Filme revela as muitas faces de Pablo Escobar


Benicio Del Toro vive o todo-poderoso chefão das drogas do Cartel de Medellín em 'Escobar - Paraíso Perdido'

Por Sara Gómez Armas

EFE - “Pablo Escobar foi um talento perdido, que se extraviou no caminho”, disse Benicio del Toro, que interpreta o chefão colombiano da droga em seu último filme, que acabou de estrear no Festival do Novo Cinema Latino-americano, em Havana, onde o ator porto-riquenho recebeu o prêmio Coral de Honor.

Habitué deste festival, Del Toro declarou, em uma coletiva de imprensa, que o filme Escobar – Paraíso Perdido, sem previsão de estreia no Brasil, permitiu que ele conhecesse uma faceta desconhecida do personagem, a de “um homem muito caseiro, com talento imenso para muitas coisas”, mas que “seguiu um caminho errado, um caminho triste e horrível”.

Del Toro como Escobar: violência e caos Foto: Reprodução
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“Antes do filme, eu conhecia apenas o lado facínora de Escobar, de gângster da cocaína”, afirmou Del Toro, que teve de engordar alguns quilos para interpretar o personagem colombiano nascido em 1949 e morto em 1993, aos 44 anos.

Embora tenha confessado que o mais difícil foi dominar o sotaque característico da região de Antioquia (Colômbia), onde nos anos 1980 se estabeleceu com total liberdade o sanguinário Cartel de Medellín, liderado por Pablo Escobar, “El Patrón” da droga.

Benicio Del Toro admitiu que o roteiro do filme “ficou muito tempo guardado em seu escritório”, porque achava que era uma biografia que beneficiaria Pablo Escobar, um trabalho que não lhe apetecia muito.

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Mas o filme propõe um “enfoque diferente”, pois narra a história real de um jovem surfista canadense que viaja para a Colômbia e se apaixona por uma jovem, Maria, que é sobrinha de Pablo Escobar e que, depois de se tornarem bons amigos, tentou assassiná-lo.

Confessa que a paixão do italiano Andrea Di Stefano, que estreia na direção com este longa, foi o que o convenceu a aceitar o papel que o levou, mais uma vez, a viver um personagem real, uma tarefa descomunal que Benicio Del Toro cumpre com perfeição.

Isso ficou demonstrado em sua interpretação de Ernesto Che Guevara nos filmes de Steven Soderbergh, Che – O Argentino e Che – Guerrilha, ambos de 2008, que lhe valeu o reconhecimento no Festival de Cannes e o respeito de público e crítica.

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Mas depois de "Che” e “El Patrón”, o ator agora tem um projeto para a TV em que encarnará o conquistador espanhol Hernán Cortés, nos anos em que ele viveu no México, “mas ainda está no estágio inicial, não existe nem mesmo um roteiro”.

O prêmio de Del Toro no Festival de Havana, deve-se, em grande parte, ao fato de ele ter construído uma carreira sólida, com personagens inesquecíveis e ser uma das figuras mais representativas da sua geração, sem perder nunca sua ligação com a América Latina, mesmo após ter triunfado em Hollywood.

Antes dos filmes sobre Che Guevara, Benicio Del Toro já contava com uma galeria de personagens-chave como o policial mexicano Javier Rodriguez em luta contra as drogas e a corrupção, na fronteira com os Estados Unidos, no filme Traffic (2001), de Steven Soderbergh, que lhe valeu um Oscar e um Urso de Prata no Festival de Berlim; e também o ex-detento Jack Jordan de 21 Gramas (de 2003), sob a direção do mexicano Alejandro González-Iñárritu.

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Aos 47 anos, o porto-riquenho que decolou em meados dos anos 1990 com o filme Usual Suspects (Os Suspeitos), de Bryan Singer, é comparado frequentemente a grandes figuras do cinema americano, como Marlon Brando e Robert de Niro, por suas interpretações viscerais e muito convincentes. / TRADUÇÃO TEREZINHA MARTINI 

QUEM É - Pablo Escobar, Traficante colombiano

Nascido Pablo Emilio Escobar Gaviria (1949-1993), construiu um império graças ao tráfico de drogas. Impiedoso e cruel, foi responsabilizado pelo assassinato de 3 candidatos à presidência da Colômbia, além de muitas outras mortes.

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Veja o trailer do filme (com legendas em espanhol):

EFE - “Pablo Escobar foi um talento perdido, que se extraviou no caminho”, disse Benicio del Toro, que interpreta o chefão colombiano da droga em seu último filme, que acabou de estrear no Festival do Novo Cinema Latino-americano, em Havana, onde o ator porto-riquenho recebeu o prêmio Coral de Honor.

Habitué deste festival, Del Toro declarou, em uma coletiva de imprensa, que o filme Escobar – Paraíso Perdido, sem previsão de estreia no Brasil, permitiu que ele conhecesse uma faceta desconhecida do personagem, a de “um homem muito caseiro, com talento imenso para muitas coisas”, mas que “seguiu um caminho errado, um caminho triste e horrível”.

Del Toro como Escobar: violência e caos Foto: Reprodução

“Antes do filme, eu conhecia apenas o lado facínora de Escobar, de gângster da cocaína”, afirmou Del Toro, que teve de engordar alguns quilos para interpretar o personagem colombiano nascido em 1949 e morto em 1993, aos 44 anos.

Embora tenha confessado que o mais difícil foi dominar o sotaque característico da região de Antioquia (Colômbia), onde nos anos 1980 se estabeleceu com total liberdade o sanguinário Cartel de Medellín, liderado por Pablo Escobar, “El Patrón” da droga.

Benicio Del Toro admitiu que o roteiro do filme “ficou muito tempo guardado em seu escritório”, porque achava que era uma biografia que beneficiaria Pablo Escobar, um trabalho que não lhe apetecia muito.

Mas o filme propõe um “enfoque diferente”, pois narra a história real de um jovem surfista canadense que viaja para a Colômbia e se apaixona por uma jovem, Maria, que é sobrinha de Pablo Escobar e que, depois de se tornarem bons amigos, tentou assassiná-lo.

Confessa que a paixão do italiano Andrea Di Stefano, que estreia na direção com este longa, foi o que o convenceu a aceitar o papel que o levou, mais uma vez, a viver um personagem real, uma tarefa descomunal que Benicio Del Toro cumpre com perfeição.

Isso ficou demonstrado em sua interpretação de Ernesto Che Guevara nos filmes de Steven Soderbergh, Che – O Argentino e Che – Guerrilha, ambos de 2008, que lhe valeu o reconhecimento no Festival de Cannes e o respeito de público e crítica.

Mas depois de "Che” e “El Patrón”, o ator agora tem um projeto para a TV em que encarnará o conquistador espanhol Hernán Cortés, nos anos em que ele viveu no México, “mas ainda está no estágio inicial, não existe nem mesmo um roteiro”.

O prêmio de Del Toro no Festival de Havana, deve-se, em grande parte, ao fato de ele ter construído uma carreira sólida, com personagens inesquecíveis e ser uma das figuras mais representativas da sua geração, sem perder nunca sua ligação com a América Latina, mesmo após ter triunfado em Hollywood.

Antes dos filmes sobre Che Guevara, Benicio Del Toro já contava com uma galeria de personagens-chave como o policial mexicano Javier Rodriguez em luta contra as drogas e a corrupção, na fronteira com os Estados Unidos, no filme Traffic (2001), de Steven Soderbergh, que lhe valeu um Oscar e um Urso de Prata no Festival de Berlim; e também o ex-detento Jack Jordan de 21 Gramas (de 2003), sob a direção do mexicano Alejandro González-Iñárritu.

Aos 47 anos, o porto-riquenho que decolou em meados dos anos 1990 com o filme Usual Suspects (Os Suspeitos), de Bryan Singer, é comparado frequentemente a grandes figuras do cinema americano, como Marlon Brando e Robert de Niro, por suas interpretações viscerais e muito convincentes. / TRADUÇÃO TEREZINHA MARTINI 

QUEM É - Pablo Escobar, Traficante colombiano

Nascido Pablo Emilio Escobar Gaviria (1949-1993), construiu um império graças ao tráfico de drogas. Impiedoso e cruel, foi responsabilizado pelo assassinato de 3 candidatos à presidência da Colômbia, além de muitas outras mortes.

Veja o trailer do filme (com legendas em espanhol):

EFE - “Pablo Escobar foi um talento perdido, que se extraviou no caminho”, disse Benicio del Toro, que interpreta o chefão colombiano da droga em seu último filme, que acabou de estrear no Festival do Novo Cinema Latino-americano, em Havana, onde o ator porto-riquenho recebeu o prêmio Coral de Honor.

Habitué deste festival, Del Toro declarou, em uma coletiva de imprensa, que o filme Escobar – Paraíso Perdido, sem previsão de estreia no Brasil, permitiu que ele conhecesse uma faceta desconhecida do personagem, a de “um homem muito caseiro, com talento imenso para muitas coisas”, mas que “seguiu um caminho errado, um caminho triste e horrível”.

Del Toro como Escobar: violência e caos Foto: Reprodução

“Antes do filme, eu conhecia apenas o lado facínora de Escobar, de gângster da cocaína”, afirmou Del Toro, que teve de engordar alguns quilos para interpretar o personagem colombiano nascido em 1949 e morto em 1993, aos 44 anos.

Embora tenha confessado que o mais difícil foi dominar o sotaque característico da região de Antioquia (Colômbia), onde nos anos 1980 se estabeleceu com total liberdade o sanguinário Cartel de Medellín, liderado por Pablo Escobar, “El Patrón” da droga.

Benicio Del Toro admitiu que o roteiro do filme “ficou muito tempo guardado em seu escritório”, porque achava que era uma biografia que beneficiaria Pablo Escobar, um trabalho que não lhe apetecia muito.

Mas o filme propõe um “enfoque diferente”, pois narra a história real de um jovem surfista canadense que viaja para a Colômbia e se apaixona por uma jovem, Maria, que é sobrinha de Pablo Escobar e que, depois de se tornarem bons amigos, tentou assassiná-lo.

Confessa que a paixão do italiano Andrea Di Stefano, que estreia na direção com este longa, foi o que o convenceu a aceitar o papel que o levou, mais uma vez, a viver um personagem real, uma tarefa descomunal que Benicio Del Toro cumpre com perfeição.

Isso ficou demonstrado em sua interpretação de Ernesto Che Guevara nos filmes de Steven Soderbergh, Che – O Argentino e Che – Guerrilha, ambos de 2008, que lhe valeu o reconhecimento no Festival de Cannes e o respeito de público e crítica.

Mas depois de "Che” e “El Patrón”, o ator agora tem um projeto para a TV em que encarnará o conquistador espanhol Hernán Cortés, nos anos em que ele viveu no México, “mas ainda está no estágio inicial, não existe nem mesmo um roteiro”.

O prêmio de Del Toro no Festival de Havana, deve-se, em grande parte, ao fato de ele ter construído uma carreira sólida, com personagens inesquecíveis e ser uma das figuras mais representativas da sua geração, sem perder nunca sua ligação com a América Latina, mesmo após ter triunfado em Hollywood.

Antes dos filmes sobre Che Guevara, Benicio Del Toro já contava com uma galeria de personagens-chave como o policial mexicano Javier Rodriguez em luta contra as drogas e a corrupção, na fronteira com os Estados Unidos, no filme Traffic (2001), de Steven Soderbergh, que lhe valeu um Oscar e um Urso de Prata no Festival de Berlim; e também o ex-detento Jack Jordan de 21 Gramas (de 2003), sob a direção do mexicano Alejandro González-Iñárritu.

Aos 47 anos, o porto-riquenho que decolou em meados dos anos 1990 com o filme Usual Suspects (Os Suspeitos), de Bryan Singer, é comparado frequentemente a grandes figuras do cinema americano, como Marlon Brando e Robert de Niro, por suas interpretações viscerais e muito convincentes. / TRADUÇÃO TEREZINHA MARTINI 

QUEM É - Pablo Escobar, Traficante colombiano

Nascido Pablo Emilio Escobar Gaviria (1949-1993), construiu um império graças ao tráfico de drogas. Impiedoso e cruel, foi responsabilizado pelo assassinato de 3 candidatos à presidência da Colômbia, além de muitas outras mortes.

Veja o trailer do filme (com legendas em espanhol):

EFE - “Pablo Escobar foi um talento perdido, que se extraviou no caminho”, disse Benicio del Toro, que interpreta o chefão colombiano da droga em seu último filme, que acabou de estrear no Festival do Novo Cinema Latino-americano, em Havana, onde o ator porto-riquenho recebeu o prêmio Coral de Honor.

Habitué deste festival, Del Toro declarou, em uma coletiva de imprensa, que o filme Escobar – Paraíso Perdido, sem previsão de estreia no Brasil, permitiu que ele conhecesse uma faceta desconhecida do personagem, a de “um homem muito caseiro, com talento imenso para muitas coisas”, mas que “seguiu um caminho errado, um caminho triste e horrível”.

Del Toro como Escobar: violência e caos Foto: Reprodução

“Antes do filme, eu conhecia apenas o lado facínora de Escobar, de gângster da cocaína”, afirmou Del Toro, que teve de engordar alguns quilos para interpretar o personagem colombiano nascido em 1949 e morto em 1993, aos 44 anos.

Embora tenha confessado que o mais difícil foi dominar o sotaque característico da região de Antioquia (Colômbia), onde nos anos 1980 se estabeleceu com total liberdade o sanguinário Cartel de Medellín, liderado por Pablo Escobar, “El Patrón” da droga.

Benicio Del Toro admitiu que o roteiro do filme “ficou muito tempo guardado em seu escritório”, porque achava que era uma biografia que beneficiaria Pablo Escobar, um trabalho que não lhe apetecia muito.

Mas o filme propõe um “enfoque diferente”, pois narra a história real de um jovem surfista canadense que viaja para a Colômbia e se apaixona por uma jovem, Maria, que é sobrinha de Pablo Escobar e que, depois de se tornarem bons amigos, tentou assassiná-lo.

Confessa que a paixão do italiano Andrea Di Stefano, que estreia na direção com este longa, foi o que o convenceu a aceitar o papel que o levou, mais uma vez, a viver um personagem real, uma tarefa descomunal que Benicio Del Toro cumpre com perfeição.

Isso ficou demonstrado em sua interpretação de Ernesto Che Guevara nos filmes de Steven Soderbergh, Che – O Argentino e Che – Guerrilha, ambos de 2008, que lhe valeu o reconhecimento no Festival de Cannes e o respeito de público e crítica.

Mas depois de "Che” e “El Patrón”, o ator agora tem um projeto para a TV em que encarnará o conquistador espanhol Hernán Cortés, nos anos em que ele viveu no México, “mas ainda está no estágio inicial, não existe nem mesmo um roteiro”.

O prêmio de Del Toro no Festival de Havana, deve-se, em grande parte, ao fato de ele ter construído uma carreira sólida, com personagens inesquecíveis e ser uma das figuras mais representativas da sua geração, sem perder nunca sua ligação com a América Latina, mesmo após ter triunfado em Hollywood.

Antes dos filmes sobre Che Guevara, Benicio Del Toro já contava com uma galeria de personagens-chave como o policial mexicano Javier Rodriguez em luta contra as drogas e a corrupção, na fronteira com os Estados Unidos, no filme Traffic (2001), de Steven Soderbergh, que lhe valeu um Oscar e um Urso de Prata no Festival de Berlim; e também o ex-detento Jack Jordan de 21 Gramas (de 2003), sob a direção do mexicano Alejandro González-Iñárritu.

Aos 47 anos, o porto-riquenho que decolou em meados dos anos 1990 com o filme Usual Suspects (Os Suspeitos), de Bryan Singer, é comparado frequentemente a grandes figuras do cinema americano, como Marlon Brando e Robert de Niro, por suas interpretações viscerais e muito convincentes. / TRADUÇÃO TEREZINHA MARTINI 

QUEM É - Pablo Escobar, Traficante colombiano

Nascido Pablo Emilio Escobar Gaviria (1949-1993), construiu um império graças ao tráfico de drogas. Impiedoso e cruel, foi responsabilizado pelo assassinato de 3 candidatos à presidência da Colômbia, além de muitas outras mortes.

Veja o trailer do filme (com legendas em espanhol):

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