Campinas vê mostra de Pancetti


Pequena mas importante seleção de trabalhos do pintor, que ficou célebre pelas marinhas, comemora seu centenário na cidade onde nasceu

Por Agencia Estado

Celebrando o centenário de um dos mais importantes pintores brasileiros, está sendo exibida em Campinas, a 90 quilômetros de São Paulo, uma pequena, porém significativa, seleção de trabalhos de José Pancetti. A mostra, que esteve recentemente em Ribeirão Preto, tem um significado especial para os campineiros, já que Pancetti nasceu na cidade e seu nome foi escolhido para batizar o Museu de Arte Contemporânea, que agora abriga seus trabalhos. Apesar de reunir apenas 26 obras, a mostra concebida pelo historiador José Roberto Teixeira Leite, e que pode ser vista apenas até 7 de julho, é bastante representativa, com obras interessantes das várias fases e estilos tratados pelo pintor que se notabilizou por suas encantadoras marinhas, mas que também é responsável por alguns dos mais belos retratos e naturezas-mortas da arte moderna brasileira. Aliás, é pelo tema do retrato, mais especificamente do auto-retrato, que Leite dá início a seu texto de apresentação da obra de Pancetti e no qual ele situa o pintor como um dos maiores retratistas da arte brasileira, autor de uma "obstinada busca pelo diálogo entre o pintor e sua alma materializada em rostos, vestes, posturas". Dentre as obras selecionadas estão não apenas as imagens que fez de si mesmo, mas também retratos de personalidades como Camargo Guarnieri ou de desconhecidos, como o belo garoto Francisco, com uma paisagem de cidadezinha barroca mineira ao fundo - provavelmente São João del Rey, representada na obra por vários trabalhos, entre eles uma pintura feita em 1945, surpreendentemente sem horizontes (até nos retratos Pancetti costuma jogar nosso olhar em direção ao infinito) e que, segundo Teixeira Leite, teria sido pintada no dia seguinte à morte de Mário de Andrade. Essa informação foi preservada graças ao hábito de Pancetti de escrever atrás de suas telas. "Ontem foi domingo, morreu Mário de Andrade. Estou de luto, estamos de luto", escreveu o pintor, que morreu precocemente em 1958. Mas, apesar da presença forte dos retratos, as paisagens não deixam de ser as mais cativantes marcas de Pancetti, quer se trate dos trabalhos mais sombrios e construtivos do início - como as belas Paysagem, de 1939, e O Chão, de 1941 -, quer as cenas solitárias mas reconfortantes da lagoa de Abaeté e de Saquarema, com seus coloridos lençóis secando ao sol e que tendem ao abstracionismo, ou ainda nas cenas singelas e cada vez mais alegres pintadas na virada das décadas de 40 e 50, como a Igreja de Santo Antônio da Barra.

Celebrando o centenário de um dos mais importantes pintores brasileiros, está sendo exibida em Campinas, a 90 quilômetros de São Paulo, uma pequena, porém significativa, seleção de trabalhos de José Pancetti. A mostra, que esteve recentemente em Ribeirão Preto, tem um significado especial para os campineiros, já que Pancetti nasceu na cidade e seu nome foi escolhido para batizar o Museu de Arte Contemporânea, que agora abriga seus trabalhos. Apesar de reunir apenas 26 obras, a mostra concebida pelo historiador José Roberto Teixeira Leite, e que pode ser vista apenas até 7 de julho, é bastante representativa, com obras interessantes das várias fases e estilos tratados pelo pintor que se notabilizou por suas encantadoras marinhas, mas que também é responsável por alguns dos mais belos retratos e naturezas-mortas da arte moderna brasileira. Aliás, é pelo tema do retrato, mais especificamente do auto-retrato, que Leite dá início a seu texto de apresentação da obra de Pancetti e no qual ele situa o pintor como um dos maiores retratistas da arte brasileira, autor de uma "obstinada busca pelo diálogo entre o pintor e sua alma materializada em rostos, vestes, posturas". Dentre as obras selecionadas estão não apenas as imagens que fez de si mesmo, mas também retratos de personalidades como Camargo Guarnieri ou de desconhecidos, como o belo garoto Francisco, com uma paisagem de cidadezinha barroca mineira ao fundo - provavelmente São João del Rey, representada na obra por vários trabalhos, entre eles uma pintura feita em 1945, surpreendentemente sem horizontes (até nos retratos Pancetti costuma jogar nosso olhar em direção ao infinito) e que, segundo Teixeira Leite, teria sido pintada no dia seguinte à morte de Mário de Andrade. Essa informação foi preservada graças ao hábito de Pancetti de escrever atrás de suas telas. "Ontem foi domingo, morreu Mário de Andrade. Estou de luto, estamos de luto", escreveu o pintor, que morreu precocemente em 1958. Mas, apesar da presença forte dos retratos, as paisagens não deixam de ser as mais cativantes marcas de Pancetti, quer se trate dos trabalhos mais sombrios e construtivos do início - como as belas Paysagem, de 1939, e O Chão, de 1941 -, quer as cenas solitárias mas reconfortantes da lagoa de Abaeté e de Saquarema, com seus coloridos lençóis secando ao sol e que tendem ao abstracionismo, ou ainda nas cenas singelas e cada vez mais alegres pintadas na virada das décadas de 40 e 50, como a Igreja de Santo Antônio da Barra.

Celebrando o centenário de um dos mais importantes pintores brasileiros, está sendo exibida em Campinas, a 90 quilômetros de São Paulo, uma pequena, porém significativa, seleção de trabalhos de José Pancetti. A mostra, que esteve recentemente em Ribeirão Preto, tem um significado especial para os campineiros, já que Pancetti nasceu na cidade e seu nome foi escolhido para batizar o Museu de Arte Contemporânea, que agora abriga seus trabalhos. Apesar de reunir apenas 26 obras, a mostra concebida pelo historiador José Roberto Teixeira Leite, e que pode ser vista apenas até 7 de julho, é bastante representativa, com obras interessantes das várias fases e estilos tratados pelo pintor que se notabilizou por suas encantadoras marinhas, mas que também é responsável por alguns dos mais belos retratos e naturezas-mortas da arte moderna brasileira. Aliás, é pelo tema do retrato, mais especificamente do auto-retrato, que Leite dá início a seu texto de apresentação da obra de Pancetti e no qual ele situa o pintor como um dos maiores retratistas da arte brasileira, autor de uma "obstinada busca pelo diálogo entre o pintor e sua alma materializada em rostos, vestes, posturas". Dentre as obras selecionadas estão não apenas as imagens que fez de si mesmo, mas também retratos de personalidades como Camargo Guarnieri ou de desconhecidos, como o belo garoto Francisco, com uma paisagem de cidadezinha barroca mineira ao fundo - provavelmente São João del Rey, representada na obra por vários trabalhos, entre eles uma pintura feita em 1945, surpreendentemente sem horizontes (até nos retratos Pancetti costuma jogar nosso olhar em direção ao infinito) e que, segundo Teixeira Leite, teria sido pintada no dia seguinte à morte de Mário de Andrade. Essa informação foi preservada graças ao hábito de Pancetti de escrever atrás de suas telas. "Ontem foi domingo, morreu Mário de Andrade. Estou de luto, estamos de luto", escreveu o pintor, que morreu precocemente em 1958. Mas, apesar da presença forte dos retratos, as paisagens não deixam de ser as mais cativantes marcas de Pancetti, quer se trate dos trabalhos mais sombrios e construtivos do início - como as belas Paysagem, de 1939, e O Chão, de 1941 -, quer as cenas solitárias mas reconfortantes da lagoa de Abaeté e de Saquarema, com seus coloridos lençóis secando ao sol e que tendem ao abstracionismo, ou ainda nas cenas singelas e cada vez mais alegres pintadas na virada das décadas de 40 e 50, como a Igreja de Santo Antônio da Barra.

Celebrando o centenário de um dos mais importantes pintores brasileiros, está sendo exibida em Campinas, a 90 quilômetros de São Paulo, uma pequena, porém significativa, seleção de trabalhos de José Pancetti. A mostra, que esteve recentemente em Ribeirão Preto, tem um significado especial para os campineiros, já que Pancetti nasceu na cidade e seu nome foi escolhido para batizar o Museu de Arte Contemporânea, que agora abriga seus trabalhos. Apesar de reunir apenas 26 obras, a mostra concebida pelo historiador José Roberto Teixeira Leite, e que pode ser vista apenas até 7 de julho, é bastante representativa, com obras interessantes das várias fases e estilos tratados pelo pintor que se notabilizou por suas encantadoras marinhas, mas que também é responsável por alguns dos mais belos retratos e naturezas-mortas da arte moderna brasileira. Aliás, é pelo tema do retrato, mais especificamente do auto-retrato, que Leite dá início a seu texto de apresentação da obra de Pancetti e no qual ele situa o pintor como um dos maiores retratistas da arte brasileira, autor de uma "obstinada busca pelo diálogo entre o pintor e sua alma materializada em rostos, vestes, posturas". Dentre as obras selecionadas estão não apenas as imagens que fez de si mesmo, mas também retratos de personalidades como Camargo Guarnieri ou de desconhecidos, como o belo garoto Francisco, com uma paisagem de cidadezinha barroca mineira ao fundo - provavelmente São João del Rey, representada na obra por vários trabalhos, entre eles uma pintura feita em 1945, surpreendentemente sem horizontes (até nos retratos Pancetti costuma jogar nosso olhar em direção ao infinito) e que, segundo Teixeira Leite, teria sido pintada no dia seguinte à morte de Mário de Andrade. Essa informação foi preservada graças ao hábito de Pancetti de escrever atrás de suas telas. "Ontem foi domingo, morreu Mário de Andrade. Estou de luto, estamos de luto", escreveu o pintor, que morreu precocemente em 1958. Mas, apesar da presença forte dos retratos, as paisagens não deixam de ser as mais cativantes marcas de Pancetti, quer se trate dos trabalhos mais sombrios e construtivos do início - como as belas Paysagem, de 1939, e O Chão, de 1941 -, quer as cenas solitárias mas reconfortantes da lagoa de Abaeté e de Saquarema, com seus coloridos lençóis secando ao sol e que tendem ao abstracionismo, ou ainda nas cenas singelas e cada vez mais alegres pintadas na virada das décadas de 40 e 50, como a Igreja de Santo Antônio da Barra.

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