de sensualidade, com uma letra feita par ser saboreada corpo a corpo. O mesmo pode ser dito sobre Como Dois Animais, trilha sonora de numerosos romances na década de 80. Os ventos modernos sopram no fim do disco, com o arranjo vagante da faixa-título, e o maracatu. Mas é nas emboladas ricas em imagens e sacadas silábicas, que Alceu mostra seu talento. Um bom exemplo disso é a faixa inicial, Rima Com Rima: "Se eu rimar rima com rima... é Pirapora é Petrolina é tangerina...". ALCEU VALENÇACAVALO DE PAUR$ 14,90

Em 1972, às vésperas de participar no VII Festival Internacional da Canção, da TV Globo, Alceu Valença resolveu visitar seu ídolo, Jackson do Pandeiro, para convencê-lo a participar de um show no Maracanãzinho. Quando chegaram à casa do mestre, em Olaria, o jovem compositor e seu parceiro Geraldo Azevedo, que há tempos não viam um cabeleireiro, foram barrados. Tiveram de improvisar uma embolada para mostrar que não estavam de brincadeira. Só então receberam a bênção: "Olha, Cícero!Esse pessoal é cabeludo, mas não é cabra safado, não!", falou Jackson ao seu irmão.A reverência pelos heróis da música nordestina sempre fora marca registrada de Alceu, que praticamente operava um milagre criativo: inovava sem abrir mão de suas raízes ao mesmo tempo que conseguia ter êxito comercial. Um dos melhores exemplos disso em sua extensa discografia é o disco Cavalo de Pau, de 1982, que será relançado no domingo que vem pela Discoteca Estadão, por R$14,90.O que Alceu propôs em Cavalo de Pau não era exatamente novo: uma miscelânea de ritmos e estilos que já fora emplacada pela Tropicália uma década antes. Mas o compositor levou isto um passo adiante: misturou tudo o que ouvira até então, do repente à embolada, do maracatu ao rock, do baião à música árabe e portuguesa.A segunda faixa de Cavalo de Pau é Tropicana, o maior sucesso de Alceu. Tocada em todos os lugares, de bailes nos rincões do nordeste a forrós universitários na capital paulista, a faixa é uma obra-prima de sensualidade, com uma letra feita par ser saboreada corpo a corpo. O mesmo pode ser dito sobre Como Dois Animais, trilha sonora de numerosos romances na década de 80. Os ventos modernos sopram no fim do disco, com o arranjo vagante da faixa-título, e o maracatu. Mas é nas emboladas ricas em imagens e sacadas silábicas, que Alceu mostra seu talento. Um bom exemplo disso é a faixa inicial, Rima Com Rima: "Se eu rimar rima com rima... é Pirapora é Petrolina é tangerina...". ALCEU VALENÇACAVALO DE PAUR$ 14,90

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