Tomie Ohtake: uma artista distante de grupos e dos manifestos


Ela sempre acreditou que suas realizações deveriam ser vistas sem título, sem retórica ou mesmo justificativa

Por Redação

Se gostasse de falar muito, Tomie Ohtake provavelmente seria adepta do bom “estou te explicando para te confundir”: ela sempre acreditou que suas realizações deveriam ser vistas sem título, sem retórica ou justificativa. Queria que sua vida, leituras e amigos permanecessem no foro privado, enquanto ao público seria dado o desafio de encarar da maneira mais concentrada o seu jogo de formas, cores e gestos.

Talvez nesse espírito de desorientar para nos deixar escolher como olhar e pensar, Tomie Ohtake usava um clichê para explicar a quem perguntasse por que havia escolhido ficar no Brasil em sua visita de 1936. “Foi a luz amarela daqui, me apaixonei logo ao desembarcar no porto de Santos”, ela dizia, fazia uma pausa e completava “o Japão não tinha essa luz”. Não, quiçá não havia mesmo, nem a família que ela logo iniciou por aqui, nem os modos de se relacionar e tampouco, quem sabe, a estrada que Tomie Ohtake começou a abrir em 1957, ao tornar-se artista profissional e, década e meia depois, chefe da família.

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Tomie Ohtake

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Tomie Ohtake

Foto: TIAGO QUEIROZ/ESTADÃO
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Tomie Ohtake

Foto: Hélvio Romero/Estadão
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Tomie Ohtake

Foto: Divulgação
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Tomie Ohtake

Foto: Divulgação
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Tomie Ohtake

Foto: Divulgação
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Tomie Ohtake

Foto: Divulgação
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Tomie Ohtake

Foto: Rafael Adorján/Divulgação
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Tomie Ohtake

Foto: AGLIBERTO LIMA/AE
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Tomie Ohtake

Foto: Divulgação
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Tomie Ohtake

Foto: JF DIORIO/ESTADÃO
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Tomie Ohtake

Foto: Nilton Fukuda/Estadão
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Tomie Ohtake

Foto: Divulgação
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Tomie Ohtake

Foto: TIAGO QUEIROZ/ESTADÃO
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Tomie Ohtake

Foto: TIAGO QUEIROZ/ESTADÃO
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Tomie Ohtake

Foto: TIAGO QUEIROZ/ESTADÃO

Quando a conheci, já em 2011, ela havia percorrido muito dessa estrada , com os filhos e netos muito bem criados e tendo produzido centenas de obras, várias das quais estão em importantes coleções públicas e privadas ou, aquelas de que mais se orgulhava, nas ruas e em espaços de convívio de nossas cidades. Para isso driblou os obstáculos que se impõem a todos os artistas, no seu caso agravados por, tendo se formado nas décadas de 1950 e 1960 (tão marcadas por grupos e manifestos), ter sempre preferido resguardar a sua autonomia e, mais importante, a de sua obra, que não podia correr o risco de se reduzir à ilustração de qualquer teoria estanque.

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Assim, pude observar onde tinha chegado Tomie Ohtake e tentar adivinhar, às vezes fazendo perguntas que exigiam bastante de sua memória, como teria sido seu caminho. Foi desse jeito que ela me ensinou a admirar algumas das grandes qualidades que se pode encontrar em um artista: ser íntegro sem por isso imitar a si mesmo; impetuosa, sem deixar-se dominar pela ganância; rigoroso, sem excluir os espaços para acidentes; abrangente, sem eliminar margens de interpretação; e paciente, sem tornar-se autocomplacente.

Se formos pensar, não são só qualidades admiráveis em artistas, pois fariam qualquer pessoa mais interessante. Por isso também, mesmo sem ingressar em grupos, Tomie sempre foi amada por seus colegas artistas. Uma artista de artistas, como escreveu uma vez Agnaldo Farias.

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Mesmo quietinha, Tomie Ohtake sabia das coisas. Em 2013, ela sabia que só alcançou seu centenário graças ao apoio de sua família e à continuidade de seu trabalho. Nos últimos meses, por outro lado, sabia que sua obra estava concluída, que muito tinha sido feito e - como só sabem os muito sábios ou muito simples - que era hora de descansar. Por isso, ela também nos ensinou que não é hora de desespero, mas que não há como evitar os rios de saudade que continuarão acompanhando os caminhos que se cruzaram com a sua estrada.

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Eu agradeço a Ricardo Ohtake e sua família, que me deixaram encontrar Tomie em tempo de aprender tanto. Eu agradeço a Tomie, que além de tudo emprestou abraços e sorrisos que não serão esquecidos.

PAULO MIYADA É COORDENADOR DO NÚCLEO DE PESQUISA E CURADORIA DO INSTITUTO 

Se gostasse de falar muito, Tomie Ohtake provavelmente seria adepta do bom “estou te explicando para te confundir”: ela sempre acreditou que suas realizações deveriam ser vistas sem título, sem retórica ou justificativa. Queria que sua vida, leituras e amigos permanecessem no foro privado, enquanto ao público seria dado o desafio de encarar da maneira mais concentrada o seu jogo de formas, cores e gestos.

Talvez nesse espírito de desorientar para nos deixar escolher como olhar e pensar, Tomie Ohtake usava um clichê para explicar a quem perguntasse por que havia escolhido ficar no Brasil em sua visita de 1936. “Foi a luz amarela daqui, me apaixonei logo ao desembarcar no porto de Santos”, ela dizia, fazia uma pausa e completava “o Japão não tinha essa luz”. Não, quiçá não havia mesmo, nem a família que ela logo iniciou por aqui, nem os modos de se relacionar e tampouco, quem sabe, a estrada que Tomie Ohtake começou a abrir em 1957, ao tornar-se artista profissional e, década e meia depois, chefe da família.

Tomie Ohtake

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Quando a conheci, já em 2011, ela havia percorrido muito dessa estrada , com os filhos e netos muito bem criados e tendo produzido centenas de obras, várias das quais estão em importantes coleções públicas e privadas ou, aquelas de que mais se orgulhava, nas ruas e em espaços de convívio de nossas cidades. Para isso driblou os obstáculos que se impõem a todos os artistas, no seu caso agravados por, tendo se formado nas décadas de 1950 e 1960 (tão marcadas por grupos e manifestos), ter sempre preferido resguardar a sua autonomia e, mais importante, a de sua obra, que não podia correr o risco de se reduzir à ilustração de qualquer teoria estanque.

Assim, pude observar onde tinha chegado Tomie Ohtake e tentar adivinhar, às vezes fazendo perguntas que exigiam bastante de sua memória, como teria sido seu caminho. Foi desse jeito que ela me ensinou a admirar algumas das grandes qualidades que se pode encontrar em um artista: ser íntegro sem por isso imitar a si mesmo; impetuosa, sem deixar-se dominar pela ganância; rigoroso, sem excluir os espaços para acidentes; abrangente, sem eliminar margens de interpretação; e paciente, sem tornar-se autocomplacente.

Se formos pensar, não são só qualidades admiráveis em artistas, pois fariam qualquer pessoa mais interessante. Por isso também, mesmo sem ingressar em grupos, Tomie sempre foi amada por seus colegas artistas. Uma artista de artistas, como escreveu uma vez Agnaldo Farias.

Mesmo quietinha, Tomie Ohtake sabia das coisas. Em 2013, ela sabia que só alcançou seu centenário graças ao apoio de sua família e à continuidade de seu trabalho. Nos últimos meses, por outro lado, sabia que sua obra estava concluída, que muito tinha sido feito e - como só sabem os muito sábios ou muito simples - que era hora de descansar. Por isso, ela também nos ensinou que não é hora de desespero, mas que não há como evitar os rios de saudade que continuarão acompanhando os caminhos que se cruzaram com a sua estrada.

Eu agradeço a Ricardo Ohtake e sua família, que me deixaram encontrar Tomie em tempo de aprender tanto. Eu agradeço a Tomie, que além de tudo emprestou abraços e sorrisos que não serão esquecidos.

PAULO MIYADA É COORDENADOR DO NÚCLEO DE PESQUISA E CURADORIA DO INSTITUTO 

Se gostasse de falar muito, Tomie Ohtake provavelmente seria adepta do bom “estou te explicando para te confundir”: ela sempre acreditou que suas realizações deveriam ser vistas sem título, sem retórica ou justificativa. Queria que sua vida, leituras e amigos permanecessem no foro privado, enquanto ao público seria dado o desafio de encarar da maneira mais concentrada o seu jogo de formas, cores e gestos.

Talvez nesse espírito de desorientar para nos deixar escolher como olhar e pensar, Tomie Ohtake usava um clichê para explicar a quem perguntasse por que havia escolhido ficar no Brasil em sua visita de 1936. “Foi a luz amarela daqui, me apaixonei logo ao desembarcar no porto de Santos”, ela dizia, fazia uma pausa e completava “o Japão não tinha essa luz”. Não, quiçá não havia mesmo, nem a família que ela logo iniciou por aqui, nem os modos de se relacionar e tampouco, quem sabe, a estrada que Tomie Ohtake começou a abrir em 1957, ao tornar-se artista profissional e, década e meia depois, chefe da família.

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Quando a conheci, já em 2011, ela havia percorrido muito dessa estrada , com os filhos e netos muito bem criados e tendo produzido centenas de obras, várias das quais estão em importantes coleções públicas e privadas ou, aquelas de que mais se orgulhava, nas ruas e em espaços de convívio de nossas cidades. Para isso driblou os obstáculos que se impõem a todos os artistas, no seu caso agravados por, tendo se formado nas décadas de 1950 e 1960 (tão marcadas por grupos e manifestos), ter sempre preferido resguardar a sua autonomia e, mais importante, a de sua obra, que não podia correr o risco de se reduzir à ilustração de qualquer teoria estanque.

Assim, pude observar onde tinha chegado Tomie Ohtake e tentar adivinhar, às vezes fazendo perguntas que exigiam bastante de sua memória, como teria sido seu caminho. Foi desse jeito que ela me ensinou a admirar algumas das grandes qualidades que se pode encontrar em um artista: ser íntegro sem por isso imitar a si mesmo; impetuosa, sem deixar-se dominar pela ganância; rigoroso, sem excluir os espaços para acidentes; abrangente, sem eliminar margens de interpretação; e paciente, sem tornar-se autocomplacente.

Se formos pensar, não são só qualidades admiráveis em artistas, pois fariam qualquer pessoa mais interessante. Por isso também, mesmo sem ingressar em grupos, Tomie sempre foi amada por seus colegas artistas. Uma artista de artistas, como escreveu uma vez Agnaldo Farias.

Mesmo quietinha, Tomie Ohtake sabia das coisas. Em 2013, ela sabia que só alcançou seu centenário graças ao apoio de sua família e à continuidade de seu trabalho. Nos últimos meses, por outro lado, sabia que sua obra estava concluída, que muito tinha sido feito e - como só sabem os muito sábios ou muito simples - que era hora de descansar. Por isso, ela também nos ensinou que não é hora de desespero, mas que não há como evitar os rios de saudade que continuarão acompanhando os caminhos que se cruzaram com a sua estrada.

Eu agradeço a Ricardo Ohtake e sua família, que me deixaram encontrar Tomie em tempo de aprender tanto. Eu agradeço a Tomie, que além de tudo emprestou abraços e sorrisos que não serão esquecidos.

PAULO MIYADA É COORDENADOR DO NÚCLEO DE PESQUISA E CURADORIA DO INSTITUTO 

Se gostasse de falar muito, Tomie Ohtake provavelmente seria adepta do bom “estou te explicando para te confundir”: ela sempre acreditou que suas realizações deveriam ser vistas sem título, sem retórica ou justificativa. Queria que sua vida, leituras e amigos permanecessem no foro privado, enquanto ao público seria dado o desafio de encarar da maneira mais concentrada o seu jogo de formas, cores e gestos.

Talvez nesse espírito de desorientar para nos deixar escolher como olhar e pensar, Tomie Ohtake usava um clichê para explicar a quem perguntasse por que havia escolhido ficar no Brasil em sua visita de 1936. “Foi a luz amarela daqui, me apaixonei logo ao desembarcar no porto de Santos”, ela dizia, fazia uma pausa e completava “o Japão não tinha essa luz”. Não, quiçá não havia mesmo, nem a família que ela logo iniciou por aqui, nem os modos de se relacionar e tampouco, quem sabe, a estrada que Tomie Ohtake começou a abrir em 1957, ao tornar-se artista profissional e, década e meia depois, chefe da família.

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Quando a conheci, já em 2011, ela havia percorrido muito dessa estrada , com os filhos e netos muito bem criados e tendo produzido centenas de obras, várias das quais estão em importantes coleções públicas e privadas ou, aquelas de que mais se orgulhava, nas ruas e em espaços de convívio de nossas cidades. Para isso driblou os obstáculos que se impõem a todos os artistas, no seu caso agravados por, tendo se formado nas décadas de 1950 e 1960 (tão marcadas por grupos e manifestos), ter sempre preferido resguardar a sua autonomia e, mais importante, a de sua obra, que não podia correr o risco de se reduzir à ilustração de qualquer teoria estanque.

Assim, pude observar onde tinha chegado Tomie Ohtake e tentar adivinhar, às vezes fazendo perguntas que exigiam bastante de sua memória, como teria sido seu caminho. Foi desse jeito que ela me ensinou a admirar algumas das grandes qualidades que se pode encontrar em um artista: ser íntegro sem por isso imitar a si mesmo; impetuosa, sem deixar-se dominar pela ganância; rigoroso, sem excluir os espaços para acidentes; abrangente, sem eliminar margens de interpretação; e paciente, sem tornar-se autocomplacente.

Se formos pensar, não são só qualidades admiráveis em artistas, pois fariam qualquer pessoa mais interessante. Por isso também, mesmo sem ingressar em grupos, Tomie sempre foi amada por seus colegas artistas. Uma artista de artistas, como escreveu uma vez Agnaldo Farias.

Mesmo quietinha, Tomie Ohtake sabia das coisas. Em 2013, ela sabia que só alcançou seu centenário graças ao apoio de sua família e à continuidade de seu trabalho. Nos últimos meses, por outro lado, sabia que sua obra estava concluída, que muito tinha sido feito e - como só sabem os muito sábios ou muito simples - que era hora de descansar. Por isso, ela também nos ensinou que não é hora de desespero, mas que não há como evitar os rios de saudade que continuarão acompanhando os caminhos que se cruzaram com a sua estrada.

Eu agradeço a Ricardo Ohtake e sua família, que me deixaram encontrar Tomie em tempo de aprender tanto. Eu agradeço a Tomie, que além de tudo emprestou abraços e sorrisos que não serão esquecidos.

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