"Brava Gente" reúne grande elenco global


Por Agencia Estado

A iniciativa de transformar O Auto da Compadecida em filme não deve se repetir neste especial coordenado por Guel Arraes. Pelo menos, por enquanto, já que as produções tiveram redução máxima de custos. Gravando em cenários simples e, às vezes, até aproveitando os já existentes (como no caso de Jorge Fernando, que gravou Um Edifício Chamado 200 no cenário de Sai de Baixo, o qual seu elenco já está em férias), Guel explicou que isso não é o objetivo da atração. "Nem pensamos nisso, tanto que as adaptações não podem ser comparadas a trabalhos como o que realizamos no Auto", salienta. A emissora ainda não divulgou a ordem em que os contos serão exibidos, apenas informou que entrarão no ar logo após Laços de Família, nos dias 26, 27 e 28. Enquanto a Noite Não Chega, escrito em 1979 pelo jornalista gaúcho Josué Guimarães, foi adaptado por João Emanuel Carneiro e dirigido por Denise Saraceni. Com cenas gravadas no estúdio da Cinédia, no Rio, e na cidade de Ivoti, próxima de Porto Alegre (RS), a trama conta a história do coveiro Teodoro (Flávio Migliaccio), que aguarda a morte dos dois últimos habitantes da cidade, Eleutério (Mário Lago) e Conceição (Eloísa Mafalda), casados há 75 anos. Encarando a morte de uma forma poética, o casal vive das lembranças do filho Adroaldo (Caio Junqueira), morto na 2.ª Guerra. O paraibano Ariano Suassuna foi o autor escolhido pelo diretor Maurício Farias, que pilotou a adaptação de Adriana Falcão do conto O Santo e a Porca. A trama se passa nos anos 20 e traz Marco Nanini vivendo o protagonista Euricão, que recebe uma carta do fazendeiro Eudoro (Rogério Cardoso) pedindo-lhe o seu "maior tesouro". Euricão logo pensa que se trata de sua fortuna, guardada há anos dentro de uma porca de barro, mas na verdade, Eudoro só queria pedir a mão de sua filha Margarida (Leandra Leal) em casamento. Benona (Nicete Bruno), irmã solteirona de Euricão, pensa que o pedido é para ela, enquanto que Margarida só tem olhos para o jovem Dodô (Bruno Garcia), filho de Eudoro. Caroba (Denise Fraga) e Pinhão (Tadeu Melo) são os encarregados de resolver esta divertida confusão. O conto Um Edifício Chamado 200, do também paraibano Paulo Pontes, adaptado por Mauro Rasi, foi o escolhido pelo diretor Jorge Fernando. Escrita em 1971, a peça teatral foi mantida em sua essência a partir da gravação, que ocorreu no Teatro Procópio Ferreira (mesmo local onde é gravado o humorístico Sai de Baixo). Gamela (Luiz Fernando Guimarães), mora em um minúsculo apartamento ambientado no bairro de Copacabana dos anos 70. Extremamente preguiçoso, Gamela passa seu tempo sonhando em ganhar na loteria. Mora com Karla (Cláudia Raia), que acaba aceitando que uma ex-amante de Gamela, Ana (Bianca Byington), dividisse o apartamento e as despesas com eles. Tudo muda com o surgimento de um extraterrestre, Bororó (Ernesto Piccolo), que antecipa todos os resultados da loteria para Gamela e o transforma no único ganhador de um prêmio milionário. O recurso da filmagem em película de cinema foi utilizado nas gravações de Palace II, episódio inspirado no livro Cidade de Deus, de Paulo Lins, e nas experiências reais vividas pelos jovens atores do elenco. Adaptado por Bráulio Mantovani, com colaboração dos diretores Kátia Lund e Fernando Meirelles, o conto foi inteiramente filmado na comunidade da Cidade de Deus e na favela carioca Rio das Pedras. A trama conta a história de dois garotos, Acerola (Douglas Silva) e Laranjinha (Darlan Cunha), que decidem roubar um portão para arranjar dinheiro para ir a um show. Walter Avancini não teve dúvidas ao escolher O Casamento Enganoso, do espanhol Miguel de Cervantes, conto que ele já havia produzido para a TV na década de 70. A adaptação foi feita por Walcyr Carrasco, repetindo a dobradinha que está dando o que falar em O Cravo e a Rosa. Ambientada na cidade mineira de Tiradentes, no século 18 o conto mostra a malandragem brasileira, numa época em que a única chance de uma mulher se dar bem na vida era casando-se com alguém rico. Estefânia (Carla Marins) é uma dessas mulheres, que para ficar rica, seduz e se casa com Alberico de Campusano (Tonico Pereira). Elizabeth Savalla, Léa Ferraz, Leonardo Medeiros, Paulo Gorgulho, Maria Silvia e Edney Giovenazzi também estão no elenco. Um Capricho é o nome do conto de Arthur de Azevedo, adaptado por Alcides Nogueira e dirigido por Herval Rossano. Taís Araújo é Beatriz, uma jovem que sonha em se tornar uma artista muito famosa, e Epidauro é Diogo Vilela, o porteiro do prédio, apaixonado pela moça, que mora com a amiga Gisele (Cláudia Lira). Para tentar chamar a atenção de Beatriz, Epidauro faz de tudo para aparecer na televisão, e um de seus recursos é assaltar a agência bancária onde as duas amigas trabalham. No original de Azevedo, o rapaz sonhava em ter seu nome estampado nas páginas dos jornais apenas para conquistar o coração da amada. Stepan Nercessian e Edson Silva também participam do conto. Jorge Furtado foi quem adaptou (com a colaboração de Guel Arraes) e dirigiu o conto Meia Encarnada Dura de Sangue, escrito por Lourenço Cazarré no final dos anos 70. O episódio traz o jogador de futebol Bonifácio (Sérgio Menezes), que por ser negro, enfrenta todo o preconceito de uma região colonizada por europeus, no Rio Grande do Sul. Atacante do time Vinte de Setembro, formado por pobres e negros da cidade, Bonifácio chama a atenção dos dirigentes do time adversário, formado por brancos e ricos. Como pretende se casar com a doméstica Elisa (Camila Pitanga), acaba cedendo às promessas do outro clube e troca de camisa, o que provocará a revolta de seus amigos. Também participam: Francisco Cuoco, Othon Bastos, Aldri DAnunciação, Suzana Vieira e Augusto Pompeu. Um conto de Luiz Fernando Veríssimo, O Condomínio, foi o escolhido por Guel Arraes para o Brava Gente. Guel adaptou e dirigiu o episódio, que traz Murilo Benício e Andréa Beltrão como os protagonistas. A história retrata o drama vivido por um Brasil recente: a anistia dos anos 80. João (Benício), ex-militante de esquerda, se muda com a esposa Sandra (Andréa) e o filho Vladmir (Gabriel Mergulhão) para um prédio de classe média. Durante a reunião de condomínio, João se depara com Sérgio (Luís Mello), seu torturador na época da ditadura, que mora no mesmo prédio com a mulher Leonor (Eliane Giardini) e o filho Serginho (Renan Moura), melhor amigo de seu filho.

A iniciativa de transformar O Auto da Compadecida em filme não deve se repetir neste especial coordenado por Guel Arraes. Pelo menos, por enquanto, já que as produções tiveram redução máxima de custos. Gravando em cenários simples e, às vezes, até aproveitando os já existentes (como no caso de Jorge Fernando, que gravou Um Edifício Chamado 200 no cenário de Sai de Baixo, o qual seu elenco já está em férias), Guel explicou que isso não é o objetivo da atração. "Nem pensamos nisso, tanto que as adaptações não podem ser comparadas a trabalhos como o que realizamos no Auto", salienta. A emissora ainda não divulgou a ordem em que os contos serão exibidos, apenas informou que entrarão no ar logo após Laços de Família, nos dias 26, 27 e 28. Enquanto a Noite Não Chega, escrito em 1979 pelo jornalista gaúcho Josué Guimarães, foi adaptado por João Emanuel Carneiro e dirigido por Denise Saraceni. Com cenas gravadas no estúdio da Cinédia, no Rio, e na cidade de Ivoti, próxima de Porto Alegre (RS), a trama conta a história do coveiro Teodoro (Flávio Migliaccio), que aguarda a morte dos dois últimos habitantes da cidade, Eleutério (Mário Lago) e Conceição (Eloísa Mafalda), casados há 75 anos. Encarando a morte de uma forma poética, o casal vive das lembranças do filho Adroaldo (Caio Junqueira), morto na 2.ª Guerra. O paraibano Ariano Suassuna foi o autor escolhido pelo diretor Maurício Farias, que pilotou a adaptação de Adriana Falcão do conto O Santo e a Porca. A trama se passa nos anos 20 e traz Marco Nanini vivendo o protagonista Euricão, que recebe uma carta do fazendeiro Eudoro (Rogério Cardoso) pedindo-lhe o seu "maior tesouro". Euricão logo pensa que se trata de sua fortuna, guardada há anos dentro de uma porca de barro, mas na verdade, Eudoro só queria pedir a mão de sua filha Margarida (Leandra Leal) em casamento. Benona (Nicete Bruno), irmã solteirona de Euricão, pensa que o pedido é para ela, enquanto que Margarida só tem olhos para o jovem Dodô (Bruno Garcia), filho de Eudoro. Caroba (Denise Fraga) e Pinhão (Tadeu Melo) são os encarregados de resolver esta divertida confusão. O conto Um Edifício Chamado 200, do também paraibano Paulo Pontes, adaptado por Mauro Rasi, foi o escolhido pelo diretor Jorge Fernando. Escrita em 1971, a peça teatral foi mantida em sua essência a partir da gravação, que ocorreu no Teatro Procópio Ferreira (mesmo local onde é gravado o humorístico Sai de Baixo). Gamela (Luiz Fernando Guimarães), mora em um minúsculo apartamento ambientado no bairro de Copacabana dos anos 70. Extremamente preguiçoso, Gamela passa seu tempo sonhando em ganhar na loteria. Mora com Karla (Cláudia Raia), que acaba aceitando que uma ex-amante de Gamela, Ana (Bianca Byington), dividisse o apartamento e as despesas com eles. Tudo muda com o surgimento de um extraterrestre, Bororó (Ernesto Piccolo), que antecipa todos os resultados da loteria para Gamela e o transforma no único ganhador de um prêmio milionário. O recurso da filmagem em película de cinema foi utilizado nas gravações de Palace II, episódio inspirado no livro Cidade de Deus, de Paulo Lins, e nas experiências reais vividas pelos jovens atores do elenco. Adaptado por Bráulio Mantovani, com colaboração dos diretores Kátia Lund e Fernando Meirelles, o conto foi inteiramente filmado na comunidade da Cidade de Deus e na favela carioca Rio das Pedras. A trama conta a história de dois garotos, Acerola (Douglas Silva) e Laranjinha (Darlan Cunha), que decidem roubar um portão para arranjar dinheiro para ir a um show. Walter Avancini não teve dúvidas ao escolher O Casamento Enganoso, do espanhol Miguel de Cervantes, conto que ele já havia produzido para a TV na década de 70. A adaptação foi feita por Walcyr Carrasco, repetindo a dobradinha que está dando o que falar em O Cravo e a Rosa. Ambientada na cidade mineira de Tiradentes, no século 18 o conto mostra a malandragem brasileira, numa época em que a única chance de uma mulher se dar bem na vida era casando-se com alguém rico. Estefânia (Carla Marins) é uma dessas mulheres, que para ficar rica, seduz e se casa com Alberico de Campusano (Tonico Pereira). Elizabeth Savalla, Léa Ferraz, Leonardo Medeiros, Paulo Gorgulho, Maria Silvia e Edney Giovenazzi também estão no elenco. Um Capricho é o nome do conto de Arthur de Azevedo, adaptado por Alcides Nogueira e dirigido por Herval Rossano. Taís Araújo é Beatriz, uma jovem que sonha em se tornar uma artista muito famosa, e Epidauro é Diogo Vilela, o porteiro do prédio, apaixonado pela moça, que mora com a amiga Gisele (Cláudia Lira). Para tentar chamar a atenção de Beatriz, Epidauro faz de tudo para aparecer na televisão, e um de seus recursos é assaltar a agência bancária onde as duas amigas trabalham. No original de Azevedo, o rapaz sonhava em ter seu nome estampado nas páginas dos jornais apenas para conquistar o coração da amada. Stepan Nercessian e Edson Silva também participam do conto. Jorge Furtado foi quem adaptou (com a colaboração de Guel Arraes) e dirigiu o conto Meia Encarnada Dura de Sangue, escrito por Lourenço Cazarré no final dos anos 70. O episódio traz o jogador de futebol Bonifácio (Sérgio Menezes), que por ser negro, enfrenta todo o preconceito de uma região colonizada por europeus, no Rio Grande do Sul. Atacante do time Vinte de Setembro, formado por pobres e negros da cidade, Bonifácio chama a atenção dos dirigentes do time adversário, formado por brancos e ricos. Como pretende se casar com a doméstica Elisa (Camila Pitanga), acaba cedendo às promessas do outro clube e troca de camisa, o que provocará a revolta de seus amigos. Também participam: Francisco Cuoco, Othon Bastos, Aldri DAnunciação, Suzana Vieira e Augusto Pompeu. Um conto de Luiz Fernando Veríssimo, O Condomínio, foi o escolhido por Guel Arraes para o Brava Gente. Guel adaptou e dirigiu o episódio, que traz Murilo Benício e Andréa Beltrão como os protagonistas. A história retrata o drama vivido por um Brasil recente: a anistia dos anos 80. João (Benício), ex-militante de esquerda, se muda com a esposa Sandra (Andréa) e o filho Vladmir (Gabriel Mergulhão) para um prédio de classe média. Durante a reunião de condomínio, João se depara com Sérgio (Luís Mello), seu torturador na época da ditadura, que mora no mesmo prédio com a mulher Leonor (Eliane Giardini) e o filho Serginho (Renan Moura), melhor amigo de seu filho.

A iniciativa de transformar O Auto da Compadecida em filme não deve se repetir neste especial coordenado por Guel Arraes. Pelo menos, por enquanto, já que as produções tiveram redução máxima de custos. Gravando em cenários simples e, às vezes, até aproveitando os já existentes (como no caso de Jorge Fernando, que gravou Um Edifício Chamado 200 no cenário de Sai de Baixo, o qual seu elenco já está em férias), Guel explicou que isso não é o objetivo da atração. "Nem pensamos nisso, tanto que as adaptações não podem ser comparadas a trabalhos como o que realizamos no Auto", salienta. A emissora ainda não divulgou a ordem em que os contos serão exibidos, apenas informou que entrarão no ar logo após Laços de Família, nos dias 26, 27 e 28. Enquanto a Noite Não Chega, escrito em 1979 pelo jornalista gaúcho Josué Guimarães, foi adaptado por João Emanuel Carneiro e dirigido por Denise Saraceni. Com cenas gravadas no estúdio da Cinédia, no Rio, e na cidade de Ivoti, próxima de Porto Alegre (RS), a trama conta a história do coveiro Teodoro (Flávio Migliaccio), que aguarda a morte dos dois últimos habitantes da cidade, Eleutério (Mário Lago) e Conceição (Eloísa Mafalda), casados há 75 anos. Encarando a morte de uma forma poética, o casal vive das lembranças do filho Adroaldo (Caio Junqueira), morto na 2.ª Guerra. O paraibano Ariano Suassuna foi o autor escolhido pelo diretor Maurício Farias, que pilotou a adaptação de Adriana Falcão do conto O Santo e a Porca. A trama se passa nos anos 20 e traz Marco Nanini vivendo o protagonista Euricão, que recebe uma carta do fazendeiro Eudoro (Rogério Cardoso) pedindo-lhe o seu "maior tesouro". Euricão logo pensa que se trata de sua fortuna, guardada há anos dentro de uma porca de barro, mas na verdade, Eudoro só queria pedir a mão de sua filha Margarida (Leandra Leal) em casamento. Benona (Nicete Bruno), irmã solteirona de Euricão, pensa que o pedido é para ela, enquanto que Margarida só tem olhos para o jovem Dodô (Bruno Garcia), filho de Eudoro. Caroba (Denise Fraga) e Pinhão (Tadeu Melo) são os encarregados de resolver esta divertida confusão. O conto Um Edifício Chamado 200, do também paraibano Paulo Pontes, adaptado por Mauro Rasi, foi o escolhido pelo diretor Jorge Fernando. Escrita em 1971, a peça teatral foi mantida em sua essência a partir da gravação, que ocorreu no Teatro Procópio Ferreira (mesmo local onde é gravado o humorístico Sai de Baixo). Gamela (Luiz Fernando Guimarães), mora em um minúsculo apartamento ambientado no bairro de Copacabana dos anos 70. Extremamente preguiçoso, Gamela passa seu tempo sonhando em ganhar na loteria. Mora com Karla (Cláudia Raia), que acaba aceitando que uma ex-amante de Gamela, Ana (Bianca Byington), dividisse o apartamento e as despesas com eles. Tudo muda com o surgimento de um extraterrestre, Bororó (Ernesto Piccolo), que antecipa todos os resultados da loteria para Gamela e o transforma no único ganhador de um prêmio milionário. O recurso da filmagem em película de cinema foi utilizado nas gravações de Palace II, episódio inspirado no livro Cidade de Deus, de Paulo Lins, e nas experiências reais vividas pelos jovens atores do elenco. Adaptado por Bráulio Mantovani, com colaboração dos diretores Kátia Lund e Fernando Meirelles, o conto foi inteiramente filmado na comunidade da Cidade de Deus e na favela carioca Rio das Pedras. A trama conta a história de dois garotos, Acerola (Douglas Silva) e Laranjinha (Darlan Cunha), que decidem roubar um portão para arranjar dinheiro para ir a um show. Walter Avancini não teve dúvidas ao escolher O Casamento Enganoso, do espanhol Miguel de Cervantes, conto que ele já havia produzido para a TV na década de 70. A adaptação foi feita por Walcyr Carrasco, repetindo a dobradinha que está dando o que falar em O Cravo e a Rosa. Ambientada na cidade mineira de Tiradentes, no século 18 o conto mostra a malandragem brasileira, numa época em que a única chance de uma mulher se dar bem na vida era casando-se com alguém rico. Estefânia (Carla Marins) é uma dessas mulheres, que para ficar rica, seduz e se casa com Alberico de Campusano (Tonico Pereira). Elizabeth Savalla, Léa Ferraz, Leonardo Medeiros, Paulo Gorgulho, Maria Silvia e Edney Giovenazzi também estão no elenco. Um Capricho é o nome do conto de Arthur de Azevedo, adaptado por Alcides Nogueira e dirigido por Herval Rossano. Taís Araújo é Beatriz, uma jovem que sonha em se tornar uma artista muito famosa, e Epidauro é Diogo Vilela, o porteiro do prédio, apaixonado pela moça, que mora com a amiga Gisele (Cláudia Lira). Para tentar chamar a atenção de Beatriz, Epidauro faz de tudo para aparecer na televisão, e um de seus recursos é assaltar a agência bancária onde as duas amigas trabalham. No original de Azevedo, o rapaz sonhava em ter seu nome estampado nas páginas dos jornais apenas para conquistar o coração da amada. Stepan Nercessian e Edson Silva também participam do conto. Jorge Furtado foi quem adaptou (com a colaboração de Guel Arraes) e dirigiu o conto Meia Encarnada Dura de Sangue, escrito por Lourenço Cazarré no final dos anos 70. O episódio traz o jogador de futebol Bonifácio (Sérgio Menezes), que por ser negro, enfrenta todo o preconceito de uma região colonizada por europeus, no Rio Grande do Sul. Atacante do time Vinte de Setembro, formado por pobres e negros da cidade, Bonifácio chama a atenção dos dirigentes do time adversário, formado por brancos e ricos. Como pretende se casar com a doméstica Elisa (Camila Pitanga), acaba cedendo às promessas do outro clube e troca de camisa, o que provocará a revolta de seus amigos. Também participam: Francisco Cuoco, Othon Bastos, Aldri DAnunciação, Suzana Vieira e Augusto Pompeu. Um conto de Luiz Fernando Veríssimo, O Condomínio, foi o escolhido por Guel Arraes para o Brava Gente. Guel adaptou e dirigiu o episódio, que traz Murilo Benício e Andréa Beltrão como os protagonistas. A história retrata o drama vivido por um Brasil recente: a anistia dos anos 80. João (Benício), ex-militante de esquerda, se muda com a esposa Sandra (Andréa) e o filho Vladmir (Gabriel Mergulhão) para um prédio de classe média. Durante a reunião de condomínio, João se depara com Sérgio (Luís Mello), seu torturador na época da ditadura, que mora no mesmo prédio com a mulher Leonor (Eliane Giardini) e o filho Serginho (Renan Moura), melhor amigo de seu filho.

A iniciativa de transformar O Auto da Compadecida em filme não deve se repetir neste especial coordenado por Guel Arraes. Pelo menos, por enquanto, já que as produções tiveram redução máxima de custos. Gravando em cenários simples e, às vezes, até aproveitando os já existentes (como no caso de Jorge Fernando, que gravou Um Edifício Chamado 200 no cenário de Sai de Baixo, o qual seu elenco já está em férias), Guel explicou que isso não é o objetivo da atração. "Nem pensamos nisso, tanto que as adaptações não podem ser comparadas a trabalhos como o que realizamos no Auto", salienta. A emissora ainda não divulgou a ordem em que os contos serão exibidos, apenas informou que entrarão no ar logo após Laços de Família, nos dias 26, 27 e 28. Enquanto a Noite Não Chega, escrito em 1979 pelo jornalista gaúcho Josué Guimarães, foi adaptado por João Emanuel Carneiro e dirigido por Denise Saraceni. Com cenas gravadas no estúdio da Cinédia, no Rio, e na cidade de Ivoti, próxima de Porto Alegre (RS), a trama conta a história do coveiro Teodoro (Flávio Migliaccio), que aguarda a morte dos dois últimos habitantes da cidade, Eleutério (Mário Lago) e Conceição (Eloísa Mafalda), casados há 75 anos. Encarando a morte de uma forma poética, o casal vive das lembranças do filho Adroaldo (Caio Junqueira), morto na 2.ª Guerra. O paraibano Ariano Suassuna foi o autor escolhido pelo diretor Maurício Farias, que pilotou a adaptação de Adriana Falcão do conto O Santo e a Porca. A trama se passa nos anos 20 e traz Marco Nanini vivendo o protagonista Euricão, que recebe uma carta do fazendeiro Eudoro (Rogério Cardoso) pedindo-lhe o seu "maior tesouro". Euricão logo pensa que se trata de sua fortuna, guardada há anos dentro de uma porca de barro, mas na verdade, Eudoro só queria pedir a mão de sua filha Margarida (Leandra Leal) em casamento. Benona (Nicete Bruno), irmã solteirona de Euricão, pensa que o pedido é para ela, enquanto que Margarida só tem olhos para o jovem Dodô (Bruno Garcia), filho de Eudoro. Caroba (Denise Fraga) e Pinhão (Tadeu Melo) são os encarregados de resolver esta divertida confusão. O conto Um Edifício Chamado 200, do também paraibano Paulo Pontes, adaptado por Mauro Rasi, foi o escolhido pelo diretor Jorge Fernando. Escrita em 1971, a peça teatral foi mantida em sua essência a partir da gravação, que ocorreu no Teatro Procópio Ferreira (mesmo local onde é gravado o humorístico Sai de Baixo). Gamela (Luiz Fernando Guimarães), mora em um minúsculo apartamento ambientado no bairro de Copacabana dos anos 70. Extremamente preguiçoso, Gamela passa seu tempo sonhando em ganhar na loteria. Mora com Karla (Cláudia Raia), que acaba aceitando que uma ex-amante de Gamela, Ana (Bianca Byington), dividisse o apartamento e as despesas com eles. Tudo muda com o surgimento de um extraterrestre, Bororó (Ernesto Piccolo), que antecipa todos os resultados da loteria para Gamela e o transforma no único ganhador de um prêmio milionário. O recurso da filmagem em película de cinema foi utilizado nas gravações de Palace II, episódio inspirado no livro Cidade de Deus, de Paulo Lins, e nas experiências reais vividas pelos jovens atores do elenco. Adaptado por Bráulio Mantovani, com colaboração dos diretores Kátia Lund e Fernando Meirelles, o conto foi inteiramente filmado na comunidade da Cidade de Deus e na favela carioca Rio das Pedras. A trama conta a história de dois garotos, Acerola (Douglas Silva) e Laranjinha (Darlan Cunha), que decidem roubar um portão para arranjar dinheiro para ir a um show. Walter Avancini não teve dúvidas ao escolher O Casamento Enganoso, do espanhol Miguel de Cervantes, conto que ele já havia produzido para a TV na década de 70. A adaptação foi feita por Walcyr Carrasco, repetindo a dobradinha que está dando o que falar em O Cravo e a Rosa. Ambientada na cidade mineira de Tiradentes, no século 18 o conto mostra a malandragem brasileira, numa época em que a única chance de uma mulher se dar bem na vida era casando-se com alguém rico. Estefânia (Carla Marins) é uma dessas mulheres, que para ficar rica, seduz e se casa com Alberico de Campusano (Tonico Pereira). Elizabeth Savalla, Léa Ferraz, Leonardo Medeiros, Paulo Gorgulho, Maria Silvia e Edney Giovenazzi também estão no elenco. Um Capricho é o nome do conto de Arthur de Azevedo, adaptado por Alcides Nogueira e dirigido por Herval Rossano. Taís Araújo é Beatriz, uma jovem que sonha em se tornar uma artista muito famosa, e Epidauro é Diogo Vilela, o porteiro do prédio, apaixonado pela moça, que mora com a amiga Gisele (Cláudia Lira). Para tentar chamar a atenção de Beatriz, Epidauro faz de tudo para aparecer na televisão, e um de seus recursos é assaltar a agência bancária onde as duas amigas trabalham. No original de Azevedo, o rapaz sonhava em ter seu nome estampado nas páginas dos jornais apenas para conquistar o coração da amada. Stepan Nercessian e Edson Silva também participam do conto. Jorge Furtado foi quem adaptou (com a colaboração de Guel Arraes) e dirigiu o conto Meia Encarnada Dura de Sangue, escrito por Lourenço Cazarré no final dos anos 70. O episódio traz o jogador de futebol Bonifácio (Sérgio Menezes), que por ser negro, enfrenta todo o preconceito de uma região colonizada por europeus, no Rio Grande do Sul. Atacante do time Vinte de Setembro, formado por pobres e negros da cidade, Bonifácio chama a atenção dos dirigentes do time adversário, formado por brancos e ricos. Como pretende se casar com a doméstica Elisa (Camila Pitanga), acaba cedendo às promessas do outro clube e troca de camisa, o que provocará a revolta de seus amigos. Também participam: Francisco Cuoco, Othon Bastos, Aldri DAnunciação, Suzana Vieira e Augusto Pompeu. Um conto de Luiz Fernando Veríssimo, O Condomínio, foi o escolhido por Guel Arraes para o Brava Gente. Guel adaptou e dirigiu o episódio, que traz Murilo Benício e Andréa Beltrão como os protagonistas. A história retrata o drama vivido por um Brasil recente: a anistia dos anos 80. João (Benício), ex-militante de esquerda, se muda com a esposa Sandra (Andréa) e o filho Vladmir (Gabriel Mergulhão) para um prédio de classe média. Durante a reunião de condomínio, João se depara com Sérgio (Luís Mello), seu torturador na época da ditadura, que mora no mesmo prédio com a mulher Leonor (Eliane Giardini) e o filho Serginho (Renan Moura), melhor amigo de seu filho.

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