No cinema, tentação de ser fiel ao livro de Lewis Carroll não deu muito certo


Autores como Woody Allen e Chabrol, que usaram 'Alice no País das Maravilhas' apenas como sugestão foram mais bem sucedidos; veja

Por Luiz Carlos Merten

Existem ecos da Alice de Lewis Carroll em várias outras Alices que têm povoado a tela desde que o cinema existe. As versões que mais se ligam ao livro cultuado – In the Wonderland/No País das Maravilhas –, e se propõem como adaptações, não são as melhores, exceto a animação da Disney de 1951, com direção de Clyde Geronimi.

Puristas vão dizer que o 'Disney touch' de alguma forma dilui as possibilidades de leitura da obra original, propondo simplificações da trama e dos seus múltiplos significados ocultos. Mas Geronimi conta com boas vozes (Kathryn Beaumont, Ed Wynn, Stanley Holloway) e logra dar vivacidade e colorido aos personagens míticos – o Gato Que Ri, a Rainha de Copas, o Chapeleiro Maluco. É mais do que se pode dizer da versão de Tim Burton, de 2010, embora ela se beneficie das participações de Mia Wasikowska, como Alice, e de Helena Bonham Carter, mulher do diretor, como a Rainha de Copas.

Johnny Depp. Como o Chapeleiro, na versão do diretor Tim Burton (2010): toda força ao visual Foto: Johnny Depp. Como o Chapeleiro, na versão do diretor Tim Burton (2010): toda força ao visual
continua após a publicidade

Nos últimos anos, Burton tem feito a releitura de clássicos, embora pareça descabido comparar a Alice de Carroll ao Charlie da fábrica de chocolate de Roald Dahl, que ele havia realizado antes (em 2005). Na verdade, ambos representam basicamente o mesmo personagem, que precisa reunir forças internas e externas para fazer frente às desordem do mundo (e, no caso de Alice, salvar o reino). O problema de Burton, que alguns críticos tomam por qualidade, é que já há algum tempo ele substituiu o encanto e a densidade de seus melhores filmes (Edward Mãos de Tesoura e Ed Wood) por uma extravagância visual que mal esconde a superficialidade de seus propósitos.

O roteiro do filme é de Linda Woolwerton, que escreveu A Bela e a Fera na Disney. E surgiu essa Alice de 19 anos, angustiada pela perspectiva de um casamento sem amor e que cai na toca do coelho, esquecendo-se de que já esteve ali. Feérico mas inconsistente, o filme carrega na psicologia (na psicanálise?), contentando-se com soluções fáceis em que o visual se superpõe a qualquer outra coisa.

Em nome do bom gosto – nem o visual é bom –, é melhor passar ao largo da Alice inglesa de William Sterling, de 1972, de uma cantoria tediosa e que desperdiça o ótimo elenco integrado por Ralph Richardson, Peter Sellers, Dudley Moore, Flora Robson e Michael Crawford.

continua após a publicidade

E vamos então em busca das outras Alices. A que não mora mais aqui, de Martin Scorsese, de 1974, não deixa de metaforizar a trajetória da de Carroll por meio da mulher cuja vida vai para o buraco após a morte do marido. Ellen Burstyn, em interpretação vencedora do Oscar, faz uma passagem curiosa, porque o filme começa com ela ainda criança, num visual meio Mágico de Oz e depois vive aventuras em buscas da felicidade, ou da afirmação da identidade, que a confrontam com inesperadas releituras das personagens e situações de Carroll.

Houve também a Alice de Brooke Shields numa fantasia de terror em que ela, garota, é atacada por uma figura mascarada que tenta impedi-la de fazer sua primeira comunhão. O filme é mais o País dos Horrores, com uma humanidade pecadora que transforma a igreja numa sucursal do inferno. A de Woody Allen, com Mia Farrow – Simplesmente Alice –, volta ao maravilhoso por meio do mágico que descortina um universo de sonho para dona de casa insatisfeita.

E, claro, não se pode esquecer a de Claude Chabrol, com ninguém menos que Sylvia Kristel, a Emmanuelle. Em Alice, ou A Última Fuga, de 1977, Sylvia foge do marido que a repugna, mas seu carro quebra e ela é acolhida num castelo. Na manhã seguinte, não encontra ninguém, mas o carro parece OK. Só que Alice/Sylvia não encontra a saída e, ao abandonar o carro, perde-se no jardim misterioso. Ninguém vai dizer que se trata de um grande Chabrol, mas a fotografia de Jean Rabier cria uma delicada e sensual paleta de cores. No centro de tudo, a Alice mais sexy do cinema, Sylvia Kristel desliza na tela. Não dá para desgrudar o olho dela. / LUIZ CARLOS MERTEN

continua após a publicidade

Trailers e trechos (alguns apenas em inglês):

Alice In Wonderland (Clyde Geronimi, 1951):

continua após a publicidade

As Aventuras de Alice no Mundo das Maravilhas (William Sterling, 1972)

Alice Não Mora Mais Aqui (Martin Scorsese, 1974)

continua após a publicidade

Alice ou A Última Fuga (Claude Chabrol, 1977)

continua após a publicidade

Simplesmente Alice (Woody Allen, 1990)

Alice No País das Maravilhas (Tim Burton, 2010)

Existem ecos da Alice de Lewis Carroll em várias outras Alices que têm povoado a tela desde que o cinema existe. As versões que mais se ligam ao livro cultuado – In the Wonderland/No País das Maravilhas –, e se propõem como adaptações, não são as melhores, exceto a animação da Disney de 1951, com direção de Clyde Geronimi.

Puristas vão dizer que o 'Disney touch' de alguma forma dilui as possibilidades de leitura da obra original, propondo simplificações da trama e dos seus múltiplos significados ocultos. Mas Geronimi conta com boas vozes (Kathryn Beaumont, Ed Wynn, Stanley Holloway) e logra dar vivacidade e colorido aos personagens míticos – o Gato Que Ri, a Rainha de Copas, o Chapeleiro Maluco. É mais do que se pode dizer da versão de Tim Burton, de 2010, embora ela se beneficie das participações de Mia Wasikowska, como Alice, e de Helena Bonham Carter, mulher do diretor, como a Rainha de Copas.

Johnny Depp. Como o Chapeleiro, na versão do diretor Tim Burton (2010): toda força ao visual Foto: Johnny Depp. Como o Chapeleiro, na versão do diretor Tim Burton (2010): toda força ao visual

Nos últimos anos, Burton tem feito a releitura de clássicos, embora pareça descabido comparar a Alice de Carroll ao Charlie da fábrica de chocolate de Roald Dahl, que ele havia realizado antes (em 2005). Na verdade, ambos representam basicamente o mesmo personagem, que precisa reunir forças internas e externas para fazer frente às desordem do mundo (e, no caso de Alice, salvar o reino). O problema de Burton, que alguns críticos tomam por qualidade, é que já há algum tempo ele substituiu o encanto e a densidade de seus melhores filmes (Edward Mãos de Tesoura e Ed Wood) por uma extravagância visual que mal esconde a superficialidade de seus propósitos.

O roteiro do filme é de Linda Woolwerton, que escreveu A Bela e a Fera na Disney. E surgiu essa Alice de 19 anos, angustiada pela perspectiva de um casamento sem amor e que cai na toca do coelho, esquecendo-se de que já esteve ali. Feérico mas inconsistente, o filme carrega na psicologia (na psicanálise?), contentando-se com soluções fáceis em que o visual se superpõe a qualquer outra coisa.

Em nome do bom gosto – nem o visual é bom –, é melhor passar ao largo da Alice inglesa de William Sterling, de 1972, de uma cantoria tediosa e que desperdiça o ótimo elenco integrado por Ralph Richardson, Peter Sellers, Dudley Moore, Flora Robson e Michael Crawford.

E vamos então em busca das outras Alices. A que não mora mais aqui, de Martin Scorsese, de 1974, não deixa de metaforizar a trajetória da de Carroll por meio da mulher cuja vida vai para o buraco após a morte do marido. Ellen Burstyn, em interpretação vencedora do Oscar, faz uma passagem curiosa, porque o filme começa com ela ainda criança, num visual meio Mágico de Oz e depois vive aventuras em buscas da felicidade, ou da afirmação da identidade, que a confrontam com inesperadas releituras das personagens e situações de Carroll.

Houve também a Alice de Brooke Shields numa fantasia de terror em que ela, garota, é atacada por uma figura mascarada que tenta impedi-la de fazer sua primeira comunhão. O filme é mais o País dos Horrores, com uma humanidade pecadora que transforma a igreja numa sucursal do inferno. A de Woody Allen, com Mia Farrow – Simplesmente Alice –, volta ao maravilhoso por meio do mágico que descortina um universo de sonho para dona de casa insatisfeita.

E, claro, não se pode esquecer a de Claude Chabrol, com ninguém menos que Sylvia Kristel, a Emmanuelle. Em Alice, ou A Última Fuga, de 1977, Sylvia foge do marido que a repugna, mas seu carro quebra e ela é acolhida num castelo. Na manhã seguinte, não encontra ninguém, mas o carro parece OK. Só que Alice/Sylvia não encontra a saída e, ao abandonar o carro, perde-se no jardim misterioso. Ninguém vai dizer que se trata de um grande Chabrol, mas a fotografia de Jean Rabier cria uma delicada e sensual paleta de cores. No centro de tudo, a Alice mais sexy do cinema, Sylvia Kristel desliza na tela. Não dá para desgrudar o olho dela. / LUIZ CARLOS MERTEN

Trailers e trechos (alguns apenas em inglês):

Alice In Wonderland (Clyde Geronimi, 1951):

As Aventuras de Alice no Mundo das Maravilhas (William Sterling, 1972)

Alice Não Mora Mais Aqui (Martin Scorsese, 1974)

Alice ou A Última Fuga (Claude Chabrol, 1977)

Simplesmente Alice (Woody Allen, 1990)

Alice No País das Maravilhas (Tim Burton, 2010)

Existem ecos da Alice de Lewis Carroll em várias outras Alices que têm povoado a tela desde que o cinema existe. As versões que mais se ligam ao livro cultuado – In the Wonderland/No País das Maravilhas –, e se propõem como adaptações, não são as melhores, exceto a animação da Disney de 1951, com direção de Clyde Geronimi.

Puristas vão dizer que o 'Disney touch' de alguma forma dilui as possibilidades de leitura da obra original, propondo simplificações da trama e dos seus múltiplos significados ocultos. Mas Geronimi conta com boas vozes (Kathryn Beaumont, Ed Wynn, Stanley Holloway) e logra dar vivacidade e colorido aos personagens míticos – o Gato Que Ri, a Rainha de Copas, o Chapeleiro Maluco. É mais do que se pode dizer da versão de Tim Burton, de 2010, embora ela se beneficie das participações de Mia Wasikowska, como Alice, e de Helena Bonham Carter, mulher do diretor, como a Rainha de Copas.

Johnny Depp. Como o Chapeleiro, na versão do diretor Tim Burton (2010): toda força ao visual Foto: Johnny Depp. Como o Chapeleiro, na versão do diretor Tim Burton (2010): toda força ao visual

Nos últimos anos, Burton tem feito a releitura de clássicos, embora pareça descabido comparar a Alice de Carroll ao Charlie da fábrica de chocolate de Roald Dahl, que ele havia realizado antes (em 2005). Na verdade, ambos representam basicamente o mesmo personagem, que precisa reunir forças internas e externas para fazer frente às desordem do mundo (e, no caso de Alice, salvar o reino). O problema de Burton, que alguns críticos tomam por qualidade, é que já há algum tempo ele substituiu o encanto e a densidade de seus melhores filmes (Edward Mãos de Tesoura e Ed Wood) por uma extravagância visual que mal esconde a superficialidade de seus propósitos.

O roteiro do filme é de Linda Woolwerton, que escreveu A Bela e a Fera na Disney. E surgiu essa Alice de 19 anos, angustiada pela perspectiva de um casamento sem amor e que cai na toca do coelho, esquecendo-se de que já esteve ali. Feérico mas inconsistente, o filme carrega na psicologia (na psicanálise?), contentando-se com soluções fáceis em que o visual se superpõe a qualquer outra coisa.

Em nome do bom gosto – nem o visual é bom –, é melhor passar ao largo da Alice inglesa de William Sterling, de 1972, de uma cantoria tediosa e que desperdiça o ótimo elenco integrado por Ralph Richardson, Peter Sellers, Dudley Moore, Flora Robson e Michael Crawford.

E vamos então em busca das outras Alices. A que não mora mais aqui, de Martin Scorsese, de 1974, não deixa de metaforizar a trajetória da de Carroll por meio da mulher cuja vida vai para o buraco após a morte do marido. Ellen Burstyn, em interpretação vencedora do Oscar, faz uma passagem curiosa, porque o filme começa com ela ainda criança, num visual meio Mágico de Oz e depois vive aventuras em buscas da felicidade, ou da afirmação da identidade, que a confrontam com inesperadas releituras das personagens e situações de Carroll.

Houve também a Alice de Brooke Shields numa fantasia de terror em que ela, garota, é atacada por uma figura mascarada que tenta impedi-la de fazer sua primeira comunhão. O filme é mais o País dos Horrores, com uma humanidade pecadora que transforma a igreja numa sucursal do inferno. A de Woody Allen, com Mia Farrow – Simplesmente Alice –, volta ao maravilhoso por meio do mágico que descortina um universo de sonho para dona de casa insatisfeita.

E, claro, não se pode esquecer a de Claude Chabrol, com ninguém menos que Sylvia Kristel, a Emmanuelle. Em Alice, ou A Última Fuga, de 1977, Sylvia foge do marido que a repugna, mas seu carro quebra e ela é acolhida num castelo. Na manhã seguinte, não encontra ninguém, mas o carro parece OK. Só que Alice/Sylvia não encontra a saída e, ao abandonar o carro, perde-se no jardim misterioso. Ninguém vai dizer que se trata de um grande Chabrol, mas a fotografia de Jean Rabier cria uma delicada e sensual paleta de cores. No centro de tudo, a Alice mais sexy do cinema, Sylvia Kristel desliza na tela. Não dá para desgrudar o olho dela. / LUIZ CARLOS MERTEN

Trailers e trechos (alguns apenas em inglês):

Alice In Wonderland (Clyde Geronimi, 1951):

As Aventuras de Alice no Mundo das Maravilhas (William Sterling, 1972)

Alice Não Mora Mais Aqui (Martin Scorsese, 1974)

Alice ou A Última Fuga (Claude Chabrol, 1977)

Simplesmente Alice (Woody Allen, 1990)

Alice No País das Maravilhas (Tim Burton, 2010)

Existem ecos da Alice de Lewis Carroll em várias outras Alices que têm povoado a tela desde que o cinema existe. As versões que mais se ligam ao livro cultuado – In the Wonderland/No País das Maravilhas –, e se propõem como adaptações, não são as melhores, exceto a animação da Disney de 1951, com direção de Clyde Geronimi.

Puristas vão dizer que o 'Disney touch' de alguma forma dilui as possibilidades de leitura da obra original, propondo simplificações da trama e dos seus múltiplos significados ocultos. Mas Geronimi conta com boas vozes (Kathryn Beaumont, Ed Wynn, Stanley Holloway) e logra dar vivacidade e colorido aos personagens míticos – o Gato Que Ri, a Rainha de Copas, o Chapeleiro Maluco. É mais do que se pode dizer da versão de Tim Burton, de 2010, embora ela se beneficie das participações de Mia Wasikowska, como Alice, e de Helena Bonham Carter, mulher do diretor, como a Rainha de Copas.

Johnny Depp. Como o Chapeleiro, na versão do diretor Tim Burton (2010): toda força ao visual Foto: Johnny Depp. Como o Chapeleiro, na versão do diretor Tim Burton (2010): toda força ao visual

Nos últimos anos, Burton tem feito a releitura de clássicos, embora pareça descabido comparar a Alice de Carroll ao Charlie da fábrica de chocolate de Roald Dahl, que ele havia realizado antes (em 2005). Na verdade, ambos representam basicamente o mesmo personagem, que precisa reunir forças internas e externas para fazer frente às desordem do mundo (e, no caso de Alice, salvar o reino). O problema de Burton, que alguns críticos tomam por qualidade, é que já há algum tempo ele substituiu o encanto e a densidade de seus melhores filmes (Edward Mãos de Tesoura e Ed Wood) por uma extravagância visual que mal esconde a superficialidade de seus propósitos.

O roteiro do filme é de Linda Woolwerton, que escreveu A Bela e a Fera na Disney. E surgiu essa Alice de 19 anos, angustiada pela perspectiva de um casamento sem amor e que cai na toca do coelho, esquecendo-se de que já esteve ali. Feérico mas inconsistente, o filme carrega na psicologia (na psicanálise?), contentando-se com soluções fáceis em que o visual se superpõe a qualquer outra coisa.

Em nome do bom gosto – nem o visual é bom –, é melhor passar ao largo da Alice inglesa de William Sterling, de 1972, de uma cantoria tediosa e que desperdiça o ótimo elenco integrado por Ralph Richardson, Peter Sellers, Dudley Moore, Flora Robson e Michael Crawford.

E vamos então em busca das outras Alices. A que não mora mais aqui, de Martin Scorsese, de 1974, não deixa de metaforizar a trajetória da de Carroll por meio da mulher cuja vida vai para o buraco após a morte do marido. Ellen Burstyn, em interpretação vencedora do Oscar, faz uma passagem curiosa, porque o filme começa com ela ainda criança, num visual meio Mágico de Oz e depois vive aventuras em buscas da felicidade, ou da afirmação da identidade, que a confrontam com inesperadas releituras das personagens e situações de Carroll.

Houve também a Alice de Brooke Shields numa fantasia de terror em que ela, garota, é atacada por uma figura mascarada que tenta impedi-la de fazer sua primeira comunhão. O filme é mais o País dos Horrores, com uma humanidade pecadora que transforma a igreja numa sucursal do inferno. A de Woody Allen, com Mia Farrow – Simplesmente Alice –, volta ao maravilhoso por meio do mágico que descortina um universo de sonho para dona de casa insatisfeita.

E, claro, não se pode esquecer a de Claude Chabrol, com ninguém menos que Sylvia Kristel, a Emmanuelle. Em Alice, ou A Última Fuga, de 1977, Sylvia foge do marido que a repugna, mas seu carro quebra e ela é acolhida num castelo. Na manhã seguinte, não encontra ninguém, mas o carro parece OK. Só que Alice/Sylvia não encontra a saída e, ao abandonar o carro, perde-se no jardim misterioso. Ninguém vai dizer que se trata de um grande Chabrol, mas a fotografia de Jean Rabier cria uma delicada e sensual paleta de cores. No centro de tudo, a Alice mais sexy do cinema, Sylvia Kristel desliza na tela. Não dá para desgrudar o olho dela. / LUIZ CARLOS MERTEN

Trailers e trechos (alguns apenas em inglês):

Alice In Wonderland (Clyde Geronimi, 1951):

As Aventuras de Alice no Mundo das Maravilhas (William Sterling, 1972)

Alice Não Mora Mais Aqui (Martin Scorsese, 1974)

Alice ou A Última Fuga (Claude Chabrol, 1977)

Simplesmente Alice (Woody Allen, 1990)

Alice No País das Maravilhas (Tim Burton, 2010)

Tudo Sobre

Atualizamos nossa política de cookies

Ao utilizar nossos serviços, você aceita a política de monitoramento de cookies.