Antonio Pitanga é homenageado na Cinemateca


Ator estará presente para a exibição de 'Câncer', de Glauber Rocha, e 'A Grande Cidade', de Cacá Digues, na mostra do Cinema Novo 

Por Luiz Zanin Oricchio

Antonio Sampaio, pouca gente sabe quem é. Já Antonio Pitanga, quase todo mundo sabe. Grande ator, figura marcante do Cinema Novo, Pitanga adotou como seu o nome do personagem do primeiro filme, Bahia de Todos os Santos, de Trigueirinho Neto. Passou a ser Antonio Pitanga e deu início a uma carreira notável. 

Dois dos seus filmes mais interessantes serão apresentados no sábado, 30, pela Cinemateca Brasileira, com sua presença, no quadro da mostra sobre o Cinema Novo: A Grande Cidade, de Cacá Diegues, e Câncer, de Glauber Rocha. Além deles, Pitanga está presente em vários outros títulos da retrospectiva: Bahia de Todos os Santos, A Grande Feira, Barravento, Tocaia no Asfalto, Os Fuzis, Ganga Zumba, Esse Mundo É Meu, Quando o Carnaval Chegar e A Idade da Terra, o grandioso e enigmático testamento de Glauber, no qual o ator interpreta o Cristo Negro. 

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Em A Grande Cidade, dilacerado e belo trabalho de Cacá, Pitanga é Calunga, um desocupado que "protege" a indefesa Luzia (Anecy Rocha, irmã de Glauber) em sua aventura urbana. O tema, comum naquela época, 1966, era a voracidade da cidade grande em relação aos que chegam a ela sem os anticorpos urbanos. No caso, Luzia, que procura seu noivo Jasão (Leonardo Villar), mas acaba caindo na rede de Calunga. Câncer (1968-1972)é um dos trabalhos mais ousados e experimentais de Glauber Rocha. O diretor o filmou em 16 mm e deixava a bobina rodar até o fim, enquanto os atores improvisavam em torno dos temas do filme. São hilários os improvisos de Pitanga, Hugo Carvana e Odete Lara. Pitanga e Carvana são dois marginais, em meio a uma sociedade em plena dissolução. Rodado em total liberdade, Câncer antecipa a estética do Cinema Marginal que viria depois e, por ironia, em oposição a um movimento, o Cinema Novo, que tinha o baiano como expoente. Considerado grande ativista da causa negra, o baiano de Salvador Antonio Pitanga tem seu currículo nada menos que 50 filmes. Dirigiu Na Boca do Mundo, com roteiro de Cacá Diegues e Leopoldo Serran. Acalenta, há anos, um projeto de longa-metragem sobre a Revolta dos Malês, na Bahia. Entre seus inúmeros méritos e talentos, também é pai da atriz Camila Pitanga, o que não é uma pequena contribuição para a humanidade. Cinemateca brasileira Largo senador raul cardoso, 207, Vila ClementinoTelefone: 3512-6111 Grátis. Até 14/6  

Antonio Sampaio, pouca gente sabe quem é. Já Antonio Pitanga, quase todo mundo sabe. Grande ator, figura marcante do Cinema Novo, Pitanga adotou como seu o nome do personagem do primeiro filme, Bahia de Todos os Santos, de Trigueirinho Neto. Passou a ser Antonio Pitanga e deu início a uma carreira notável. 

Dois dos seus filmes mais interessantes serão apresentados no sábado, 30, pela Cinemateca Brasileira, com sua presença, no quadro da mostra sobre o Cinema Novo: A Grande Cidade, de Cacá Diegues, e Câncer, de Glauber Rocha. Além deles, Pitanga está presente em vários outros títulos da retrospectiva: Bahia de Todos os Santos, A Grande Feira, Barravento, Tocaia no Asfalto, Os Fuzis, Ganga Zumba, Esse Mundo É Meu, Quando o Carnaval Chegar e A Idade da Terra, o grandioso e enigmático testamento de Glauber, no qual o ator interpreta o Cristo Negro. 

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Em A Grande Cidade, dilacerado e belo trabalho de Cacá, Pitanga é Calunga, um desocupado que "protege" a indefesa Luzia (Anecy Rocha, irmã de Glauber) em sua aventura urbana. O tema, comum naquela época, 1966, era a voracidade da cidade grande em relação aos que chegam a ela sem os anticorpos urbanos. No caso, Luzia, que procura seu noivo Jasão (Leonardo Villar), mas acaba caindo na rede de Calunga. Câncer (1968-1972)é um dos trabalhos mais ousados e experimentais de Glauber Rocha. O diretor o filmou em 16 mm e deixava a bobina rodar até o fim, enquanto os atores improvisavam em torno dos temas do filme. São hilários os improvisos de Pitanga, Hugo Carvana e Odete Lara. Pitanga e Carvana são dois marginais, em meio a uma sociedade em plena dissolução. Rodado em total liberdade, Câncer antecipa a estética do Cinema Marginal que viria depois e, por ironia, em oposição a um movimento, o Cinema Novo, que tinha o baiano como expoente. Considerado grande ativista da causa negra, o baiano de Salvador Antonio Pitanga tem seu currículo nada menos que 50 filmes. Dirigiu Na Boca do Mundo, com roteiro de Cacá Diegues e Leopoldo Serran. Acalenta, há anos, um projeto de longa-metragem sobre a Revolta dos Malês, na Bahia. Entre seus inúmeros méritos e talentos, também é pai da atriz Camila Pitanga, o que não é uma pequena contribuição para a humanidade. Cinemateca brasileira Largo senador raul cardoso, 207, Vila ClementinoTelefone: 3512-6111 Grátis. Até 14/6  

Antonio Sampaio, pouca gente sabe quem é. Já Antonio Pitanga, quase todo mundo sabe. Grande ator, figura marcante do Cinema Novo, Pitanga adotou como seu o nome do personagem do primeiro filme, Bahia de Todos os Santos, de Trigueirinho Neto. Passou a ser Antonio Pitanga e deu início a uma carreira notável. 

Dois dos seus filmes mais interessantes serão apresentados no sábado, 30, pela Cinemateca Brasileira, com sua presença, no quadro da mostra sobre o Cinema Novo: A Grande Cidade, de Cacá Diegues, e Câncer, de Glauber Rocha. Além deles, Pitanga está presente em vários outros títulos da retrospectiva: Bahia de Todos os Santos, A Grande Feira, Barravento, Tocaia no Asfalto, Os Fuzis, Ganga Zumba, Esse Mundo É Meu, Quando o Carnaval Chegar e A Idade da Terra, o grandioso e enigmático testamento de Glauber, no qual o ator interpreta o Cristo Negro. 

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Em A Grande Cidade, dilacerado e belo trabalho de Cacá, Pitanga é Calunga, um desocupado que "protege" a indefesa Luzia (Anecy Rocha, irmã de Glauber) em sua aventura urbana. O tema, comum naquela época, 1966, era a voracidade da cidade grande em relação aos que chegam a ela sem os anticorpos urbanos. No caso, Luzia, que procura seu noivo Jasão (Leonardo Villar), mas acaba caindo na rede de Calunga. Câncer (1968-1972)é um dos trabalhos mais ousados e experimentais de Glauber Rocha. O diretor o filmou em 16 mm e deixava a bobina rodar até o fim, enquanto os atores improvisavam em torno dos temas do filme. São hilários os improvisos de Pitanga, Hugo Carvana e Odete Lara. Pitanga e Carvana são dois marginais, em meio a uma sociedade em plena dissolução. Rodado em total liberdade, Câncer antecipa a estética do Cinema Marginal que viria depois e, por ironia, em oposição a um movimento, o Cinema Novo, que tinha o baiano como expoente. Considerado grande ativista da causa negra, o baiano de Salvador Antonio Pitanga tem seu currículo nada menos que 50 filmes. Dirigiu Na Boca do Mundo, com roteiro de Cacá Diegues e Leopoldo Serran. Acalenta, há anos, um projeto de longa-metragem sobre a Revolta dos Malês, na Bahia. Entre seus inúmeros méritos e talentos, também é pai da atriz Camila Pitanga, o que não é uma pequena contribuição para a humanidade. Cinemateca brasileira Largo senador raul cardoso, 207, Vila ClementinoTelefone: 3512-6111 Grátis. Até 14/6  

Antonio Sampaio, pouca gente sabe quem é. Já Antonio Pitanga, quase todo mundo sabe. Grande ator, figura marcante do Cinema Novo, Pitanga adotou como seu o nome do personagem do primeiro filme, Bahia de Todos os Santos, de Trigueirinho Neto. Passou a ser Antonio Pitanga e deu início a uma carreira notável. 

Dois dos seus filmes mais interessantes serão apresentados no sábado, 30, pela Cinemateca Brasileira, com sua presença, no quadro da mostra sobre o Cinema Novo: A Grande Cidade, de Cacá Diegues, e Câncer, de Glauber Rocha. Além deles, Pitanga está presente em vários outros títulos da retrospectiva: Bahia de Todos os Santos, A Grande Feira, Barravento, Tocaia no Asfalto, Os Fuzis, Ganga Zumba, Esse Mundo É Meu, Quando o Carnaval Chegar e A Idade da Terra, o grandioso e enigmático testamento de Glauber, no qual o ator interpreta o Cristo Negro. 

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