Nas artes visuais, retrospectivas de artistas brasileiros promoveram veteranos


Mostras de Miró e Kandinsky marcaram temporada de 2015

Por Antonio Gonçalves Filho

Num ano marcado pelo fantasma da recessão, o mercado de arte recuou. Certa precaução dos colecionadores fez com que as casas de leilões registrassem apenas vendas de obras com liquidez garantida ou que não exigiam o desembolso de altas somas. Embora São Paulo tenha recebido, em abril, alguns dos maiores colecionadores da Europa na feira SP-Arte – como o banqueiro Pierre Dreyfus ou o casal alemão Christian e Karen Boros – nenhum negócio milionário eventualmente favorável à arte brasileira foi digno de menção na mídia.

O número de exposições em museus e instituições culturais se manteve estável, comparativamente aos anos anteriores, mas 2015 registrou mostras que buscavam atrair o público pelo insólito – caso da individual da australiana Patricia Piccinini no CCBB, com suas aberrações genéticas – ou pelo mito criado em torno de artistas como a mexicana Frida Kahlo (no Instituto Tomie Ohtake).

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Em todo caso, foi um ano de boas exposições, tanto no circuito institucional dos museus como no comercial das galerias e espaços públicos. A principal delas foi A Paisagem na Arte: 1600-1998/Artistas Britânicos da Coleção da Tate, que reuniu na Pinacoteca do Estado mais de 100 obras dos melhores artistas ingleses do gênero, de Constable a Ben Nicholson. Na mesma Pinacoteca merecem registro as exposições de Marino Marini e Sean Scully.

As galerias comerciais, seguindo uma tendência de valorizar a arte de veteranos, promoveram exposições antológicas, como a de Yolanda Mohalyi (Dan Galeria), Jandyra Waters (Almeida & Dale) e Antônio Lizárraga (Berenice Arvani). Nesse contexto foi criada a Galeria Frente, que iniciou suas atividades com uma retrospectiva da artista Mira Schendel.

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Retrospectiva 2015: As 10 melhores exposições do ano

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as 10 melhores exposições do ano

Foto: Divulgação
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Essa estratégia tem resultado positivo. A pintora Judith Lauand, homenageada com retrospectiva no IAC, ressurge não só no cenário nacional como alcança altas cotações no mercado norte-americano. Algumas galerias de São Paulo, para enfrentar a crise, já abriram, inclusive, escritórios comerciais em Nova York, numa tentativa de divulgar artistas brasileiros lá fora. Sintomático.

Num ano marcado pelo fantasma da recessão, o mercado de arte recuou. Certa precaução dos colecionadores fez com que as casas de leilões registrassem apenas vendas de obras com liquidez garantida ou que não exigiam o desembolso de altas somas. Embora São Paulo tenha recebido, em abril, alguns dos maiores colecionadores da Europa na feira SP-Arte – como o banqueiro Pierre Dreyfus ou o casal alemão Christian e Karen Boros – nenhum negócio milionário eventualmente favorável à arte brasileira foi digno de menção na mídia.

O número de exposições em museus e instituições culturais se manteve estável, comparativamente aos anos anteriores, mas 2015 registrou mostras que buscavam atrair o público pelo insólito – caso da individual da australiana Patricia Piccinini no CCBB, com suas aberrações genéticas – ou pelo mito criado em torno de artistas como a mexicana Frida Kahlo (no Instituto Tomie Ohtake).

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Em todo caso, foi um ano de boas exposições, tanto no circuito institucional dos museus como no comercial das galerias e espaços públicos. A principal delas foi A Paisagem na Arte: 1600-1998/Artistas Britânicos da Coleção da Tate, que reuniu na Pinacoteca do Estado mais de 100 obras dos melhores artistas ingleses do gênero, de Constable a Ben Nicholson. Na mesma Pinacoteca merecem registro as exposições de Marino Marini e Sean Scully.

As galerias comerciais, seguindo uma tendência de valorizar a arte de veteranos, promoveram exposições antológicas, como a de Yolanda Mohalyi (Dan Galeria), Jandyra Waters (Almeida & Dale) e Antônio Lizárraga (Berenice Arvani). Nesse contexto foi criada a Galeria Frente, que iniciou suas atividades com uma retrospectiva da artista Mira Schendel.

Retrospectiva 2015: As 10 melhores exposições do ano

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Essa estratégia tem resultado positivo. A pintora Judith Lauand, homenageada com retrospectiva no IAC, ressurge não só no cenário nacional como alcança altas cotações no mercado norte-americano. Algumas galerias de São Paulo, para enfrentar a crise, já abriram, inclusive, escritórios comerciais em Nova York, numa tentativa de divulgar artistas brasileiros lá fora. Sintomático.

Num ano marcado pelo fantasma da recessão, o mercado de arte recuou. Certa precaução dos colecionadores fez com que as casas de leilões registrassem apenas vendas de obras com liquidez garantida ou que não exigiam o desembolso de altas somas. Embora São Paulo tenha recebido, em abril, alguns dos maiores colecionadores da Europa na feira SP-Arte – como o banqueiro Pierre Dreyfus ou o casal alemão Christian e Karen Boros – nenhum negócio milionário eventualmente favorável à arte brasileira foi digno de menção na mídia.

O número de exposições em museus e instituições culturais se manteve estável, comparativamente aos anos anteriores, mas 2015 registrou mostras que buscavam atrair o público pelo insólito – caso da individual da australiana Patricia Piccinini no CCBB, com suas aberrações genéticas – ou pelo mito criado em torno de artistas como a mexicana Frida Kahlo (no Instituto Tomie Ohtake).

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Em todo caso, foi um ano de boas exposições, tanto no circuito institucional dos museus como no comercial das galerias e espaços públicos. A principal delas foi A Paisagem na Arte: 1600-1998/Artistas Britânicos da Coleção da Tate, que reuniu na Pinacoteca do Estado mais de 100 obras dos melhores artistas ingleses do gênero, de Constable a Ben Nicholson. Na mesma Pinacoteca merecem registro as exposições de Marino Marini e Sean Scully.

As galerias comerciais, seguindo uma tendência de valorizar a arte de veteranos, promoveram exposições antológicas, como a de Yolanda Mohalyi (Dan Galeria), Jandyra Waters (Almeida & Dale) e Antônio Lizárraga (Berenice Arvani). Nesse contexto foi criada a Galeria Frente, que iniciou suas atividades com uma retrospectiva da artista Mira Schendel.

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Essa estratégia tem resultado positivo. A pintora Judith Lauand, homenageada com retrospectiva no IAC, ressurge não só no cenário nacional como alcança altas cotações no mercado norte-americano. Algumas galerias de São Paulo, para enfrentar a crise, já abriram, inclusive, escritórios comerciais em Nova York, numa tentativa de divulgar artistas brasileiros lá fora. Sintomático.

Num ano marcado pelo fantasma da recessão, o mercado de arte recuou. Certa precaução dos colecionadores fez com que as casas de leilões registrassem apenas vendas de obras com liquidez garantida ou que não exigiam o desembolso de altas somas. Embora São Paulo tenha recebido, em abril, alguns dos maiores colecionadores da Europa na feira SP-Arte – como o banqueiro Pierre Dreyfus ou o casal alemão Christian e Karen Boros – nenhum negócio milionário eventualmente favorável à arte brasileira foi digno de menção na mídia.

O número de exposições em museus e instituições culturais se manteve estável, comparativamente aos anos anteriores, mas 2015 registrou mostras que buscavam atrair o público pelo insólito – caso da individual da australiana Patricia Piccinini no CCBB, com suas aberrações genéticas – ou pelo mito criado em torno de artistas como a mexicana Frida Kahlo (no Instituto Tomie Ohtake).

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Em todo caso, foi um ano de boas exposições, tanto no circuito institucional dos museus como no comercial das galerias e espaços públicos. A principal delas foi A Paisagem na Arte: 1600-1998/Artistas Britânicos da Coleção da Tate, que reuniu na Pinacoteca do Estado mais de 100 obras dos melhores artistas ingleses do gênero, de Constable a Ben Nicholson. Na mesma Pinacoteca merecem registro as exposições de Marino Marini e Sean Scully.

As galerias comerciais, seguindo uma tendência de valorizar a arte de veteranos, promoveram exposições antológicas, como a de Yolanda Mohalyi (Dan Galeria), Jandyra Waters (Almeida & Dale) e Antônio Lizárraga (Berenice Arvani). Nesse contexto foi criada a Galeria Frente, que iniciou suas atividades com uma retrospectiva da artista Mira Schendel.

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Essa estratégia tem resultado positivo. A pintora Judith Lauand, homenageada com retrospectiva no IAC, ressurge não só no cenário nacional como alcança altas cotações no mercado norte-americano. Algumas galerias de São Paulo, para enfrentar a crise, já abriram, inclusive, escritórios comerciais em Nova York, numa tentativa de divulgar artistas brasileiros lá fora. Sintomático.

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