Aurora das discussões


Tiradentes inicia com homenagem a Selton Mello a mostra mais autoral do País

Por Luiz Carlos Merten

Tiradentes foi muito atingida pelas chuvas que se abateram sobre Minas nas últimas semanas. Houve deslizamentos na cidade histórica, mas hoje, ainda lambendo suas feridas, a cidade se engalana para sediar sua mostra de cinema brasileiro. Um catálogo será lançado para lembrar estes 15 anos de história. Uma década e meia parece pouco numa cidade - e região - que tem séculos de existência, mas Tiradentes já marcou seu espaço no cinema brasileiro contemporâneo.A festa de hoje à noite é especial. A 15.ª Mostra de Tiradentes será inaugurada com uma homenagem especial a Selton Mello, o ator que deu uma cara ao cinema brasileiro da Retomada. Mas o filme selecionado para a homenagem não é O Palhaço, que Selton dirigiu e interpreta e com o qual provou que a terceira via é possível no cinema do País. Não só o cinema miúra, de autor, e o blockbuster descerebrado. Há público para um cinema brasileiro autoral, sensível.Essa defesa da terceira via - que Pascale Ferran já havia feito na França, ao receber o César, o Oscar francês, por Lady Chatterley - foi formulada por Selton Mello no set de Billi Pig. Justamente o novo longa de José Eduardo Belmonte, que ele interpreta, foi o filme escolhido para a abertura de Tiradentes, 2012.Aqui, cabe destacar uma coisa. Existem outros festivais importantes de cinema brasileiro. Os de Brasília e Gramado competem não apenas em longevidade, mas também pelo perfil político de um e pela preocupação (restaurada) do outro de sediar a produção autoral brasileira e latino-americana. Recife tem aquele namoro com o público. E Tiradentes? É o festival da crítica.A mostra é parte de um tripé armado pela empresa mineira Universo Produção. Em janeiro, Tiradentes - e, dentro da programação, a Mostra Aurora - pretende ser a vitrine da produção autoral mais radical (alternativa?), abrigando debates que se referem não só aos filmes e seus autores, mas ao papel da própria crítica. Mais para o fim do ano, a Mostra Cine BH abre-se mais para o mercado, e inclusive para a possibilidade de inserção do cinemas que Tiradentes celebra. Entre ambas, no meio do ano, no inverno, a Mostra de Ouro Preto privilegia a memória do cinema.Tudo pronto - e já se sabe que este ano estarão em Minas importantes olheiros de festivais internacionais. Anne Delseth, que integra o Comitê de seleção da Quinzena dos Realizadores, do Festival de Cannes; Paolo Moretti, do Festival de Veneza; Federico Veiroj, do Festival de San Sebastián, etc. Não será nenhuma surpresa se saírem das grotas mineiras filmes que agitarão a Croisette, o Lido. Mesmo que isso não ocorra, já serão agraciados com os debates (e o bochincho) que vão provocar em Tiradentes.São diversas mostras - a Aurora, com curadoria de Cléber Eduardo, no Cine-Tenda, é a mais importante, mas existem também as mostras Olhares e Vertentes. A primeira é de pré-estreias, a segunda contempla filmes já exibidos (e até premiados) em outros eventos; a terceira faz um mix e este ano exibe o longa póstumo de Alberto Salvá, Na Carne e na Alma. Simultaneamente, ocorrem as exibições mais populares do cinema na praça e o tripé de Tiradentes se completa com o Cine-Teatro, onde ocorrem os encontros, as discussões e algumas projeções (em geral, dos filmes de homenageados). O tema geral da 15.ª edição é O Ator em Expansão. Ninguém melhor para ilustrá-lo do que Selton Mello, o homenageado de hoje.

Tiradentes foi muito atingida pelas chuvas que se abateram sobre Minas nas últimas semanas. Houve deslizamentos na cidade histórica, mas hoje, ainda lambendo suas feridas, a cidade se engalana para sediar sua mostra de cinema brasileiro. Um catálogo será lançado para lembrar estes 15 anos de história. Uma década e meia parece pouco numa cidade - e região - que tem séculos de existência, mas Tiradentes já marcou seu espaço no cinema brasileiro contemporâneo.A festa de hoje à noite é especial. A 15.ª Mostra de Tiradentes será inaugurada com uma homenagem especial a Selton Mello, o ator que deu uma cara ao cinema brasileiro da Retomada. Mas o filme selecionado para a homenagem não é O Palhaço, que Selton dirigiu e interpreta e com o qual provou que a terceira via é possível no cinema do País. Não só o cinema miúra, de autor, e o blockbuster descerebrado. Há público para um cinema brasileiro autoral, sensível.Essa defesa da terceira via - que Pascale Ferran já havia feito na França, ao receber o César, o Oscar francês, por Lady Chatterley - foi formulada por Selton Mello no set de Billi Pig. Justamente o novo longa de José Eduardo Belmonte, que ele interpreta, foi o filme escolhido para a abertura de Tiradentes, 2012.Aqui, cabe destacar uma coisa. Existem outros festivais importantes de cinema brasileiro. Os de Brasília e Gramado competem não apenas em longevidade, mas também pelo perfil político de um e pela preocupação (restaurada) do outro de sediar a produção autoral brasileira e latino-americana. Recife tem aquele namoro com o público. E Tiradentes? É o festival da crítica.A mostra é parte de um tripé armado pela empresa mineira Universo Produção. Em janeiro, Tiradentes - e, dentro da programação, a Mostra Aurora - pretende ser a vitrine da produção autoral mais radical (alternativa?), abrigando debates que se referem não só aos filmes e seus autores, mas ao papel da própria crítica. Mais para o fim do ano, a Mostra Cine BH abre-se mais para o mercado, e inclusive para a possibilidade de inserção do cinemas que Tiradentes celebra. Entre ambas, no meio do ano, no inverno, a Mostra de Ouro Preto privilegia a memória do cinema.Tudo pronto - e já se sabe que este ano estarão em Minas importantes olheiros de festivais internacionais. Anne Delseth, que integra o Comitê de seleção da Quinzena dos Realizadores, do Festival de Cannes; Paolo Moretti, do Festival de Veneza; Federico Veiroj, do Festival de San Sebastián, etc. Não será nenhuma surpresa se saírem das grotas mineiras filmes que agitarão a Croisette, o Lido. Mesmo que isso não ocorra, já serão agraciados com os debates (e o bochincho) que vão provocar em Tiradentes.São diversas mostras - a Aurora, com curadoria de Cléber Eduardo, no Cine-Tenda, é a mais importante, mas existem também as mostras Olhares e Vertentes. A primeira é de pré-estreias, a segunda contempla filmes já exibidos (e até premiados) em outros eventos; a terceira faz um mix e este ano exibe o longa póstumo de Alberto Salvá, Na Carne e na Alma. Simultaneamente, ocorrem as exibições mais populares do cinema na praça e o tripé de Tiradentes se completa com o Cine-Teatro, onde ocorrem os encontros, as discussões e algumas projeções (em geral, dos filmes de homenageados). O tema geral da 15.ª edição é O Ator em Expansão. Ninguém melhor para ilustrá-lo do que Selton Mello, o homenageado de hoje.

Tiradentes foi muito atingida pelas chuvas que se abateram sobre Minas nas últimas semanas. Houve deslizamentos na cidade histórica, mas hoje, ainda lambendo suas feridas, a cidade se engalana para sediar sua mostra de cinema brasileiro. Um catálogo será lançado para lembrar estes 15 anos de história. Uma década e meia parece pouco numa cidade - e região - que tem séculos de existência, mas Tiradentes já marcou seu espaço no cinema brasileiro contemporâneo.A festa de hoje à noite é especial. A 15.ª Mostra de Tiradentes será inaugurada com uma homenagem especial a Selton Mello, o ator que deu uma cara ao cinema brasileiro da Retomada. Mas o filme selecionado para a homenagem não é O Palhaço, que Selton dirigiu e interpreta e com o qual provou que a terceira via é possível no cinema do País. Não só o cinema miúra, de autor, e o blockbuster descerebrado. Há público para um cinema brasileiro autoral, sensível.Essa defesa da terceira via - que Pascale Ferran já havia feito na França, ao receber o César, o Oscar francês, por Lady Chatterley - foi formulada por Selton Mello no set de Billi Pig. Justamente o novo longa de José Eduardo Belmonte, que ele interpreta, foi o filme escolhido para a abertura de Tiradentes, 2012.Aqui, cabe destacar uma coisa. Existem outros festivais importantes de cinema brasileiro. Os de Brasília e Gramado competem não apenas em longevidade, mas também pelo perfil político de um e pela preocupação (restaurada) do outro de sediar a produção autoral brasileira e latino-americana. Recife tem aquele namoro com o público. E Tiradentes? É o festival da crítica.A mostra é parte de um tripé armado pela empresa mineira Universo Produção. Em janeiro, Tiradentes - e, dentro da programação, a Mostra Aurora - pretende ser a vitrine da produção autoral mais radical (alternativa?), abrigando debates que se referem não só aos filmes e seus autores, mas ao papel da própria crítica. Mais para o fim do ano, a Mostra Cine BH abre-se mais para o mercado, e inclusive para a possibilidade de inserção do cinemas que Tiradentes celebra. Entre ambas, no meio do ano, no inverno, a Mostra de Ouro Preto privilegia a memória do cinema.Tudo pronto - e já se sabe que este ano estarão em Minas importantes olheiros de festivais internacionais. Anne Delseth, que integra o Comitê de seleção da Quinzena dos Realizadores, do Festival de Cannes; Paolo Moretti, do Festival de Veneza; Federico Veiroj, do Festival de San Sebastián, etc. Não será nenhuma surpresa se saírem das grotas mineiras filmes que agitarão a Croisette, o Lido. Mesmo que isso não ocorra, já serão agraciados com os debates (e o bochincho) que vão provocar em Tiradentes.São diversas mostras - a Aurora, com curadoria de Cléber Eduardo, no Cine-Tenda, é a mais importante, mas existem também as mostras Olhares e Vertentes. A primeira é de pré-estreias, a segunda contempla filmes já exibidos (e até premiados) em outros eventos; a terceira faz um mix e este ano exibe o longa póstumo de Alberto Salvá, Na Carne e na Alma. Simultaneamente, ocorrem as exibições mais populares do cinema na praça e o tripé de Tiradentes se completa com o Cine-Teatro, onde ocorrem os encontros, as discussões e algumas projeções (em geral, dos filmes de homenageados). O tema geral da 15.ª edição é O Ator em Expansão. Ninguém melhor para ilustrá-lo do que Selton Mello, o homenageado de hoje.

Tiradentes foi muito atingida pelas chuvas que se abateram sobre Minas nas últimas semanas. Houve deslizamentos na cidade histórica, mas hoje, ainda lambendo suas feridas, a cidade se engalana para sediar sua mostra de cinema brasileiro. Um catálogo será lançado para lembrar estes 15 anos de história. Uma década e meia parece pouco numa cidade - e região - que tem séculos de existência, mas Tiradentes já marcou seu espaço no cinema brasileiro contemporâneo.A festa de hoje à noite é especial. A 15.ª Mostra de Tiradentes será inaugurada com uma homenagem especial a Selton Mello, o ator que deu uma cara ao cinema brasileiro da Retomada. Mas o filme selecionado para a homenagem não é O Palhaço, que Selton dirigiu e interpreta e com o qual provou que a terceira via é possível no cinema do País. Não só o cinema miúra, de autor, e o blockbuster descerebrado. Há público para um cinema brasileiro autoral, sensível.Essa defesa da terceira via - que Pascale Ferran já havia feito na França, ao receber o César, o Oscar francês, por Lady Chatterley - foi formulada por Selton Mello no set de Billi Pig. Justamente o novo longa de José Eduardo Belmonte, que ele interpreta, foi o filme escolhido para a abertura de Tiradentes, 2012.Aqui, cabe destacar uma coisa. Existem outros festivais importantes de cinema brasileiro. Os de Brasília e Gramado competem não apenas em longevidade, mas também pelo perfil político de um e pela preocupação (restaurada) do outro de sediar a produção autoral brasileira e latino-americana. Recife tem aquele namoro com o público. E Tiradentes? É o festival da crítica.A mostra é parte de um tripé armado pela empresa mineira Universo Produção. Em janeiro, Tiradentes - e, dentro da programação, a Mostra Aurora - pretende ser a vitrine da produção autoral mais radical (alternativa?), abrigando debates que se referem não só aos filmes e seus autores, mas ao papel da própria crítica. Mais para o fim do ano, a Mostra Cine BH abre-se mais para o mercado, e inclusive para a possibilidade de inserção do cinemas que Tiradentes celebra. Entre ambas, no meio do ano, no inverno, a Mostra de Ouro Preto privilegia a memória do cinema.Tudo pronto - e já se sabe que este ano estarão em Minas importantes olheiros de festivais internacionais. Anne Delseth, que integra o Comitê de seleção da Quinzena dos Realizadores, do Festival de Cannes; Paolo Moretti, do Festival de Veneza; Federico Veiroj, do Festival de San Sebastián, etc. Não será nenhuma surpresa se saírem das grotas mineiras filmes que agitarão a Croisette, o Lido. Mesmo que isso não ocorra, já serão agraciados com os debates (e o bochincho) que vão provocar em Tiradentes.São diversas mostras - a Aurora, com curadoria de Cléber Eduardo, no Cine-Tenda, é a mais importante, mas existem também as mostras Olhares e Vertentes. A primeira é de pré-estreias, a segunda contempla filmes já exibidos (e até premiados) em outros eventos; a terceira faz um mix e este ano exibe o longa póstumo de Alberto Salvá, Na Carne e na Alma. Simultaneamente, ocorrem as exibições mais populares do cinema na praça e o tripé de Tiradentes se completa com o Cine-Teatro, onde ocorrem os encontros, as discussões e algumas projeções (em geral, dos filmes de homenageados). O tema geral da 15.ª edição é O Ator em Expansão. Ninguém melhor para ilustrá-lo do que Selton Mello, o homenageado de hoje.

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