"Gladiador", sucesso no EUA, chega no Brasil


Por Agencia Estado

O que esperar de um filme que aposta todas as fichas em um gênero banido das telas há mais de 30 anos; em que um ator morre durante as filmagens e um outro entra no set nos intervalos de suas ressacas; em que o roteiro era escrito algumas horas antes de o diretor gritar "ação" e em que tempestades monumentais em uma ilha do Mediterrâneo punham abaixo cenários caríssimos erguidos no dia anterior? Chame a este filme de "Gladiador" e a resposta será esta: você pode esperar por 155 minutos de um arrebatamento como havia muito o cinema não conseguia produzir. Ridley Scott, o diretor inglês cujas câmeras já assinaram candidatos a cult como "Blade Runner" e bobagens do quilate de "Até o Limite da Honra", com Demi Moore, surpreendeu estúdios e produtores ao provar em "Gladiador" que os besuntados lutadores romanos, um tipo de personagem que conheceu a flacidez na década de 60, ainda podiam exibir musculatura capaz de elevar às nuvens a bilheteria na virada do milênio. "Gladiador" permanece há três semanas como o filme mais visto nos Estados Unidos, com mais de US$ 70 milhões em arrecadação. "Gladiador" não representa apenas o resgate do gênero sandália e espada, que andava empoeirado desde que a entrada triunfal da "Cleópatra" de Liz Taylor em Roma forçou o público a procurar pela saída das salas de projeção. O filme de Scott, e aí reside seu mérito, trouxe de volta às telas um tipo de herói ao mesmo tempo viril e sensível, poderoso e reservado, matador e religioso. Predicados que nas mãos de um ator menor resultariam apenas em um conjunto de incoerências, mas que Russel Crowe conseguiu transformar na matéria-prima de que são feitos os grandes heróis. Sem Crowe o filme não existiria. O ator neozelandês, indicado este ano ao Oscar por "O Informante", prova que é possível ir um pouco além do que astros como Leonardo DiCaprio, Kevin Costner e Mel Gibson convencionaram vender como interpretação. Eles interpretam, Crowe é. Em meio a seqüências de lutas corporais, jorros de sangue e batalhas campais de um realismo impressionante, Ridley Scott consegue retratar em "Gladiador" o velho jogo de poder, presente tanto nas obras-primas de Shakespeare quanto na trama do folhetim das oito. A história não é revolucionária, cativante é o modo de narrá-la. Após comandar as tropas que venceram o último foco de resistência ao avanço do exército romano rumo à Germânia - esta seqüência, filmada em um bosque em Farnham, na Inglaterra, utilizou mil figurantes e mais de dez mil flechas - , o general Maximus (Crowe) quer apenas voltar para casa, onde a mulher e o filho o aguardam há quase três anos. Mas Marco Aurélio (Richard Harris, o que segurava o script com uma mão e o copo de cerveja com a outra), velho e doente imperador de Roma, pretende fazer do general o seu sucessor, o novo César incumbido de varrer a corrupção que ameaça as estruturas do Império. Entretanto, Commodus (Joaquin Phoenix) o desequilibrado filho de Marco Aurélio, acreditava tanto que o cargo por direito lhe pertencia que, ao saber dos planos do pai, resolve matá-lo e ordenar a seus guardas que fizessem o mesmo com o general Maximus. O general foi levado à mesma floresta em que dizimara os inimigos de Roma para ser ele próprio, desta vez, a vítima. Mas consegue eliminar os seus carrascos e volta para casa, onde as tropas de Commodus já haviam chegado para dar cabo de sua mulher e do seu filho. Maximus é feito escravo e levado para o Marrocos onde passa a receber lições de como se tornar um gladiador. Seu mestre é Próximo (Oliver Reed). Reed morreu antes da conclusão das filmagens e foi preciso gastar US$ 3 milhões em uma complexa operação digital que escaneou closes do rosto do ator em um computador e depois os transplantou para o corpo de um dublê. Em pouco tempo, Maximus passou de aprendiz de gladiador ao maior astro das arenas romanas. A ponto de ser desafiado, diante de um Coliseu lotado, pelo próprio imperador Commodus. Esta batalha final, o corpo a corpo, é apenas o último round de uma grande guerra moral que os dois personagens travaram ao longo do filme. Uma contenda que, como deve convir a qualquer épico de quase três horas de duração, veio recheada de traições, vinganças, amores difíceis e incestuosos, costurados em um roteiro muito eficiente. Em uma cena que ocupou poucos segundos no filme, as câmeras mostram os soldados do Império atirando pão para o público do Coliseu. O circo viria logo a seguir, com a entrada dos gladiadores na arena. A seqüência, tímida, poderia ser interpretada como uma metáfora do próprio trabalho de Ridley Scott. Quase dois mil anos após a queda do Império Romano, o diretor conseguiu, com o "Gladiador", saciar uma platéia de cinema que andava faminta de pão e circo. E, ao custo de US$ 103 milhões, fez com que Roma voltasse a ser a Cidade Eterna. Ainda que, nos dias de hoje, esta eternidade dure só 155 minutos.

O que esperar de um filme que aposta todas as fichas em um gênero banido das telas há mais de 30 anos; em que um ator morre durante as filmagens e um outro entra no set nos intervalos de suas ressacas; em que o roteiro era escrito algumas horas antes de o diretor gritar "ação" e em que tempestades monumentais em uma ilha do Mediterrâneo punham abaixo cenários caríssimos erguidos no dia anterior? Chame a este filme de "Gladiador" e a resposta será esta: você pode esperar por 155 minutos de um arrebatamento como havia muito o cinema não conseguia produzir. Ridley Scott, o diretor inglês cujas câmeras já assinaram candidatos a cult como "Blade Runner" e bobagens do quilate de "Até o Limite da Honra", com Demi Moore, surpreendeu estúdios e produtores ao provar em "Gladiador" que os besuntados lutadores romanos, um tipo de personagem que conheceu a flacidez na década de 60, ainda podiam exibir musculatura capaz de elevar às nuvens a bilheteria na virada do milênio. "Gladiador" permanece há três semanas como o filme mais visto nos Estados Unidos, com mais de US$ 70 milhões em arrecadação. "Gladiador" não representa apenas o resgate do gênero sandália e espada, que andava empoeirado desde que a entrada triunfal da "Cleópatra" de Liz Taylor em Roma forçou o público a procurar pela saída das salas de projeção. O filme de Scott, e aí reside seu mérito, trouxe de volta às telas um tipo de herói ao mesmo tempo viril e sensível, poderoso e reservado, matador e religioso. Predicados que nas mãos de um ator menor resultariam apenas em um conjunto de incoerências, mas que Russel Crowe conseguiu transformar na matéria-prima de que são feitos os grandes heróis. Sem Crowe o filme não existiria. O ator neozelandês, indicado este ano ao Oscar por "O Informante", prova que é possível ir um pouco além do que astros como Leonardo DiCaprio, Kevin Costner e Mel Gibson convencionaram vender como interpretação. Eles interpretam, Crowe é. Em meio a seqüências de lutas corporais, jorros de sangue e batalhas campais de um realismo impressionante, Ridley Scott consegue retratar em "Gladiador" o velho jogo de poder, presente tanto nas obras-primas de Shakespeare quanto na trama do folhetim das oito. A história não é revolucionária, cativante é o modo de narrá-la. Após comandar as tropas que venceram o último foco de resistência ao avanço do exército romano rumo à Germânia - esta seqüência, filmada em um bosque em Farnham, na Inglaterra, utilizou mil figurantes e mais de dez mil flechas - , o general Maximus (Crowe) quer apenas voltar para casa, onde a mulher e o filho o aguardam há quase três anos. Mas Marco Aurélio (Richard Harris, o que segurava o script com uma mão e o copo de cerveja com a outra), velho e doente imperador de Roma, pretende fazer do general o seu sucessor, o novo César incumbido de varrer a corrupção que ameaça as estruturas do Império. Entretanto, Commodus (Joaquin Phoenix) o desequilibrado filho de Marco Aurélio, acreditava tanto que o cargo por direito lhe pertencia que, ao saber dos planos do pai, resolve matá-lo e ordenar a seus guardas que fizessem o mesmo com o general Maximus. O general foi levado à mesma floresta em que dizimara os inimigos de Roma para ser ele próprio, desta vez, a vítima. Mas consegue eliminar os seus carrascos e volta para casa, onde as tropas de Commodus já haviam chegado para dar cabo de sua mulher e do seu filho. Maximus é feito escravo e levado para o Marrocos onde passa a receber lições de como se tornar um gladiador. Seu mestre é Próximo (Oliver Reed). Reed morreu antes da conclusão das filmagens e foi preciso gastar US$ 3 milhões em uma complexa operação digital que escaneou closes do rosto do ator em um computador e depois os transplantou para o corpo de um dublê. Em pouco tempo, Maximus passou de aprendiz de gladiador ao maior astro das arenas romanas. A ponto de ser desafiado, diante de um Coliseu lotado, pelo próprio imperador Commodus. Esta batalha final, o corpo a corpo, é apenas o último round de uma grande guerra moral que os dois personagens travaram ao longo do filme. Uma contenda que, como deve convir a qualquer épico de quase três horas de duração, veio recheada de traições, vinganças, amores difíceis e incestuosos, costurados em um roteiro muito eficiente. Em uma cena que ocupou poucos segundos no filme, as câmeras mostram os soldados do Império atirando pão para o público do Coliseu. O circo viria logo a seguir, com a entrada dos gladiadores na arena. A seqüência, tímida, poderia ser interpretada como uma metáfora do próprio trabalho de Ridley Scott. Quase dois mil anos após a queda do Império Romano, o diretor conseguiu, com o "Gladiador", saciar uma platéia de cinema que andava faminta de pão e circo. E, ao custo de US$ 103 milhões, fez com que Roma voltasse a ser a Cidade Eterna. Ainda que, nos dias de hoje, esta eternidade dure só 155 minutos.

O que esperar de um filme que aposta todas as fichas em um gênero banido das telas há mais de 30 anos; em que um ator morre durante as filmagens e um outro entra no set nos intervalos de suas ressacas; em que o roteiro era escrito algumas horas antes de o diretor gritar "ação" e em que tempestades monumentais em uma ilha do Mediterrâneo punham abaixo cenários caríssimos erguidos no dia anterior? Chame a este filme de "Gladiador" e a resposta será esta: você pode esperar por 155 minutos de um arrebatamento como havia muito o cinema não conseguia produzir. Ridley Scott, o diretor inglês cujas câmeras já assinaram candidatos a cult como "Blade Runner" e bobagens do quilate de "Até o Limite da Honra", com Demi Moore, surpreendeu estúdios e produtores ao provar em "Gladiador" que os besuntados lutadores romanos, um tipo de personagem que conheceu a flacidez na década de 60, ainda podiam exibir musculatura capaz de elevar às nuvens a bilheteria na virada do milênio. "Gladiador" permanece há três semanas como o filme mais visto nos Estados Unidos, com mais de US$ 70 milhões em arrecadação. "Gladiador" não representa apenas o resgate do gênero sandália e espada, que andava empoeirado desde que a entrada triunfal da "Cleópatra" de Liz Taylor em Roma forçou o público a procurar pela saída das salas de projeção. O filme de Scott, e aí reside seu mérito, trouxe de volta às telas um tipo de herói ao mesmo tempo viril e sensível, poderoso e reservado, matador e religioso. Predicados que nas mãos de um ator menor resultariam apenas em um conjunto de incoerências, mas que Russel Crowe conseguiu transformar na matéria-prima de que são feitos os grandes heróis. Sem Crowe o filme não existiria. O ator neozelandês, indicado este ano ao Oscar por "O Informante", prova que é possível ir um pouco além do que astros como Leonardo DiCaprio, Kevin Costner e Mel Gibson convencionaram vender como interpretação. Eles interpretam, Crowe é. Em meio a seqüências de lutas corporais, jorros de sangue e batalhas campais de um realismo impressionante, Ridley Scott consegue retratar em "Gladiador" o velho jogo de poder, presente tanto nas obras-primas de Shakespeare quanto na trama do folhetim das oito. A história não é revolucionária, cativante é o modo de narrá-la. Após comandar as tropas que venceram o último foco de resistência ao avanço do exército romano rumo à Germânia - esta seqüência, filmada em um bosque em Farnham, na Inglaterra, utilizou mil figurantes e mais de dez mil flechas - , o general Maximus (Crowe) quer apenas voltar para casa, onde a mulher e o filho o aguardam há quase três anos. Mas Marco Aurélio (Richard Harris, o que segurava o script com uma mão e o copo de cerveja com a outra), velho e doente imperador de Roma, pretende fazer do general o seu sucessor, o novo César incumbido de varrer a corrupção que ameaça as estruturas do Império. Entretanto, Commodus (Joaquin Phoenix) o desequilibrado filho de Marco Aurélio, acreditava tanto que o cargo por direito lhe pertencia que, ao saber dos planos do pai, resolve matá-lo e ordenar a seus guardas que fizessem o mesmo com o general Maximus. O general foi levado à mesma floresta em que dizimara os inimigos de Roma para ser ele próprio, desta vez, a vítima. Mas consegue eliminar os seus carrascos e volta para casa, onde as tropas de Commodus já haviam chegado para dar cabo de sua mulher e do seu filho. Maximus é feito escravo e levado para o Marrocos onde passa a receber lições de como se tornar um gladiador. Seu mestre é Próximo (Oliver Reed). Reed morreu antes da conclusão das filmagens e foi preciso gastar US$ 3 milhões em uma complexa operação digital que escaneou closes do rosto do ator em um computador e depois os transplantou para o corpo de um dublê. Em pouco tempo, Maximus passou de aprendiz de gladiador ao maior astro das arenas romanas. A ponto de ser desafiado, diante de um Coliseu lotado, pelo próprio imperador Commodus. Esta batalha final, o corpo a corpo, é apenas o último round de uma grande guerra moral que os dois personagens travaram ao longo do filme. Uma contenda que, como deve convir a qualquer épico de quase três horas de duração, veio recheada de traições, vinganças, amores difíceis e incestuosos, costurados em um roteiro muito eficiente. Em uma cena que ocupou poucos segundos no filme, as câmeras mostram os soldados do Império atirando pão para o público do Coliseu. O circo viria logo a seguir, com a entrada dos gladiadores na arena. A seqüência, tímida, poderia ser interpretada como uma metáfora do próprio trabalho de Ridley Scott. Quase dois mil anos após a queda do Império Romano, o diretor conseguiu, com o "Gladiador", saciar uma platéia de cinema que andava faminta de pão e circo. E, ao custo de US$ 103 milhões, fez com que Roma voltasse a ser a Cidade Eterna. Ainda que, nos dias de hoje, esta eternidade dure só 155 minutos.

O que esperar de um filme que aposta todas as fichas em um gênero banido das telas há mais de 30 anos; em que um ator morre durante as filmagens e um outro entra no set nos intervalos de suas ressacas; em que o roteiro era escrito algumas horas antes de o diretor gritar "ação" e em que tempestades monumentais em uma ilha do Mediterrâneo punham abaixo cenários caríssimos erguidos no dia anterior? Chame a este filme de "Gladiador" e a resposta será esta: você pode esperar por 155 minutos de um arrebatamento como havia muito o cinema não conseguia produzir. Ridley Scott, o diretor inglês cujas câmeras já assinaram candidatos a cult como "Blade Runner" e bobagens do quilate de "Até o Limite da Honra", com Demi Moore, surpreendeu estúdios e produtores ao provar em "Gladiador" que os besuntados lutadores romanos, um tipo de personagem que conheceu a flacidez na década de 60, ainda podiam exibir musculatura capaz de elevar às nuvens a bilheteria na virada do milênio. "Gladiador" permanece há três semanas como o filme mais visto nos Estados Unidos, com mais de US$ 70 milhões em arrecadação. "Gladiador" não representa apenas o resgate do gênero sandália e espada, que andava empoeirado desde que a entrada triunfal da "Cleópatra" de Liz Taylor em Roma forçou o público a procurar pela saída das salas de projeção. O filme de Scott, e aí reside seu mérito, trouxe de volta às telas um tipo de herói ao mesmo tempo viril e sensível, poderoso e reservado, matador e religioso. Predicados que nas mãos de um ator menor resultariam apenas em um conjunto de incoerências, mas que Russel Crowe conseguiu transformar na matéria-prima de que são feitos os grandes heróis. Sem Crowe o filme não existiria. O ator neozelandês, indicado este ano ao Oscar por "O Informante", prova que é possível ir um pouco além do que astros como Leonardo DiCaprio, Kevin Costner e Mel Gibson convencionaram vender como interpretação. Eles interpretam, Crowe é. Em meio a seqüências de lutas corporais, jorros de sangue e batalhas campais de um realismo impressionante, Ridley Scott consegue retratar em "Gladiador" o velho jogo de poder, presente tanto nas obras-primas de Shakespeare quanto na trama do folhetim das oito. A história não é revolucionária, cativante é o modo de narrá-la. Após comandar as tropas que venceram o último foco de resistência ao avanço do exército romano rumo à Germânia - esta seqüência, filmada em um bosque em Farnham, na Inglaterra, utilizou mil figurantes e mais de dez mil flechas - , o general Maximus (Crowe) quer apenas voltar para casa, onde a mulher e o filho o aguardam há quase três anos. Mas Marco Aurélio (Richard Harris, o que segurava o script com uma mão e o copo de cerveja com a outra), velho e doente imperador de Roma, pretende fazer do general o seu sucessor, o novo César incumbido de varrer a corrupção que ameaça as estruturas do Império. Entretanto, Commodus (Joaquin Phoenix) o desequilibrado filho de Marco Aurélio, acreditava tanto que o cargo por direito lhe pertencia que, ao saber dos planos do pai, resolve matá-lo e ordenar a seus guardas que fizessem o mesmo com o general Maximus. O general foi levado à mesma floresta em que dizimara os inimigos de Roma para ser ele próprio, desta vez, a vítima. Mas consegue eliminar os seus carrascos e volta para casa, onde as tropas de Commodus já haviam chegado para dar cabo de sua mulher e do seu filho. Maximus é feito escravo e levado para o Marrocos onde passa a receber lições de como se tornar um gladiador. Seu mestre é Próximo (Oliver Reed). Reed morreu antes da conclusão das filmagens e foi preciso gastar US$ 3 milhões em uma complexa operação digital que escaneou closes do rosto do ator em um computador e depois os transplantou para o corpo de um dublê. Em pouco tempo, Maximus passou de aprendiz de gladiador ao maior astro das arenas romanas. A ponto de ser desafiado, diante de um Coliseu lotado, pelo próprio imperador Commodus. Esta batalha final, o corpo a corpo, é apenas o último round de uma grande guerra moral que os dois personagens travaram ao longo do filme. Uma contenda que, como deve convir a qualquer épico de quase três horas de duração, veio recheada de traições, vinganças, amores difíceis e incestuosos, costurados em um roteiro muito eficiente. Em uma cena que ocupou poucos segundos no filme, as câmeras mostram os soldados do Império atirando pão para o público do Coliseu. O circo viria logo a seguir, com a entrada dos gladiadores na arena. A seqüência, tímida, poderia ser interpretada como uma metáfora do próprio trabalho de Ridley Scott. Quase dois mil anos após a queda do Império Romano, o diretor conseguiu, com o "Gladiador", saciar uma platéia de cinema que andava faminta de pão e circo. E, ao custo de US$ 103 milhões, fez com que Roma voltasse a ser a Cidade Eterna. Ainda que, nos dias de hoje, esta eternidade dure só 155 minutos.

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