Aos 102, morre Aracy Guimarães Rosa


O livro 'Grande Sertão: Veredas' foi dedicado a Aracy, que detém seus direitos integrais

Por Carla Sasso Laki e Débora Nogueira

A segunda mulher do escritor João Guimarães Rosa, Aracy Moebius de Carvalho Guimarães Rosa, morreu nesta quinta-feira. Ela tinha 102 anos e sofria do Mal de Alzheimer. Dona Aracy prestou serviços ao Itamaraty, ao trabalhar no Consulado Brasileiro em Hamburgo, e é conhecida por ter ajudado muitos judeus, que fugiam do Holocausto, a entrarem ilegalmente no Brasil durante o governo de Getúlio Vargas. Ela tem o nome escrito no Jardim dos Justos entre as Nações, no Museu do Holocausto (Yad Vashem), em Israel e também é homenageada no Museu do Holocausto de Washington (EUA).

 

 

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"Sem dúvida nenhuma ela foi um exemplo de vida para todos nós, uma mulher lutadora, que nos ensinou muito com sua história de vida", afirmou o neto Eduardo Carvalho Tess Filho. Aracy teve um único filho, fruto do primeiro casamento dela. Quando ela conheceu Rosa, na Alemanha, era desquitada.

 

 

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"Ficamos em Hamburgo até 1942, quando o Brasil rompeu relações com a Alemanha, por causa da guerra. Estivemos internados em 'Baden Baden', lembra, contou Dona Aracy, com os olhos molhados, em entrevista ao Jornal da Tarde, em 1968.

 

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Rosa quando foi para a Alemanha, deixou mulher e duas filhas no Brasil. Conheceu Aracy e se apaixonaram. Quando voltaram juntos ao Brasil, em 1942, Rosa e Aracy casaram-se por procuração, no México, já que ainda não era permitido o divórcio aqui. Eles ficaram juntos até a morte dele em 1967. Durante os quase 30 anos de romance, o escritor publicou toda a sua obra. O livro Grande Sertão: Veredas foi dedicado a Aracy, que detém os direitos integrais da obra.

 

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O ex-presidente Fernando Henrique Cardoso e o ex-ministro José Gregori compareceram ao velório, no Hospital Albert Einstein. Aracy já foi cremada no Crematório Horto da Paz. Dona Aracy ia completar 103 anos no dia 20 de abril.

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Velhas amigas

 

 

 

Dona Margarida faleceu no último dia 21 de falência múltipla dos órgãos e, três dias após o ocorrido, Dona Aracy começou a passar mal e foi internada novamente. De acordo com a representante da família, é evidente que ela não tinha conhecimento do falecimento da amiga, mas é curioso como elas passaram por muitos problemas semelhantes em períodos próximos.

 

 

A segunda mulher do escritor João Guimarães Rosa, Aracy Moebius de Carvalho Guimarães Rosa, morreu nesta quinta-feira. Ela tinha 102 anos e sofria do Mal de Alzheimer. Dona Aracy prestou serviços ao Itamaraty, ao trabalhar no Consulado Brasileiro em Hamburgo, e é conhecida por ter ajudado muitos judeus, que fugiam do Holocausto, a entrarem ilegalmente no Brasil durante o governo de Getúlio Vargas. Ela tem o nome escrito no Jardim dos Justos entre as Nações, no Museu do Holocausto (Yad Vashem), em Israel e também é homenageada no Museu do Holocausto de Washington (EUA).

 

 

"Sem dúvida nenhuma ela foi um exemplo de vida para todos nós, uma mulher lutadora, que nos ensinou muito com sua história de vida", afirmou o neto Eduardo Carvalho Tess Filho. Aracy teve um único filho, fruto do primeiro casamento dela. Quando ela conheceu Rosa, na Alemanha, era desquitada.

 

 

 

"Ficamos em Hamburgo até 1942, quando o Brasil rompeu relações com a Alemanha, por causa da guerra. Estivemos internados em 'Baden Baden', lembra, contou Dona Aracy, com os olhos molhados, em entrevista ao Jornal da Tarde, em 1968.

 

 

Rosa quando foi para a Alemanha, deixou mulher e duas filhas no Brasil. Conheceu Aracy e se apaixonaram. Quando voltaram juntos ao Brasil, em 1942, Rosa e Aracy casaram-se por procuração, no México, já que ainda não era permitido o divórcio aqui. Eles ficaram juntos até a morte dele em 1967. Durante os quase 30 anos de romance, o escritor publicou toda a sua obra. O livro Grande Sertão: Veredas foi dedicado a Aracy, que detém os direitos integrais da obra.

 

 

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Velhas amigas

 

 

 

Dona Margarida faleceu no último dia 21 de falência múltipla dos órgãos e, três dias após o ocorrido, Dona Aracy começou a passar mal e foi internada novamente. De acordo com a representante da família, é evidente que ela não tinha conhecimento do falecimento da amiga, mas é curioso como elas passaram por muitos problemas semelhantes em períodos próximos.

 

 

A segunda mulher do escritor João Guimarães Rosa, Aracy Moebius de Carvalho Guimarães Rosa, morreu nesta quinta-feira. Ela tinha 102 anos e sofria do Mal de Alzheimer. Dona Aracy prestou serviços ao Itamaraty, ao trabalhar no Consulado Brasileiro em Hamburgo, e é conhecida por ter ajudado muitos judeus, que fugiam do Holocausto, a entrarem ilegalmente no Brasil durante o governo de Getúlio Vargas. Ela tem o nome escrito no Jardim dos Justos entre as Nações, no Museu do Holocausto (Yad Vashem), em Israel e também é homenageada no Museu do Holocausto de Washington (EUA).

 

 

"Sem dúvida nenhuma ela foi um exemplo de vida para todos nós, uma mulher lutadora, que nos ensinou muito com sua história de vida", afirmou o neto Eduardo Carvalho Tess Filho. Aracy teve um único filho, fruto do primeiro casamento dela. Quando ela conheceu Rosa, na Alemanha, era desquitada.

 

 

 

"Ficamos em Hamburgo até 1942, quando o Brasil rompeu relações com a Alemanha, por causa da guerra. Estivemos internados em 'Baden Baden', lembra, contou Dona Aracy, com os olhos molhados, em entrevista ao Jornal da Tarde, em 1968.

 

 

Rosa quando foi para a Alemanha, deixou mulher e duas filhas no Brasil. Conheceu Aracy e se apaixonaram. Quando voltaram juntos ao Brasil, em 1942, Rosa e Aracy casaram-se por procuração, no México, já que ainda não era permitido o divórcio aqui. Eles ficaram juntos até a morte dele em 1967. Durante os quase 30 anos de romance, o escritor publicou toda a sua obra. O livro Grande Sertão: Veredas foi dedicado a Aracy, que detém os direitos integrais da obra.

 

 

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O ex-presidente Fernando Henrique Cardoso e o ex-ministro José Gregori compareceram ao velório, no Hospital Albert Einstein. Aracy já foi cremada no Crematório Horto da Paz. Dona Aracy ia completar 103 anos no dia 20 de abril.

 

 

 

 

Velhas amigas

 

 

 

Dona Margarida faleceu no último dia 21 de falência múltipla dos órgãos e, três dias após o ocorrido, Dona Aracy começou a passar mal e foi internada novamente. De acordo com a representante da família, é evidente que ela não tinha conhecimento do falecimento da amiga, mas é curioso como elas passaram por muitos problemas semelhantes em períodos próximos.

 

 

A segunda mulher do escritor João Guimarães Rosa, Aracy Moebius de Carvalho Guimarães Rosa, morreu nesta quinta-feira. Ela tinha 102 anos e sofria do Mal de Alzheimer. Dona Aracy prestou serviços ao Itamaraty, ao trabalhar no Consulado Brasileiro em Hamburgo, e é conhecida por ter ajudado muitos judeus, que fugiam do Holocausto, a entrarem ilegalmente no Brasil durante o governo de Getúlio Vargas. Ela tem o nome escrito no Jardim dos Justos entre as Nações, no Museu do Holocausto (Yad Vashem), em Israel e também é homenageada no Museu do Holocausto de Washington (EUA).

 

 

"Sem dúvida nenhuma ela foi um exemplo de vida para todos nós, uma mulher lutadora, que nos ensinou muito com sua história de vida", afirmou o neto Eduardo Carvalho Tess Filho. Aracy teve um único filho, fruto do primeiro casamento dela. Quando ela conheceu Rosa, na Alemanha, era desquitada.

 

 

 

"Ficamos em Hamburgo até 1942, quando o Brasil rompeu relações com a Alemanha, por causa da guerra. Estivemos internados em 'Baden Baden', lembra, contou Dona Aracy, com os olhos molhados, em entrevista ao Jornal da Tarde, em 1968.

 

 

Rosa quando foi para a Alemanha, deixou mulher e duas filhas no Brasil. Conheceu Aracy e se apaixonaram. Quando voltaram juntos ao Brasil, em 1942, Rosa e Aracy casaram-se por procuração, no México, já que ainda não era permitido o divórcio aqui. Eles ficaram juntos até a morte dele em 1967. Durante os quase 30 anos de romance, o escritor publicou toda a sua obra. O livro Grande Sertão: Veredas foi dedicado a Aracy, que detém os direitos integrais da obra.

 

 

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Dona Margarida faleceu no último dia 21 de falência múltipla dos órgãos e, três dias após o ocorrido, Dona Aracy começou a passar mal e foi internada novamente. De acordo com a representante da família, é evidente que ela não tinha conhecimento do falecimento da amiga, mas é curioso como elas passaram por muitos problemas semelhantes em períodos próximos.

 

 

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