A fotografia na obra do retratista da alma humana


Autores mostram como possibilidade de congelar um instante influenciou Machado de Assis

Por Patricia Villalba

Pedro nasceu no "aniversário do dia em que Pedro I caiu do trono" e Paulo, "no aniversário do dia em que Sua Majestade subiu ao trono". Protagonistas de Esaú e Jacó, os gêmeos que brigaram já no seio materno nasceram em 7 de abril de 1870, e são os mais representativos personagens da mágica que Machado de Assis fazia com espelhos literários. A duplicidade e a influência do advento da fotografia na sua obra, como forma de representação do real, foi o tema das palestras da tarde de anteontem do simpósio Caminhos Cruzados - Machado de Assis pela Crítica Mundial, que desde a segunda-feira reúne especialistas no assunto em todo o mundo. No Auditório do Masp, o americano Todd Garth, da US Naval Academy, e o alemão Thomas Sträeter, da Universidade de Heidelberg, apresentaram seus estudos na mesa-redonda Machado de Assis e o Panorama Intelectual, Técnico e Científico do Século 19, com mediação da professora Maria Celia Leonel e comentários do lingüista Carlos Alberto Vogt. Especialmente voltado para o romance Quincas Borba, Garth dedicou sua palestra ao questionamento que a obra machadiana faz do aparente pessimismo de Schopenhauer. "Machado efetua este questionamento por aplicar os mesmos desafios estabelecidos séculos antes por Cervantes e Shakespeare, entre outros. Vejo Quincas Borba como exceção ao pessimismo do século 19, pessimismo que para Machado estava demais de moda", observou o professor, para quem esse questionamento do pessimismo representa um desafio do autor ao realismo. Atento ao fato de que Machado de Assis nasceu no mesmo ano - 1939 - em que Louis Jacques Mandé Daguerre apresentou a fotografia , Sträeter montou um rico panorama sobre como a capacidade quase mágica de congelar instantes influenciou fortemente a obra do "grande retratista da vida íntima do nosso tempo". "A fotografia aparece tanto como temática explícita, como no romance de uma traição suposta, Dom Casmurro, ou como elemento estrutural-estético de uma redução literária ao essencial nos contos O Empréstimo e Uns Braços, ou como metáfora, em Esaú e Jacó", afirmou o professor. "Toda a obra de Machado deste Brás Cubas é grande digressão sobre o fenômeno perturbador das aparências e semelhanças, sobre o original e a cópia, sobre a identidade". O simpósio discute hoje as traduções (manhã) e o realismo na obra machadiana (tarde). Amanhã, o tema da mesa-redonda da manhã é Machado de Assis: Acadêmico. O encerramento será feito pelo professor Jean Michel Massa, da Universidade de Rénnes 2. As inscrições são gratuitas, e podem ser feitas no site www.machadodeassis.unesp.br/simposio.

Pedro nasceu no "aniversário do dia em que Pedro I caiu do trono" e Paulo, "no aniversário do dia em que Sua Majestade subiu ao trono". Protagonistas de Esaú e Jacó, os gêmeos que brigaram já no seio materno nasceram em 7 de abril de 1870, e são os mais representativos personagens da mágica que Machado de Assis fazia com espelhos literários. A duplicidade e a influência do advento da fotografia na sua obra, como forma de representação do real, foi o tema das palestras da tarde de anteontem do simpósio Caminhos Cruzados - Machado de Assis pela Crítica Mundial, que desde a segunda-feira reúne especialistas no assunto em todo o mundo. No Auditório do Masp, o americano Todd Garth, da US Naval Academy, e o alemão Thomas Sträeter, da Universidade de Heidelberg, apresentaram seus estudos na mesa-redonda Machado de Assis e o Panorama Intelectual, Técnico e Científico do Século 19, com mediação da professora Maria Celia Leonel e comentários do lingüista Carlos Alberto Vogt. Especialmente voltado para o romance Quincas Borba, Garth dedicou sua palestra ao questionamento que a obra machadiana faz do aparente pessimismo de Schopenhauer. "Machado efetua este questionamento por aplicar os mesmos desafios estabelecidos séculos antes por Cervantes e Shakespeare, entre outros. Vejo Quincas Borba como exceção ao pessimismo do século 19, pessimismo que para Machado estava demais de moda", observou o professor, para quem esse questionamento do pessimismo representa um desafio do autor ao realismo. Atento ao fato de que Machado de Assis nasceu no mesmo ano - 1939 - em que Louis Jacques Mandé Daguerre apresentou a fotografia , Sträeter montou um rico panorama sobre como a capacidade quase mágica de congelar instantes influenciou fortemente a obra do "grande retratista da vida íntima do nosso tempo". "A fotografia aparece tanto como temática explícita, como no romance de uma traição suposta, Dom Casmurro, ou como elemento estrutural-estético de uma redução literária ao essencial nos contos O Empréstimo e Uns Braços, ou como metáfora, em Esaú e Jacó", afirmou o professor. "Toda a obra de Machado deste Brás Cubas é grande digressão sobre o fenômeno perturbador das aparências e semelhanças, sobre o original e a cópia, sobre a identidade". O simpósio discute hoje as traduções (manhã) e o realismo na obra machadiana (tarde). Amanhã, o tema da mesa-redonda da manhã é Machado de Assis: Acadêmico. O encerramento será feito pelo professor Jean Michel Massa, da Universidade de Rénnes 2. As inscrições são gratuitas, e podem ser feitas no site www.machadodeassis.unesp.br/simposio.

Pedro nasceu no "aniversário do dia em que Pedro I caiu do trono" e Paulo, "no aniversário do dia em que Sua Majestade subiu ao trono". Protagonistas de Esaú e Jacó, os gêmeos que brigaram já no seio materno nasceram em 7 de abril de 1870, e são os mais representativos personagens da mágica que Machado de Assis fazia com espelhos literários. A duplicidade e a influência do advento da fotografia na sua obra, como forma de representação do real, foi o tema das palestras da tarde de anteontem do simpósio Caminhos Cruzados - Machado de Assis pela Crítica Mundial, que desde a segunda-feira reúne especialistas no assunto em todo o mundo. No Auditório do Masp, o americano Todd Garth, da US Naval Academy, e o alemão Thomas Sträeter, da Universidade de Heidelberg, apresentaram seus estudos na mesa-redonda Machado de Assis e o Panorama Intelectual, Técnico e Científico do Século 19, com mediação da professora Maria Celia Leonel e comentários do lingüista Carlos Alberto Vogt. Especialmente voltado para o romance Quincas Borba, Garth dedicou sua palestra ao questionamento que a obra machadiana faz do aparente pessimismo de Schopenhauer. "Machado efetua este questionamento por aplicar os mesmos desafios estabelecidos séculos antes por Cervantes e Shakespeare, entre outros. Vejo Quincas Borba como exceção ao pessimismo do século 19, pessimismo que para Machado estava demais de moda", observou o professor, para quem esse questionamento do pessimismo representa um desafio do autor ao realismo. Atento ao fato de que Machado de Assis nasceu no mesmo ano - 1939 - em que Louis Jacques Mandé Daguerre apresentou a fotografia , Sträeter montou um rico panorama sobre como a capacidade quase mágica de congelar instantes influenciou fortemente a obra do "grande retratista da vida íntima do nosso tempo". "A fotografia aparece tanto como temática explícita, como no romance de uma traição suposta, Dom Casmurro, ou como elemento estrutural-estético de uma redução literária ao essencial nos contos O Empréstimo e Uns Braços, ou como metáfora, em Esaú e Jacó", afirmou o professor. "Toda a obra de Machado deste Brás Cubas é grande digressão sobre o fenômeno perturbador das aparências e semelhanças, sobre o original e a cópia, sobre a identidade". O simpósio discute hoje as traduções (manhã) e o realismo na obra machadiana (tarde). Amanhã, o tema da mesa-redonda da manhã é Machado de Assis: Acadêmico. O encerramento será feito pelo professor Jean Michel Massa, da Universidade de Rénnes 2. As inscrições são gratuitas, e podem ser feitas no site www.machadodeassis.unesp.br/simposio.

Pedro nasceu no "aniversário do dia em que Pedro I caiu do trono" e Paulo, "no aniversário do dia em que Sua Majestade subiu ao trono". Protagonistas de Esaú e Jacó, os gêmeos que brigaram já no seio materno nasceram em 7 de abril de 1870, e são os mais representativos personagens da mágica que Machado de Assis fazia com espelhos literários. A duplicidade e a influência do advento da fotografia na sua obra, como forma de representação do real, foi o tema das palestras da tarde de anteontem do simpósio Caminhos Cruzados - Machado de Assis pela Crítica Mundial, que desde a segunda-feira reúne especialistas no assunto em todo o mundo. No Auditório do Masp, o americano Todd Garth, da US Naval Academy, e o alemão Thomas Sträeter, da Universidade de Heidelberg, apresentaram seus estudos na mesa-redonda Machado de Assis e o Panorama Intelectual, Técnico e Científico do Século 19, com mediação da professora Maria Celia Leonel e comentários do lingüista Carlos Alberto Vogt. Especialmente voltado para o romance Quincas Borba, Garth dedicou sua palestra ao questionamento que a obra machadiana faz do aparente pessimismo de Schopenhauer. "Machado efetua este questionamento por aplicar os mesmos desafios estabelecidos séculos antes por Cervantes e Shakespeare, entre outros. Vejo Quincas Borba como exceção ao pessimismo do século 19, pessimismo que para Machado estava demais de moda", observou o professor, para quem esse questionamento do pessimismo representa um desafio do autor ao realismo. Atento ao fato de que Machado de Assis nasceu no mesmo ano - 1939 - em que Louis Jacques Mandé Daguerre apresentou a fotografia , Sträeter montou um rico panorama sobre como a capacidade quase mágica de congelar instantes influenciou fortemente a obra do "grande retratista da vida íntima do nosso tempo". "A fotografia aparece tanto como temática explícita, como no romance de uma traição suposta, Dom Casmurro, ou como elemento estrutural-estético de uma redução literária ao essencial nos contos O Empréstimo e Uns Braços, ou como metáfora, em Esaú e Jacó", afirmou o professor. "Toda a obra de Machado deste Brás Cubas é grande digressão sobre o fenômeno perturbador das aparências e semelhanças, sobre o original e a cópia, sobre a identidade". O simpósio discute hoje as traduções (manhã) e o realismo na obra machadiana (tarde). Amanhã, o tema da mesa-redonda da manhã é Machado de Assis: Acadêmico. O encerramento será feito pelo professor Jean Michel Massa, da Universidade de Rénnes 2. As inscrições são gratuitas, e podem ser feitas no site www.machadodeassis.unesp.br/simposio.

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