Na SP-Arte 2018, muda o perfil do colecionador, que busca os contemporâneos


Alto preço dos modernos direciona compradores para jovens artistas

Por Antonio Gonçalves Filho

Os resultados da vendas das galerias participantes da 14ª. edição da SP-Arte, que terminou no domingo (15), apontam para uma ligeira recuperação do mercado de arte, que enfrentou uma retração no ano que passou e agora caminha para um novo patamar – tanto de preços como de novos clientes. Os jovens colecionadores já pesam na recomposição dos acervos e times das galerias. Obras modernistas, que até recentemente eram disputadas pelos colecionadores mais tradicionais, não são exatamente os objetos do desejo dos compradores mais jovens, que preferem investir nos contemporâneos. A despeito disso, a obra mais cara da feira era uma tela da modernista Tarsila do Amaral dos anos 1950 (R$ 17 milhões). A marchande Ana Dale, da Galeria Almeida e Dale, garantiu que a pintura está reservada.

Além de Tarsila não foram registrados preços estratosféricos na feira. A pintora constitui uma exceção, até porque é o nome mais importante do modernismo brasileiro e está como uma retrospectiva no Museu de Arte Moderna de Nova York.

O preço médio das obras caras vendidas na SP-Arte ficou entre R$ 300 mil e R$ 400 mil, faixa que inclui as telas maiores do pintor Rubem Valentim que a galeria Paulo Darzé levou para a feira – mais de meia centena de obras suas foram para a SP-Arte (o marchand vendeu quase a metade delas).

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Obra de Rubem Valentim, 'Emblema', de 1976, exibida na SP-Arte. Foto: Sergio Guerini / Paulo Darze Galeria

A busca por artistas contemporâneos foi maior até em galerias que trabalham tradicionalmente com os modernos, como a Dan. O marchand Ulisses Cohen revela que os novos colecionadores querem, sim, grandes nomes do modernismo brasileiro como Volpi, ou artistas internacionais como Cruz-Diez (uma fisiocromia sua foi vendida por US$ 200 mil), mas buscam diversificar suas coleções com artistas contemporâneos de fora – a Dan vendeu obras múltiplos do português Cabrita Reis por R$ 50 mil, preço razoável para quem inicia uma coleção.

A Galeria Nara Roesler vendeu peças por preço similar. Um obra tridimensional de Brigida Baltar foi vendida para uma fundação por R$ 60 mil. Mas a média da galeria foi superior a esse preço, atingindo o patamar de US$ 300 mil (uma obra cinética de Julio Le Parc). Um sucesso popular da galeria é Vik Muniz – seis exemplares de uma obra sua que replica uma tela de Tarsila foram vendidos por US$ 55 mil cada.+++ SP-Arte chega ao fim com preferência por obras mais em conta

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Prova de que os jovens colecionadores buscam artistas de produção recente é a Casa Triângulo. O proprietário, Ricardo Trevisan, diz que suas vendas superaram as expectativas. A pintora Vânia Mignone já ultrapassou a faixa de R$ 100 mil por tela (foi vendida) e Sandra Cinto continua num patamar alto (a galeria vendeu uma obra sua por R$ 200 mil).

Nessa mesma faixa estavam veteranos como os escultores Sérvulo Esmeraldo e Waltercio Caldas, representados pela Galeria Nara Roesler. Segundo a marchande Raquel Arnaud, uma obra do primeiro foi vendida por R$ 250 mil. A obra de Waltercio alcançou R$ 180 mil. A galeria vendeu duas obras de Carla Chaim para a Pinacoteca do Estado. Preços entre R$ 14 mil e R$ 18 mil.

Os resultados da vendas das galerias participantes da 14ª. edição da SP-Arte, que terminou no domingo (15), apontam para uma ligeira recuperação do mercado de arte, que enfrentou uma retração no ano que passou e agora caminha para um novo patamar – tanto de preços como de novos clientes. Os jovens colecionadores já pesam na recomposição dos acervos e times das galerias. Obras modernistas, que até recentemente eram disputadas pelos colecionadores mais tradicionais, não são exatamente os objetos do desejo dos compradores mais jovens, que preferem investir nos contemporâneos. A despeito disso, a obra mais cara da feira era uma tela da modernista Tarsila do Amaral dos anos 1950 (R$ 17 milhões). A marchande Ana Dale, da Galeria Almeida e Dale, garantiu que a pintura está reservada.

Além de Tarsila não foram registrados preços estratosféricos na feira. A pintora constitui uma exceção, até porque é o nome mais importante do modernismo brasileiro e está como uma retrospectiva no Museu de Arte Moderna de Nova York.

O preço médio das obras caras vendidas na SP-Arte ficou entre R$ 300 mil e R$ 400 mil, faixa que inclui as telas maiores do pintor Rubem Valentim que a galeria Paulo Darzé levou para a feira – mais de meia centena de obras suas foram para a SP-Arte (o marchand vendeu quase a metade delas).

Obra de Rubem Valentim, 'Emblema', de 1976, exibida na SP-Arte. Foto: Sergio Guerini / Paulo Darze Galeria

A busca por artistas contemporâneos foi maior até em galerias que trabalham tradicionalmente com os modernos, como a Dan. O marchand Ulisses Cohen revela que os novos colecionadores querem, sim, grandes nomes do modernismo brasileiro como Volpi, ou artistas internacionais como Cruz-Diez (uma fisiocromia sua foi vendida por US$ 200 mil), mas buscam diversificar suas coleções com artistas contemporâneos de fora – a Dan vendeu obras múltiplos do português Cabrita Reis por R$ 50 mil, preço razoável para quem inicia uma coleção.

A Galeria Nara Roesler vendeu peças por preço similar. Um obra tridimensional de Brigida Baltar foi vendida para uma fundação por R$ 60 mil. Mas a média da galeria foi superior a esse preço, atingindo o patamar de US$ 300 mil (uma obra cinética de Julio Le Parc). Um sucesso popular da galeria é Vik Muniz – seis exemplares de uma obra sua que replica uma tela de Tarsila foram vendidos por US$ 55 mil cada.+++ SP-Arte chega ao fim com preferência por obras mais em conta

Prova de que os jovens colecionadores buscam artistas de produção recente é a Casa Triângulo. O proprietário, Ricardo Trevisan, diz que suas vendas superaram as expectativas. A pintora Vânia Mignone já ultrapassou a faixa de R$ 100 mil por tela (foi vendida) e Sandra Cinto continua num patamar alto (a galeria vendeu uma obra sua por R$ 200 mil).

Nessa mesma faixa estavam veteranos como os escultores Sérvulo Esmeraldo e Waltercio Caldas, representados pela Galeria Nara Roesler. Segundo a marchande Raquel Arnaud, uma obra do primeiro foi vendida por R$ 250 mil. A obra de Waltercio alcançou R$ 180 mil. A galeria vendeu duas obras de Carla Chaim para a Pinacoteca do Estado. Preços entre R$ 14 mil e R$ 18 mil.

Os resultados da vendas das galerias participantes da 14ª. edição da SP-Arte, que terminou no domingo (15), apontam para uma ligeira recuperação do mercado de arte, que enfrentou uma retração no ano que passou e agora caminha para um novo patamar – tanto de preços como de novos clientes. Os jovens colecionadores já pesam na recomposição dos acervos e times das galerias. Obras modernistas, que até recentemente eram disputadas pelos colecionadores mais tradicionais, não são exatamente os objetos do desejo dos compradores mais jovens, que preferem investir nos contemporâneos. A despeito disso, a obra mais cara da feira era uma tela da modernista Tarsila do Amaral dos anos 1950 (R$ 17 milhões). A marchande Ana Dale, da Galeria Almeida e Dale, garantiu que a pintura está reservada.

Além de Tarsila não foram registrados preços estratosféricos na feira. A pintora constitui uma exceção, até porque é o nome mais importante do modernismo brasileiro e está como uma retrospectiva no Museu de Arte Moderna de Nova York.

O preço médio das obras caras vendidas na SP-Arte ficou entre R$ 300 mil e R$ 400 mil, faixa que inclui as telas maiores do pintor Rubem Valentim que a galeria Paulo Darzé levou para a feira – mais de meia centena de obras suas foram para a SP-Arte (o marchand vendeu quase a metade delas).

Obra de Rubem Valentim, 'Emblema', de 1976, exibida na SP-Arte. Foto: Sergio Guerini / Paulo Darze Galeria

A busca por artistas contemporâneos foi maior até em galerias que trabalham tradicionalmente com os modernos, como a Dan. O marchand Ulisses Cohen revela que os novos colecionadores querem, sim, grandes nomes do modernismo brasileiro como Volpi, ou artistas internacionais como Cruz-Diez (uma fisiocromia sua foi vendida por US$ 200 mil), mas buscam diversificar suas coleções com artistas contemporâneos de fora – a Dan vendeu obras múltiplos do português Cabrita Reis por R$ 50 mil, preço razoável para quem inicia uma coleção.

A Galeria Nara Roesler vendeu peças por preço similar. Um obra tridimensional de Brigida Baltar foi vendida para uma fundação por R$ 60 mil. Mas a média da galeria foi superior a esse preço, atingindo o patamar de US$ 300 mil (uma obra cinética de Julio Le Parc). Um sucesso popular da galeria é Vik Muniz – seis exemplares de uma obra sua que replica uma tela de Tarsila foram vendidos por US$ 55 mil cada.+++ SP-Arte chega ao fim com preferência por obras mais em conta

Prova de que os jovens colecionadores buscam artistas de produção recente é a Casa Triângulo. O proprietário, Ricardo Trevisan, diz que suas vendas superaram as expectativas. A pintora Vânia Mignone já ultrapassou a faixa de R$ 100 mil por tela (foi vendida) e Sandra Cinto continua num patamar alto (a galeria vendeu uma obra sua por R$ 200 mil).

Nessa mesma faixa estavam veteranos como os escultores Sérvulo Esmeraldo e Waltercio Caldas, representados pela Galeria Nara Roesler. Segundo a marchande Raquel Arnaud, uma obra do primeiro foi vendida por R$ 250 mil. A obra de Waltercio alcançou R$ 180 mil. A galeria vendeu duas obras de Carla Chaim para a Pinacoteca do Estado. Preços entre R$ 14 mil e R$ 18 mil.

Os resultados da vendas das galerias participantes da 14ª. edição da SP-Arte, que terminou no domingo (15), apontam para uma ligeira recuperação do mercado de arte, que enfrentou uma retração no ano que passou e agora caminha para um novo patamar – tanto de preços como de novos clientes. Os jovens colecionadores já pesam na recomposição dos acervos e times das galerias. Obras modernistas, que até recentemente eram disputadas pelos colecionadores mais tradicionais, não são exatamente os objetos do desejo dos compradores mais jovens, que preferem investir nos contemporâneos. A despeito disso, a obra mais cara da feira era uma tela da modernista Tarsila do Amaral dos anos 1950 (R$ 17 milhões). A marchande Ana Dale, da Galeria Almeida e Dale, garantiu que a pintura está reservada.

Além de Tarsila não foram registrados preços estratosféricos na feira. A pintora constitui uma exceção, até porque é o nome mais importante do modernismo brasileiro e está como uma retrospectiva no Museu de Arte Moderna de Nova York.

O preço médio das obras caras vendidas na SP-Arte ficou entre R$ 300 mil e R$ 400 mil, faixa que inclui as telas maiores do pintor Rubem Valentim que a galeria Paulo Darzé levou para a feira – mais de meia centena de obras suas foram para a SP-Arte (o marchand vendeu quase a metade delas).

Obra de Rubem Valentim, 'Emblema', de 1976, exibida na SP-Arte. Foto: Sergio Guerini / Paulo Darze Galeria

A busca por artistas contemporâneos foi maior até em galerias que trabalham tradicionalmente com os modernos, como a Dan. O marchand Ulisses Cohen revela que os novos colecionadores querem, sim, grandes nomes do modernismo brasileiro como Volpi, ou artistas internacionais como Cruz-Diez (uma fisiocromia sua foi vendida por US$ 200 mil), mas buscam diversificar suas coleções com artistas contemporâneos de fora – a Dan vendeu obras múltiplos do português Cabrita Reis por R$ 50 mil, preço razoável para quem inicia uma coleção.

A Galeria Nara Roesler vendeu peças por preço similar. Um obra tridimensional de Brigida Baltar foi vendida para uma fundação por R$ 60 mil. Mas a média da galeria foi superior a esse preço, atingindo o patamar de US$ 300 mil (uma obra cinética de Julio Le Parc). Um sucesso popular da galeria é Vik Muniz – seis exemplares de uma obra sua que replica uma tela de Tarsila foram vendidos por US$ 55 mil cada.+++ SP-Arte chega ao fim com preferência por obras mais em conta

Prova de que os jovens colecionadores buscam artistas de produção recente é a Casa Triângulo. O proprietário, Ricardo Trevisan, diz que suas vendas superaram as expectativas. A pintora Vânia Mignone já ultrapassou a faixa de R$ 100 mil por tela (foi vendida) e Sandra Cinto continua num patamar alto (a galeria vendeu uma obra sua por R$ 200 mil).

Nessa mesma faixa estavam veteranos como os escultores Sérvulo Esmeraldo e Waltercio Caldas, representados pela Galeria Nara Roesler. Segundo a marchande Raquel Arnaud, uma obra do primeiro foi vendida por R$ 250 mil. A obra de Waltercio alcançou R$ 180 mil. A galeria vendeu duas obras de Carla Chaim para a Pinacoteca do Estado. Preços entre R$ 14 mil e R$ 18 mil.

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