Kathleen Turner e Michael Douglas estrelam nova parceria em 'O Método Kominsky'


Quase quatro décadas atrás, 'Tudo por uma Esmeralda' apresentou ao público a forte química entre os atores. Agora, a dupla está de volta às telas na série 'O Método Kominsky', da Netflix

Por Amanda Lee Myers

LOS ANGELES - Quase quatro décadas atrás, Tudo por uma Esmeralda apresentou ao público a forte química entre Michael Douglas e Kathleen Turner. Agora com 76 e 66 anos, Douglas e Kathleen voltam a trabalhar juntos mais uma vez, na terceira e última temporada de O Método Kominsky, da Netflix. Apesar dos muitos anos que se passaram desde a terceira e última parceria de trabalho, o reencontro foi perfeito.

Douglas e Kathleen voltam a trabalhar juntos mais uma vez, na terceira e última temporada de 'O Método Kominsky', da Netflix. Foto: Erik Voake/Netflix

"É como andar de bicicleta", Douglas disse durante uma conversa por vídeo no início desta semana. "Olhamos um para o outro e um monte de memórias veio à tona.''

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O set de O Método Kominsky em Los Angeles não coloca o par nos mesmos locais exóticos de Tudo por uma Esmeralda, de 1984, ou sua sequência A Joia do Nilo. Mas inclui o tipo de troca de farpas cáusticas do último filme em que trabalharam juntos, A Guerra dos Roses de 1989.

Foi com isso em mente que Douglas pensou em convidar Kathleen para se juntar ao Método Kominsky em sua segunda temporada para interpretar a ex-mulher de língua afiada do personagem dele, que é apresentada durante um telefonema. A ideia surgiu para Douglas assim que o criador da série e roteirista Chuck Lorre mencionou apresentar uma ex-mulher na trama.

“Eu apenas sorri e disse, 'Esta é A Guerra dos Roses revisitada 30 anos depois", disse Douglas. "Nós já temos nossas histórias anteriores e estamos prontos.”

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Como no filme, Kathleen costuma usar termos censurados ao conversar com o personagem de Douglas, o que nunca deixa de encantá-la na vida real. "(Há) pelo menos duas vezes que ela diz, 'Não, eu estou f**** com você, seu c ****! '' Kathleen relembrou, rindo. “Foi muito divertido. E ele aceita muito bem, devo dizer.''

Ver os dois atuando juntos novamente foi "emocionante", disse Sarah Baker, que interpreta a filha de Douglas na série.

“Gosto de pensar que sou o bebê de Tudo por uma Esmeralda”, brincou.

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“A química continua presente, o timing, a conexão entre eles. É o tipo de coisa que é muito difícil de fingir; então, quando se tem isso inerentemente perto de nós, o que nos resta é sentar e assistir; ficar na primeira fila, o que foi incrível."

Paul Reiser, que interpreta o noivo de Sarah, disse que ficou impressionado com a singularidade da conexão entre Douglas e Kathleen.

"Não há muitas duplas de atores... Não há muitas que você tenha visto isso repetidamente'', disse ele. “Você tem De Niro e Pesci. Walter Matthau e Jack Lemmon. (...) Você inconscientemente percebe esse histórico no minuto em que você os vê. Quase como se não seguissem um roteiro, no bom sentido. Faz com que o que se está assistindo pareça uma parte do que você esteve acompanhando há anos. É um verdadeiro prazer presenciar isso."

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A presença de Kathleen - junto com um papel maior para Reiser e pequenas participações dos vencedores do Oscar, Morgan Freeman e Allison Janney - ajuda a compensar a ausência de Alan Arkin na terceira temporada, que deixou a série após a segunda temporada. A conversa irônica entre ele e Douglas era perfeita e rendeu aos dois atores indicações ao Emmy.

"Ele foi uma parte fundamental do nosso sucesso", disse Douglas. "Era um pouco arriscado..., mas me senti forte o suficiente por conta dos outros personagens.''

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Douglas disse que está triste que a série esteja terminando, mas que ele é grato pelo que ela lhe ensinou.

“Uma das principais razões pelas quais fiz a série foi apenas para aprender um pouco mais sobre a comédia, como você a faz e seu timing”, disse ele. "A esta altura da carreira, você meio que se pergunta, 'O que eu fiz? O que eu não fiz?'''

A experiência tem sido "uma alegria", disse ele, destacando sobretudo o ritmo cômico de Reiser e a escrita de Lorre.

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Douglas está pronto para seu próximo desafio de atuação. Ele está prestes a começar a filmar o terceiro Homem-Formiga. Será a primeira vez em que atuará em um filme usando o fundo verde do chroma Key. “Queria ver como era isso”, disse.

Seu reencontro com Kathleen deu a ambos a chance de refletir a respeito do início de suas carreiras.

Kathleen lembrou que encontrou Douglas pela primeira vez para comer comida mexicana antes de filmar Tudo por uma Esmeralda.

“Uau, ele é muito sexy”, ela se lembra de ter pensado sobre ele. Mas não se deixou intimidar. “Ele tem certeza do que quer. É bastante focado e específico. Então você meio que pensa, 'Uhum, uhum, ok.' Mas então, quando você se dá conta do trabalho: `Preciso ser uma parceira plena.' E ele entendeu e respeitou isso.'' Depois disso, os dois "passaram por muita coisa juntos".

De estradas lamacentas e montanhosas no México ao calor sufocante do deserto na África, filmar os dois primeiros filmes em que trabalharam juntos foi uma verdadeira aventura. A Guerra dos Roses também teve seus desafios, apesar de 90% do filme acontecer em uma casa.

Cena da terceira temporada da série 'O Método Kominsky', com Michael Douglas, Kathleen Turner e Sarah Baker. Foto: Erik Voake/Netflix

Kathleen disse que recentemente ela e Douglas riram da famosa última cena do filme, na qual seus personagens em conflito ficam, de modo nada seguro, presos em um lustre gigante. Os atores tiveram que se sentar no lustre por horas e horas ao longo de duas semanas para conseguir todas as cenas.

“Foi muito doloroso”, disse Kathleen. “A continuidade adorou porque tudo que você tinha que fazer era deitar na linha dos hematomas, sabe? Você apenas esticava os braços, alinhava os hematomas, e então estava na posição certa... Aquilo foi um verdadeiro teste para muitas coisas.”

Kathleen também continua a se desafiar com novas experiências, como quando cantou e contou histórias de sua vida pessoal e profissional em Finding My Voice, que recebeu ótimas críticas e esgotou todos os ingressos mais de uma vez em Nova York, Londres e outras cidades entre 2017 e 2020.

“Agora eu canto, querido!” Disse Kathleen com sua voz de fumante, sua marca registrada. "É mais uma das coisas que eu ainda não tinha feito, então, por que não?''

Kathleen está atualmente filmando um romance musical independente chamado The Swearing Jar no Canadá.

Quanto à sua experiência em O Método Kominsky, Kathleen disse que não foi difícil.

“Tudo que eu tive que fazer foi realmente me encaixar na coisa toda”, disse ela. “Já estava dando certo ... E Michael é meu amigo. Você sabe, nós nos encontramos e foi algo como, 'Uau, é você.'''

TRADUÇÃO DE ROMINA CÁCIA

LOS ANGELES - Quase quatro décadas atrás, Tudo por uma Esmeralda apresentou ao público a forte química entre Michael Douglas e Kathleen Turner. Agora com 76 e 66 anos, Douglas e Kathleen voltam a trabalhar juntos mais uma vez, na terceira e última temporada de O Método Kominsky, da Netflix. Apesar dos muitos anos que se passaram desde a terceira e última parceria de trabalho, o reencontro foi perfeito.

Douglas e Kathleen voltam a trabalhar juntos mais uma vez, na terceira e última temporada de 'O Método Kominsky', da Netflix. Foto: Erik Voake/Netflix

"É como andar de bicicleta", Douglas disse durante uma conversa por vídeo no início desta semana. "Olhamos um para o outro e um monte de memórias veio à tona.''

O set de O Método Kominsky em Los Angeles não coloca o par nos mesmos locais exóticos de Tudo por uma Esmeralda, de 1984, ou sua sequência A Joia do Nilo. Mas inclui o tipo de troca de farpas cáusticas do último filme em que trabalharam juntos, A Guerra dos Roses de 1989.

Foi com isso em mente que Douglas pensou em convidar Kathleen para se juntar ao Método Kominsky em sua segunda temporada para interpretar a ex-mulher de língua afiada do personagem dele, que é apresentada durante um telefonema. A ideia surgiu para Douglas assim que o criador da série e roteirista Chuck Lorre mencionou apresentar uma ex-mulher na trama.

“Eu apenas sorri e disse, 'Esta é A Guerra dos Roses revisitada 30 anos depois", disse Douglas. "Nós já temos nossas histórias anteriores e estamos prontos.”

Como no filme, Kathleen costuma usar termos censurados ao conversar com o personagem de Douglas, o que nunca deixa de encantá-la na vida real. "(Há) pelo menos duas vezes que ela diz, 'Não, eu estou f**** com você, seu c ****! '' Kathleen relembrou, rindo. “Foi muito divertido. E ele aceita muito bem, devo dizer.''

Ver os dois atuando juntos novamente foi "emocionante", disse Sarah Baker, que interpreta a filha de Douglas na série.

“Gosto de pensar que sou o bebê de Tudo por uma Esmeralda”, brincou.

“A química continua presente, o timing, a conexão entre eles. É o tipo de coisa que é muito difícil de fingir; então, quando se tem isso inerentemente perto de nós, o que nos resta é sentar e assistir; ficar na primeira fila, o que foi incrível."

Paul Reiser, que interpreta o noivo de Sarah, disse que ficou impressionado com a singularidade da conexão entre Douglas e Kathleen.

"Não há muitas duplas de atores... Não há muitas que você tenha visto isso repetidamente'', disse ele. “Você tem De Niro e Pesci. Walter Matthau e Jack Lemmon. (...) Você inconscientemente percebe esse histórico no minuto em que você os vê. Quase como se não seguissem um roteiro, no bom sentido. Faz com que o que se está assistindo pareça uma parte do que você esteve acompanhando há anos. É um verdadeiro prazer presenciar isso."

A presença de Kathleen - junto com um papel maior para Reiser e pequenas participações dos vencedores do Oscar, Morgan Freeman e Allison Janney - ajuda a compensar a ausência de Alan Arkin na terceira temporada, que deixou a série após a segunda temporada. A conversa irônica entre ele e Douglas era perfeita e rendeu aos dois atores indicações ao Emmy.

"Ele foi uma parte fundamental do nosso sucesso", disse Douglas. "Era um pouco arriscado..., mas me senti forte o suficiente por conta dos outros personagens.''

Douglas disse que está triste que a série esteja terminando, mas que ele é grato pelo que ela lhe ensinou.

“Uma das principais razões pelas quais fiz a série foi apenas para aprender um pouco mais sobre a comédia, como você a faz e seu timing”, disse ele. "A esta altura da carreira, você meio que se pergunta, 'O que eu fiz? O que eu não fiz?'''

A experiência tem sido "uma alegria", disse ele, destacando sobretudo o ritmo cômico de Reiser e a escrita de Lorre.

Douglas está pronto para seu próximo desafio de atuação. Ele está prestes a começar a filmar o terceiro Homem-Formiga. Será a primeira vez em que atuará em um filme usando o fundo verde do chroma Key. “Queria ver como era isso”, disse.

Seu reencontro com Kathleen deu a ambos a chance de refletir a respeito do início de suas carreiras.

Kathleen lembrou que encontrou Douglas pela primeira vez para comer comida mexicana antes de filmar Tudo por uma Esmeralda.

“Uau, ele é muito sexy”, ela se lembra de ter pensado sobre ele. Mas não se deixou intimidar. “Ele tem certeza do que quer. É bastante focado e específico. Então você meio que pensa, 'Uhum, uhum, ok.' Mas então, quando você se dá conta do trabalho: `Preciso ser uma parceira plena.' E ele entendeu e respeitou isso.'' Depois disso, os dois "passaram por muita coisa juntos".

De estradas lamacentas e montanhosas no México ao calor sufocante do deserto na África, filmar os dois primeiros filmes em que trabalharam juntos foi uma verdadeira aventura. A Guerra dos Roses também teve seus desafios, apesar de 90% do filme acontecer em uma casa.

Cena da terceira temporada da série 'O Método Kominsky', com Michael Douglas, Kathleen Turner e Sarah Baker. Foto: Erik Voake/Netflix

Kathleen disse que recentemente ela e Douglas riram da famosa última cena do filme, na qual seus personagens em conflito ficam, de modo nada seguro, presos em um lustre gigante. Os atores tiveram que se sentar no lustre por horas e horas ao longo de duas semanas para conseguir todas as cenas.

“Foi muito doloroso”, disse Kathleen. “A continuidade adorou porque tudo que você tinha que fazer era deitar na linha dos hematomas, sabe? Você apenas esticava os braços, alinhava os hematomas, e então estava na posição certa... Aquilo foi um verdadeiro teste para muitas coisas.”

Kathleen também continua a se desafiar com novas experiências, como quando cantou e contou histórias de sua vida pessoal e profissional em Finding My Voice, que recebeu ótimas críticas e esgotou todos os ingressos mais de uma vez em Nova York, Londres e outras cidades entre 2017 e 2020.

“Agora eu canto, querido!” Disse Kathleen com sua voz de fumante, sua marca registrada. "É mais uma das coisas que eu ainda não tinha feito, então, por que não?''

Kathleen está atualmente filmando um romance musical independente chamado The Swearing Jar no Canadá.

Quanto à sua experiência em O Método Kominsky, Kathleen disse que não foi difícil.

“Tudo que eu tive que fazer foi realmente me encaixar na coisa toda”, disse ela. “Já estava dando certo ... E Michael é meu amigo. Você sabe, nós nos encontramos e foi algo como, 'Uau, é você.'''

TRADUÇÃO DE ROMINA CÁCIA

LOS ANGELES - Quase quatro décadas atrás, Tudo por uma Esmeralda apresentou ao público a forte química entre Michael Douglas e Kathleen Turner. Agora com 76 e 66 anos, Douglas e Kathleen voltam a trabalhar juntos mais uma vez, na terceira e última temporada de O Método Kominsky, da Netflix. Apesar dos muitos anos que se passaram desde a terceira e última parceria de trabalho, o reencontro foi perfeito.

Douglas e Kathleen voltam a trabalhar juntos mais uma vez, na terceira e última temporada de 'O Método Kominsky', da Netflix. Foto: Erik Voake/Netflix

"É como andar de bicicleta", Douglas disse durante uma conversa por vídeo no início desta semana. "Olhamos um para o outro e um monte de memórias veio à tona.''

O set de O Método Kominsky em Los Angeles não coloca o par nos mesmos locais exóticos de Tudo por uma Esmeralda, de 1984, ou sua sequência A Joia do Nilo. Mas inclui o tipo de troca de farpas cáusticas do último filme em que trabalharam juntos, A Guerra dos Roses de 1989.

Foi com isso em mente que Douglas pensou em convidar Kathleen para se juntar ao Método Kominsky em sua segunda temporada para interpretar a ex-mulher de língua afiada do personagem dele, que é apresentada durante um telefonema. A ideia surgiu para Douglas assim que o criador da série e roteirista Chuck Lorre mencionou apresentar uma ex-mulher na trama.

“Eu apenas sorri e disse, 'Esta é A Guerra dos Roses revisitada 30 anos depois", disse Douglas. "Nós já temos nossas histórias anteriores e estamos prontos.”

Como no filme, Kathleen costuma usar termos censurados ao conversar com o personagem de Douglas, o que nunca deixa de encantá-la na vida real. "(Há) pelo menos duas vezes que ela diz, 'Não, eu estou f**** com você, seu c ****! '' Kathleen relembrou, rindo. “Foi muito divertido. E ele aceita muito bem, devo dizer.''

Ver os dois atuando juntos novamente foi "emocionante", disse Sarah Baker, que interpreta a filha de Douglas na série.

“Gosto de pensar que sou o bebê de Tudo por uma Esmeralda”, brincou.

“A química continua presente, o timing, a conexão entre eles. É o tipo de coisa que é muito difícil de fingir; então, quando se tem isso inerentemente perto de nós, o que nos resta é sentar e assistir; ficar na primeira fila, o que foi incrível."

Paul Reiser, que interpreta o noivo de Sarah, disse que ficou impressionado com a singularidade da conexão entre Douglas e Kathleen.

"Não há muitas duplas de atores... Não há muitas que você tenha visto isso repetidamente'', disse ele. “Você tem De Niro e Pesci. Walter Matthau e Jack Lemmon. (...) Você inconscientemente percebe esse histórico no minuto em que você os vê. Quase como se não seguissem um roteiro, no bom sentido. Faz com que o que se está assistindo pareça uma parte do que você esteve acompanhando há anos. É um verdadeiro prazer presenciar isso."

A presença de Kathleen - junto com um papel maior para Reiser e pequenas participações dos vencedores do Oscar, Morgan Freeman e Allison Janney - ajuda a compensar a ausência de Alan Arkin na terceira temporada, que deixou a série após a segunda temporada. A conversa irônica entre ele e Douglas era perfeita e rendeu aos dois atores indicações ao Emmy.

"Ele foi uma parte fundamental do nosso sucesso", disse Douglas. "Era um pouco arriscado..., mas me senti forte o suficiente por conta dos outros personagens.''

Douglas disse que está triste que a série esteja terminando, mas que ele é grato pelo que ela lhe ensinou.

“Uma das principais razões pelas quais fiz a série foi apenas para aprender um pouco mais sobre a comédia, como você a faz e seu timing”, disse ele. "A esta altura da carreira, você meio que se pergunta, 'O que eu fiz? O que eu não fiz?'''

A experiência tem sido "uma alegria", disse ele, destacando sobretudo o ritmo cômico de Reiser e a escrita de Lorre.

Douglas está pronto para seu próximo desafio de atuação. Ele está prestes a começar a filmar o terceiro Homem-Formiga. Será a primeira vez em que atuará em um filme usando o fundo verde do chroma Key. “Queria ver como era isso”, disse.

Seu reencontro com Kathleen deu a ambos a chance de refletir a respeito do início de suas carreiras.

Kathleen lembrou que encontrou Douglas pela primeira vez para comer comida mexicana antes de filmar Tudo por uma Esmeralda.

“Uau, ele é muito sexy”, ela se lembra de ter pensado sobre ele. Mas não se deixou intimidar. “Ele tem certeza do que quer. É bastante focado e específico. Então você meio que pensa, 'Uhum, uhum, ok.' Mas então, quando você se dá conta do trabalho: `Preciso ser uma parceira plena.' E ele entendeu e respeitou isso.'' Depois disso, os dois "passaram por muita coisa juntos".

De estradas lamacentas e montanhosas no México ao calor sufocante do deserto na África, filmar os dois primeiros filmes em que trabalharam juntos foi uma verdadeira aventura. A Guerra dos Roses também teve seus desafios, apesar de 90% do filme acontecer em uma casa.

Cena da terceira temporada da série 'O Método Kominsky', com Michael Douglas, Kathleen Turner e Sarah Baker. Foto: Erik Voake/Netflix

Kathleen disse que recentemente ela e Douglas riram da famosa última cena do filme, na qual seus personagens em conflito ficam, de modo nada seguro, presos em um lustre gigante. Os atores tiveram que se sentar no lustre por horas e horas ao longo de duas semanas para conseguir todas as cenas.

“Foi muito doloroso”, disse Kathleen. “A continuidade adorou porque tudo que você tinha que fazer era deitar na linha dos hematomas, sabe? Você apenas esticava os braços, alinhava os hematomas, e então estava na posição certa... Aquilo foi um verdadeiro teste para muitas coisas.”

Kathleen também continua a se desafiar com novas experiências, como quando cantou e contou histórias de sua vida pessoal e profissional em Finding My Voice, que recebeu ótimas críticas e esgotou todos os ingressos mais de uma vez em Nova York, Londres e outras cidades entre 2017 e 2020.

“Agora eu canto, querido!” Disse Kathleen com sua voz de fumante, sua marca registrada. "É mais uma das coisas que eu ainda não tinha feito, então, por que não?''

Kathleen está atualmente filmando um romance musical independente chamado The Swearing Jar no Canadá.

Quanto à sua experiência em O Método Kominsky, Kathleen disse que não foi difícil.

“Tudo que eu tive que fazer foi realmente me encaixar na coisa toda”, disse ela. “Já estava dando certo ... E Michael é meu amigo. Você sabe, nós nos encontramos e foi algo como, 'Uau, é você.'''

TRADUÇÃO DE ROMINA CÁCIA

LOS ANGELES - Quase quatro décadas atrás, Tudo por uma Esmeralda apresentou ao público a forte química entre Michael Douglas e Kathleen Turner. Agora com 76 e 66 anos, Douglas e Kathleen voltam a trabalhar juntos mais uma vez, na terceira e última temporada de O Método Kominsky, da Netflix. Apesar dos muitos anos que se passaram desde a terceira e última parceria de trabalho, o reencontro foi perfeito.

Douglas e Kathleen voltam a trabalhar juntos mais uma vez, na terceira e última temporada de 'O Método Kominsky', da Netflix. Foto: Erik Voake/Netflix

"É como andar de bicicleta", Douglas disse durante uma conversa por vídeo no início desta semana. "Olhamos um para o outro e um monte de memórias veio à tona.''

O set de O Método Kominsky em Los Angeles não coloca o par nos mesmos locais exóticos de Tudo por uma Esmeralda, de 1984, ou sua sequência A Joia do Nilo. Mas inclui o tipo de troca de farpas cáusticas do último filme em que trabalharam juntos, A Guerra dos Roses de 1989.

Foi com isso em mente que Douglas pensou em convidar Kathleen para se juntar ao Método Kominsky em sua segunda temporada para interpretar a ex-mulher de língua afiada do personagem dele, que é apresentada durante um telefonema. A ideia surgiu para Douglas assim que o criador da série e roteirista Chuck Lorre mencionou apresentar uma ex-mulher na trama.

“Eu apenas sorri e disse, 'Esta é A Guerra dos Roses revisitada 30 anos depois", disse Douglas. "Nós já temos nossas histórias anteriores e estamos prontos.”

Como no filme, Kathleen costuma usar termos censurados ao conversar com o personagem de Douglas, o que nunca deixa de encantá-la na vida real. "(Há) pelo menos duas vezes que ela diz, 'Não, eu estou f**** com você, seu c ****! '' Kathleen relembrou, rindo. “Foi muito divertido. E ele aceita muito bem, devo dizer.''

Ver os dois atuando juntos novamente foi "emocionante", disse Sarah Baker, que interpreta a filha de Douglas na série.

“Gosto de pensar que sou o bebê de Tudo por uma Esmeralda”, brincou.

“A química continua presente, o timing, a conexão entre eles. É o tipo de coisa que é muito difícil de fingir; então, quando se tem isso inerentemente perto de nós, o que nos resta é sentar e assistir; ficar na primeira fila, o que foi incrível."

Paul Reiser, que interpreta o noivo de Sarah, disse que ficou impressionado com a singularidade da conexão entre Douglas e Kathleen.

"Não há muitas duplas de atores... Não há muitas que você tenha visto isso repetidamente'', disse ele. “Você tem De Niro e Pesci. Walter Matthau e Jack Lemmon. (...) Você inconscientemente percebe esse histórico no minuto em que você os vê. Quase como se não seguissem um roteiro, no bom sentido. Faz com que o que se está assistindo pareça uma parte do que você esteve acompanhando há anos. É um verdadeiro prazer presenciar isso."

A presença de Kathleen - junto com um papel maior para Reiser e pequenas participações dos vencedores do Oscar, Morgan Freeman e Allison Janney - ajuda a compensar a ausência de Alan Arkin na terceira temporada, que deixou a série após a segunda temporada. A conversa irônica entre ele e Douglas era perfeita e rendeu aos dois atores indicações ao Emmy.

"Ele foi uma parte fundamental do nosso sucesso", disse Douglas. "Era um pouco arriscado..., mas me senti forte o suficiente por conta dos outros personagens.''

Douglas disse que está triste que a série esteja terminando, mas que ele é grato pelo que ela lhe ensinou.

“Uma das principais razões pelas quais fiz a série foi apenas para aprender um pouco mais sobre a comédia, como você a faz e seu timing”, disse ele. "A esta altura da carreira, você meio que se pergunta, 'O que eu fiz? O que eu não fiz?'''

A experiência tem sido "uma alegria", disse ele, destacando sobretudo o ritmo cômico de Reiser e a escrita de Lorre.

Douglas está pronto para seu próximo desafio de atuação. Ele está prestes a começar a filmar o terceiro Homem-Formiga. Será a primeira vez em que atuará em um filme usando o fundo verde do chroma Key. “Queria ver como era isso”, disse.

Seu reencontro com Kathleen deu a ambos a chance de refletir a respeito do início de suas carreiras.

Kathleen lembrou que encontrou Douglas pela primeira vez para comer comida mexicana antes de filmar Tudo por uma Esmeralda.

“Uau, ele é muito sexy”, ela se lembra de ter pensado sobre ele. Mas não se deixou intimidar. “Ele tem certeza do que quer. É bastante focado e específico. Então você meio que pensa, 'Uhum, uhum, ok.' Mas então, quando você se dá conta do trabalho: `Preciso ser uma parceira plena.' E ele entendeu e respeitou isso.'' Depois disso, os dois "passaram por muita coisa juntos".

De estradas lamacentas e montanhosas no México ao calor sufocante do deserto na África, filmar os dois primeiros filmes em que trabalharam juntos foi uma verdadeira aventura. A Guerra dos Roses também teve seus desafios, apesar de 90% do filme acontecer em uma casa.

Cena da terceira temporada da série 'O Método Kominsky', com Michael Douglas, Kathleen Turner e Sarah Baker. Foto: Erik Voake/Netflix

Kathleen disse que recentemente ela e Douglas riram da famosa última cena do filme, na qual seus personagens em conflito ficam, de modo nada seguro, presos em um lustre gigante. Os atores tiveram que se sentar no lustre por horas e horas ao longo de duas semanas para conseguir todas as cenas.

“Foi muito doloroso”, disse Kathleen. “A continuidade adorou porque tudo que você tinha que fazer era deitar na linha dos hematomas, sabe? Você apenas esticava os braços, alinhava os hematomas, e então estava na posição certa... Aquilo foi um verdadeiro teste para muitas coisas.”

Kathleen também continua a se desafiar com novas experiências, como quando cantou e contou histórias de sua vida pessoal e profissional em Finding My Voice, que recebeu ótimas críticas e esgotou todos os ingressos mais de uma vez em Nova York, Londres e outras cidades entre 2017 e 2020.

“Agora eu canto, querido!” Disse Kathleen com sua voz de fumante, sua marca registrada. "É mais uma das coisas que eu ainda não tinha feito, então, por que não?''

Kathleen está atualmente filmando um romance musical independente chamado The Swearing Jar no Canadá.

Quanto à sua experiência em O Método Kominsky, Kathleen disse que não foi difícil.

“Tudo que eu tive que fazer foi realmente me encaixar na coisa toda”, disse ela. “Já estava dando certo ... E Michael é meu amigo. Você sabe, nós nos encontramos e foi algo como, 'Uau, é você.'''

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