Palco, plateia e coxia

CENÁRIO - PAULO FRANCIS


 

Por João Wady Cury

"Certo ou errado nos papéis, há poucas sensações tão intensas quanto aparecer num palco em face de centenas de pessoas. É uma grande suruba emocional. Como naquele momento em que o contrarregra nos leva às coxias, à lateral da cena, ou fundo, onde entraremos, e esperamos ali segundos. O corpo literalmente ferve de excitação intoxicante. Pomos o pé no palco e sentimos, sem ver, os olhos e os sentimentos da multidão. Cada gesto ou palavras nossa se misturam quimicamente a essa atenção. Aprendemos a manipula-la e é delicioso sentir o poder que exercemos (ainda que nos estejam amaldiçoando em silêncio, na plateia)... Quem experimentou essas sensações compreende com maior facilidade e tolerância os sacrifícios e o ego gigante das estrelas, assim como os excessos a que às vezes se entregam fora de cena, porque tudo parece tão menor e tedioso depois daquelas horas em que nos tornamos o centro do 'mundo', e, curiosamente, na pele de outra pessoa, sem carregarmos os ônus inevitáveis da nossa existência real."

 

Paulo Francis, sobre o ofício do ator, no livro O Afeto que se Encerra. Francis atuou na companhia Teatro do Estudante, de Paschoal Carlos Magno.

continua após a publicidade

 

 

6 peças teatrais

continua após a publicidade

Foram as que Paulo Francis atuou com ator, como Romeu e Julieta (Shakespeare), Hécuba (Eurípedes) e Espectros (Ibsen). Foi Paschoal Carlos Magno que inventou o nome artístico Paulo Francis no lugar de seu impronunciável nome de identidade Franz Paul Trannin da Matta Heilborn.

"Certo ou errado nos papéis, há poucas sensações tão intensas quanto aparecer num palco em face de centenas de pessoas. É uma grande suruba emocional. Como naquele momento em que o contrarregra nos leva às coxias, à lateral da cena, ou fundo, onde entraremos, e esperamos ali segundos. O corpo literalmente ferve de excitação intoxicante. Pomos o pé no palco e sentimos, sem ver, os olhos e os sentimentos da multidão. Cada gesto ou palavras nossa se misturam quimicamente a essa atenção. Aprendemos a manipula-la e é delicioso sentir o poder que exercemos (ainda que nos estejam amaldiçoando em silêncio, na plateia)... Quem experimentou essas sensações compreende com maior facilidade e tolerância os sacrifícios e o ego gigante das estrelas, assim como os excessos a que às vezes se entregam fora de cena, porque tudo parece tão menor e tedioso depois daquelas horas em que nos tornamos o centro do 'mundo', e, curiosamente, na pele de outra pessoa, sem carregarmos os ônus inevitáveis da nossa existência real."

 

Paulo Francis, sobre o ofício do ator, no livro O Afeto que se Encerra. Francis atuou na companhia Teatro do Estudante, de Paschoal Carlos Magno.

 

 

6 peças teatrais

Foram as que Paulo Francis atuou com ator, como Romeu e Julieta (Shakespeare), Hécuba (Eurípedes) e Espectros (Ibsen). Foi Paschoal Carlos Magno que inventou o nome artístico Paulo Francis no lugar de seu impronunciável nome de identidade Franz Paul Trannin da Matta Heilborn.

"Certo ou errado nos papéis, há poucas sensações tão intensas quanto aparecer num palco em face de centenas de pessoas. É uma grande suruba emocional. Como naquele momento em que o contrarregra nos leva às coxias, à lateral da cena, ou fundo, onde entraremos, e esperamos ali segundos. O corpo literalmente ferve de excitação intoxicante. Pomos o pé no palco e sentimos, sem ver, os olhos e os sentimentos da multidão. Cada gesto ou palavras nossa se misturam quimicamente a essa atenção. Aprendemos a manipula-la e é delicioso sentir o poder que exercemos (ainda que nos estejam amaldiçoando em silêncio, na plateia)... Quem experimentou essas sensações compreende com maior facilidade e tolerância os sacrifícios e o ego gigante das estrelas, assim como os excessos a que às vezes se entregam fora de cena, porque tudo parece tão menor e tedioso depois daquelas horas em que nos tornamos o centro do 'mundo', e, curiosamente, na pele de outra pessoa, sem carregarmos os ônus inevitáveis da nossa existência real."

 

Paulo Francis, sobre o ofício do ator, no livro O Afeto que se Encerra. Francis atuou na companhia Teatro do Estudante, de Paschoal Carlos Magno.

 

 

6 peças teatrais

Foram as que Paulo Francis atuou com ator, como Romeu e Julieta (Shakespeare), Hécuba (Eurípedes) e Espectros (Ibsen). Foi Paschoal Carlos Magno que inventou o nome artístico Paulo Francis no lugar de seu impronunciável nome de identidade Franz Paul Trannin da Matta Heilborn.

"Certo ou errado nos papéis, há poucas sensações tão intensas quanto aparecer num palco em face de centenas de pessoas. É uma grande suruba emocional. Como naquele momento em que o contrarregra nos leva às coxias, à lateral da cena, ou fundo, onde entraremos, e esperamos ali segundos. O corpo literalmente ferve de excitação intoxicante. Pomos o pé no palco e sentimos, sem ver, os olhos e os sentimentos da multidão. Cada gesto ou palavras nossa se misturam quimicamente a essa atenção. Aprendemos a manipula-la e é delicioso sentir o poder que exercemos (ainda que nos estejam amaldiçoando em silêncio, na plateia)... Quem experimentou essas sensações compreende com maior facilidade e tolerância os sacrifícios e o ego gigante das estrelas, assim como os excessos a que às vezes se entregam fora de cena, porque tudo parece tão menor e tedioso depois daquelas horas em que nos tornamos o centro do 'mundo', e, curiosamente, na pele de outra pessoa, sem carregarmos os ônus inevitáveis da nossa existência real."

 

Paulo Francis, sobre o ofício do ator, no livro O Afeto que se Encerra. Francis atuou na companhia Teatro do Estudante, de Paschoal Carlos Magno.

 

 

6 peças teatrais

Foram as que Paulo Francis atuou com ator, como Romeu e Julieta (Shakespeare), Hécuba (Eurípedes) e Espectros (Ibsen). Foi Paschoal Carlos Magno que inventou o nome artístico Paulo Francis no lugar de seu impronunciável nome de identidade Franz Paul Trannin da Matta Heilborn.

Atualizamos nossa política de cookies

Ao utilizar nossos serviços, você aceita a política de monitoramento de cookies.