Famosa fotógrafa Annie Leibovitz não teme a inteligência artificial: ‘A fotografia em si não é real’


Aos 74 anos e um dos grandes nomes da fotografia mundial - são delas imagens históricas como a de Lennon, nu, abraçando Yoko Ono -, Annie disse que devemos abraçar a tecnologia

Por Daphné Benoit

AFP — A famosa fotógrafa Annie Leibovitz nos convida a não sermos “tímidos” com o surgimento da inteligência artificial (IA) e a “aprender a usar” estas novas ferramentas a serviço da arte. “Isso não me preocupa nem um pouco”, afirmou Leibovitz em entrevista à AFP.

Na quarta-feira, 20 de fevereiro, Annie Leibovitz foi nomeada associada estrangeira da Academia Francesa de Belas Artes. Este é “sinceramente um dos grandes momentos da minha vida”, declarou em um discurso em inglês pontuado por alguns silêncios, enquanto eram mostradas suas icônicas fotos.

“Temos à nossa disposição uma nova paleta de ferramentas para chegar a novas formas de apresentação. Não devemos ser tímidos. A cada avanço tecnológico surgem hesitações, preocupações. Basta dar o passo e aprender a utilizá-las. A fotografia em si não é real. É arte”, argumentou durante a entrevista à AFP.

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“Sou uma retratista, gosto de coisas conceituais, Photoshop, todas as ferramentas disponíveis”.

Annie Leibovitz se tornou associada estrangeira da Academia Francesa de Belas Artes Foto: Miguel Medina/AFP

Mas “no jornalismo existe um código. Não se pode brincar com o que se vê. Embora haja um ponto de vista, quando decidem onde vão tirar a foto, em qual enquadramento”, afirmou a fotógrafa, de 74 anos, que já clicou celebridades como a rainha Elizabeth II, Barack Obama, Serena Williams e Kim Kardashian.

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Suas imagens instantâneas de momentos históricos, como o helicóptero de Richard Nixon decolando da Casa Branca em 1972, deram a volta ao mundo. A imagem de John Lennon nu abraçando Yoko Ono também traz sua assinatura.

Sua carreira começou em 1970 na revista Rolling Stone. Desde o início da década de 1980, Leibovitz expandiu seu repertório com trabalhos para Vanity Fair, Vogue e projetos independentes.

Seu último trabalho Wonderland, publicado em 2021, analisa cinco décadas de fotografias da moda.

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‘Uma grande honra’

Na quarta-feira, durante o seu encontro no Palácio do Instituto da França, a diretora editorial da revista Vogue, Anna Wintour, entregou a ela sua espada de acadêmica. “Annie, agora é imortal”, declarou emocionada Wintour, atrás de enormes óculos de sol.

“É uma grande honra, mas é uma honra ainda maior para a fotografia”, disse Leibovitz à AFP, afirmando que “a Academia chegou tarde à fotografia”. “É uma arte nova para ela, recebeu um fotógrafo pela primeira vez em 2004″, contou.

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Annie Leibovitz segura espada cerimonial entregue a ela por Anna Wintour como símbolo da integração como novo membro da Academia Francesa de Belas Artes Foto: Miguel Medina/AFP

“Gosto de estar atrás das câmeras, não na frente. Mas chega um momento em que você percebe que é preciso superar uma etapa e estar presente para a próxima geração de artistas e fotógrafos. Depois de mais de 50 anos de carreira na fotografia, eu acho que cabe”, disse ela.

A margem do Sena, onde está localizado o Instituto da França, traz lembranças à fotógrafa veterana.

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“Quando eu estudava fotografia, o [fotógrafo francês Henri] Cartier-Bresson era um dos meus heróis. Então estar aqui, a poucos passos da Ponte Nova que ele tanto gostava de fotografar, significa algo para mim”, confidenciou.

Enquanto a artista americana vivia em Paris com a escritora Susan Sontag, sua companheira desde o final dos anos 1980 até sua morte em 2004, “passávamos [em frente ao Instituto da França] o tempo todo. Eu não sabia o que era este prédio. Provavelmente, Susan sabia”, explicou.

AFP — A famosa fotógrafa Annie Leibovitz nos convida a não sermos “tímidos” com o surgimento da inteligência artificial (IA) e a “aprender a usar” estas novas ferramentas a serviço da arte. “Isso não me preocupa nem um pouco”, afirmou Leibovitz em entrevista à AFP.

Na quarta-feira, 20 de fevereiro, Annie Leibovitz foi nomeada associada estrangeira da Academia Francesa de Belas Artes. Este é “sinceramente um dos grandes momentos da minha vida”, declarou em um discurso em inglês pontuado por alguns silêncios, enquanto eram mostradas suas icônicas fotos.

“Temos à nossa disposição uma nova paleta de ferramentas para chegar a novas formas de apresentação. Não devemos ser tímidos. A cada avanço tecnológico surgem hesitações, preocupações. Basta dar o passo e aprender a utilizá-las. A fotografia em si não é real. É arte”, argumentou durante a entrevista à AFP.

“Sou uma retratista, gosto de coisas conceituais, Photoshop, todas as ferramentas disponíveis”.

Annie Leibovitz se tornou associada estrangeira da Academia Francesa de Belas Artes Foto: Miguel Medina/AFP

Mas “no jornalismo existe um código. Não se pode brincar com o que se vê. Embora haja um ponto de vista, quando decidem onde vão tirar a foto, em qual enquadramento”, afirmou a fotógrafa, de 74 anos, que já clicou celebridades como a rainha Elizabeth II, Barack Obama, Serena Williams e Kim Kardashian.

Suas imagens instantâneas de momentos históricos, como o helicóptero de Richard Nixon decolando da Casa Branca em 1972, deram a volta ao mundo. A imagem de John Lennon nu abraçando Yoko Ono também traz sua assinatura.

Sua carreira começou em 1970 na revista Rolling Stone. Desde o início da década de 1980, Leibovitz expandiu seu repertório com trabalhos para Vanity Fair, Vogue e projetos independentes.

Seu último trabalho Wonderland, publicado em 2021, analisa cinco décadas de fotografias da moda.

‘Uma grande honra’

Na quarta-feira, durante o seu encontro no Palácio do Instituto da França, a diretora editorial da revista Vogue, Anna Wintour, entregou a ela sua espada de acadêmica. “Annie, agora é imortal”, declarou emocionada Wintour, atrás de enormes óculos de sol.

“É uma grande honra, mas é uma honra ainda maior para a fotografia”, disse Leibovitz à AFP, afirmando que “a Academia chegou tarde à fotografia”. “É uma arte nova para ela, recebeu um fotógrafo pela primeira vez em 2004″, contou.

Annie Leibovitz segura espada cerimonial entregue a ela por Anna Wintour como símbolo da integração como novo membro da Academia Francesa de Belas Artes Foto: Miguel Medina/AFP

“Gosto de estar atrás das câmeras, não na frente. Mas chega um momento em que você percebe que é preciso superar uma etapa e estar presente para a próxima geração de artistas e fotógrafos. Depois de mais de 50 anos de carreira na fotografia, eu acho que cabe”, disse ela.

A margem do Sena, onde está localizado o Instituto da França, traz lembranças à fotógrafa veterana.

“Quando eu estudava fotografia, o [fotógrafo francês Henri] Cartier-Bresson era um dos meus heróis. Então estar aqui, a poucos passos da Ponte Nova que ele tanto gostava de fotografar, significa algo para mim”, confidenciou.

Enquanto a artista americana vivia em Paris com a escritora Susan Sontag, sua companheira desde o final dos anos 1980 até sua morte em 2004, “passávamos [em frente ao Instituto da França] o tempo todo. Eu não sabia o que era este prédio. Provavelmente, Susan sabia”, explicou.

AFP — A famosa fotógrafa Annie Leibovitz nos convida a não sermos “tímidos” com o surgimento da inteligência artificial (IA) e a “aprender a usar” estas novas ferramentas a serviço da arte. “Isso não me preocupa nem um pouco”, afirmou Leibovitz em entrevista à AFP.

Na quarta-feira, 20 de fevereiro, Annie Leibovitz foi nomeada associada estrangeira da Academia Francesa de Belas Artes. Este é “sinceramente um dos grandes momentos da minha vida”, declarou em um discurso em inglês pontuado por alguns silêncios, enquanto eram mostradas suas icônicas fotos.

“Temos à nossa disposição uma nova paleta de ferramentas para chegar a novas formas de apresentação. Não devemos ser tímidos. A cada avanço tecnológico surgem hesitações, preocupações. Basta dar o passo e aprender a utilizá-las. A fotografia em si não é real. É arte”, argumentou durante a entrevista à AFP.

“Sou uma retratista, gosto de coisas conceituais, Photoshop, todas as ferramentas disponíveis”.

Annie Leibovitz se tornou associada estrangeira da Academia Francesa de Belas Artes Foto: Miguel Medina/AFP

Mas “no jornalismo existe um código. Não se pode brincar com o que se vê. Embora haja um ponto de vista, quando decidem onde vão tirar a foto, em qual enquadramento”, afirmou a fotógrafa, de 74 anos, que já clicou celebridades como a rainha Elizabeth II, Barack Obama, Serena Williams e Kim Kardashian.

Suas imagens instantâneas de momentos históricos, como o helicóptero de Richard Nixon decolando da Casa Branca em 1972, deram a volta ao mundo. A imagem de John Lennon nu abraçando Yoko Ono também traz sua assinatura.

Sua carreira começou em 1970 na revista Rolling Stone. Desde o início da década de 1980, Leibovitz expandiu seu repertório com trabalhos para Vanity Fair, Vogue e projetos independentes.

Seu último trabalho Wonderland, publicado em 2021, analisa cinco décadas de fotografias da moda.

‘Uma grande honra’

Na quarta-feira, durante o seu encontro no Palácio do Instituto da França, a diretora editorial da revista Vogue, Anna Wintour, entregou a ela sua espada de acadêmica. “Annie, agora é imortal”, declarou emocionada Wintour, atrás de enormes óculos de sol.

“É uma grande honra, mas é uma honra ainda maior para a fotografia”, disse Leibovitz à AFP, afirmando que “a Academia chegou tarde à fotografia”. “É uma arte nova para ela, recebeu um fotógrafo pela primeira vez em 2004″, contou.

Annie Leibovitz segura espada cerimonial entregue a ela por Anna Wintour como símbolo da integração como novo membro da Academia Francesa de Belas Artes Foto: Miguel Medina/AFP

“Gosto de estar atrás das câmeras, não na frente. Mas chega um momento em que você percebe que é preciso superar uma etapa e estar presente para a próxima geração de artistas e fotógrafos. Depois de mais de 50 anos de carreira na fotografia, eu acho que cabe”, disse ela.

A margem do Sena, onde está localizado o Instituto da França, traz lembranças à fotógrafa veterana.

“Quando eu estudava fotografia, o [fotógrafo francês Henri] Cartier-Bresson era um dos meus heróis. Então estar aqui, a poucos passos da Ponte Nova que ele tanto gostava de fotografar, significa algo para mim”, confidenciou.

Enquanto a artista americana vivia em Paris com a escritora Susan Sontag, sua companheira desde o final dos anos 1980 até sua morte em 2004, “passávamos [em frente ao Instituto da França] o tempo todo. Eu não sabia o que era este prédio. Provavelmente, Susan sabia”, explicou.

AFP — A famosa fotógrafa Annie Leibovitz nos convida a não sermos “tímidos” com o surgimento da inteligência artificial (IA) e a “aprender a usar” estas novas ferramentas a serviço da arte. “Isso não me preocupa nem um pouco”, afirmou Leibovitz em entrevista à AFP.

Na quarta-feira, 20 de fevereiro, Annie Leibovitz foi nomeada associada estrangeira da Academia Francesa de Belas Artes. Este é “sinceramente um dos grandes momentos da minha vida”, declarou em um discurso em inglês pontuado por alguns silêncios, enquanto eram mostradas suas icônicas fotos.

“Temos à nossa disposição uma nova paleta de ferramentas para chegar a novas formas de apresentação. Não devemos ser tímidos. A cada avanço tecnológico surgem hesitações, preocupações. Basta dar o passo e aprender a utilizá-las. A fotografia em si não é real. É arte”, argumentou durante a entrevista à AFP.

“Sou uma retratista, gosto de coisas conceituais, Photoshop, todas as ferramentas disponíveis”.

Annie Leibovitz se tornou associada estrangeira da Academia Francesa de Belas Artes Foto: Miguel Medina/AFP

Mas “no jornalismo existe um código. Não se pode brincar com o que se vê. Embora haja um ponto de vista, quando decidem onde vão tirar a foto, em qual enquadramento”, afirmou a fotógrafa, de 74 anos, que já clicou celebridades como a rainha Elizabeth II, Barack Obama, Serena Williams e Kim Kardashian.

Suas imagens instantâneas de momentos históricos, como o helicóptero de Richard Nixon decolando da Casa Branca em 1972, deram a volta ao mundo. A imagem de John Lennon nu abraçando Yoko Ono também traz sua assinatura.

Sua carreira começou em 1970 na revista Rolling Stone. Desde o início da década de 1980, Leibovitz expandiu seu repertório com trabalhos para Vanity Fair, Vogue e projetos independentes.

Seu último trabalho Wonderland, publicado em 2021, analisa cinco décadas de fotografias da moda.

‘Uma grande honra’

Na quarta-feira, durante o seu encontro no Palácio do Instituto da França, a diretora editorial da revista Vogue, Anna Wintour, entregou a ela sua espada de acadêmica. “Annie, agora é imortal”, declarou emocionada Wintour, atrás de enormes óculos de sol.

“É uma grande honra, mas é uma honra ainda maior para a fotografia”, disse Leibovitz à AFP, afirmando que “a Academia chegou tarde à fotografia”. “É uma arte nova para ela, recebeu um fotógrafo pela primeira vez em 2004″, contou.

Annie Leibovitz segura espada cerimonial entregue a ela por Anna Wintour como símbolo da integração como novo membro da Academia Francesa de Belas Artes Foto: Miguel Medina/AFP

“Gosto de estar atrás das câmeras, não na frente. Mas chega um momento em que você percebe que é preciso superar uma etapa e estar presente para a próxima geração de artistas e fotógrafos. Depois de mais de 50 anos de carreira na fotografia, eu acho que cabe”, disse ela.

A margem do Sena, onde está localizado o Instituto da França, traz lembranças à fotógrafa veterana.

“Quando eu estudava fotografia, o [fotógrafo francês Henri] Cartier-Bresson era um dos meus heróis. Então estar aqui, a poucos passos da Ponte Nova que ele tanto gostava de fotografar, significa algo para mim”, confidenciou.

Enquanto a artista americana vivia em Paris com a escritora Susan Sontag, sua companheira desde o final dos anos 1980 até sua morte em 2004, “passávamos [em frente ao Instituto da França] o tempo todo. Eu não sabia o que era este prédio. Provavelmente, Susan sabia”, explicou.

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