Ang Lee ganha o Leão de Ouro pela segunda vez em dois anos


Thriller sexualmente explícito ambientado em Xangai nos anos 1940, 'Lust Caution' surpreende em Veneza

Por Luiz Zanin Oricchio
Atualização:

O taiwanês, radicado nos Estados Unidos, Ang Lee, surpreendeu a todos, vencendo pela segunda vez, no intervalo dois anos, o Leão de Ouro de Veneza, com Se, Jie (Lust Caution). Lee já havia ganhado o festival, dois anos atrás, com O Segredo de Brokeback Mountain, a famosa história dos caubóis gays. Agora, sua temática é hetero. Se, Jie é baseado no romance de Eileen Chang, que muitos definem como a Jane Austen chinesa. Em 156 minutos ambienta-se na Xangai dos anos 40, ocupada pelos japoneses. Yee (Tony Leung) é um poderoso colaboracionista do governo títere. Wong Chia Chi (a estreante Tang Wei) é uma jovem atriz, que entra para o movimento de resistência à ocupação japonesa. O problema da resistência é chegar até Yee, alvo em aparência inalcançável, cercado da mais rígida segurança. A garota será o único meio de atingi-lo e o caminho será o do sexo, naturalmente. Causou algum escândalo por causa das cenas quentes, porém filmadas de maneira estetizada, o que as atenua. Alguns filmes apontados como favoritos receberam prêmios de consolação, como o francês La Graine et le Mulet, sobre o cotidiano dos franco tunisianos na região de Marselha, e I'm not There, uma nada convencional biopic de Bob Dylan, feita por Todd Haines, que dividiram o Prêmio Especial do Júri. Cate Blanchet, que interpreta Dylan como um dândi, levou a Copa Volpi de melhor atriz. Já o ator foi Brad Pitt, por sua caracterização como Jesse James, um dos mitos do Oeste. Brian de Palma foi considerado o melhor diretor por Redacted, sua corajosa e inovadora leitura da invasão americana ao Iraque e dos efeitos deletérios que ela causa aos próprios Estados Unidos. O filme de Ang Lee ainda rendeu o prêmio de fotografia a Rodrigo Prieto e o francês La Graine et le Mulet deu à jovem atriz Rafsia Herzi, que faz uma dança do ventre estonteante, o Prêmio Marcello Mastroianni de revelação. O engajado It's a Free World, de Kean Loach deu a seu companheiro de tantos trabalhos, Paul Laverty, a Osella de melhor roteiro. Como se esperava os três filmes italianos em concurso, que decepcionaram a todos, não levaram nenhum prêmio. E o resultado expressou a vocação inicial da seleção: um vencedor oriental, com capital de produção norte-americano e muitos filmes para os Estados Unidos, o país que mais teve longas em competição. Veneza 2007 foi uma espécie de mostra sino-americana realizada na Europa. Os outros entraram como coadjuvantes. Inclusive os donos da casa. Ang Lee é o terceiro diretor a vencer Veneza duas vezes. Os outros são: o francês Louis Malle, com Atlantic City, em 1980, e Adeus, Meninos, em 1987. E o chinês Zhang Yimou, com A História de Qiu Ju, em 1992, e Nenhum a Menos, em 1999. O curioso é que Yimou foi o presidente do júri deste ano, que deu o segundo prêmio a Ang Lee, de Taiwan. Veja a lista completa com todos os ganhadores do 64º Festival de Cinema de Veneza: Leão de Ouro para o melhor filme: Se, Jie (Lust, Caution), de Ang Lee (Taiwan) Leão de Prata para melhor direção: Brian de Palma, por Redacted (EUA) Prêmio Especial do Júri: La Graine et le Mulet, de Abdelatif Kechiche (França) Prêmio Especial do Júri: I'm not There, de Todd Haynes (EUA) Copa Volpi, melhor ator: Brad Pitt, por The Assassination of Jesse James by the Coward Robert Ford (EUA) Copa Volpi, melhor atriz: Cate Blanchett, I'm not There (EUA) Prêmio Marcello Mastroianni para jovem atriz ou ator emergente, melhor atriz: Rafsia Herzi, de La Graine et le Mulet (França) Osella para fotografia: Rodrigo Prieto para Se, Jie (Lust Caution) Osella para melhor roteiro: Paul Laverty, por It's a Free World (Inglaterra) Prêmio Especial pelo conjunto da obra: Nikita Mikhalkov (Rússia) Leão Especial para inovação da linguagem cinematográfica Leão do Futuro. Prêmio para primeira obra Luigi de Laurentiis: La Zona, de Rodrigo Plá (México) Prêmio Horizontes: Autumn Ball, de Veiko Ounnpuu (Estônia) Prêmio Horizontes Doc: Useless, de Jian Zhang-Ke (China) Leão Curto Curtíssimo: Dog Altogheter, de Paddy Considini (Inglaterra) Prêmio UIP para curtas: Alumbramiento, de Eduardo Chapero-Jackson (Espanha)

O taiwanês, radicado nos Estados Unidos, Ang Lee, surpreendeu a todos, vencendo pela segunda vez, no intervalo dois anos, o Leão de Ouro de Veneza, com Se, Jie (Lust Caution). Lee já havia ganhado o festival, dois anos atrás, com O Segredo de Brokeback Mountain, a famosa história dos caubóis gays. Agora, sua temática é hetero. Se, Jie é baseado no romance de Eileen Chang, que muitos definem como a Jane Austen chinesa. Em 156 minutos ambienta-se na Xangai dos anos 40, ocupada pelos japoneses. Yee (Tony Leung) é um poderoso colaboracionista do governo títere. Wong Chia Chi (a estreante Tang Wei) é uma jovem atriz, que entra para o movimento de resistência à ocupação japonesa. O problema da resistência é chegar até Yee, alvo em aparência inalcançável, cercado da mais rígida segurança. A garota será o único meio de atingi-lo e o caminho será o do sexo, naturalmente. Causou algum escândalo por causa das cenas quentes, porém filmadas de maneira estetizada, o que as atenua. Alguns filmes apontados como favoritos receberam prêmios de consolação, como o francês La Graine et le Mulet, sobre o cotidiano dos franco tunisianos na região de Marselha, e I'm not There, uma nada convencional biopic de Bob Dylan, feita por Todd Haines, que dividiram o Prêmio Especial do Júri. Cate Blanchet, que interpreta Dylan como um dândi, levou a Copa Volpi de melhor atriz. Já o ator foi Brad Pitt, por sua caracterização como Jesse James, um dos mitos do Oeste. Brian de Palma foi considerado o melhor diretor por Redacted, sua corajosa e inovadora leitura da invasão americana ao Iraque e dos efeitos deletérios que ela causa aos próprios Estados Unidos. O filme de Ang Lee ainda rendeu o prêmio de fotografia a Rodrigo Prieto e o francês La Graine et le Mulet deu à jovem atriz Rafsia Herzi, que faz uma dança do ventre estonteante, o Prêmio Marcello Mastroianni de revelação. O engajado It's a Free World, de Kean Loach deu a seu companheiro de tantos trabalhos, Paul Laverty, a Osella de melhor roteiro. Como se esperava os três filmes italianos em concurso, que decepcionaram a todos, não levaram nenhum prêmio. E o resultado expressou a vocação inicial da seleção: um vencedor oriental, com capital de produção norte-americano e muitos filmes para os Estados Unidos, o país que mais teve longas em competição. Veneza 2007 foi uma espécie de mostra sino-americana realizada na Europa. Os outros entraram como coadjuvantes. Inclusive os donos da casa. Ang Lee é o terceiro diretor a vencer Veneza duas vezes. Os outros são: o francês Louis Malle, com Atlantic City, em 1980, e Adeus, Meninos, em 1987. E o chinês Zhang Yimou, com A História de Qiu Ju, em 1992, e Nenhum a Menos, em 1999. O curioso é que Yimou foi o presidente do júri deste ano, que deu o segundo prêmio a Ang Lee, de Taiwan. Veja a lista completa com todos os ganhadores do 64º Festival de Cinema de Veneza: Leão de Ouro para o melhor filme: Se, Jie (Lust, Caution), de Ang Lee (Taiwan) Leão de Prata para melhor direção: Brian de Palma, por Redacted (EUA) Prêmio Especial do Júri: La Graine et le Mulet, de Abdelatif Kechiche (França) Prêmio Especial do Júri: I'm not There, de Todd Haynes (EUA) Copa Volpi, melhor ator: Brad Pitt, por The Assassination of Jesse James by the Coward Robert Ford (EUA) Copa Volpi, melhor atriz: Cate Blanchett, I'm not There (EUA) Prêmio Marcello Mastroianni para jovem atriz ou ator emergente, melhor atriz: Rafsia Herzi, de La Graine et le Mulet (França) Osella para fotografia: Rodrigo Prieto para Se, Jie (Lust Caution) Osella para melhor roteiro: Paul Laverty, por It's a Free World (Inglaterra) Prêmio Especial pelo conjunto da obra: Nikita Mikhalkov (Rússia) Leão Especial para inovação da linguagem cinematográfica Leão do Futuro. Prêmio para primeira obra Luigi de Laurentiis: La Zona, de Rodrigo Plá (México) Prêmio Horizontes: Autumn Ball, de Veiko Ounnpuu (Estônia) Prêmio Horizontes Doc: Useless, de Jian Zhang-Ke (China) Leão Curto Curtíssimo: Dog Altogheter, de Paddy Considini (Inglaterra) Prêmio UIP para curtas: Alumbramiento, de Eduardo Chapero-Jackson (Espanha)

O taiwanês, radicado nos Estados Unidos, Ang Lee, surpreendeu a todos, vencendo pela segunda vez, no intervalo dois anos, o Leão de Ouro de Veneza, com Se, Jie (Lust Caution). Lee já havia ganhado o festival, dois anos atrás, com O Segredo de Brokeback Mountain, a famosa história dos caubóis gays. Agora, sua temática é hetero. Se, Jie é baseado no romance de Eileen Chang, que muitos definem como a Jane Austen chinesa. Em 156 minutos ambienta-se na Xangai dos anos 40, ocupada pelos japoneses. Yee (Tony Leung) é um poderoso colaboracionista do governo títere. Wong Chia Chi (a estreante Tang Wei) é uma jovem atriz, que entra para o movimento de resistência à ocupação japonesa. O problema da resistência é chegar até Yee, alvo em aparência inalcançável, cercado da mais rígida segurança. A garota será o único meio de atingi-lo e o caminho será o do sexo, naturalmente. Causou algum escândalo por causa das cenas quentes, porém filmadas de maneira estetizada, o que as atenua. Alguns filmes apontados como favoritos receberam prêmios de consolação, como o francês La Graine et le Mulet, sobre o cotidiano dos franco tunisianos na região de Marselha, e I'm not There, uma nada convencional biopic de Bob Dylan, feita por Todd Haines, que dividiram o Prêmio Especial do Júri. Cate Blanchet, que interpreta Dylan como um dândi, levou a Copa Volpi de melhor atriz. Já o ator foi Brad Pitt, por sua caracterização como Jesse James, um dos mitos do Oeste. Brian de Palma foi considerado o melhor diretor por Redacted, sua corajosa e inovadora leitura da invasão americana ao Iraque e dos efeitos deletérios que ela causa aos próprios Estados Unidos. O filme de Ang Lee ainda rendeu o prêmio de fotografia a Rodrigo Prieto e o francês La Graine et le Mulet deu à jovem atriz Rafsia Herzi, que faz uma dança do ventre estonteante, o Prêmio Marcello Mastroianni de revelação. O engajado It's a Free World, de Kean Loach deu a seu companheiro de tantos trabalhos, Paul Laverty, a Osella de melhor roteiro. Como se esperava os três filmes italianos em concurso, que decepcionaram a todos, não levaram nenhum prêmio. E o resultado expressou a vocação inicial da seleção: um vencedor oriental, com capital de produção norte-americano e muitos filmes para os Estados Unidos, o país que mais teve longas em competição. Veneza 2007 foi uma espécie de mostra sino-americana realizada na Europa. Os outros entraram como coadjuvantes. Inclusive os donos da casa. Ang Lee é o terceiro diretor a vencer Veneza duas vezes. Os outros são: o francês Louis Malle, com Atlantic City, em 1980, e Adeus, Meninos, em 1987. E o chinês Zhang Yimou, com A História de Qiu Ju, em 1992, e Nenhum a Menos, em 1999. O curioso é que Yimou foi o presidente do júri deste ano, que deu o segundo prêmio a Ang Lee, de Taiwan. Veja a lista completa com todos os ganhadores do 64º Festival de Cinema de Veneza: Leão de Ouro para o melhor filme: Se, Jie (Lust, Caution), de Ang Lee (Taiwan) Leão de Prata para melhor direção: Brian de Palma, por Redacted (EUA) Prêmio Especial do Júri: La Graine et le Mulet, de Abdelatif Kechiche (França) Prêmio Especial do Júri: I'm not There, de Todd Haynes (EUA) Copa Volpi, melhor ator: Brad Pitt, por The Assassination of Jesse James by the Coward Robert Ford (EUA) Copa Volpi, melhor atriz: Cate Blanchett, I'm not There (EUA) Prêmio Marcello Mastroianni para jovem atriz ou ator emergente, melhor atriz: Rafsia Herzi, de La Graine et le Mulet (França) Osella para fotografia: Rodrigo Prieto para Se, Jie (Lust Caution) Osella para melhor roteiro: Paul Laverty, por It's a Free World (Inglaterra) Prêmio Especial pelo conjunto da obra: Nikita Mikhalkov (Rússia) Leão Especial para inovação da linguagem cinematográfica Leão do Futuro. Prêmio para primeira obra Luigi de Laurentiis: La Zona, de Rodrigo Plá (México) Prêmio Horizontes: Autumn Ball, de Veiko Ounnpuu (Estônia) Prêmio Horizontes Doc: Useless, de Jian Zhang-Ke (China) Leão Curto Curtíssimo: Dog Altogheter, de Paddy Considini (Inglaterra) Prêmio UIP para curtas: Alumbramiento, de Eduardo Chapero-Jackson (Espanha)

O taiwanês, radicado nos Estados Unidos, Ang Lee, surpreendeu a todos, vencendo pela segunda vez, no intervalo dois anos, o Leão de Ouro de Veneza, com Se, Jie (Lust Caution). Lee já havia ganhado o festival, dois anos atrás, com O Segredo de Brokeback Mountain, a famosa história dos caubóis gays. Agora, sua temática é hetero. Se, Jie é baseado no romance de Eileen Chang, que muitos definem como a Jane Austen chinesa. Em 156 minutos ambienta-se na Xangai dos anos 40, ocupada pelos japoneses. Yee (Tony Leung) é um poderoso colaboracionista do governo títere. Wong Chia Chi (a estreante Tang Wei) é uma jovem atriz, que entra para o movimento de resistência à ocupação japonesa. O problema da resistência é chegar até Yee, alvo em aparência inalcançável, cercado da mais rígida segurança. A garota será o único meio de atingi-lo e o caminho será o do sexo, naturalmente. Causou algum escândalo por causa das cenas quentes, porém filmadas de maneira estetizada, o que as atenua. Alguns filmes apontados como favoritos receberam prêmios de consolação, como o francês La Graine et le Mulet, sobre o cotidiano dos franco tunisianos na região de Marselha, e I'm not There, uma nada convencional biopic de Bob Dylan, feita por Todd Haines, que dividiram o Prêmio Especial do Júri. Cate Blanchet, que interpreta Dylan como um dândi, levou a Copa Volpi de melhor atriz. Já o ator foi Brad Pitt, por sua caracterização como Jesse James, um dos mitos do Oeste. Brian de Palma foi considerado o melhor diretor por Redacted, sua corajosa e inovadora leitura da invasão americana ao Iraque e dos efeitos deletérios que ela causa aos próprios Estados Unidos. O filme de Ang Lee ainda rendeu o prêmio de fotografia a Rodrigo Prieto e o francês La Graine et le Mulet deu à jovem atriz Rafsia Herzi, que faz uma dança do ventre estonteante, o Prêmio Marcello Mastroianni de revelação. O engajado It's a Free World, de Kean Loach deu a seu companheiro de tantos trabalhos, Paul Laverty, a Osella de melhor roteiro. Como se esperava os três filmes italianos em concurso, que decepcionaram a todos, não levaram nenhum prêmio. E o resultado expressou a vocação inicial da seleção: um vencedor oriental, com capital de produção norte-americano e muitos filmes para os Estados Unidos, o país que mais teve longas em competição. Veneza 2007 foi uma espécie de mostra sino-americana realizada na Europa. Os outros entraram como coadjuvantes. Inclusive os donos da casa. Ang Lee é o terceiro diretor a vencer Veneza duas vezes. Os outros são: o francês Louis Malle, com Atlantic City, em 1980, e Adeus, Meninos, em 1987. E o chinês Zhang Yimou, com A História de Qiu Ju, em 1992, e Nenhum a Menos, em 1999. O curioso é que Yimou foi o presidente do júri deste ano, que deu o segundo prêmio a Ang Lee, de Taiwan. Veja a lista completa com todos os ganhadores do 64º Festival de Cinema de Veneza: Leão de Ouro para o melhor filme: Se, Jie (Lust, Caution), de Ang Lee (Taiwan) Leão de Prata para melhor direção: Brian de Palma, por Redacted (EUA) Prêmio Especial do Júri: La Graine et le Mulet, de Abdelatif Kechiche (França) Prêmio Especial do Júri: I'm not There, de Todd Haynes (EUA) Copa Volpi, melhor ator: Brad Pitt, por The Assassination of Jesse James by the Coward Robert Ford (EUA) Copa Volpi, melhor atriz: Cate Blanchett, I'm not There (EUA) Prêmio Marcello Mastroianni para jovem atriz ou ator emergente, melhor atriz: Rafsia Herzi, de La Graine et le Mulet (França) Osella para fotografia: Rodrigo Prieto para Se, Jie (Lust Caution) Osella para melhor roteiro: Paul Laverty, por It's a Free World (Inglaterra) Prêmio Especial pelo conjunto da obra: Nikita Mikhalkov (Rússia) Leão Especial para inovação da linguagem cinematográfica Leão do Futuro. Prêmio para primeira obra Luigi de Laurentiis: La Zona, de Rodrigo Plá (México) Prêmio Horizontes: Autumn Ball, de Veiko Ounnpuu (Estônia) Prêmio Horizontes Doc: Useless, de Jian Zhang-Ke (China) Leão Curto Curtíssimo: Dog Altogheter, de Paddy Considini (Inglaterra) Prêmio UIP para curtas: Alumbramiento, de Eduardo Chapero-Jackson (Espanha)

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