Não gostei de "Crime Delicado"


Por Agencia Estado

No debate que se realizou no Festival do Rio, Lilian Taublib disse que se considera uma mulher completa, apesar da característica que o espectador vai descobrir assistindo a Crime Delicado. Mais do que corajosa, a fala da moça revela auto-estima, porque, na sociedade da imagem, há um culto à juventude e à beleza física, como se fossem os supremos valores da existência. O fato de Lilian considerar-se, e faz muito bem, mulher inteira explica sua coragem de se atirar no papel com o despudor que ele exige. A mulher merece admiração. A atriz necessita de reparos. Pois Lilian não é a atriz que o filme exige. Não é culpa dela, mas é um problema, embora nem seja o maior deste filme de título curioso, que encerra um paradoxo. Existem três filmes no novo trabalho de Beto Brant, que conta a história um homem, um crítico, que busca a perfeição na arte, mas fica obcecado por uma mulher imperfeita. As cenas do crítico (Marco Ricca) diante do computador são de lascar. Ricca é um voyeur e as cenas do bar criam um teatro da vida, no qual ele continua espectador. A mulher vira a invasora que subverte a aridez emocional da sua vida. Ela é modelo de um artista com o qual mantém uma relação integral. É o segundo filme, o que discute a arte. Aqui, o invasor é Ricca, que, descontrolado de desejo, força a mulher a ter relações com ele. No terceiro, o caso vai a juízo e Crime Delicado vira um vanguardismo de segunda mão, bebendo na fonte do mais forte O Processo do Desejo, de Marco Bellocchio. No conjunto, o que se pode dizer é que Brant chega ao seu quarto filme ousando, mas isso não representa, obrigatoriamente, garantia de qualidade. Seu filme move-se num universo de discussões teóricas. Parece o crítico representado no filme, falando em voz alta. Não chega ao que seria emocionante - a apaixonada defesa da imperfeição na arte como na vida.

No debate que se realizou no Festival do Rio, Lilian Taublib disse que se considera uma mulher completa, apesar da característica que o espectador vai descobrir assistindo a Crime Delicado. Mais do que corajosa, a fala da moça revela auto-estima, porque, na sociedade da imagem, há um culto à juventude e à beleza física, como se fossem os supremos valores da existência. O fato de Lilian considerar-se, e faz muito bem, mulher inteira explica sua coragem de se atirar no papel com o despudor que ele exige. A mulher merece admiração. A atriz necessita de reparos. Pois Lilian não é a atriz que o filme exige. Não é culpa dela, mas é um problema, embora nem seja o maior deste filme de título curioso, que encerra um paradoxo. Existem três filmes no novo trabalho de Beto Brant, que conta a história um homem, um crítico, que busca a perfeição na arte, mas fica obcecado por uma mulher imperfeita. As cenas do crítico (Marco Ricca) diante do computador são de lascar. Ricca é um voyeur e as cenas do bar criam um teatro da vida, no qual ele continua espectador. A mulher vira a invasora que subverte a aridez emocional da sua vida. Ela é modelo de um artista com o qual mantém uma relação integral. É o segundo filme, o que discute a arte. Aqui, o invasor é Ricca, que, descontrolado de desejo, força a mulher a ter relações com ele. No terceiro, o caso vai a juízo e Crime Delicado vira um vanguardismo de segunda mão, bebendo na fonte do mais forte O Processo do Desejo, de Marco Bellocchio. No conjunto, o que se pode dizer é que Brant chega ao seu quarto filme ousando, mas isso não representa, obrigatoriamente, garantia de qualidade. Seu filme move-se num universo de discussões teóricas. Parece o crítico representado no filme, falando em voz alta. Não chega ao que seria emocionante - a apaixonada defesa da imperfeição na arte como na vida.

No debate que se realizou no Festival do Rio, Lilian Taublib disse que se considera uma mulher completa, apesar da característica que o espectador vai descobrir assistindo a Crime Delicado. Mais do que corajosa, a fala da moça revela auto-estima, porque, na sociedade da imagem, há um culto à juventude e à beleza física, como se fossem os supremos valores da existência. O fato de Lilian considerar-se, e faz muito bem, mulher inteira explica sua coragem de se atirar no papel com o despudor que ele exige. A mulher merece admiração. A atriz necessita de reparos. Pois Lilian não é a atriz que o filme exige. Não é culpa dela, mas é um problema, embora nem seja o maior deste filme de título curioso, que encerra um paradoxo. Existem três filmes no novo trabalho de Beto Brant, que conta a história um homem, um crítico, que busca a perfeição na arte, mas fica obcecado por uma mulher imperfeita. As cenas do crítico (Marco Ricca) diante do computador são de lascar. Ricca é um voyeur e as cenas do bar criam um teatro da vida, no qual ele continua espectador. A mulher vira a invasora que subverte a aridez emocional da sua vida. Ela é modelo de um artista com o qual mantém uma relação integral. É o segundo filme, o que discute a arte. Aqui, o invasor é Ricca, que, descontrolado de desejo, força a mulher a ter relações com ele. No terceiro, o caso vai a juízo e Crime Delicado vira um vanguardismo de segunda mão, bebendo na fonte do mais forte O Processo do Desejo, de Marco Bellocchio. No conjunto, o que se pode dizer é que Brant chega ao seu quarto filme ousando, mas isso não representa, obrigatoriamente, garantia de qualidade. Seu filme move-se num universo de discussões teóricas. Parece o crítico representado no filme, falando em voz alta. Não chega ao que seria emocionante - a apaixonada defesa da imperfeição na arte como na vida.

No debate que se realizou no Festival do Rio, Lilian Taublib disse que se considera uma mulher completa, apesar da característica que o espectador vai descobrir assistindo a Crime Delicado. Mais do que corajosa, a fala da moça revela auto-estima, porque, na sociedade da imagem, há um culto à juventude e à beleza física, como se fossem os supremos valores da existência. O fato de Lilian considerar-se, e faz muito bem, mulher inteira explica sua coragem de se atirar no papel com o despudor que ele exige. A mulher merece admiração. A atriz necessita de reparos. Pois Lilian não é a atriz que o filme exige. Não é culpa dela, mas é um problema, embora nem seja o maior deste filme de título curioso, que encerra um paradoxo. Existem três filmes no novo trabalho de Beto Brant, que conta a história um homem, um crítico, que busca a perfeição na arte, mas fica obcecado por uma mulher imperfeita. As cenas do crítico (Marco Ricca) diante do computador são de lascar. Ricca é um voyeur e as cenas do bar criam um teatro da vida, no qual ele continua espectador. A mulher vira a invasora que subverte a aridez emocional da sua vida. Ela é modelo de um artista com o qual mantém uma relação integral. É o segundo filme, o que discute a arte. Aqui, o invasor é Ricca, que, descontrolado de desejo, força a mulher a ter relações com ele. No terceiro, o caso vai a juízo e Crime Delicado vira um vanguardismo de segunda mão, bebendo na fonte do mais forte O Processo do Desejo, de Marco Bellocchio. No conjunto, o que se pode dizer é que Brant chega ao seu quarto filme ousando, mas isso não representa, obrigatoriamente, garantia de qualidade. Seu filme move-se num universo de discussões teóricas. Parece o crítico representado no filme, falando em voz alta. Não chega ao que seria emocionante - a apaixonada defesa da imperfeição na arte como na vida.

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