'A grande coisa sobre ícones, como Sherlock, é que eles são rebeldes', diz diretor de 'Enola Holmes'


Por trás de séries como 'Fleabag' e 'Killing Eve', Harry Bradbeer dirige Millie Bobby Brown no novo filme 'Enola Holmes', da Netflix

Por Leandro Nunes

Não se trata de opinião. As séries britânicas dos últimos anos estão batendo qualquer sucesso da comédia norte-americana. Embora não tenham a mesma circulação mundial, produções como Fleabag (2016-2019) chegaram ao topo dos prêmios ao trazer consigo uma irreverência quase natural.

No mesmo impulso, Killing Eve, que estreou em 2018, inspirada na obra de Luke Jennings, tem a verborragia tradicional do teatro inglês e é recheada de bons absurdos, na perseguição entre as personagens de Sandra Oh e Jodie Comer.

No papel de Enola Holmes, Millie confidencia segredos e comentários irônicos com a câmera Foto: NETFLIX
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 A concorrência é tamanha que as duas atrizes também disputam o Emmy deste domingo, 20, na mesma categoria. O bom trabalho realizado na frente das telas e nos roteiros se completa na direção. O nome é Harry Bradbeer, que dirigiu ambas as produções e está na condução de Enola Holmes. Na coletiva virtual, ele comentou as semelhanças no trabalho das séries com o longa de Millie Bobby Brown

O filme usa um recurso semelhante ao da série ‘Fleabag’: a protagonista fala com a câmera, como uma confidente. É um modo diferente de acrescentar humor à personagem? 

Acho que tem a ver com a energia que colocamos e a excentricidade das personagens. Meu desejo é explorar a vulnerabilidade dessas figuras. Apesar de Enola falar com segurança e confessar coisas, ela também está desesperada. Em uma criação dramática, é como descascar as camadas das nossas autodefesas para chegar a quem somos. 

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Qual sua relação com as histórias de Sherlock e como explicar a força do personagem até hoje? 

Li Sherlock pela primeira vez quando tinha uns 12 anos, na escola. Fui capturado pela trama de O Cão dos Baskervilles. Era assustador ler aquilo à noite. Sherlock é um personagem que você sente que conhece completamente, mas ele é um ícone. E a grande coisa sobre ícones é que eles são rebeldes à luz da interpretação.

Como é criar um filme com uma atriz jovem, mas que também consiga atrair diferentes audiências?

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Posso dizer que nunca fiz um trabalho para jovens. Eu conto histórias para todos. É preciso assumir que sua audiência é esperta, guardar algumas surpresas, e fazer acontecer. A Millie é jovem – ela tinha 15 anos quando gravamos – mas acho que o filme é feito para adultos. Os jovens podem curtir a energia e as cenas de aventura, mas há o tema de direitos humanos, e uma  família disfuncional.

Não se trata de opinião. As séries britânicas dos últimos anos estão batendo qualquer sucesso da comédia norte-americana. Embora não tenham a mesma circulação mundial, produções como Fleabag (2016-2019) chegaram ao topo dos prêmios ao trazer consigo uma irreverência quase natural.

No mesmo impulso, Killing Eve, que estreou em 2018, inspirada na obra de Luke Jennings, tem a verborragia tradicional do teatro inglês e é recheada de bons absurdos, na perseguição entre as personagens de Sandra Oh e Jodie Comer.

No papel de Enola Holmes, Millie confidencia segredos e comentários irônicos com a câmera Foto: NETFLIX

 A concorrência é tamanha que as duas atrizes também disputam o Emmy deste domingo, 20, na mesma categoria. O bom trabalho realizado na frente das telas e nos roteiros se completa na direção. O nome é Harry Bradbeer, que dirigiu ambas as produções e está na condução de Enola Holmes. Na coletiva virtual, ele comentou as semelhanças no trabalho das séries com o longa de Millie Bobby Brown

O filme usa um recurso semelhante ao da série ‘Fleabag’: a protagonista fala com a câmera, como uma confidente. É um modo diferente de acrescentar humor à personagem? 

Acho que tem a ver com a energia que colocamos e a excentricidade das personagens. Meu desejo é explorar a vulnerabilidade dessas figuras. Apesar de Enola falar com segurança e confessar coisas, ela também está desesperada. Em uma criação dramática, é como descascar as camadas das nossas autodefesas para chegar a quem somos. 

Qual sua relação com as histórias de Sherlock e como explicar a força do personagem até hoje? 

Li Sherlock pela primeira vez quando tinha uns 12 anos, na escola. Fui capturado pela trama de O Cão dos Baskervilles. Era assustador ler aquilo à noite. Sherlock é um personagem que você sente que conhece completamente, mas ele é um ícone. E a grande coisa sobre ícones é que eles são rebeldes à luz da interpretação.

Como é criar um filme com uma atriz jovem, mas que também consiga atrair diferentes audiências?

Posso dizer que nunca fiz um trabalho para jovens. Eu conto histórias para todos. É preciso assumir que sua audiência é esperta, guardar algumas surpresas, e fazer acontecer. A Millie é jovem – ela tinha 15 anos quando gravamos – mas acho que o filme é feito para adultos. Os jovens podem curtir a energia e as cenas de aventura, mas há o tema de direitos humanos, e uma  família disfuncional.

Não se trata de opinião. As séries britânicas dos últimos anos estão batendo qualquer sucesso da comédia norte-americana. Embora não tenham a mesma circulação mundial, produções como Fleabag (2016-2019) chegaram ao topo dos prêmios ao trazer consigo uma irreverência quase natural.

No mesmo impulso, Killing Eve, que estreou em 2018, inspirada na obra de Luke Jennings, tem a verborragia tradicional do teatro inglês e é recheada de bons absurdos, na perseguição entre as personagens de Sandra Oh e Jodie Comer.

No papel de Enola Holmes, Millie confidencia segredos e comentários irônicos com a câmera Foto: NETFLIX

 A concorrência é tamanha que as duas atrizes também disputam o Emmy deste domingo, 20, na mesma categoria. O bom trabalho realizado na frente das telas e nos roteiros se completa na direção. O nome é Harry Bradbeer, que dirigiu ambas as produções e está na condução de Enola Holmes. Na coletiva virtual, ele comentou as semelhanças no trabalho das séries com o longa de Millie Bobby Brown

O filme usa um recurso semelhante ao da série ‘Fleabag’: a protagonista fala com a câmera, como uma confidente. É um modo diferente de acrescentar humor à personagem? 

Acho que tem a ver com a energia que colocamos e a excentricidade das personagens. Meu desejo é explorar a vulnerabilidade dessas figuras. Apesar de Enola falar com segurança e confessar coisas, ela também está desesperada. Em uma criação dramática, é como descascar as camadas das nossas autodefesas para chegar a quem somos. 

Qual sua relação com as histórias de Sherlock e como explicar a força do personagem até hoje? 

Li Sherlock pela primeira vez quando tinha uns 12 anos, na escola. Fui capturado pela trama de O Cão dos Baskervilles. Era assustador ler aquilo à noite. Sherlock é um personagem que você sente que conhece completamente, mas ele é um ícone. E a grande coisa sobre ícones é que eles são rebeldes à luz da interpretação.

Como é criar um filme com uma atriz jovem, mas que também consiga atrair diferentes audiências?

Posso dizer que nunca fiz um trabalho para jovens. Eu conto histórias para todos. É preciso assumir que sua audiência é esperta, guardar algumas surpresas, e fazer acontecer. A Millie é jovem – ela tinha 15 anos quando gravamos – mas acho que o filme é feito para adultos. Os jovens podem curtir a energia e as cenas de aventura, mas há o tema de direitos humanos, e uma  família disfuncional.

Não se trata de opinião. As séries britânicas dos últimos anos estão batendo qualquer sucesso da comédia norte-americana. Embora não tenham a mesma circulação mundial, produções como Fleabag (2016-2019) chegaram ao topo dos prêmios ao trazer consigo uma irreverência quase natural.

No mesmo impulso, Killing Eve, que estreou em 2018, inspirada na obra de Luke Jennings, tem a verborragia tradicional do teatro inglês e é recheada de bons absurdos, na perseguição entre as personagens de Sandra Oh e Jodie Comer.

No papel de Enola Holmes, Millie confidencia segredos e comentários irônicos com a câmera Foto: NETFLIX

 A concorrência é tamanha que as duas atrizes também disputam o Emmy deste domingo, 20, na mesma categoria. O bom trabalho realizado na frente das telas e nos roteiros se completa na direção. O nome é Harry Bradbeer, que dirigiu ambas as produções e está na condução de Enola Holmes. Na coletiva virtual, ele comentou as semelhanças no trabalho das séries com o longa de Millie Bobby Brown

O filme usa um recurso semelhante ao da série ‘Fleabag’: a protagonista fala com a câmera, como uma confidente. É um modo diferente de acrescentar humor à personagem? 

Acho que tem a ver com a energia que colocamos e a excentricidade das personagens. Meu desejo é explorar a vulnerabilidade dessas figuras. Apesar de Enola falar com segurança e confessar coisas, ela também está desesperada. Em uma criação dramática, é como descascar as camadas das nossas autodefesas para chegar a quem somos. 

Qual sua relação com as histórias de Sherlock e como explicar a força do personagem até hoje? 

Li Sherlock pela primeira vez quando tinha uns 12 anos, na escola. Fui capturado pela trama de O Cão dos Baskervilles. Era assustador ler aquilo à noite. Sherlock é um personagem que você sente que conhece completamente, mas ele é um ícone. E a grande coisa sobre ícones é que eles são rebeldes à luz da interpretação.

Como é criar um filme com uma atriz jovem, mas que também consiga atrair diferentes audiências?

Posso dizer que nunca fiz um trabalho para jovens. Eu conto histórias para todos. É preciso assumir que sua audiência é esperta, guardar algumas surpresas, e fazer acontecer. A Millie é jovem – ela tinha 15 anos quando gravamos – mas acho que o filme é feito para adultos. Os jovens podem curtir a energia e as cenas de aventura, mas há o tema de direitos humanos, e uma  família disfuncional.

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