Ana Paula Padrão, a top dos telejornais


Âncora do Jornal da Globo, ela revela que sempre foi tímida e que a curiosidade e o interesse pelas pessoas a levaram ao jornalismo

Por Agencia Estado

Para a jornalista Ana Paula Padrão, âncora do Jornal da Globo, os telespectadores têm uma imagem completamente distorcida dela, que se julga um ?poço de insegurança? e não entende por que foi eleita, em duas enquetes - no Telejornal e no Domingão do Faustão - e pelo júri do Troféu Imprensa, promovido por Silvio Santos, a melhor apresentadora de noticiários de 2003. Em entrevista ao Estado, ela conta um pouco de sua vida e de sua característica mais evidente: a curiosidade, que já a conduziu aos mais diversos destinos, incluindo um retorno ao Afeganistão, recentemente, e uma viagem à Índia, onde produziu mais uma série, ainda inédita, para o Jornal da Globo. Estado - Você já foi para a Índia, Afeganistão, foi correspondente em diferentes países... Por que você viaja tanto? Ana Paula Padrão - (risos) Eu gosto de conhecer gente e tenho enorme curiosidade em saber como um lugar funciona, o que faz as pessoas rirem, o que faz elas chorarem. A minha grande curiosidade com o mundo é com as pessoas. Saber como uma mesma situação econômica, por exemplo, faz com que povos diferentes reajam de formas completamente diferentes. Eu sou curiosa, elaboro teses sobre os lugares... Você fez isso durante suas férias, na Itália? Mesmo quando estou a turismo eu elaboro teses. Por isso, gosto de ficar em um só lugar. Você fica sabendo a história do verdureiro, do jornaleiro. Isso eu faço acima da minha profissão. Provavelmente eu virei jornalista por causa disso e provavelmente acabei conhecendo muito do mundo porque minha personalidade me conduziu. Existe alguma cobertura que gostaria de ter feito e não teve a oportunidade? Gostaria de estar em Nova York no 11 de setembro. Embora tenha me causado uma imensa tristeza, gostaria de ter visto de perto a reação dos americanos, de ter sentido o cheiro. Você ganhou a enquete do Telejornal e do Domingão do Faustão como a melhor apresentadora de 2003. A que atribui esse sucesso entre o público? Eu me faço essa pergunta todos os dias e não consigo entender (risos). Fui até a minha adolescência uma menina muito tímida. Tudo o que eu fiz na minha vida foi para vencer a timidez, me sentir mais segura. Quem não me conhece tende a achar que sou afetada e excessivamente autoconfiante, enquanto eu sou um poço de insegurança. Você acha que a beleza a favoreceu na carreira? Acho que eu tenho uma carinha que não compromete. Sou fotogênica. TV não depende de beleza, mas de algo harmonioso. Há rostos na TV que são tão impressionantemente belos que você só presta atenção na beleza. É difícil ver jornalistas mais velhas na TV. Há cobrança pela beleza para as mulheres na área? Acho que sim, mas acredito que isso não é tão grave como era antigamente. Você vê na TV americana mulheres de 60, 70 anos respeitadas e que ganham muito bem. Você acha que alguém vai deixar de acreditar no que eu digo porque eu tenho 10, 20 anos a mais? Acho que não. Não é a beleza que eu transmito, é notícia. Depois de fazer uma série de matérias sobre a revolução feminina, você acha que está mais para ?Amélia? ou para ?Mulher Marie Claire?? Tento o equilíbrio. Já fui muito só trabalho, mas nunca fui só casa. Ainda sou muito desequilibrada, mas acho que essa é a grande angústia das mulheres da minha idade. Para conquistar o que ela queria, a mulher abriu mão de muitas coisas e agora quer o equilíbrio.

Para a jornalista Ana Paula Padrão, âncora do Jornal da Globo, os telespectadores têm uma imagem completamente distorcida dela, que se julga um ?poço de insegurança? e não entende por que foi eleita, em duas enquetes - no Telejornal e no Domingão do Faustão - e pelo júri do Troféu Imprensa, promovido por Silvio Santos, a melhor apresentadora de noticiários de 2003. Em entrevista ao Estado, ela conta um pouco de sua vida e de sua característica mais evidente: a curiosidade, que já a conduziu aos mais diversos destinos, incluindo um retorno ao Afeganistão, recentemente, e uma viagem à Índia, onde produziu mais uma série, ainda inédita, para o Jornal da Globo. Estado - Você já foi para a Índia, Afeganistão, foi correspondente em diferentes países... Por que você viaja tanto? Ana Paula Padrão - (risos) Eu gosto de conhecer gente e tenho enorme curiosidade em saber como um lugar funciona, o que faz as pessoas rirem, o que faz elas chorarem. A minha grande curiosidade com o mundo é com as pessoas. Saber como uma mesma situação econômica, por exemplo, faz com que povos diferentes reajam de formas completamente diferentes. Eu sou curiosa, elaboro teses sobre os lugares... Você fez isso durante suas férias, na Itália? Mesmo quando estou a turismo eu elaboro teses. Por isso, gosto de ficar em um só lugar. Você fica sabendo a história do verdureiro, do jornaleiro. Isso eu faço acima da minha profissão. Provavelmente eu virei jornalista por causa disso e provavelmente acabei conhecendo muito do mundo porque minha personalidade me conduziu. Existe alguma cobertura que gostaria de ter feito e não teve a oportunidade? Gostaria de estar em Nova York no 11 de setembro. Embora tenha me causado uma imensa tristeza, gostaria de ter visto de perto a reação dos americanos, de ter sentido o cheiro. Você ganhou a enquete do Telejornal e do Domingão do Faustão como a melhor apresentadora de 2003. A que atribui esse sucesso entre o público? Eu me faço essa pergunta todos os dias e não consigo entender (risos). Fui até a minha adolescência uma menina muito tímida. Tudo o que eu fiz na minha vida foi para vencer a timidez, me sentir mais segura. Quem não me conhece tende a achar que sou afetada e excessivamente autoconfiante, enquanto eu sou um poço de insegurança. Você acha que a beleza a favoreceu na carreira? Acho que eu tenho uma carinha que não compromete. Sou fotogênica. TV não depende de beleza, mas de algo harmonioso. Há rostos na TV que são tão impressionantemente belos que você só presta atenção na beleza. É difícil ver jornalistas mais velhas na TV. Há cobrança pela beleza para as mulheres na área? Acho que sim, mas acredito que isso não é tão grave como era antigamente. Você vê na TV americana mulheres de 60, 70 anos respeitadas e que ganham muito bem. Você acha que alguém vai deixar de acreditar no que eu digo porque eu tenho 10, 20 anos a mais? Acho que não. Não é a beleza que eu transmito, é notícia. Depois de fazer uma série de matérias sobre a revolução feminina, você acha que está mais para ?Amélia? ou para ?Mulher Marie Claire?? Tento o equilíbrio. Já fui muito só trabalho, mas nunca fui só casa. Ainda sou muito desequilibrada, mas acho que essa é a grande angústia das mulheres da minha idade. Para conquistar o que ela queria, a mulher abriu mão de muitas coisas e agora quer o equilíbrio.

Para a jornalista Ana Paula Padrão, âncora do Jornal da Globo, os telespectadores têm uma imagem completamente distorcida dela, que se julga um ?poço de insegurança? e não entende por que foi eleita, em duas enquetes - no Telejornal e no Domingão do Faustão - e pelo júri do Troféu Imprensa, promovido por Silvio Santos, a melhor apresentadora de noticiários de 2003. Em entrevista ao Estado, ela conta um pouco de sua vida e de sua característica mais evidente: a curiosidade, que já a conduziu aos mais diversos destinos, incluindo um retorno ao Afeganistão, recentemente, e uma viagem à Índia, onde produziu mais uma série, ainda inédita, para o Jornal da Globo. Estado - Você já foi para a Índia, Afeganistão, foi correspondente em diferentes países... Por que você viaja tanto? Ana Paula Padrão - (risos) Eu gosto de conhecer gente e tenho enorme curiosidade em saber como um lugar funciona, o que faz as pessoas rirem, o que faz elas chorarem. A minha grande curiosidade com o mundo é com as pessoas. Saber como uma mesma situação econômica, por exemplo, faz com que povos diferentes reajam de formas completamente diferentes. Eu sou curiosa, elaboro teses sobre os lugares... Você fez isso durante suas férias, na Itália? Mesmo quando estou a turismo eu elaboro teses. Por isso, gosto de ficar em um só lugar. Você fica sabendo a história do verdureiro, do jornaleiro. Isso eu faço acima da minha profissão. Provavelmente eu virei jornalista por causa disso e provavelmente acabei conhecendo muito do mundo porque minha personalidade me conduziu. Existe alguma cobertura que gostaria de ter feito e não teve a oportunidade? Gostaria de estar em Nova York no 11 de setembro. Embora tenha me causado uma imensa tristeza, gostaria de ter visto de perto a reação dos americanos, de ter sentido o cheiro. Você ganhou a enquete do Telejornal e do Domingão do Faustão como a melhor apresentadora de 2003. A que atribui esse sucesso entre o público? Eu me faço essa pergunta todos os dias e não consigo entender (risos). Fui até a minha adolescência uma menina muito tímida. Tudo o que eu fiz na minha vida foi para vencer a timidez, me sentir mais segura. Quem não me conhece tende a achar que sou afetada e excessivamente autoconfiante, enquanto eu sou um poço de insegurança. Você acha que a beleza a favoreceu na carreira? Acho que eu tenho uma carinha que não compromete. Sou fotogênica. TV não depende de beleza, mas de algo harmonioso. Há rostos na TV que são tão impressionantemente belos que você só presta atenção na beleza. É difícil ver jornalistas mais velhas na TV. Há cobrança pela beleza para as mulheres na área? Acho que sim, mas acredito que isso não é tão grave como era antigamente. Você vê na TV americana mulheres de 60, 70 anos respeitadas e que ganham muito bem. Você acha que alguém vai deixar de acreditar no que eu digo porque eu tenho 10, 20 anos a mais? Acho que não. Não é a beleza que eu transmito, é notícia. Depois de fazer uma série de matérias sobre a revolução feminina, você acha que está mais para ?Amélia? ou para ?Mulher Marie Claire?? Tento o equilíbrio. Já fui muito só trabalho, mas nunca fui só casa. Ainda sou muito desequilibrada, mas acho que essa é a grande angústia das mulheres da minha idade. Para conquistar o que ela queria, a mulher abriu mão de muitas coisas e agora quer o equilíbrio.

Para a jornalista Ana Paula Padrão, âncora do Jornal da Globo, os telespectadores têm uma imagem completamente distorcida dela, que se julga um ?poço de insegurança? e não entende por que foi eleita, em duas enquetes - no Telejornal e no Domingão do Faustão - e pelo júri do Troféu Imprensa, promovido por Silvio Santos, a melhor apresentadora de noticiários de 2003. Em entrevista ao Estado, ela conta um pouco de sua vida e de sua característica mais evidente: a curiosidade, que já a conduziu aos mais diversos destinos, incluindo um retorno ao Afeganistão, recentemente, e uma viagem à Índia, onde produziu mais uma série, ainda inédita, para o Jornal da Globo. Estado - Você já foi para a Índia, Afeganistão, foi correspondente em diferentes países... Por que você viaja tanto? Ana Paula Padrão - (risos) Eu gosto de conhecer gente e tenho enorme curiosidade em saber como um lugar funciona, o que faz as pessoas rirem, o que faz elas chorarem. A minha grande curiosidade com o mundo é com as pessoas. Saber como uma mesma situação econômica, por exemplo, faz com que povos diferentes reajam de formas completamente diferentes. Eu sou curiosa, elaboro teses sobre os lugares... Você fez isso durante suas férias, na Itália? Mesmo quando estou a turismo eu elaboro teses. Por isso, gosto de ficar em um só lugar. Você fica sabendo a história do verdureiro, do jornaleiro. Isso eu faço acima da minha profissão. Provavelmente eu virei jornalista por causa disso e provavelmente acabei conhecendo muito do mundo porque minha personalidade me conduziu. Existe alguma cobertura que gostaria de ter feito e não teve a oportunidade? Gostaria de estar em Nova York no 11 de setembro. Embora tenha me causado uma imensa tristeza, gostaria de ter visto de perto a reação dos americanos, de ter sentido o cheiro. Você ganhou a enquete do Telejornal e do Domingão do Faustão como a melhor apresentadora de 2003. A que atribui esse sucesso entre o público? Eu me faço essa pergunta todos os dias e não consigo entender (risos). Fui até a minha adolescência uma menina muito tímida. Tudo o que eu fiz na minha vida foi para vencer a timidez, me sentir mais segura. Quem não me conhece tende a achar que sou afetada e excessivamente autoconfiante, enquanto eu sou um poço de insegurança. Você acha que a beleza a favoreceu na carreira? Acho que eu tenho uma carinha que não compromete. Sou fotogênica. TV não depende de beleza, mas de algo harmonioso. Há rostos na TV que são tão impressionantemente belos que você só presta atenção na beleza. É difícil ver jornalistas mais velhas na TV. Há cobrança pela beleza para as mulheres na área? Acho que sim, mas acredito que isso não é tão grave como era antigamente. Você vê na TV americana mulheres de 60, 70 anos respeitadas e que ganham muito bem. Você acha que alguém vai deixar de acreditar no que eu digo porque eu tenho 10, 20 anos a mais? Acho que não. Não é a beleza que eu transmito, é notícia. Depois de fazer uma série de matérias sobre a revolução feminina, você acha que está mais para ?Amélia? ou para ?Mulher Marie Claire?? Tento o equilíbrio. Já fui muito só trabalho, mas nunca fui só casa. Ainda sou muito desequilibrada, mas acho que essa é a grande angústia das mulheres da minha idade. Para conquistar o que ela queria, a mulher abriu mão de muitas coisas e agora quer o equilíbrio.

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