Cidade de Cordeirópolis mostra o sucesso de seu teatro


Casa foi feita para grupo de teatro local e possui o maior tesouro que um espaço teatral pode ter - público

Por Beth Néspoli

Antes mesmo de entrar em Cordeirópolis é possível ver, da rodovia Bandeirantes, o Teatro Municipal que ocupa a antiga subestação de energia da Fepasa. Cordeirópolis? Sim, essa cidade situada a 160 km de São Paulo possui um teatro bonito, acolhedor e eficiente - 280 lugares confortáveis, platéia inclinada que proporciona visibilidade perfeita, palco com 11 metros de boca de cena por 8 de profundidade e 17 de altura, com varas e urdimentos, mezanino para mesa de som, fosso, enfim, um ótimo edifício teatral. E mais. Foi construído pelo poder público especialmente para abrigar o grupo de teatro local. E, no momento, possui o maior tesouro que um espaço teatral pode ter - público.   Veja também:  Galeria com fotos do teatro em Cordeirópolis    Cordeirópolis tem 21 mil habitantes. Pois 6.280 espectadores foram ao Teatro Municipal ver João Pacífico, o Poeta do Sertão, espetáculo que inaugurou a casa em 2005. Na sexta-feira após o feriado de Corpus Christi, a reportagem do Estado viu crescer na bilheteria a fila que serpenteou pelo saguão e saiu pela rua até esgotar os ingressos do espetáculo Ibicaba, a Terra Prometida, a terceira montagem do grupo Pingo d’Água, de Cordeirópolis. Os que ficaram sem conseguir entrar - lotação esgotada -, aproveitaram para comprar entradas para o dia seguinte. Mas que história é essa?   Vamos começar do início? O pedido é feito aos atores que recebem a reportagem do Estado na tarde de sexta-feira no saguão do Teatro Municipal de Cordeirópolis. São entusiasmados, numerosos - só na montagem Ibicaba há 36 atores sem contar músicos e equipe técnica - e todos querem contar a história do Pingo d’Água. Tudo começou quando o premiado e experiente diretor paulistano Roberto Vignati foi convidado por Vilma Peramezza, funcionária da Secretaria de Educação e Cultura, para ministrar uma oficina de férias, em julho de 2005, na Casa de Cultura local. "Mais de 60 se inscreveram e participaram com grande entusiasmo", diz Vignati. Foram quatro fins de semana. "No fim, todos se perguntavam, e agora? Eles queriam continuar." Daí Vignati foi convidado a dirigi-los na criação de um espetáculo.   Primeira indagação: o que encenar? "Tinha de ser algo que falasse da realidade deles, mas que tivesse relevância nacional, provocasse reflexão", argumenta o diretor. Numa pesquisa na biblioteca local chegou-se à figura do poeta João Pacífico, nascido em Cordeirópolis. Foram oito meses de ensaio, cerca de 11 horas nos fins de semana, quando todo o grupo podia se reunir. Mas aí começa outra maratona. Onde apresentar a montagem? "Tentei a paróquia local, o clube, a casa de cultura onde ensaiávamos, mas nenhum local se adequava. Até que decidimos visitar, eu e Vilma, esse edifício abandonado, a antiga subestação. Aqui se gerava energia para a ferrovia. Viemos a pé, pela linha do trem. Ao entrar, dei um grito: É aqui! Imediatamente imaginei, vi onde seria o palco, a platéia, a mesa de som", lembra Vignati.   Mas havia meio metro de cadáveres e fezes de pombos pelo chão, além de sucata. E era o de menos. "Foram 20 viagens para São Paulo e três para Brasília até conseguir permissão para ocupar o espaço", diz José Adinan Ortolan, diretor do Departamento de Educação e Cultura de Cordeirópolis. "Além da burocracia, havia a obra para ser feita", conta Ortolan. "Faltavam 45 dias para a estréia e a obra não tinha começado", lembra Vignati. "Eu morei aqui dentro, mas a obra ficou pronta em 42 dias", orgulha-se Ortolan.   O que ninguém contava, nem o grupo, nem o diretor, era com o estrondoso sucesso do espetáculo de estréia, que lotou o teatro e já viajou por várias cidades de São Paulo e até do Paraná. As histórias são muitas. Por conta do sucesso, o ator Célio Nascimento teve de adiar a data do casamento por três vezes. No fim, casou-se à tarde e correu para o palco de Cordeirópolis. "A lua-de-mel foi num hotel da cidade. Era isso ou novo adiamento", diz Célio.   Comprometimento é a palavra que melhor define o clima que se respira nesse teatro. Dos atores à faxineira Vilma Aparecida da Costa. "Esse teatro é minha segunda casa, meu terceiro filho", diz Vilma. Emocionado, Ortolan conta o que ouviu de uma adolescente de Cordeirópolis: "Antes eu tinha vergonha de dizer que morava perto da subestação. Agora tenho orgulho de dizer que moro perto do teatro."

Antes mesmo de entrar em Cordeirópolis é possível ver, da rodovia Bandeirantes, o Teatro Municipal que ocupa a antiga subestação de energia da Fepasa. Cordeirópolis? Sim, essa cidade situada a 160 km de São Paulo possui um teatro bonito, acolhedor e eficiente - 280 lugares confortáveis, platéia inclinada que proporciona visibilidade perfeita, palco com 11 metros de boca de cena por 8 de profundidade e 17 de altura, com varas e urdimentos, mezanino para mesa de som, fosso, enfim, um ótimo edifício teatral. E mais. Foi construído pelo poder público especialmente para abrigar o grupo de teatro local. E, no momento, possui o maior tesouro que um espaço teatral pode ter - público.   Veja também:  Galeria com fotos do teatro em Cordeirópolis    Cordeirópolis tem 21 mil habitantes. Pois 6.280 espectadores foram ao Teatro Municipal ver João Pacífico, o Poeta do Sertão, espetáculo que inaugurou a casa em 2005. Na sexta-feira após o feriado de Corpus Christi, a reportagem do Estado viu crescer na bilheteria a fila que serpenteou pelo saguão e saiu pela rua até esgotar os ingressos do espetáculo Ibicaba, a Terra Prometida, a terceira montagem do grupo Pingo d’Água, de Cordeirópolis. Os que ficaram sem conseguir entrar - lotação esgotada -, aproveitaram para comprar entradas para o dia seguinte. Mas que história é essa?   Vamos começar do início? O pedido é feito aos atores que recebem a reportagem do Estado na tarde de sexta-feira no saguão do Teatro Municipal de Cordeirópolis. São entusiasmados, numerosos - só na montagem Ibicaba há 36 atores sem contar músicos e equipe técnica - e todos querem contar a história do Pingo d’Água. Tudo começou quando o premiado e experiente diretor paulistano Roberto Vignati foi convidado por Vilma Peramezza, funcionária da Secretaria de Educação e Cultura, para ministrar uma oficina de férias, em julho de 2005, na Casa de Cultura local. "Mais de 60 se inscreveram e participaram com grande entusiasmo", diz Vignati. Foram quatro fins de semana. "No fim, todos se perguntavam, e agora? Eles queriam continuar." Daí Vignati foi convidado a dirigi-los na criação de um espetáculo.   Primeira indagação: o que encenar? "Tinha de ser algo que falasse da realidade deles, mas que tivesse relevância nacional, provocasse reflexão", argumenta o diretor. Numa pesquisa na biblioteca local chegou-se à figura do poeta João Pacífico, nascido em Cordeirópolis. Foram oito meses de ensaio, cerca de 11 horas nos fins de semana, quando todo o grupo podia se reunir. Mas aí começa outra maratona. Onde apresentar a montagem? "Tentei a paróquia local, o clube, a casa de cultura onde ensaiávamos, mas nenhum local se adequava. Até que decidimos visitar, eu e Vilma, esse edifício abandonado, a antiga subestação. Aqui se gerava energia para a ferrovia. Viemos a pé, pela linha do trem. Ao entrar, dei um grito: É aqui! Imediatamente imaginei, vi onde seria o palco, a platéia, a mesa de som", lembra Vignati.   Mas havia meio metro de cadáveres e fezes de pombos pelo chão, além de sucata. E era o de menos. "Foram 20 viagens para São Paulo e três para Brasília até conseguir permissão para ocupar o espaço", diz José Adinan Ortolan, diretor do Departamento de Educação e Cultura de Cordeirópolis. "Além da burocracia, havia a obra para ser feita", conta Ortolan. "Faltavam 45 dias para a estréia e a obra não tinha começado", lembra Vignati. "Eu morei aqui dentro, mas a obra ficou pronta em 42 dias", orgulha-se Ortolan.   O que ninguém contava, nem o grupo, nem o diretor, era com o estrondoso sucesso do espetáculo de estréia, que lotou o teatro e já viajou por várias cidades de São Paulo e até do Paraná. As histórias são muitas. Por conta do sucesso, o ator Célio Nascimento teve de adiar a data do casamento por três vezes. No fim, casou-se à tarde e correu para o palco de Cordeirópolis. "A lua-de-mel foi num hotel da cidade. Era isso ou novo adiamento", diz Célio.   Comprometimento é a palavra que melhor define o clima que se respira nesse teatro. Dos atores à faxineira Vilma Aparecida da Costa. "Esse teatro é minha segunda casa, meu terceiro filho", diz Vilma. Emocionado, Ortolan conta o que ouviu de uma adolescente de Cordeirópolis: "Antes eu tinha vergonha de dizer que morava perto da subestação. Agora tenho orgulho de dizer que moro perto do teatro."

Antes mesmo de entrar em Cordeirópolis é possível ver, da rodovia Bandeirantes, o Teatro Municipal que ocupa a antiga subestação de energia da Fepasa. Cordeirópolis? Sim, essa cidade situada a 160 km de São Paulo possui um teatro bonito, acolhedor e eficiente - 280 lugares confortáveis, platéia inclinada que proporciona visibilidade perfeita, palco com 11 metros de boca de cena por 8 de profundidade e 17 de altura, com varas e urdimentos, mezanino para mesa de som, fosso, enfim, um ótimo edifício teatral. E mais. Foi construído pelo poder público especialmente para abrigar o grupo de teatro local. E, no momento, possui o maior tesouro que um espaço teatral pode ter - público.   Veja também:  Galeria com fotos do teatro em Cordeirópolis    Cordeirópolis tem 21 mil habitantes. Pois 6.280 espectadores foram ao Teatro Municipal ver João Pacífico, o Poeta do Sertão, espetáculo que inaugurou a casa em 2005. Na sexta-feira após o feriado de Corpus Christi, a reportagem do Estado viu crescer na bilheteria a fila que serpenteou pelo saguão e saiu pela rua até esgotar os ingressos do espetáculo Ibicaba, a Terra Prometida, a terceira montagem do grupo Pingo d’Água, de Cordeirópolis. Os que ficaram sem conseguir entrar - lotação esgotada -, aproveitaram para comprar entradas para o dia seguinte. Mas que história é essa?   Vamos começar do início? O pedido é feito aos atores que recebem a reportagem do Estado na tarde de sexta-feira no saguão do Teatro Municipal de Cordeirópolis. São entusiasmados, numerosos - só na montagem Ibicaba há 36 atores sem contar músicos e equipe técnica - e todos querem contar a história do Pingo d’Água. Tudo começou quando o premiado e experiente diretor paulistano Roberto Vignati foi convidado por Vilma Peramezza, funcionária da Secretaria de Educação e Cultura, para ministrar uma oficina de férias, em julho de 2005, na Casa de Cultura local. "Mais de 60 se inscreveram e participaram com grande entusiasmo", diz Vignati. Foram quatro fins de semana. "No fim, todos se perguntavam, e agora? Eles queriam continuar." Daí Vignati foi convidado a dirigi-los na criação de um espetáculo.   Primeira indagação: o que encenar? "Tinha de ser algo que falasse da realidade deles, mas que tivesse relevância nacional, provocasse reflexão", argumenta o diretor. Numa pesquisa na biblioteca local chegou-se à figura do poeta João Pacífico, nascido em Cordeirópolis. Foram oito meses de ensaio, cerca de 11 horas nos fins de semana, quando todo o grupo podia se reunir. Mas aí começa outra maratona. Onde apresentar a montagem? "Tentei a paróquia local, o clube, a casa de cultura onde ensaiávamos, mas nenhum local se adequava. Até que decidimos visitar, eu e Vilma, esse edifício abandonado, a antiga subestação. Aqui se gerava energia para a ferrovia. Viemos a pé, pela linha do trem. Ao entrar, dei um grito: É aqui! Imediatamente imaginei, vi onde seria o palco, a platéia, a mesa de som", lembra Vignati.   Mas havia meio metro de cadáveres e fezes de pombos pelo chão, além de sucata. E era o de menos. "Foram 20 viagens para São Paulo e três para Brasília até conseguir permissão para ocupar o espaço", diz José Adinan Ortolan, diretor do Departamento de Educação e Cultura de Cordeirópolis. "Além da burocracia, havia a obra para ser feita", conta Ortolan. "Faltavam 45 dias para a estréia e a obra não tinha começado", lembra Vignati. "Eu morei aqui dentro, mas a obra ficou pronta em 42 dias", orgulha-se Ortolan.   O que ninguém contava, nem o grupo, nem o diretor, era com o estrondoso sucesso do espetáculo de estréia, que lotou o teatro e já viajou por várias cidades de São Paulo e até do Paraná. As histórias são muitas. Por conta do sucesso, o ator Célio Nascimento teve de adiar a data do casamento por três vezes. No fim, casou-se à tarde e correu para o palco de Cordeirópolis. "A lua-de-mel foi num hotel da cidade. Era isso ou novo adiamento", diz Célio.   Comprometimento é a palavra que melhor define o clima que se respira nesse teatro. Dos atores à faxineira Vilma Aparecida da Costa. "Esse teatro é minha segunda casa, meu terceiro filho", diz Vilma. Emocionado, Ortolan conta o que ouviu de uma adolescente de Cordeirópolis: "Antes eu tinha vergonha de dizer que morava perto da subestação. Agora tenho orgulho de dizer que moro perto do teatro."

Antes mesmo de entrar em Cordeirópolis é possível ver, da rodovia Bandeirantes, o Teatro Municipal que ocupa a antiga subestação de energia da Fepasa. Cordeirópolis? Sim, essa cidade situada a 160 km de São Paulo possui um teatro bonito, acolhedor e eficiente - 280 lugares confortáveis, platéia inclinada que proporciona visibilidade perfeita, palco com 11 metros de boca de cena por 8 de profundidade e 17 de altura, com varas e urdimentos, mezanino para mesa de som, fosso, enfim, um ótimo edifício teatral. E mais. Foi construído pelo poder público especialmente para abrigar o grupo de teatro local. E, no momento, possui o maior tesouro que um espaço teatral pode ter - público.   Veja também:  Galeria com fotos do teatro em Cordeirópolis    Cordeirópolis tem 21 mil habitantes. Pois 6.280 espectadores foram ao Teatro Municipal ver João Pacífico, o Poeta do Sertão, espetáculo que inaugurou a casa em 2005. Na sexta-feira após o feriado de Corpus Christi, a reportagem do Estado viu crescer na bilheteria a fila que serpenteou pelo saguão e saiu pela rua até esgotar os ingressos do espetáculo Ibicaba, a Terra Prometida, a terceira montagem do grupo Pingo d’Água, de Cordeirópolis. Os que ficaram sem conseguir entrar - lotação esgotada -, aproveitaram para comprar entradas para o dia seguinte. Mas que história é essa?   Vamos começar do início? O pedido é feito aos atores que recebem a reportagem do Estado na tarde de sexta-feira no saguão do Teatro Municipal de Cordeirópolis. São entusiasmados, numerosos - só na montagem Ibicaba há 36 atores sem contar músicos e equipe técnica - e todos querem contar a história do Pingo d’Água. Tudo começou quando o premiado e experiente diretor paulistano Roberto Vignati foi convidado por Vilma Peramezza, funcionária da Secretaria de Educação e Cultura, para ministrar uma oficina de férias, em julho de 2005, na Casa de Cultura local. "Mais de 60 se inscreveram e participaram com grande entusiasmo", diz Vignati. Foram quatro fins de semana. "No fim, todos se perguntavam, e agora? Eles queriam continuar." Daí Vignati foi convidado a dirigi-los na criação de um espetáculo.   Primeira indagação: o que encenar? "Tinha de ser algo que falasse da realidade deles, mas que tivesse relevância nacional, provocasse reflexão", argumenta o diretor. Numa pesquisa na biblioteca local chegou-se à figura do poeta João Pacífico, nascido em Cordeirópolis. Foram oito meses de ensaio, cerca de 11 horas nos fins de semana, quando todo o grupo podia se reunir. Mas aí começa outra maratona. Onde apresentar a montagem? "Tentei a paróquia local, o clube, a casa de cultura onde ensaiávamos, mas nenhum local se adequava. Até que decidimos visitar, eu e Vilma, esse edifício abandonado, a antiga subestação. Aqui se gerava energia para a ferrovia. Viemos a pé, pela linha do trem. Ao entrar, dei um grito: É aqui! Imediatamente imaginei, vi onde seria o palco, a platéia, a mesa de som", lembra Vignati.   Mas havia meio metro de cadáveres e fezes de pombos pelo chão, além de sucata. E era o de menos. "Foram 20 viagens para São Paulo e três para Brasília até conseguir permissão para ocupar o espaço", diz José Adinan Ortolan, diretor do Departamento de Educação e Cultura de Cordeirópolis. "Além da burocracia, havia a obra para ser feita", conta Ortolan. "Faltavam 45 dias para a estréia e a obra não tinha começado", lembra Vignati. "Eu morei aqui dentro, mas a obra ficou pronta em 42 dias", orgulha-se Ortolan.   O que ninguém contava, nem o grupo, nem o diretor, era com o estrondoso sucesso do espetáculo de estréia, que lotou o teatro e já viajou por várias cidades de São Paulo e até do Paraná. As histórias são muitas. Por conta do sucesso, o ator Célio Nascimento teve de adiar a data do casamento por três vezes. No fim, casou-se à tarde e correu para o palco de Cordeirópolis. "A lua-de-mel foi num hotel da cidade. Era isso ou novo adiamento", diz Célio.   Comprometimento é a palavra que melhor define o clima que se respira nesse teatro. Dos atores à faxineira Vilma Aparecida da Costa. "Esse teatro é minha segunda casa, meu terceiro filho", diz Vilma. Emocionado, Ortolan conta o que ouviu de uma adolescente de Cordeirópolis: "Antes eu tinha vergonha de dizer que morava perto da subestação. Agora tenho orgulho de dizer que moro perto do teatro."

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