Herencia, filme de estréia da argentina Paula Hernandez


A diretora mostra o encontro de Peter (Adrián Witzke) e Olinda (Rita Cortese), contando uma história singela sem enrolar em detalhes e volteios

Por Agencia Estado

Não se deve ter medo do que é complexo nem preconceito contra o que é simples. E esta - a virtude da simplicidade - é a que mais chama a atenção neste Herencia, pequeno e belo filme da estreante Paula Hernandez. Herencia traz alguns dos trunfos do moderno cinema argentino, que tem feito tanto sucesso em festivais e também no seu mercado interno. Um deles é o despojamento. Como outros filmes, o de Paula também tem uma história singela para contar e não fica enrolando em detalhes e volteios. Vai direto ao ponto, sem muitas preocupações estetizantes, que acabam massacrando filmes que se querem "artísticos" mas acabam mostrando sua evidente falta de conteúdo. Em Herencia, o que interessa é mesmo a história a ser contada - e o subtexto que faz dela algo atraente para o espectador. No começo, vemos cenas em um pequeno restaurante em Buenos Aires, comandado por uma imperial Olinda (Rita Cortese). Ficamos sabendo depois que ela é italiana, veio para a Argentina depois da guerra, sofreu uma desilusão amorosa, lá ficou, e ganha a vida como tantos outros italianos no exterior, fazendo, servindo e vendendo comida. Depois surge outro personagem, o alemão Peter (Adrián Witzke), mochileiro que chega a Buenos Aires com pouquíssimo dinheiro no bolso, atrás de uma garota que conheceu em outra situação e em outra parte do globo. Peter vai dar no restaurante porque erra o endereço que lhe foi passado pela moça. E assim a italiana de meia-idade e o rapaz alemão se conhecem em solo argentino. O que sai daí fica por conta da imaginação de quem escreve o enredo. Que, diga-se de passagem, não exibe a preocupação que derruba muita gente, a de ser original a qualquer preço. A história segue, com muita fluidez, e talvez até com alguma previsibilidade, como se nos dissesse todo o tempo que também a vida não tem obrigação de ser original. Nela, as situações se repetem e, se cada vida é particular, sua singularidade é feita mais de pequenas diferenças do que de grandes rasgos de invenção. Cada existência é, ao mesmo tempo, banal e sui generis. E assim também são as do rapaz mochileiro e da senhora dona de restaurante que se encontram numa Buenos Aires periférica. Esse entorno um tanto suburbano, talvez bucólico, é outro dos encantos deste filme delicado. Não se vêem os pontos mais conhecidos, turísticos da capital argentina, como a Praça de Maio, por exemplo. Não se explora, mais uma vez, a crise econômica, as dificuldades de inserção do país vizinho no capitalismo global, as dificuldades com o emprego, ou com a aposentadoria. O pequeno restaurante de Olinda é como um ilha, para a qual o mundo externo se filtra, mas com sutileza. Adivinha-se lá fora um país complicado, mas no qual uma pessoa de classe média (como Olinda) consegue não apenas sobreviver, mas poupar algum dinheiro para um projeto de futuro. No mais, embora a personagem de Rita Cortese seja uma mulher de meia-idade, percebe-se a preocupação, que existe em toda sociedade civilizada, em retratar as vidas e as angústias de gente que já não está no apogeu da juventude. O próprio cinema brasileiro, com tudo o que tem de selvagem (e dessa maneira exprime uma sociedade igualmente selvagem) já tem, em certa medida, se voltado para esse tema, como dão exemplo filmes como O Outro Lado da Rua, Copacabana e Depois Daquele Baile. Nem tudo é excelente em Herencia. Por exemplo, sente-se que a diretora poderia ter sido ainda mais enxuta, seguindo, inclusive, a própria tendência do cinema jovem da Argentina. Aqui e ali ela rebusca a trama, tenta tornar um tanto mais explícito aquilo que flutua muito bem nas entrelinhas da história, sem nenhuma necessidade de muletas narrativas: que as identidades nacionais são algo em suspenso, que precisam ser trabalhadas por cada um de nós, em especial nesse tipo de situação tão comum hoje em dia, que é a emigração. Saímos de nossos países de origem, passamos a viver em outro, aprendemos o idioma à perfeição (como é o caso de Olinda), mas sempre sobra um resto, algo inconcluso, como naquele poema de Drummond. Um resto de saudade, de inadaptação, de estranheza, contas não resolvidas e que precisam ser pagas um dia. É do que se apercebe a chefe de restaurante na plenitude da sua maturidade. É um pouco também o que descobre, e aí um tanto prematuramente, o rapaz alemão, que encontra coisas interessantes na Argentina. A questão é saber o que se herda da origem e o que se faz com isso - daí o título. Tudo poderia ser dito de forma ainda mais implícita, mais introvertida, talvez com um pouquinho menos de música que, em certas situações, traz Herencia para um registro meio açucarado. Mas nada que o comprometa em sua integridade. É apenas uma questão de medida e gosto.

Não se deve ter medo do que é complexo nem preconceito contra o que é simples. E esta - a virtude da simplicidade - é a que mais chama a atenção neste Herencia, pequeno e belo filme da estreante Paula Hernandez. Herencia traz alguns dos trunfos do moderno cinema argentino, que tem feito tanto sucesso em festivais e também no seu mercado interno. Um deles é o despojamento. Como outros filmes, o de Paula também tem uma história singela para contar e não fica enrolando em detalhes e volteios. Vai direto ao ponto, sem muitas preocupações estetizantes, que acabam massacrando filmes que se querem "artísticos" mas acabam mostrando sua evidente falta de conteúdo. Em Herencia, o que interessa é mesmo a história a ser contada - e o subtexto que faz dela algo atraente para o espectador. No começo, vemos cenas em um pequeno restaurante em Buenos Aires, comandado por uma imperial Olinda (Rita Cortese). Ficamos sabendo depois que ela é italiana, veio para a Argentina depois da guerra, sofreu uma desilusão amorosa, lá ficou, e ganha a vida como tantos outros italianos no exterior, fazendo, servindo e vendendo comida. Depois surge outro personagem, o alemão Peter (Adrián Witzke), mochileiro que chega a Buenos Aires com pouquíssimo dinheiro no bolso, atrás de uma garota que conheceu em outra situação e em outra parte do globo. Peter vai dar no restaurante porque erra o endereço que lhe foi passado pela moça. E assim a italiana de meia-idade e o rapaz alemão se conhecem em solo argentino. O que sai daí fica por conta da imaginação de quem escreve o enredo. Que, diga-se de passagem, não exibe a preocupação que derruba muita gente, a de ser original a qualquer preço. A história segue, com muita fluidez, e talvez até com alguma previsibilidade, como se nos dissesse todo o tempo que também a vida não tem obrigação de ser original. Nela, as situações se repetem e, se cada vida é particular, sua singularidade é feita mais de pequenas diferenças do que de grandes rasgos de invenção. Cada existência é, ao mesmo tempo, banal e sui generis. E assim também são as do rapaz mochileiro e da senhora dona de restaurante que se encontram numa Buenos Aires periférica. Esse entorno um tanto suburbano, talvez bucólico, é outro dos encantos deste filme delicado. Não se vêem os pontos mais conhecidos, turísticos da capital argentina, como a Praça de Maio, por exemplo. Não se explora, mais uma vez, a crise econômica, as dificuldades de inserção do país vizinho no capitalismo global, as dificuldades com o emprego, ou com a aposentadoria. O pequeno restaurante de Olinda é como um ilha, para a qual o mundo externo se filtra, mas com sutileza. Adivinha-se lá fora um país complicado, mas no qual uma pessoa de classe média (como Olinda) consegue não apenas sobreviver, mas poupar algum dinheiro para um projeto de futuro. No mais, embora a personagem de Rita Cortese seja uma mulher de meia-idade, percebe-se a preocupação, que existe em toda sociedade civilizada, em retratar as vidas e as angústias de gente que já não está no apogeu da juventude. O próprio cinema brasileiro, com tudo o que tem de selvagem (e dessa maneira exprime uma sociedade igualmente selvagem) já tem, em certa medida, se voltado para esse tema, como dão exemplo filmes como O Outro Lado da Rua, Copacabana e Depois Daquele Baile. Nem tudo é excelente em Herencia. Por exemplo, sente-se que a diretora poderia ter sido ainda mais enxuta, seguindo, inclusive, a própria tendência do cinema jovem da Argentina. Aqui e ali ela rebusca a trama, tenta tornar um tanto mais explícito aquilo que flutua muito bem nas entrelinhas da história, sem nenhuma necessidade de muletas narrativas: que as identidades nacionais são algo em suspenso, que precisam ser trabalhadas por cada um de nós, em especial nesse tipo de situação tão comum hoje em dia, que é a emigração. Saímos de nossos países de origem, passamos a viver em outro, aprendemos o idioma à perfeição (como é o caso de Olinda), mas sempre sobra um resto, algo inconcluso, como naquele poema de Drummond. Um resto de saudade, de inadaptação, de estranheza, contas não resolvidas e que precisam ser pagas um dia. É do que se apercebe a chefe de restaurante na plenitude da sua maturidade. É um pouco também o que descobre, e aí um tanto prematuramente, o rapaz alemão, que encontra coisas interessantes na Argentina. A questão é saber o que se herda da origem e o que se faz com isso - daí o título. Tudo poderia ser dito de forma ainda mais implícita, mais introvertida, talvez com um pouquinho menos de música que, em certas situações, traz Herencia para um registro meio açucarado. Mas nada que o comprometa em sua integridade. É apenas uma questão de medida e gosto.

Não se deve ter medo do que é complexo nem preconceito contra o que é simples. E esta - a virtude da simplicidade - é a que mais chama a atenção neste Herencia, pequeno e belo filme da estreante Paula Hernandez. Herencia traz alguns dos trunfos do moderno cinema argentino, que tem feito tanto sucesso em festivais e também no seu mercado interno. Um deles é o despojamento. Como outros filmes, o de Paula também tem uma história singela para contar e não fica enrolando em detalhes e volteios. Vai direto ao ponto, sem muitas preocupações estetizantes, que acabam massacrando filmes que se querem "artísticos" mas acabam mostrando sua evidente falta de conteúdo. Em Herencia, o que interessa é mesmo a história a ser contada - e o subtexto que faz dela algo atraente para o espectador. No começo, vemos cenas em um pequeno restaurante em Buenos Aires, comandado por uma imperial Olinda (Rita Cortese). Ficamos sabendo depois que ela é italiana, veio para a Argentina depois da guerra, sofreu uma desilusão amorosa, lá ficou, e ganha a vida como tantos outros italianos no exterior, fazendo, servindo e vendendo comida. Depois surge outro personagem, o alemão Peter (Adrián Witzke), mochileiro que chega a Buenos Aires com pouquíssimo dinheiro no bolso, atrás de uma garota que conheceu em outra situação e em outra parte do globo. Peter vai dar no restaurante porque erra o endereço que lhe foi passado pela moça. E assim a italiana de meia-idade e o rapaz alemão se conhecem em solo argentino. O que sai daí fica por conta da imaginação de quem escreve o enredo. Que, diga-se de passagem, não exibe a preocupação que derruba muita gente, a de ser original a qualquer preço. A história segue, com muita fluidez, e talvez até com alguma previsibilidade, como se nos dissesse todo o tempo que também a vida não tem obrigação de ser original. Nela, as situações se repetem e, se cada vida é particular, sua singularidade é feita mais de pequenas diferenças do que de grandes rasgos de invenção. Cada existência é, ao mesmo tempo, banal e sui generis. E assim também são as do rapaz mochileiro e da senhora dona de restaurante que se encontram numa Buenos Aires periférica. Esse entorno um tanto suburbano, talvez bucólico, é outro dos encantos deste filme delicado. Não se vêem os pontos mais conhecidos, turísticos da capital argentina, como a Praça de Maio, por exemplo. Não se explora, mais uma vez, a crise econômica, as dificuldades de inserção do país vizinho no capitalismo global, as dificuldades com o emprego, ou com a aposentadoria. O pequeno restaurante de Olinda é como um ilha, para a qual o mundo externo se filtra, mas com sutileza. Adivinha-se lá fora um país complicado, mas no qual uma pessoa de classe média (como Olinda) consegue não apenas sobreviver, mas poupar algum dinheiro para um projeto de futuro. No mais, embora a personagem de Rita Cortese seja uma mulher de meia-idade, percebe-se a preocupação, que existe em toda sociedade civilizada, em retratar as vidas e as angústias de gente que já não está no apogeu da juventude. O próprio cinema brasileiro, com tudo o que tem de selvagem (e dessa maneira exprime uma sociedade igualmente selvagem) já tem, em certa medida, se voltado para esse tema, como dão exemplo filmes como O Outro Lado da Rua, Copacabana e Depois Daquele Baile. Nem tudo é excelente em Herencia. Por exemplo, sente-se que a diretora poderia ter sido ainda mais enxuta, seguindo, inclusive, a própria tendência do cinema jovem da Argentina. Aqui e ali ela rebusca a trama, tenta tornar um tanto mais explícito aquilo que flutua muito bem nas entrelinhas da história, sem nenhuma necessidade de muletas narrativas: que as identidades nacionais são algo em suspenso, que precisam ser trabalhadas por cada um de nós, em especial nesse tipo de situação tão comum hoje em dia, que é a emigração. Saímos de nossos países de origem, passamos a viver em outro, aprendemos o idioma à perfeição (como é o caso de Olinda), mas sempre sobra um resto, algo inconcluso, como naquele poema de Drummond. Um resto de saudade, de inadaptação, de estranheza, contas não resolvidas e que precisam ser pagas um dia. É do que se apercebe a chefe de restaurante na plenitude da sua maturidade. É um pouco também o que descobre, e aí um tanto prematuramente, o rapaz alemão, que encontra coisas interessantes na Argentina. A questão é saber o que se herda da origem e o que se faz com isso - daí o título. Tudo poderia ser dito de forma ainda mais implícita, mais introvertida, talvez com um pouquinho menos de música que, em certas situações, traz Herencia para um registro meio açucarado. Mas nada que o comprometa em sua integridade. É apenas uma questão de medida e gosto.

Não se deve ter medo do que é complexo nem preconceito contra o que é simples. E esta - a virtude da simplicidade - é a que mais chama a atenção neste Herencia, pequeno e belo filme da estreante Paula Hernandez. Herencia traz alguns dos trunfos do moderno cinema argentino, que tem feito tanto sucesso em festivais e também no seu mercado interno. Um deles é o despojamento. Como outros filmes, o de Paula também tem uma história singela para contar e não fica enrolando em detalhes e volteios. Vai direto ao ponto, sem muitas preocupações estetizantes, que acabam massacrando filmes que se querem "artísticos" mas acabam mostrando sua evidente falta de conteúdo. Em Herencia, o que interessa é mesmo a história a ser contada - e o subtexto que faz dela algo atraente para o espectador. No começo, vemos cenas em um pequeno restaurante em Buenos Aires, comandado por uma imperial Olinda (Rita Cortese). Ficamos sabendo depois que ela é italiana, veio para a Argentina depois da guerra, sofreu uma desilusão amorosa, lá ficou, e ganha a vida como tantos outros italianos no exterior, fazendo, servindo e vendendo comida. Depois surge outro personagem, o alemão Peter (Adrián Witzke), mochileiro que chega a Buenos Aires com pouquíssimo dinheiro no bolso, atrás de uma garota que conheceu em outra situação e em outra parte do globo. Peter vai dar no restaurante porque erra o endereço que lhe foi passado pela moça. E assim a italiana de meia-idade e o rapaz alemão se conhecem em solo argentino. O que sai daí fica por conta da imaginação de quem escreve o enredo. Que, diga-se de passagem, não exibe a preocupação que derruba muita gente, a de ser original a qualquer preço. A história segue, com muita fluidez, e talvez até com alguma previsibilidade, como se nos dissesse todo o tempo que também a vida não tem obrigação de ser original. Nela, as situações se repetem e, se cada vida é particular, sua singularidade é feita mais de pequenas diferenças do que de grandes rasgos de invenção. Cada existência é, ao mesmo tempo, banal e sui generis. E assim também são as do rapaz mochileiro e da senhora dona de restaurante que se encontram numa Buenos Aires periférica. Esse entorno um tanto suburbano, talvez bucólico, é outro dos encantos deste filme delicado. Não se vêem os pontos mais conhecidos, turísticos da capital argentina, como a Praça de Maio, por exemplo. Não se explora, mais uma vez, a crise econômica, as dificuldades de inserção do país vizinho no capitalismo global, as dificuldades com o emprego, ou com a aposentadoria. O pequeno restaurante de Olinda é como um ilha, para a qual o mundo externo se filtra, mas com sutileza. Adivinha-se lá fora um país complicado, mas no qual uma pessoa de classe média (como Olinda) consegue não apenas sobreviver, mas poupar algum dinheiro para um projeto de futuro. No mais, embora a personagem de Rita Cortese seja uma mulher de meia-idade, percebe-se a preocupação, que existe em toda sociedade civilizada, em retratar as vidas e as angústias de gente que já não está no apogeu da juventude. O próprio cinema brasileiro, com tudo o que tem de selvagem (e dessa maneira exprime uma sociedade igualmente selvagem) já tem, em certa medida, se voltado para esse tema, como dão exemplo filmes como O Outro Lado da Rua, Copacabana e Depois Daquele Baile. Nem tudo é excelente em Herencia. Por exemplo, sente-se que a diretora poderia ter sido ainda mais enxuta, seguindo, inclusive, a própria tendência do cinema jovem da Argentina. Aqui e ali ela rebusca a trama, tenta tornar um tanto mais explícito aquilo que flutua muito bem nas entrelinhas da história, sem nenhuma necessidade de muletas narrativas: que as identidades nacionais são algo em suspenso, que precisam ser trabalhadas por cada um de nós, em especial nesse tipo de situação tão comum hoje em dia, que é a emigração. Saímos de nossos países de origem, passamos a viver em outro, aprendemos o idioma à perfeição (como é o caso de Olinda), mas sempre sobra um resto, algo inconcluso, como naquele poema de Drummond. Um resto de saudade, de inadaptação, de estranheza, contas não resolvidas e que precisam ser pagas um dia. É do que se apercebe a chefe de restaurante na plenitude da sua maturidade. É um pouco também o que descobre, e aí um tanto prematuramente, o rapaz alemão, que encontra coisas interessantes na Argentina. A questão é saber o que se herda da origem e o que se faz com isso - daí o título. Tudo poderia ser dito de forma ainda mais implícita, mais introvertida, talvez com um pouquinho menos de música que, em certas situações, traz Herencia para um registro meio açucarado. Mas nada que o comprometa em sua integridade. É apenas uma questão de medida e gosto.

Atualizamos nossa política de cookies

Ao utilizar nossos serviços, você aceita a política de monitoramento de cookies.