Canal Brasil: 24 horas de filmes


O cult São Paulo S/A será exibido ao lado de filmes como O Grande Momento, que marca a estréia de Roberto Santos, em 1957 e O Bandido da Luz Vermelha, de Rogério Sganzerla, entre outros

Por Agencia Estado

Dentro das comemorações do 447.º aniversário, São Paulo ganha uma homenagem especial também no Canal Brasil, que dedica 24 horas da sua programação dessa quinta à cidade. Além de vários documentários, entrevistas e curtas-metragens relativos à cidade, serão exibidos nove filmes que tem a terra da garoa como cenário. Embora passe na matinê (16h30), vale destacar O Grande Momento, filme de estréia de Roberto Santos, feito em 1957 pelo antigo estúdio Maristela, a partir de um orçamento paupérrimo, que obrigava toda a equipe a colaborar. Ele aborda o dia de preparação para um casamento comum, no bairro do Brás, retratando o cotidiano da época. O filme foi muito aplaudido pela crítica, mas foi um retumbante fracasso de público, que quase encerrou a promissora carreira do então jovem cineasta. Apenas oito anos depois ele conseguiria voltar a filmar, realizando sua obra-prima A Hora e a Vez de Augusto Matraga. Às 21 horas, uma obra importante, que há muito estava fora de circulação: São Paulo S/A, de Luís Sérgio Person, feito em 1965, sobre o início da industrialização e do crescimento desordenado da cidade. Walmor Chagas faz um homem atormentado pelo vazio existencial, que se une a um empresário em ascensão (Otelo Zeloni), na montagem de uma fábrica de autopeças. O sucesso financeiro e o casamento com uma bela mulher (Eva Wilma, esbanjando classe) não impede que ele continue deprimido, a ponto de abandonar tudo e passar um dia vagando pelo centro da cidade. São Paulo S/A é um marco de nosso cinema, principalmente pela narrativa original, que mistura documentário e ficção de maneira bem fragmentada, usando cortes repentinos, num estimulante exercício de linguagem. O filme foi exibido muitas vezes em mostras alternativas, sempre com uma velha cópia caindo aos pedaços, mas o Canal Brasil garante que a telecinagem foi feita a partir de uma cópia restaurada. A cidade continua como cenário em Até Que a Vida nos Separe, às 23 horas, filme de estréia do publicitário José Zaragoza, obra que, sem ser notável, tem visual clean de videoclipe, personagens bem característicos e alguns bons momentos. São cinco amigos que vivem aventuras corriqueiras. Há um mulherengo, um descasado e um gay que se envolve com um garoto de programa que se faz passar por argentino. Um pouco mais tarde, às 1h30, o canal exibe O Bandido da Luz Vermelha, de Rogério Sganzerla, filme de estréia do diretor e arroz de festa de todas as mostras que, todos os anos, homenageiam a cidade. O diretor foi crítico de cinema . Em 1968 faria este que é seu filme mais marcante, dono de defensores ardorosos e inimigos viscerais. O estilo parece levemente inspirado no anarquismo de Zé do Caixão, fundindo a narrativa do rádio sensacionalista com histórias em quadrinhos e pitadas de chanchadas, para narrar a trajetória de um bandido que ficou famoso na crônica policial da época. Os próximos filmes, Cidade Oculta, de Chico Botelho, e Anjos da Noite, de Wilson de Barros, passam em horário restrito: 3h15 e 4h30, respectivamente, e só serão vistos por quem sabe programar o videocassete. O primeiro é um painel do universo marginal da cidade, inteiramente filmado na noite paulistana o que o torna um autêntico filme noir. Nos cenários, locais que fazem parte desse universo, como o antigo Madame Satã e o bairro da Liberdade. A trilha sonora é assinada por Arrigo Barnabé, que ganha força especial com duas vozes peculiares: Ney Matogrosso e Tetê Spíndola. O próprio Arrigo é um dos atores, ao lado de Carla Camurati. Por último, mas igualmente importante e de temática semelhante, Anjos da Noite marca a estréia do diretor Barros, e mostra tipos comuns da noite paulistana. 9 h: Sai da Frente, de Abílio Pereira de Almeida. 10h30: Gargalhada Final, de Xavier Oliveira. 14 h: Absolutamente Certo, de Anselmo Duarte. 16h30: O Grande Momento, de Roberto Santos. 21 h: São Paulo S/A, de Luís Sérgio Person. 23 h: Até que a Vida nos Separe, de José Zaragoza. 1h30: O Bandido da Luz Vermelha, de Rogério Sganzerla 3h15: Cidade Oculta, de Chico Botelho 4h30: Anjos da Noite, de Wilson de Barros

Dentro das comemorações do 447.º aniversário, São Paulo ganha uma homenagem especial também no Canal Brasil, que dedica 24 horas da sua programação dessa quinta à cidade. Além de vários documentários, entrevistas e curtas-metragens relativos à cidade, serão exibidos nove filmes que tem a terra da garoa como cenário. Embora passe na matinê (16h30), vale destacar O Grande Momento, filme de estréia de Roberto Santos, feito em 1957 pelo antigo estúdio Maristela, a partir de um orçamento paupérrimo, que obrigava toda a equipe a colaborar. Ele aborda o dia de preparação para um casamento comum, no bairro do Brás, retratando o cotidiano da época. O filme foi muito aplaudido pela crítica, mas foi um retumbante fracasso de público, que quase encerrou a promissora carreira do então jovem cineasta. Apenas oito anos depois ele conseguiria voltar a filmar, realizando sua obra-prima A Hora e a Vez de Augusto Matraga. Às 21 horas, uma obra importante, que há muito estava fora de circulação: São Paulo S/A, de Luís Sérgio Person, feito em 1965, sobre o início da industrialização e do crescimento desordenado da cidade. Walmor Chagas faz um homem atormentado pelo vazio existencial, que se une a um empresário em ascensão (Otelo Zeloni), na montagem de uma fábrica de autopeças. O sucesso financeiro e o casamento com uma bela mulher (Eva Wilma, esbanjando classe) não impede que ele continue deprimido, a ponto de abandonar tudo e passar um dia vagando pelo centro da cidade. São Paulo S/A é um marco de nosso cinema, principalmente pela narrativa original, que mistura documentário e ficção de maneira bem fragmentada, usando cortes repentinos, num estimulante exercício de linguagem. O filme foi exibido muitas vezes em mostras alternativas, sempre com uma velha cópia caindo aos pedaços, mas o Canal Brasil garante que a telecinagem foi feita a partir de uma cópia restaurada. A cidade continua como cenário em Até Que a Vida nos Separe, às 23 horas, filme de estréia do publicitário José Zaragoza, obra que, sem ser notável, tem visual clean de videoclipe, personagens bem característicos e alguns bons momentos. São cinco amigos que vivem aventuras corriqueiras. Há um mulherengo, um descasado e um gay que se envolve com um garoto de programa que se faz passar por argentino. Um pouco mais tarde, às 1h30, o canal exibe O Bandido da Luz Vermelha, de Rogério Sganzerla, filme de estréia do diretor e arroz de festa de todas as mostras que, todos os anos, homenageiam a cidade. O diretor foi crítico de cinema . Em 1968 faria este que é seu filme mais marcante, dono de defensores ardorosos e inimigos viscerais. O estilo parece levemente inspirado no anarquismo de Zé do Caixão, fundindo a narrativa do rádio sensacionalista com histórias em quadrinhos e pitadas de chanchadas, para narrar a trajetória de um bandido que ficou famoso na crônica policial da época. Os próximos filmes, Cidade Oculta, de Chico Botelho, e Anjos da Noite, de Wilson de Barros, passam em horário restrito: 3h15 e 4h30, respectivamente, e só serão vistos por quem sabe programar o videocassete. O primeiro é um painel do universo marginal da cidade, inteiramente filmado na noite paulistana o que o torna um autêntico filme noir. Nos cenários, locais que fazem parte desse universo, como o antigo Madame Satã e o bairro da Liberdade. A trilha sonora é assinada por Arrigo Barnabé, que ganha força especial com duas vozes peculiares: Ney Matogrosso e Tetê Spíndola. O próprio Arrigo é um dos atores, ao lado de Carla Camurati. Por último, mas igualmente importante e de temática semelhante, Anjos da Noite marca a estréia do diretor Barros, e mostra tipos comuns da noite paulistana. 9 h: Sai da Frente, de Abílio Pereira de Almeida. 10h30: Gargalhada Final, de Xavier Oliveira. 14 h: Absolutamente Certo, de Anselmo Duarte. 16h30: O Grande Momento, de Roberto Santos. 21 h: São Paulo S/A, de Luís Sérgio Person. 23 h: Até que a Vida nos Separe, de José Zaragoza. 1h30: O Bandido da Luz Vermelha, de Rogério Sganzerla 3h15: Cidade Oculta, de Chico Botelho 4h30: Anjos da Noite, de Wilson de Barros

Dentro das comemorações do 447.º aniversário, São Paulo ganha uma homenagem especial também no Canal Brasil, que dedica 24 horas da sua programação dessa quinta à cidade. Além de vários documentários, entrevistas e curtas-metragens relativos à cidade, serão exibidos nove filmes que tem a terra da garoa como cenário. Embora passe na matinê (16h30), vale destacar O Grande Momento, filme de estréia de Roberto Santos, feito em 1957 pelo antigo estúdio Maristela, a partir de um orçamento paupérrimo, que obrigava toda a equipe a colaborar. Ele aborda o dia de preparação para um casamento comum, no bairro do Brás, retratando o cotidiano da época. O filme foi muito aplaudido pela crítica, mas foi um retumbante fracasso de público, que quase encerrou a promissora carreira do então jovem cineasta. Apenas oito anos depois ele conseguiria voltar a filmar, realizando sua obra-prima A Hora e a Vez de Augusto Matraga. Às 21 horas, uma obra importante, que há muito estava fora de circulação: São Paulo S/A, de Luís Sérgio Person, feito em 1965, sobre o início da industrialização e do crescimento desordenado da cidade. Walmor Chagas faz um homem atormentado pelo vazio existencial, que se une a um empresário em ascensão (Otelo Zeloni), na montagem de uma fábrica de autopeças. O sucesso financeiro e o casamento com uma bela mulher (Eva Wilma, esbanjando classe) não impede que ele continue deprimido, a ponto de abandonar tudo e passar um dia vagando pelo centro da cidade. São Paulo S/A é um marco de nosso cinema, principalmente pela narrativa original, que mistura documentário e ficção de maneira bem fragmentada, usando cortes repentinos, num estimulante exercício de linguagem. O filme foi exibido muitas vezes em mostras alternativas, sempre com uma velha cópia caindo aos pedaços, mas o Canal Brasil garante que a telecinagem foi feita a partir de uma cópia restaurada. A cidade continua como cenário em Até Que a Vida nos Separe, às 23 horas, filme de estréia do publicitário José Zaragoza, obra que, sem ser notável, tem visual clean de videoclipe, personagens bem característicos e alguns bons momentos. São cinco amigos que vivem aventuras corriqueiras. Há um mulherengo, um descasado e um gay que se envolve com um garoto de programa que se faz passar por argentino. Um pouco mais tarde, às 1h30, o canal exibe O Bandido da Luz Vermelha, de Rogério Sganzerla, filme de estréia do diretor e arroz de festa de todas as mostras que, todos os anos, homenageiam a cidade. O diretor foi crítico de cinema . Em 1968 faria este que é seu filme mais marcante, dono de defensores ardorosos e inimigos viscerais. O estilo parece levemente inspirado no anarquismo de Zé do Caixão, fundindo a narrativa do rádio sensacionalista com histórias em quadrinhos e pitadas de chanchadas, para narrar a trajetória de um bandido que ficou famoso na crônica policial da época. Os próximos filmes, Cidade Oculta, de Chico Botelho, e Anjos da Noite, de Wilson de Barros, passam em horário restrito: 3h15 e 4h30, respectivamente, e só serão vistos por quem sabe programar o videocassete. O primeiro é um painel do universo marginal da cidade, inteiramente filmado na noite paulistana o que o torna um autêntico filme noir. Nos cenários, locais que fazem parte desse universo, como o antigo Madame Satã e o bairro da Liberdade. A trilha sonora é assinada por Arrigo Barnabé, que ganha força especial com duas vozes peculiares: Ney Matogrosso e Tetê Spíndola. O próprio Arrigo é um dos atores, ao lado de Carla Camurati. Por último, mas igualmente importante e de temática semelhante, Anjos da Noite marca a estréia do diretor Barros, e mostra tipos comuns da noite paulistana. 9 h: Sai da Frente, de Abílio Pereira de Almeida. 10h30: Gargalhada Final, de Xavier Oliveira. 14 h: Absolutamente Certo, de Anselmo Duarte. 16h30: O Grande Momento, de Roberto Santos. 21 h: São Paulo S/A, de Luís Sérgio Person. 23 h: Até que a Vida nos Separe, de José Zaragoza. 1h30: O Bandido da Luz Vermelha, de Rogério Sganzerla 3h15: Cidade Oculta, de Chico Botelho 4h30: Anjos da Noite, de Wilson de Barros

Dentro das comemorações do 447.º aniversário, São Paulo ganha uma homenagem especial também no Canal Brasil, que dedica 24 horas da sua programação dessa quinta à cidade. Além de vários documentários, entrevistas e curtas-metragens relativos à cidade, serão exibidos nove filmes que tem a terra da garoa como cenário. Embora passe na matinê (16h30), vale destacar O Grande Momento, filme de estréia de Roberto Santos, feito em 1957 pelo antigo estúdio Maristela, a partir de um orçamento paupérrimo, que obrigava toda a equipe a colaborar. Ele aborda o dia de preparação para um casamento comum, no bairro do Brás, retratando o cotidiano da época. O filme foi muito aplaudido pela crítica, mas foi um retumbante fracasso de público, que quase encerrou a promissora carreira do então jovem cineasta. Apenas oito anos depois ele conseguiria voltar a filmar, realizando sua obra-prima A Hora e a Vez de Augusto Matraga. Às 21 horas, uma obra importante, que há muito estava fora de circulação: São Paulo S/A, de Luís Sérgio Person, feito em 1965, sobre o início da industrialização e do crescimento desordenado da cidade. Walmor Chagas faz um homem atormentado pelo vazio existencial, que se une a um empresário em ascensão (Otelo Zeloni), na montagem de uma fábrica de autopeças. O sucesso financeiro e o casamento com uma bela mulher (Eva Wilma, esbanjando classe) não impede que ele continue deprimido, a ponto de abandonar tudo e passar um dia vagando pelo centro da cidade. São Paulo S/A é um marco de nosso cinema, principalmente pela narrativa original, que mistura documentário e ficção de maneira bem fragmentada, usando cortes repentinos, num estimulante exercício de linguagem. O filme foi exibido muitas vezes em mostras alternativas, sempre com uma velha cópia caindo aos pedaços, mas o Canal Brasil garante que a telecinagem foi feita a partir de uma cópia restaurada. A cidade continua como cenário em Até Que a Vida nos Separe, às 23 horas, filme de estréia do publicitário José Zaragoza, obra que, sem ser notável, tem visual clean de videoclipe, personagens bem característicos e alguns bons momentos. São cinco amigos que vivem aventuras corriqueiras. Há um mulherengo, um descasado e um gay que se envolve com um garoto de programa que se faz passar por argentino. Um pouco mais tarde, às 1h30, o canal exibe O Bandido da Luz Vermelha, de Rogério Sganzerla, filme de estréia do diretor e arroz de festa de todas as mostras que, todos os anos, homenageiam a cidade. O diretor foi crítico de cinema . Em 1968 faria este que é seu filme mais marcante, dono de defensores ardorosos e inimigos viscerais. O estilo parece levemente inspirado no anarquismo de Zé do Caixão, fundindo a narrativa do rádio sensacionalista com histórias em quadrinhos e pitadas de chanchadas, para narrar a trajetória de um bandido que ficou famoso na crônica policial da época. Os próximos filmes, Cidade Oculta, de Chico Botelho, e Anjos da Noite, de Wilson de Barros, passam em horário restrito: 3h15 e 4h30, respectivamente, e só serão vistos por quem sabe programar o videocassete. O primeiro é um painel do universo marginal da cidade, inteiramente filmado na noite paulistana o que o torna um autêntico filme noir. Nos cenários, locais que fazem parte desse universo, como o antigo Madame Satã e o bairro da Liberdade. A trilha sonora é assinada por Arrigo Barnabé, que ganha força especial com duas vozes peculiares: Ney Matogrosso e Tetê Spíndola. O próprio Arrigo é um dos atores, ao lado de Carla Camurati. Por último, mas igualmente importante e de temática semelhante, Anjos da Noite marca a estréia do diretor Barros, e mostra tipos comuns da noite paulistana. 9 h: Sai da Frente, de Abílio Pereira de Almeida. 10h30: Gargalhada Final, de Xavier Oliveira. 14 h: Absolutamente Certo, de Anselmo Duarte. 16h30: O Grande Momento, de Roberto Santos. 21 h: São Paulo S/A, de Luís Sérgio Person. 23 h: Até que a Vida nos Separe, de José Zaragoza. 1h30: O Bandido da Luz Vermelha, de Rogério Sganzerla 3h15: Cidade Oculta, de Chico Botelho 4h30: Anjos da Noite, de Wilson de Barros

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