Música clássica decodificada

Música e Solidariedade


A partir de hoje farei uma viagem no tempo e no espaço. Isso mesmo. E será para o passado. Olhar pelo retrovisor pode ser muito bom quando se pretende aprender e reviver bons momentos.

Por Alvaro Siviero

Como muitos sabem, as apresentações musicais, lá em sua origem, não ocorriam como nos moldes atuais, em salas de concerto ou teatros modernos, com direito a bilheteria e tratamento acústico. Os saraus musicais, como eram conhecidos, realizavam-se na casa de nobres ou mecenas, onde os presentes encontravam oportunidade de lazer, de relação, de entretenimento.

Foi aproximadamente na segunda metade do século 17 que agremiações musicais - as orquestras - começaram a se apresentar de modo mais frequente, criando a necessidade de espaços apropriados. O presbitério de algumas igrejas, como é o caso da Thomaskirche, em Leipzig, muito contribuiu neste sentido. A seguir surgiram as Konzerthaus na Europa e, mais tarde, os Concert Halls nos USA, com todos os recursos de profissionalismo e produção de que são capazes. Como nada é perfeito nesta vida, o ganho em profissionalismo deu lugar à perda de pessoalidade, de intimismo.

E é exatamente isso que pretendo provocar nos recitais que farei aqui no Brasil, antes de meu já próximo embarque à Europa onde darei continuidade a esta visão: transformar o palco dos teatros em salas de estar. Quero falar sobre a vida dos autores, sobre as obras que serão interpretadas e sobre o papel e importância da música na vida do homem moderno. Um pouco de tudo. E só então, do piano, quero que a música agasalhe os presentes. Uma quebra consciente de protocolo desfazendo o mito de que a música de concerto, como alguns podem afirmar, é elitista (quem disse que sensibilidade musical está relacionada a classe social?), inacessível pelo preço (há inúmeros concertos gratuitos ou de valor extremamente acessível, sem contar que muitos desses críticos frequentam "shows" de valor bastante superior) ou inferior à música popular (o que é música popular? Na Áustria é Mozart).

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Os recitais são de iniciativa e patrocínio da Hunter Douglas que, exercendo seu papel de responsabilidade cultural, decidiu ir além, revertendo a renda integral arrecada a instituições de cunho social e educacional. Um outro golaço. Pede-se, aos que puderem, que tragam 1kg de alimento não perecível. A busca já é imensa. E fiquem na torcida: quero trazer muita gente para a música de concerto, minha paixão, que pode também começar a ser sua. Porque não?

 

Como muitos sabem, as apresentações musicais, lá em sua origem, não ocorriam como nos moldes atuais, em salas de concerto ou teatros modernos, com direito a bilheteria e tratamento acústico. Os saraus musicais, como eram conhecidos, realizavam-se na casa de nobres ou mecenas, onde os presentes encontravam oportunidade de lazer, de relação, de entretenimento.

Foi aproximadamente na segunda metade do século 17 que agremiações musicais - as orquestras - começaram a se apresentar de modo mais frequente, criando a necessidade de espaços apropriados. O presbitério de algumas igrejas, como é o caso da Thomaskirche, em Leipzig, muito contribuiu neste sentido. A seguir surgiram as Konzerthaus na Europa e, mais tarde, os Concert Halls nos USA, com todos os recursos de profissionalismo e produção de que são capazes. Como nada é perfeito nesta vida, o ganho em profissionalismo deu lugar à perda de pessoalidade, de intimismo.

E é exatamente isso que pretendo provocar nos recitais que farei aqui no Brasil, antes de meu já próximo embarque à Europa onde darei continuidade a esta visão: transformar o palco dos teatros em salas de estar. Quero falar sobre a vida dos autores, sobre as obras que serão interpretadas e sobre o papel e importância da música na vida do homem moderno. Um pouco de tudo. E só então, do piano, quero que a música agasalhe os presentes. Uma quebra consciente de protocolo desfazendo o mito de que a música de concerto, como alguns podem afirmar, é elitista (quem disse que sensibilidade musical está relacionada a classe social?), inacessível pelo preço (há inúmeros concertos gratuitos ou de valor extremamente acessível, sem contar que muitos desses críticos frequentam "shows" de valor bastante superior) ou inferior à música popular (o que é música popular? Na Áustria é Mozart).

Os recitais são de iniciativa e patrocínio da Hunter Douglas que, exercendo seu papel de responsabilidade cultural, decidiu ir além, revertendo a renda integral arrecada a instituições de cunho social e educacional. Um outro golaço. Pede-se, aos que puderem, que tragam 1kg de alimento não perecível. A busca já é imensa. E fiquem na torcida: quero trazer muita gente para a música de concerto, minha paixão, que pode também começar a ser sua. Porque não?

 

Como muitos sabem, as apresentações musicais, lá em sua origem, não ocorriam como nos moldes atuais, em salas de concerto ou teatros modernos, com direito a bilheteria e tratamento acústico. Os saraus musicais, como eram conhecidos, realizavam-se na casa de nobres ou mecenas, onde os presentes encontravam oportunidade de lazer, de relação, de entretenimento.

Foi aproximadamente na segunda metade do século 17 que agremiações musicais - as orquestras - começaram a se apresentar de modo mais frequente, criando a necessidade de espaços apropriados. O presbitério de algumas igrejas, como é o caso da Thomaskirche, em Leipzig, muito contribuiu neste sentido. A seguir surgiram as Konzerthaus na Europa e, mais tarde, os Concert Halls nos USA, com todos os recursos de profissionalismo e produção de que são capazes. Como nada é perfeito nesta vida, o ganho em profissionalismo deu lugar à perda de pessoalidade, de intimismo.

E é exatamente isso que pretendo provocar nos recitais que farei aqui no Brasil, antes de meu já próximo embarque à Europa onde darei continuidade a esta visão: transformar o palco dos teatros em salas de estar. Quero falar sobre a vida dos autores, sobre as obras que serão interpretadas e sobre o papel e importância da música na vida do homem moderno. Um pouco de tudo. E só então, do piano, quero que a música agasalhe os presentes. Uma quebra consciente de protocolo desfazendo o mito de que a música de concerto, como alguns podem afirmar, é elitista (quem disse que sensibilidade musical está relacionada a classe social?), inacessível pelo preço (há inúmeros concertos gratuitos ou de valor extremamente acessível, sem contar que muitos desses críticos frequentam "shows" de valor bastante superior) ou inferior à música popular (o que é música popular? Na Áustria é Mozart).

Os recitais são de iniciativa e patrocínio da Hunter Douglas que, exercendo seu papel de responsabilidade cultural, decidiu ir além, revertendo a renda integral arrecada a instituições de cunho social e educacional. Um outro golaço. Pede-se, aos que puderem, que tragam 1kg de alimento não perecível. A busca já é imensa. E fiquem na torcida: quero trazer muita gente para a música de concerto, minha paixão, que pode também começar a ser sua. Porque não?

 

Como muitos sabem, as apresentações musicais, lá em sua origem, não ocorriam como nos moldes atuais, em salas de concerto ou teatros modernos, com direito a bilheteria e tratamento acústico. Os saraus musicais, como eram conhecidos, realizavam-se na casa de nobres ou mecenas, onde os presentes encontravam oportunidade de lazer, de relação, de entretenimento.

Foi aproximadamente na segunda metade do século 17 que agremiações musicais - as orquestras - começaram a se apresentar de modo mais frequente, criando a necessidade de espaços apropriados. O presbitério de algumas igrejas, como é o caso da Thomaskirche, em Leipzig, muito contribuiu neste sentido. A seguir surgiram as Konzerthaus na Europa e, mais tarde, os Concert Halls nos USA, com todos os recursos de profissionalismo e produção de que são capazes. Como nada é perfeito nesta vida, o ganho em profissionalismo deu lugar à perda de pessoalidade, de intimismo.

E é exatamente isso que pretendo provocar nos recitais que farei aqui no Brasil, antes de meu já próximo embarque à Europa onde darei continuidade a esta visão: transformar o palco dos teatros em salas de estar. Quero falar sobre a vida dos autores, sobre as obras que serão interpretadas e sobre o papel e importância da música na vida do homem moderno. Um pouco de tudo. E só então, do piano, quero que a música agasalhe os presentes. Uma quebra consciente de protocolo desfazendo o mito de que a música de concerto, como alguns podem afirmar, é elitista (quem disse que sensibilidade musical está relacionada a classe social?), inacessível pelo preço (há inúmeros concertos gratuitos ou de valor extremamente acessível, sem contar que muitos desses críticos frequentam "shows" de valor bastante superior) ou inferior à música popular (o que é música popular? Na Áustria é Mozart).

Os recitais são de iniciativa e patrocínio da Hunter Douglas que, exercendo seu papel de responsabilidade cultural, decidiu ir além, revertendo a renda integral arrecada a instituições de cunho social e educacional. Um outro golaço. Pede-se, aos que puderem, que tragam 1kg de alimento não perecível. A busca já é imensa. E fiquem na torcida: quero trazer muita gente para a música de concerto, minha paixão, que pode também começar a ser sua. Porque não?

 

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