Instituto Moreira Salles abre sua sede em São Paulo dia 20


Segundo o superintendente Flávio Pinheiro, a liberdade de expressão vai guiar o IMS "como sempre guiou", o que significa que a entidade jamais cederá à pressão de grupos conservadores

Por Antonio Gonçalves Filho

O Instituto Moreira Salles (IMS) abre finalmente no dia 20 sua sede em São Paulo, onde foram investidos R$ 150 milhões, segundo revelou o superintendente executivo Flávio Pinheiro durante entrevista coletiva, hoje,que antecedeu uma visita guiada pelos nove andares do prédio na avenida Paulista, 2424. Acompanhado na entrevista pelo curador de programação e eventos do IMS, o crítico Lorenzo Mammì, Pinheiro deixou claro na coletiva que a liberdade de expressão vai guiar, “com o sempre guiou”, os passos do instituto, referindo-se ao recente episódio do encerramento de uma exposição no Santander Cultural de Porto Alegre, a mostra Queermuseu, por pressão de grupos conservadores.

Biblioteca da nova sede do Instituto Moreira Salles (IMS), na Av. Paulista Foto: Helvio Romero/Estadão

Citando o primeiro livro publicado pela escritora Clarice Lispector, Perto do Coração Selvagem (1943), em que a autora faz a apologia da liberdade, Pinheiro reafirmou o compromisso do instituto de não ceder jamais à censura da expressão artística. Vale lembrar que o instituto já abre suas portas com uma exposição do fotógrafo suíço, radicado nos EUA, Robert Frank, outro defensor dos direitos de expressão, que, aos 93 anos, mandou para São Paulo parte de seu arquivo pessoal e seus livros de fotografia. Frank também está representado por 83 imagens sua série mais conhecida, Os Americanos, registro iconográfico dos personagens humanos do país nos anos 1950, incluindo especialmente os segregados – por raça ou opção sexual.

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O prédio do IMS, que parece um tanto acanhado visto de fora, é extremamente bem solucionado em termos arquitetônicos. Cada exposição ocupa praticamente um andar inteiro. Além da mostra de Robert Frank, a programaçãoinaugural traz a premiada videoinstalação The Clock, do norte-americano Christian Marclay. Durante o período de exibição, até 19 de novembro, The Clock terá nove apresentações de 24 horas, sempre de sábado para domingo – a instalação, feita de fragmentos de filmes que mostramrelógios, aponta exatamente a hora em que o espectador está assistindo o vídeo.

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Além de exposições, o IMS, segundo Lorenzop Mammì, terá filmes e espetáculos de música, começando como uma homenagem ao centenário de Pixinguinha, cujo acervo (incluindo partituras) está sob a guarda do instituto. Na sede funcionam ainda uma biblioteca aberta ao público, um café e um restaurante. 

O Instituto Moreira Salles (IMS) abre finalmente no dia 20 sua sede em São Paulo, onde foram investidos R$ 150 milhões, segundo revelou o superintendente executivo Flávio Pinheiro durante entrevista coletiva, hoje,que antecedeu uma visita guiada pelos nove andares do prédio na avenida Paulista, 2424. Acompanhado na entrevista pelo curador de programação e eventos do IMS, o crítico Lorenzo Mammì, Pinheiro deixou claro na coletiva que a liberdade de expressão vai guiar, “com o sempre guiou”, os passos do instituto, referindo-se ao recente episódio do encerramento de uma exposição no Santander Cultural de Porto Alegre, a mostra Queermuseu, por pressão de grupos conservadores.

Biblioteca da nova sede do Instituto Moreira Salles (IMS), na Av. Paulista Foto: Helvio Romero/Estadão

Citando o primeiro livro publicado pela escritora Clarice Lispector, Perto do Coração Selvagem (1943), em que a autora faz a apologia da liberdade, Pinheiro reafirmou o compromisso do instituto de não ceder jamais à censura da expressão artística. Vale lembrar que o instituto já abre suas portas com uma exposição do fotógrafo suíço, radicado nos EUA, Robert Frank, outro defensor dos direitos de expressão, que, aos 93 anos, mandou para São Paulo parte de seu arquivo pessoal e seus livros de fotografia. Frank também está representado por 83 imagens sua série mais conhecida, Os Americanos, registro iconográfico dos personagens humanos do país nos anos 1950, incluindo especialmente os segregados – por raça ou opção sexual.

O prédio do IMS, que parece um tanto acanhado visto de fora, é extremamente bem solucionado em termos arquitetônicos. Cada exposição ocupa praticamente um andar inteiro. Além da mostra de Robert Frank, a programaçãoinaugural traz a premiada videoinstalação The Clock, do norte-americano Christian Marclay. Durante o período de exibição, até 19 de novembro, The Clock terá nove apresentações de 24 horas, sempre de sábado para domingo – a instalação, feita de fragmentos de filmes que mostramrelógios, aponta exatamente a hora em que o espectador está assistindo o vídeo.

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Além de exposições, o IMS, segundo Lorenzop Mammì, terá filmes e espetáculos de música, começando como uma homenagem ao centenário de Pixinguinha, cujo acervo (incluindo partituras) está sob a guarda do instituto. Na sede funcionam ainda uma biblioteca aberta ao público, um café e um restaurante. 

O Instituto Moreira Salles (IMS) abre finalmente no dia 20 sua sede em São Paulo, onde foram investidos R$ 150 milhões, segundo revelou o superintendente executivo Flávio Pinheiro durante entrevista coletiva, hoje,que antecedeu uma visita guiada pelos nove andares do prédio na avenida Paulista, 2424. Acompanhado na entrevista pelo curador de programação e eventos do IMS, o crítico Lorenzo Mammì, Pinheiro deixou claro na coletiva que a liberdade de expressão vai guiar, “com o sempre guiou”, os passos do instituto, referindo-se ao recente episódio do encerramento de uma exposição no Santander Cultural de Porto Alegre, a mostra Queermuseu, por pressão de grupos conservadores.

Biblioteca da nova sede do Instituto Moreira Salles (IMS), na Av. Paulista Foto: Helvio Romero/Estadão

Citando o primeiro livro publicado pela escritora Clarice Lispector, Perto do Coração Selvagem (1943), em que a autora faz a apologia da liberdade, Pinheiro reafirmou o compromisso do instituto de não ceder jamais à censura da expressão artística. Vale lembrar que o instituto já abre suas portas com uma exposição do fotógrafo suíço, radicado nos EUA, Robert Frank, outro defensor dos direitos de expressão, que, aos 93 anos, mandou para São Paulo parte de seu arquivo pessoal e seus livros de fotografia. Frank também está representado por 83 imagens sua série mais conhecida, Os Americanos, registro iconográfico dos personagens humanos do país nos anos 1950, incluindo especialmente os segregados – por raça ou opção sexual.

O prédio do IMS, que parece um tanto acanhado visto de fora, é extremamente bem solucionado em termos arquitetônicos. Cada exposição ocupa praticamente um andar inteiro. Além da mostra de Robert Frank, a programaçãoinaugural traz a premiada videoinstalação The Clock, do norte-americano Christian Marclay. Durante o período de exibição, até 19 de novembro, The Clock terá nove apresentações de 24 horas, sempre de sábado para domingo – a instalação, feita de fragmentos de filmes que mostramrelógios, aponta exatamente a hora em que o espectador está assistindo o vídeo.

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Além de exposições, o IMS, segundo Lorenzop Mammì, terá filmes e espetáculos de música, começando como uma homenagem ao centenário de Pixinguinha, cujo acervo (incluindo partituras) está sob a guarda do instituto. Na sede funcionam ainda uma biblioteca aberta ao público, um café e um restaurante. 

O Instituto Moreira Salles (IMS) abre finalmente no dia 20 sua sede em São Paulo, onde foram investidos R$ 150 milhões, segundo revelou o superintendente executivo Flávio Pinheiro durante entrevista coletiva, hoje,que antecedeu uma visita guiada pelos nove andares do prédio na avenida Paulista, 2424. Acompanhado na entrevista pelo curador de programação e eventos do IMS, o crítico Lorenzo Mammì, Pinheiro deixou claro na coletiva que a liberdade de expressão vai guiar, “com o sempre guiou”, os passos do instituto, referindo-se ao recente episódio do encerramento de uma exposição no Santander Cultural de Porto Alegre, a mostra Queermuseu, por pressão de grupos conservadores.

Biblioteca da nova sede do Instituto Moreira Salles (IMS), na Av. Paulista Foto: Helvio Romero/Estadão

Citando o primeiro livro publicado pela escritora Clarice Lispector, Perto do Coração Selvagem (1943), em que a autora faz a apologia da liberdade, Pinheiro reafirmou o compromisso do instituto de não ceder jamais à censura da expressão artística. Vale lembrar que o instituto já abre suas portas com uma exposição do fotógrafo suíço, radicado nos EUA, Robert Frank, outro defensor dos direitos de expressão, que, aos 93 anos, mandou para São Paulo parte de seu arquivo pessoal e seus livros de fotografia. Frank também está representado por 83 imagens sua série mais conhecida, Os Americanos, registro iconográfico dos personagens humanos do país nos anos 1950, incluindo especialmente os segregados – por raça ou opção sexual.

O prédio do IMS, que parece um tanto acanhado visto de fora, é extremamente bem solucionado em termos arquitetônicos. Cada exposição ocupa praticamente um andar inteiro. Além da mostra de Robert Frank, a programaçãoinaugural traz a premiada videoinstalação The Clock, do norte-americano Christian Marclay. Durante o período de exibição, até 19 de novembro, The Clock terá nove apresentações de 24 horas, sempre de sábado para domingo – a instalação, feita de fragmentos de filmes que mostramrelógios, aponta exatamente a hora em que o espectador está assistindo o vídeo.

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Além de exposições, o IMS, segundo Lorenzop Mammì, terá filmes e espetáculos de música, começando como uma homenagem ao centenário de Pixinguinha, cujo acervo (incluindo partituras) está sob a guarda do instituto. Na sede funcionam ainda uma biblioteca aberta ao público, um café e um restaurante. 

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