Cinema 3D - Parte II: e os filmes 2D?


Por Estadão
 

O medo de que uma tecnologia desapareça quando surge outra mais avançada sempre foi recorrente. Assim aconteceu com o rádio, quando apareceu a TV; ou com o telégrafo, quando veio o telefone. A História, porém, prova: as mídias não acabam, mas se transformam, adaptando-se às mudanças. Se você tem, portanto, pesadelos só de pensar que, no futuro, a dor de cabeça pós-sessão 3D será inescapável, pode ficar sossegado. O temor não tem fundamento. 

O consenso, até agora, é de que o tridimensional se adapta a filmes de aventura e fantasia, mas não faz sentido em películas com temáticas mais adultas, enquadramentos clássicos ou mudanças de planos em que a noção de profundidade faça diferença. O próprio circuito, que tanto alardeia a nova técnica, reconhece as limitações. O 3D não atende a todos os públicos. Basicamente, quem gosta é a audiência infantojuvenil. A maioria dos adultos só vai por curiosidade", acredita Luiz Gonzaga Assis, diretor-superintendente do Grupo Severiano Ribeiro, que tem cinemas como o Kinoplex Itaim, em São Paulo.

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Alguns diretores, porém, já deixaram implícitos que, para eles, o 2D é coisa do passado. Robert Zemeckis, autor de clássicos como a trilogia De Volta Para o Futuro, já aderiu à novidade há anos, desde O Expresso Polar. O mais novo a 'jurar fidelidade à causa' é Peter Jackson, diretor da saga O Senhor dos Anéis.

 

Por incrível que pareça, um dos que tentam frear tanto entusiasmo é James Cameron, diretor de Avatar. É verdade que ele também pretende trabalhar exclusivamente nesse formato, de agora em diante. Mas tem reservas quanto à conversão de certas histórias à novidade. "É típico de Hollywood fazer as coisas erradas. Eles pensam:  já que Avatar fez sucesso, vamos transformar filmes 2D em tridimensionais em oito semanas e está tudo bem", disse em entrevista à MTV americana. Foi uma alfinetada a estúdios como a Warner Bros, que adiou a estreia de Fúria de Titãs (foto) para poder condicionar o filme, todo captado em 2D, ao formato tridimensional.

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Aliás, Fúria de Titãs estreará no Brasil em 21 de maio - mesma data em que outro filme 3D, Batalha por T.E.R.A., deve entrar em cartaz. A maioria dos complexos tem apenas uma sala com esse estilo de projeção. E agora? Quem vai ceder espaço? Descubra no próximo post como os exibidores estão correndo para dar conta dessa demanda. (Renata Reps)

 

O medo de que uma tecnologia desapareça quando surge outra mais avançada sempre foi recorrente. Assim aconteceu com o rádio, quando apareceu a TV; ou com o telégrafo, quando veio o telefone. A História, porém, prova: as mídias não acabam, mas se transformam, adaptando-se às mudanças. Se você tem, portanto, pesadelos só de pensar que, no futuro, a dor de cabeça pós-sessão 3D será inescapável, pode ficar sossegado. O temor não tem fundamento. 

O consenso, até agora, é de que o tridimensional se adapta a filmes de aventura e fantasia, mas não faz sentido em películas com temáticas mais adultas, enquadramentos clássicos ou mudanças de planos em que a noção de profundidade faça diferença. O próprio circuito, que tanto alardeia a nova técnica, reconhece as limitações. O 3D não atende a todos os públicos. Basicamente, quem gosta é a audiência infantojuvenil. A maioria dos adultos só vai por curiosidade", acredita Luiz Gonzaga Assis, diretor-superintendente do Grupo Severiano Ribeiro, que tem cinemas como o Kinoplex Itaim, em São Paulo.

Alguns diretores, porém, já deixaram implícitos que, para eles, o 2D é coisa do passado. Robert Zemeckis, autor de clássicos como a trilogia De Volta Para o Futuro, já aderiu à novidade há anos, desde O Expresso Polar. O mais novo a 'jurar fidelidade à causa' é Peter Jackson, diretor da saga O Senhor dos Anéis.

 

Por incrível que pareça, um dos que tentam frear tanto entusiasmo é James Cameron, diretor de Avatar. É verdade que ele também pretende trabalhar exclusivamente nesse formato, de agora em diante. Mas tem reservas quanto à conversão de certas histórias à novidade. "É típico de Hollywood fazer as coisas erradas. Eles pensam:  já que Avatar fez sucesso, vamos transformar filmes 2D em tridimensionais em oito semanas e está tudo bem", disse em entrevista à MTV americana. Foi uma alfinetada a estúdios como a Warner Bros, que adiou a estreia de Fúria de Titãs (foto) para poder condicionar o filme, todo captado em 2D, ao formato tridimensional.

Aliás, Fúria de Titãs estreará no Brasil em 21 de maio - mesma data em que outro filme 3D, Batalha por T.E.R.A., deve entrar em cartaz. A maioria dos complexos tem apenas uma sala com esse estilo de projeção. E agora? Quem vai ceder espaço? Descubra no próximo post como os exibidores estão correndo para dar conta dessa demanda. (Renata Reps)

 

O medo de que uma tecnologia desapareça quando surge outra mais avançada sempre foi recorrente. Assim aconteceu com o rádio, quando apareceu a TV; ou com o telégrafo, quando veio o telefone. A História, porém, prova: as mídias não acabam, mas se transformam, adaptando-se às mudanças. Se você tem, portanto, pesadelos só de pensar que, no futuro, a dor de cabeça pós-sessão 3D será inescapável, pode ficar sossegado. O temor não tem fundamento. 

O consenso, até agora, é de que o tridimensional se adapta a filmes de aventura e fantasia, mas não faz sentido em películas com temáticas mais adultas, enquadramentos clássicos ou mudanças de planos em que a noção de profundidade faça diferença. O próprio circuito, que tanto alardeia a nova técnica, reconhece as limitações. O 3D não atende a todos os públicos. Basicamente, quem gosta é a audiência infantojuvenil. A maioria dos adultos só vai por curiosidade", acredita Luiz Gonzaga Assis, diretor-superintendente do Grupo Severiano Ribeiro, que tem cinemas como o Kinoplex Itaim, em São Paulo.

Alguns diretores, porém, já deixaram implícitos que, para eles, o 2D é coisa do passado. Robert Zemeckis, autor de clássicos como a trilogia De Volta Para o Futuro, já aderiu à novidade há anos, desde O Expresso Polar. O mais novo a 'jurar fidelidade à causa' é Peter Jackson, diretor da saga O Senhor dos Anéis.

 

Por incrível que pareça, um dos que tentam frear tanto entusiasmo é James Cameron, diretor de Avatar. É verdade que ele também pretende trabalhar exclusivamente nesse formato, de agora em diante. Mas tem reservas quanto à conversão de certas histórias à novidade. "É típico de Hollywood fazer as coisas erradas. Eles pensam:  já que Avatar fez sucesso, vamos transformar filmes 2D em tridimensionais em oito semanas e está tudo bem", disse em entrevista à MTV americana. Foi uma alfinetada a estúdios como a Warner Bros, que adiou a estreia de Fúria de Titãs (foto) para poder condicionar o filme, todo captado em 2D, ao formato tridimensional.

Aliás, Fúria de Titãs estreará no Brasil em 21 de maio - mesma data em que outro filme 3D, Batalha por T.E.R.A., deve entrar em cartaz. A maioria dos complexos tem apenas uma sala com esse estilo de projeção. E agora? Quem vai ceder espaço? Descubra no próximo post como os exibidores estão correndo para dar conta dessa demanda. (Renata Reps)

 

O medo de que uma tecnologia desapareça quando surge outra mais avançada sempre foi recorrente. Assim aconteceu com o rádio, quando apareceu a TV; ou com o telégrafo, quando veio o telefone. A História, porém, prova: as mídias não acabam, mas se transformam, adaptando-se às mudanças. Se você tem, portanto, pesadelos só de pensar que, no futuro, a dor de cabeça pós-sessão 3D será inescapável, pode ficar sossegado. O temor não tem fundamento. 

O consenso, até agora, é de que o tridimensional se adapta a filmes de aventura e fantasia, mas não faz sentido em películas com temáticas mais adultas, enquadramentos clássicos ou mudanças de planos em que a noção de profundidade faça diferença. O próprio circuito, que tanto alardeia a nova técnica, reconhece as limitações. O 3D não atende a todos os públicos. Basicamente, quem gosta é a audiência infantojuvenil. A maioria dos adultos só vai por curiosidade", acredita Luiz Gonzaga Assis, diretor-superintendente do Grupo Severiano Ribeiro, que tem cinemas como o Kinoplex Itaim, em São Paulo.

Alguns diretores, porém, já deixaram implícitos que, para eles, o 2D é coisa do passado. Robert Zemeckis, autor de clássicos como a trilogia De Volta Para o Futuro, já aderiu à novidade há anos, desde O Expresso Polar. O mais novo a 'jurar fidelidade à causa' é Peter Jackson, diretor da saga O Senhor dos Anéis.

 

Por incrível que pareça, um dos que tentam frear tanto entusiasmo é James Cameron, diretor de Avatar. É verdade que ele também pretende trabalhar exclusivamente nesse formato, de agora em diante. Mas tem reservas quanto à conversão de certas histórias à novidade. "É típico de Hollywood fazer as coisas erradas. Eles pensam:  já que Avatar fez sucesso, vamos transformar filmes 2D em tridimensionais em oito semanas e está tudo bem", disse em entrevista à MTV americana. Foi uma alfinetada a estúdios como a Warner Bros, que adiou a estreia de Fúria de Titãs (foto) para poder condicionar o filme, todo captado em 2D, ao formato tridimensional.

Aliás, Fúria de Titãs estreará no Brasil em 21 de maio - mesma data em que outro filme 3D, Batalha por T.E.R.A., deve entrar em cartaz. A maioria dos complexos tem apenas uma sala com esse estilo de projeção. E agora? Quem vai ceder espaço? Descubra no próximo post como os exibidores estão correndo para dar conta dessa demanda. (Renata Reps)

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