'Queermuseu': Santander não acatará decisão do MPF para reabrir a mostra


Segundo procurador da República Fabiano de Moraes, o precedente do fechamento traz à memória situações perigosas da história da humanidade, como a destruição de obras na Alemanha durante o período nazista

Por Luciano Nagel
Atualização:
Tela da série "Criança Viada", da artista Bia Leite, foi uma das que causou polêmica. Foto: Reprodução

PORTO ALEGRE -O Santander Cultural, por meio de sua assessoria de comunicação, afirmou na manhã desta sexta-feira, 29, que não irá acatar a recomendação do Ministério Público Federal do Rio Grande do Sul para reabrir a exposição Queermuseu - Cartografias da Diferença da Arte Brasileira.

Em nota, a instituição afirma: "A mostra Cartografias da Diferença da Arte teve sua exibição finalizada no Centro Cultural de Porto Alegre, de cunho privado, no dia 10.9.17 e não será reaberta conforme comunicado do mesmo dia".

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+ MPF recomenda que Santander reabra a exposição

A data para encerramento da exibição estava marcada para o dia 8 de outubro, mas foi fechada após protestos de um grupo de pessoas ligados ao Movimento Brasil Livre (MBL). No entender da organização, as imagens eram consideradas ofensivas e faziam apologia à pedofilia e zoofilia. 

Nessa quinta-feira, 28, o Santander Cultural havia sido notificado pelo MPF/RS, recomendando para num prazo de 24 horas a reabrir as portas da exibição ao público gaúcho.

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+ Análise: Assumir a condição humana é perigoso na era da intolerância

Segundo procurador da República Fabiano de Moraes, o precedente do fechamento de uma exposição artística causa um efeito deletério a toda liberdade de expressão artística, trazendo a memória situações perigosas da história da humanidade, como a destruição de obras na Alemanha durante o período de governo nazista.

Ele ressaltou ainda que as obras que trouxeram maior revolta em postagens nas redes sociais não fazem apologia ou incentivo à pedofilia, conforme manifestação pública dos promotores de Justiça do Ministério Público Estadual.

Tela da série "Criança Viada", da artista Bia Leite, foi uma das que causou polêmica. Foto: Reprodução

PORTO ALEGRE -O Santander Cultural, por meio de sua assessoria de comunicação, afirmou na manhã desta sexta-feira, 29, que não irá acatar a recomendação do Ministério Público Federal do Rio Grande do Sul para reabrir a exposição Queermuseu - Cartografias da Diferença da Arte Brasileira.

Em nota, a instituição afirma: "A mostra Cartografias da Diferença da Arte teve sua exibição finalizada no Centro Cultural de Porto Alegre, de cunho privado, no dia 10.9.17 e não será reaberta conforme comunicado do mesmo dia".

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A data para encerramento da exibição estava marcada para o dia 8 de outubro, mas foi fechada após protestos de um grupo de pessoas ligados ao Movimento Brasil Livre (MBL). No entender da organização, as imagens eram consideradas ofensivas e faziam apologia à pedofilia e zoofilia. 

Nessa quinta-feira, 28, o Santander Cultural havia sido notificado pelo MPF/RS, recomendando para num prazo de 24 horas a reabrir as portas da exibição ao público gaúcho.

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Segundo procurador da República Fabiano de Moraes, o precedente do fechamento de uma exposição artística causa um efeito deletério a toda liberdade de expressão artística, trazendo a memória situações perigosas da história da humanidade, como a destruição de obras na Alemanha durante o período de governo nazista.

Ele ressaltou ainda que as obras que trouxeram maior revolta em postagens nas redes sociais não fazem apologia ou incentivo à pedofilia, conforme manifestação pública dos promotores de Justiça do Ministério Público Estadual.

Tela da série "Criança Viada", da artista Bia Leite, foi uma das que causou polêmica. Foto: Reprodução

PORTO ALEGRE -O Santander Cultural, por meio de sua assessoria de comunicação, afirmou na manhã desta sexta-feira, 29, que não irá acatar a recomendação do Ministério Público Federal do Rio Grande do Sul para reabrir a exposição Queermuseu - Cartografias da Diferença da Arte Brasileira.

Em nota, a instituição afirma: "A mostra Cartografias da Diferença da Arte teve sua exibição finalizada no Centro Cultural de Porto Alegre, de cunho privado, no dia 10.9.17 e não será reaberta conforme comunicado do mesmo dia".

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A data para encerramento da exibição estava marcada para o dia 8 de outubro, mas foi fechada após protestos de um grupo de pessoas ligados ao Movimento Brasil Livre (MBL). No entender da organização, as imagens eram consideradas ofensivas e faziam apologia à pedofilia e zoofilia. 

Nessa quinta-feira, 28, o Santander Cultural havia sido notificado pelo MPF/RS, recomendando para num prazo de 24 horas a reabrir as portas da exibição ao público gaúcho.

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Segundo procurador da República Fabiano de Moraes, o precedente do fechamento de uma exposição artística causa um efeito deletério a toda liberdade de expressão artística, trazendo a memória situações perigosas da história da humanidade, como a destruição de obras na Alemanha durante o período de governo nazista.

Ele ressaltou ainda que as obras que trouxeram maior revolta em postagens nas redes sociais não fazem apologia ou incentivo à pedofilia, conforme manifestação pública dos promotores de Justiça do Ministério Público Estadual.

Tela da série "Criança Viada", da artista Bia Leite, foi uma das que causou polêmica. Foto: Reprodução

PORTO ALEGRE -O Santander Cultural, por meio de sua assessoria de comunicação, afirmou na manhã desta sexta-feira, 29, que não irá acatar a recomendação do Ministério Público Federal do Rio Grande do Sul para reabrir a exposição Queermuseu - Cartografias da Diferença da Arte Brasileira.

Em nota, a instituição afirma: "A mostra Cartografias da Diferença da Arte teve sua exibição finalizada no Centro Cultural de Porto Alegre, de cunho privado, no dia 10.9.17 e não será reaberta conforme comunicado do mesmo dia".

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A data para encerramento da exibição estava marcada para o dia 8 de outubro, mas foi fechada após protestos de um grupo de pessoas ligados ao Movimento Brasil Livre (MBL). No entender da organização, as imagens eram consideradas ofensivas e faziam apologia à pedofilia e zoofilia. 

Nessa quinta-feira, 28, o Santander Cultural havia sido notificado pelo MPF/RS, recomendando para num prazo de 24 horas a reabrir as portas da exibição ao público gaúcho.

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Segundo procurador da República Fabiano de Moraes, o precedente do fechamento de uma exposição artística causa um efeito deletério a toda liberdade de expressão artística, trazendo a memória situações perigosas da história da humanidade, como a destruição de obras na Alemanha durante o período de governo nazista.

Ele ressaltou ainda que as obras que trouxeram maior revolta em postagens nas redes sociais não fazem apologia ou incentivo à pedofilia, conforme manifestação pública dos promotores de Justiça do Ministério Público Estadual.

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