Artistas negros iniciam movimento 'Fica, Gil'


Por AE

"É pena que ele está ameaçando deixar o ministério. Quer só cantar. Isso é muito bonito, mas o mais difícil é o desafio de mudar o que está aí. Fica, ministro!", pediu em seu discurso o escritor, dramaturgo e professor Abdias do Nascimento, de 90 anos, o homenageado da noite. Então, a platéia toda, cerca de 150 artistas, intelectuais e militantes de movimentos negros, iniciou em coro o segundo ato do movimento ''Fica, Gil!'', pedindo em coro a permanência do ministro da Cultura em seu posto. Gil, que assistia na platéia à cerimônia de abertura da 4ª Mostra Internacional do Cinema Negro, na Cinemateca Brasileira, anteontem à noite, apenas ouvia, sorria e semicerrava os olhos. "Claro que sou sensível (ao apelo). Mas a intenção é deixar o ministério até o fim do ano que vem. A decisão pode mudar, mas minha intenção é deixar", afirmou o ministro. Artistas como Tony Tornado, Neuza Borges, Zezé Motta, Maria Alcina, e intelectuais da USP, como o antropólogo João Batista Borges Pereira e professor doutor Celso Prudente: a nata da militância pela conscientização racial compareceu, além de autoridades, como Silvio Da-Rin, secretário do Audiovisual. Momentaneamente, Gil deixou de ser o dono do palco para misturar-se à platéia, de onde assistiu durante quase três horas a pocket shows, discursos e até enfrentou um início de saia-justa, com o cantor Moacyr Franco. Franco iria apresentar um set com algumas de suas músicas. Quando subiu ao palco, disse: "Pena que o ministro já foi embora..." Mas Gil estava bem ali na primeira fila. "Eu não tinha visto, ministro. Eu, que Deus me perdoe, já fui deputado federal. Político vem, fala e vai embora. Você também já cometeu seus pecadinhos políticos", disse a Gil, que o contestou. Mas, sem microfone, teve de ouvir Moacyr Franco (que, nos anos 1980, foi deputado federal pelo PTB) fazer o seu número meio provocador. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo

"É pena que ele está ameaçando deixar o ministério. Quer só cantar. Isso é muito bonito, mas o mais difícil é o desafio de mudar o que está aí. Fica, ministro!", pediu em seu discurso o escritor, dramaturgo e professor Abdias do Nascimento, de 90 anos, o homenageado da noite. Então, a platéia toda, cerca de 150 artistas, intelectuais e militantes de movimentos negros, iniciou em coro o segundo ato do movimento ''Fica, Gil!'', pedindo em coro a permanência do ministro da Cultura em seu posto. Gil, que assistia na platéia à cerimônia de abertura da 4ª Mostra Internacional do Cinema Negro, na Cinemateca Brasileira, anteontem à noite, apenas ouvia, sorria e semicerrava os olhos. "Claro que sou sensível (ao apelo). Mas a intenção é deixar o ministério até o fim do ano que vem. A decisão pode mudar, mas minha intenção é deixar", afirmou o ministro. Artistas como Tony Tornado, Neuza Borges, Zezé Motta, Maria Alcina, e intelectuais da USP, como o antropólogo João Batista Borges Pereira e professor doutor Celso Prudente: a nata da militância pela conscientização racial compareceu, além de autoridades, como Silvio Da-Rin, secretário do Audiovisual. Momentaneamente, Gil deixou de ser o dono do palco para misturar-se à platéia, de onde assistiu durante quase três horas a pocket shows, discursos e até enfrentou um início de saia-justa, com o cantor Moacyr Franco. Franco iria apresentar um set com algumas de suas músicas. Quando subiu ao palco, disse: "Pena que o ministro já foi embora..." Mas Gil estava bem ali na primeira fila. "Eu não tinha visto, ministro. Eu, que Deus me perdoe, já fui deputado federal. Político vem, fala e vai embora. Você também já cometeu seus pecadinhos políticos", disse a Gil, que o contestou. Mas, sem microfone, teve de ouvir Moacyr Franco (que, nos anos 1980, foi deputado federal pelo PTB) fazer o seu número meio provocador. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo

"É pena que ele está ameaçando deixar o ministério. Quer só cantar. Isso é muito bonito, mas o mais difícil é o desafio de mudar o que está aí. Fica, ministro!", pediu em seu discurso o escritor, dramaturgo e professor Abdias do Nascimento, de 90 anos, o homenageado da noite. Então, a platéia toda, cerca de 150 artistas, intelectuais e militantes de movimentos negros, iniciou em coro o segundo ato do movimento ''Fica, Gil!'', pedindo em coro a permanência do ministro da Cultura em seu posto. Gil, que assistia na platéia à cerimônia de abertura da 4ª Mostra Internacional do Cinema Negro, na Cinemateca Brasileira, anteontem à noite, apenas ouvia, sorria e semicerrava os olhos. "Claro que sou sensível (ao apelo). Mas a intenção é deixar o ministério até o fim do ano que vem. A decisão pode mudar, mas minha intenção é deixar", afirmou o ministro. Artistas como Tony Tornado, Neuza Borges, Zezé Motta, Maria Alcina, e intelectuais da USP, como o antropólogo João Batista Borges Pereira e professor doutor Celso Prudente: a nata da militância pela conscientização racial compareceu, além de autoridades, como Silvio Da-Rin, secretário do Audiovisual. Momentaneamente, Gil deixou de ser o dono do palco para misturar-se à platéia, de onde assistiu durante quase três horas a pocket shows, discursos e até enfrentou um início de saia-justa, com o cantor Moacyr Franco. Franco iria apresentar um set com algumas de suas músicas. Quando subiu ao palco, disse: "Pena que o ministro já foi embora..." Mas Gil estava bem ali na primeira fila. "Eu não tinha visto, ministro. Eu, que Deus me perdoe, já fui deputado federal. Político vem, fala e vai embora. Você também já cometeu seus pecadinhos políticos", disse a Gil, que o contestou. Mas, sem microfone, teve de ouvir Moacyr Franco (que, nos anos 1980, foi deputado federal pelo PTB) fazer o seu número meio provocador. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo

"É pena que ele está ameaçando deixar o ministério. Quer só cantar. Isso é muito bonito, mas o mais difícil é o desafio de mudar o que está aí. Fica, ministro!", pediu em seu discurso o escritor, dramaturgo e professor Abdias do Nascimento, de 90 anos, o homenageado da noite. Então, a platéia toda, cerca de 150 artistas, intelectuais e militantes de movimentos negros, iniciou em coro o segundo ato do movimento ''Fica, Gil!'', pedindo em coro a permanência do ministro da Cultura em seu posto. Gil, que assistia na platéia à cerimônia de abertura da 4ª Mostra Internacional do Cinema Negro, na Cinemateca Brasileira, anteontem à noite, apenas ouvia, sorria e semicerrava os olhos. "Claro que sou sensível (ao apelo). Mas a intenção é deixar o ministério até o fim do ano que vem. A decisão pode mudar, mas minha intenção é deixar", afirmou o ministro. Artistas como Tony Tornado, Neuza Borges, Zezé Motta, Maria Alcina, e intelectuais da USP, como o antropólogo João Batista Borges Pereira e professor doutor Celso Prudente: a nata da militância pela conscientização racial compareceu, além de autoridades, como Silvio Da-Rin, secretário do Audiovisual. Momentaneamente, Gil deixou de ser o dono do palco para misturar-se à platéia, de onde assistiu durante quase três horas a pocket shows, discursos e até enfrentou um início de saia-justa, com o cantor Moacyr Franco. Franco iria apresentar um set com algumas de suas músicas. Quando subiu ao palco, disse: "Pena que o ministro já foi embora..." Mas Gil estava bem ali na primeira fila. "Eu não tinha visto, ministro. Eu, que Deus me perdoe, já fui deputado federal. Político vem, fala e vai embora. Você também já cometeu seus pecadinhos políticos", disse a Gil, que o contestou. Mas, sem microfone, teve de ouvir Moacyr Franco (que, nos anos 1980, foi deputado federal pelo PTB) fazer o seu número meio provocador. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo

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