Admirável ferro velho


Projeto resgata espírito do Arte/Cidade ao promover intervenção com trens da antiga Estação da Mooca

Por Camila Molina

De um muro no Viaduto São Carlos, no bairro da Mooca, vê-se uma extensão de vagões abandonados, enferrujados. Não se sabe há quanto tempo aquela "sucata" ferroviária está ali, mas, como contam o escultor José Resende e o filósofo Nelson Brissac Peixoto, há dez anos, pelo menos, aqueles trens estão lá, da mesma maneira que hoje. "A arte não é solução", diz o artista, mas é ela que vai chegar àquela paisagem urbana - e levantar os problemas da região ao mudar a maneira de se ver o local.Afinal, o que fazer com aquela sucata da cidade? Em 2002, Brissac, criador do projeto Arte/Cidade, realizou a quarta edição do evento com intervenções artísticas em diversas localidades da zona leste de São Paulo. Na ocasião, José Resende foi um dos participantes e criou uma das obras mais emblemáticas do evento ao inclinar vagões nos trilhos ao lado da movimentada Avenida Radial Leste. Agora, tanto o artista quanto Brissac e uma nova parceira, a engenheira Heloisa Maringoni, voltam à problemática região da cidade para concretizar mais uma intervenção de peso: entre 15 de agosto e 15 de setembro, eles realizam o projeto Um Canteiro, ação escultórica e experimental utilizando cerca de 30 vagões da antiga Estação da Mooca.Vai ser uma operação complexa, já que ocorrerá em uma área em que convivem ao mesmo tempo os vagões abandonados e por onde passam trens da CPTM (Companhia Paulista de Trens Metropolitanos), com passageiros, e ainda outros de carga. Trabalhar a "parte amortecida" com a "parte viva da cidade", como diz Heloisa, vai ser um desafio."Agora, ao contrário dos Arte/Cidades, é uma radicalização do processo experimental. Esse projeto não implica uma obra final", afirma o curador Nelson Brissac, que fez a primeira edição do projeto em 1994, no antigo Matadouro de São Paulo. Um Canteiro, assim, vai ser um experimento, "laboratório urbano" a céu aberto, e que poderá ser acompanhado pelo público a partir de um dos galpões do complexo que se estende na antiga Estação da Mooca.Além da ação monumental de Resende, Heloisa e de Brissac com os vagões sucatas, ocorrerão no local workshops para visitantes e alunos de arquitetura e engenharia. Basicamente, é um projeto criado para se pensar um problema da metrópole por intermédio da arte.

De um muro no Viaduto São Carlos, no bairro da Mooca, vê-se uma extensão de vagões abandonados, enferrujados. Não se sabe há quanto tempo aquela "sucata" ferroviária está ali, mas, como contam o escultor José Resende e o filósofo Nelson Brissac Peixoto, há dez anos, pelo menos, aqueles trens estão lá, da mesma maneira que hoje. "A arte não é solução", diz o artista, mas é ela que vai chegar àquela paisagem urbana - e levantar os problemas da região ao mudar a maneira de se ver o local.Afinal, o que fazer com aquela sucata da cidade? Em 2002, Brissac, criador do projeto Arte/Cidade, realizou a quarta edição do evento com intervenções artísticas em diversas localidades da zona leste de São Paulo. Na ocasião, José Resende foi um dos participantes e criou uma das obras mais emblemáticas do evento ao inclinar vagões nos trilhos ao lado da movimentada Avenida Radial Leste. Agora, tanto o artista quanto Brissac e uma nova parceira, a engenheira Heloisa Maringoni, voltam à problemática região da cidade para concretizar mais uma intervenção de peso: entre 15 de agosto e 15 de setembro, eles realizam o projeto Um Canteiro, ação escultórica e experimental utilizando cerca de 30 vagões da antiga Estação da Mooca.Vai ser uma operação complexa, já que ocorrerá em uma área em que convivem ao mesmo tempo os vagões abandonados e por onde passam trens da CPTM (Companhia Paulista de Trens Metropolitanos), com passageiros, e ainda outros de carga. Trabalhar a "parte amortecida" com a "parte viva da cidade", como diz Heloisa, vai ser um desafio."Agora, ao contrário dos Arte/Cidades, é uma radicalização do processo experimental. Esse projeto não implica uma obra final", afirma o curador Nelson Brissac, que fez a primeira edição do projeto em 1994, no antigo Matadouro de São Paulo. Um Canteiro, assim, vai ser um experimento, "laboratório urbano" a céu aberto, e que poderá ser acompanhado pelo público a partir de um dos galpões do complexo que se estende na antiga Estação da Mooca.Além da ação monumental de Resende, Heloisa e de Brissac com os vagões sucatas, ocorrerão no local workshops para visitantes e alunos de arquitetura e engenharia. Basicamente, é um projeto criado para se pensar um problema da metrópole por intermédio da arte.

De um muro no Viaduto São Carlos, no bairro da Mooca, vê-se uma extensão de vagões abandonados, enferrujados. Não se sabe há quanto tempo aquela "sucata" ferroviária está ali, mas, como contam o escultor José Resende e o filósofo Nelson Brissac Peixoto, há dez anos, pelo menos, aqueles trens estão lá, da mesma maneira que hoje. "A arte não é solução", diz o artista, mas é ela que vai chegar àquela paisagem urbana - e levantar os problemas da região ao mudar a maneira de se ver o local.Afinal, o que fazer com aquela sucata da cidade? Em 2002, Brissac, criador do projeto Arte/Cidade, realizou a quarta edição do evento com intervenções artísticas em diversas localidades da zona leste de São Paulo. Na ocasião, José Resende foi um dos participantes e criou uma das obras mais emblemáticas do evento ao inclinar vagões nos trilhos ao lado da movimentada Avenida Radial Leste. Agora, tanto o artista quanto Brissac e uma nova parceira, a engenheira Heloisa Maringoni, voltam à problemática região da cidade para concretizar mais uma intervenção de peso: entre 15 de agosto e 15 de setembro, eles realizam o projeto Um Canteiro, ação escultórica e experimental utilizando cerca de 30 vagões da antiga Estação da Mooca.Vai ser uma operação complexa, já que ocorrerá em uma área em que convivem ao mesmo tempo os vagões abandonados e por onde passam trens da CPTM (Companhia Paulista de Trens Metropolitanos), com passageiros, e ainda outros de carga. Trabalhar a "parte amortecida" com a "parte viva da cidade", como diz Heloisa, vai ser um desafio."Agora, ao contrário dos Arte/Cidades, é uma radicalização do processo experimental. Esse projeto não implica uma obra final", afirma o curador Nelson Brissac, que fez a primeira edição do projeto em 1994, no antigo Matadouro de São Paulo. Um Canteiro, assim, vai ser um experimento, "laboratório urbano" a céu aberto, e que poderá ser acompanhado pelo público a partir de um dos galpões do complexo que se estende na antiga Estação da Mooca.Além da ação monumental de Resende, Heloisa e de Brissac com os vagões sucatas, ocorrerão no local workshops para visitantes e alunos de arquitetura e engenharia. Basicamente, é um projeto criado para se pensar um problema da metrópole por intermédio da arte.

De um muro no Viaduto São Carlos, no bairro da Mooca, vê-se uma extensão de vagões abandonados, enferrujados. Não se sabe há quanto tempo aquela "sucata" ferroviária está ali, mas, como contam o escultor José Resende e o filósofo Nelson Brissac Peixoto, há dez anos, pelo menos, aqueles trens estão lá, da mesma maneira que hoje. "A arte não é solução", diz o artista, mas é ela que vai chegar àquela paisagem urbana - e levantar os problemas da região ao mudar a maneira de se ver o local.Afinal, o que fazer com aquela sucata da cidade? Em 2002, Brissac, criador do projeto Arte/Cidade, realizou a quarta edição do evento com intervenções artísticas em diversas localidades da zona leste de São Paulo. Na ocasião, José Resende foi um dos participantes e criou uma das obras mais emblemáticas do evento ao inclinar vagões nos trilhos ao lado da movimentada Avenida Radial Leste. Agora, tanto o artista quanto Brissac e uma nova parceira, a engenheira Heloisa Maringoni, voltam à problemática região da cidade para concretizar mais uma intervenção de peso: entre 15 de agosto e 15 de setembro, eles realizam o projeto Um Canteiro, ação escultórica e experimental utilizando cerca de 30 vagões da antiga Estação da Mooca.Vai ser uma operação complexa, já que ocorrerá em uma área em que convivem ao mesmo tempo os vagões abandonados e por onde passam trens da CPTM (Companhia Paulista de Trens Metropolitanos), com passageiros, e ainda outros de carga. Trabalhar a "parte amortecida" com a "parte viva da cidade", como diz Heloisa, vai ser um desafio."Agora, ao contrário dos Arte/Cidades, é uma radicalização do processo experimental. Esse projeto não implica uma obra final", afirma o curador Nelson Brissac, que fez a primeira edição do projeto em 1994, no antigo Matadouro de São Paulo. Um Canteiro, assim, vai ser um experimento, "laboratório urbano" a céu aberto, e que poderá ser acompanhado pelo público a partir de um dos galpões do complexo que se estende na antiga Estação da Mooca.Além da ação monumental de Resende, Heloisa e de Brissac com os vagões sucatas, ocorrerão no local workshops para visitantes e alunos de arquitetura e engenharia. Basicamente, é um projeto criado para se pensar um problema da metrópole por intermédio da arte.

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