Grandes mestres marcam presença em Veneza


Cineastas como Claude Chabrol, Ken Loach e Éric Rohmer estréiam trabalhos recentes na mostra

Por Luiz Zanin Oricchio

In the Valley os Elah, de Paul Haggis, deveria ter sido colocado no mesmo programa de Redacted, de Brian de Palma, pelo menos por uma questão de proximidade temática. Com linguagens e propósitos diferentes, os dois filmes tratam do mesmo assunto, os efeitos deletérios da invasão do Iraque sobre os EUA. Em In the Valley, Tommy Lee Jones faz o pai de um soldado, recém-chegado do Iraque que desaparece. Ele procura pelo filho, à maneira de uma trama policial, auxiliado por uma detetive interpretada por Charlize Theron. Acaba descobrindo coisas que talvez não quisesse e o fazem mudar a concepção que tem de próprio país e do patriotismo. Um belo e intenso filme, do mesmo diretor de Crash, que ganhou o Oscar no ano em que todos esperavam pela vitória de O Segredo de Brokeback Mountain, de Ang Lee. Claro que há profundas diferenças de linguagem entre os dois e estas produzem resultados diferentes. In the Valley, em que pese a magistral atuação de Tommy Lee Jones (cada vez melhor), é um filme em que os recursos de roteiro produzem certa atenuação daquilo que analisa. Nenhum momento de refresco como esse é tolerado no filme de Brian de Palma, até agora o mais impressionante e rigoroso apresentado neste festival. Não por acaso, lidera a bolsa de apostas dos críticos para o Leão de Ouro. Ambos em plena forma. Também Julio Bressane estreou bem, com Cleópatra. Num filme a seu estilo, não narrativo, cheio de simbologia. Com Alessandra Negrini como a rainha do Egito e Miguel Falabella e Bruno Garcia os romanos Julio César e Marco Antonio, Cleópatra foi bem recebido pelo público que lotava meia casa da maior sala do festival, a PalaLido, com mais de mil lugares. Foi bastante aplaudido no fim.

In the Valley os Elah, de Paul Haggis, deveria ter sido colocado no mesmo programa de Redacted, de Brian de Palma, pelo menos por uma questão de proximidade temática. Com linguagens e propósitos diferentes, os dois filmes tratam do mesmo assunto, os efeitos deletérios da invasão do Iraque sobre os EUA. Em In the Valley, Tommy Lee Jones faz o pai de um soldado, recém-chegado do Iraque que desaparece. Ele procura pelo filho, à maneira de uma trama policial, auxiliado por uma detetive interpretada por Charlize Theron. Acaba descobrindo coisas que talvez não quisesse e o fazem mudar a concepção que tem de próprio país e do patriotismo. Um belo e intenso filme, do mesmo diretor de Crash, que ganhou o Oscar no ano em que todos esperavam pela vitória de O Segredo de Brokeback Mountain, de Ang Lee. Claro que há profundas diferenças de linguagem entre os dois e estas produzem resultados diferentes. In the Valley, em que pese a magistral atuação de Tommy Lee Jones (cada vez melhor), é um filme em que os recursos de roteiro produzem certa atenuação daquilo que analisa. Nenhum momento de refresco como esse é tolerado no filme de Brian de Palma, até agora o mais impressionante e rigoroso apresentado neste festival. Não por acaso, lidera a bolsa de apostas dos críticos para o Leão de Ouro. Ambos em plena forma. Também Julio Bressane estreou bem, com Cleópatra. Num filme a seu estilo, não narrativo, cheio de simbologia. Com Alessandra Negrini como a rainha do Egito e Miguel Falabella e Bruno Garcia os romanos Julio César e Marco Antonio, Cleópatra foi bem recebido pelo público que lotava meia casa da maior sala do festival, a PalaLido, com mais de mil lugares. Foi bastante aplaudido no fim.

In the Valley os Elah, de Paul Haggis, deveria ter sido colocado no mesmo programa de Redacted, de Brian de Palma, pelo menos por uma questão de proximidade temática. Com linguagens e propósitos diferentes, os dois filmes tratam do mesmo assunto, os efeitos deletérios da invasão do Iraque sobre os EUA. Em In the Valley, Tommy Lee Jones faz o pai de um soldado, recém-chegado do Iraque que desaparece. Ele procura pelo filho, à maneira de uma trama policial, auxiliado por uma detetive interpretada por Charlize Theron. Acaba descobrindo coisas que talvez não quisesse e o fazem mudar a concepção que tem de próprio país e do patriotismo. Um belo e intenso filme, do mesmo diretor de Crash, que ganhou o Oscar no ano em que todos esperavam pela vitória de O Segredo de Brokeback Mountain, de Ang Lee. Claro que há profundas diferenças de linguagem entre os dois e estas produzem resultados diferentes. In the Valley, em que pese a magistral atuação de Tommy Lee Jones (cada vez melhor), é um filme em que os recursos de roteiro produzem certa atenuação daquilo que analisa. Nenhum momento de refresco como esse é tolerado no filme de Brian de Palma, até agora o mais impressionante e rigoroso apresentado neste festival. Não por acaso, lidera a bolsa de apostas dos críticos para o Leão de Ouro. Ambos em plena forma. Também Julio Bressane estreou bem, com Cleópatra. Num filme a seu estilo, não narrativo, cheio de simbologia. Com Alessandra Negrini como a rainha do Egito e Miguel Falabella e Bruno Garcia os romanos Julio César e Marco Antonio, Cleópatra foi bem recebido pelo público que lotava meia casa da maior sala do festival, a PalaLido, com mais de mil lugares. Foi bastante aplaudido no fim.

In the Valley os Elah, de Paul Haggis, deveria ter sido colocado no mesmo programa de Redacted, de Brian de Palma, pelo menos por uma questão de proximidade temática. Com linguagens e propósitos diferentes, os dois filmes tratam do mesmo assunto, os efeitos deletérios da invasão do Iraque sobre os EUA. Em In the Valley, Tommy Lee Jones faz o pai de um soldado, recém-chegado do Iraque que desaparece. Ele procura pelo filho, à maneira de uma trama policial, auxiliado por uma detetive interpretada por Charlize Theron. Acaba descobrindo coisas que talvez não quisesse e o fazem mudar a concepção que tem de próprio país e do patriotismo. Um belo e intenso filme, do mesmo diretor de Crash, que ganhou o Oscar no ano em que todos esperavam pela vitória de O Segredo de Brokeback Mountain, de Ang Lee. Claro que há profundas diferenças de linguagem entre os dois e estas produzem resultados diferentes. In the Valley, em que pese a magistral atuação de Tommy Lee Jones (cada vez melhor), é um filme em que os recursos de roteiro produzem certa atenuação daquilo que analisa. Nenhum momento de refresco como esse é tolerado no filme de Brian de Palma, até agora o mais impressionante e rigoroso apresentado neste festival. Não por acaso, lidera a bolsa de apostas dos críticos para o Leão de Ouro. Ambos em plena forma. Também Julio Bressane estreou bem, com Cleópatra. Num filme a seu estilo, não narrativo, cheio de simbologia. Com Alessandra Negrini como a rainha do Egito e Miguel Falabella e Bruno Garcia os romanos Julio César e Marco Antonio, Cleópatra foi bem recebido pelo público que lotava meia casa da maior sala do festival, a PalaLido, com mais de mil lugares. Foi bastante aplaudido no fim.

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