Nos cinemas, Orgulho e Preconceito


A adaptação do romance de Jane Austen, que recebeu quatro indicações ao Oscar, estréia hoje em grande circuito

Por Agencia Estado

Mais uma adaptação de Jane Austen chega às telas, desta vez dirigida por Joe Wright. O que temos? Aquelas intrigas amorosas da classe superior britânica, muitos jantares, com menu (provavelmente) insípido e frases cortantes. Bailes, muitos bailes, olhares trocados e, está claro, um bom final feliz. Já se disse que Jane Austen, sob a aparência despretensiosa de suas tramas amorosas, a melhor de todas, Razão e Sensibilidade, acaba por fazer uma radiografia bastante aguda da puritana sociedade inglesa do século 19, com seu sentido muito rígido de classes superiores e inferiores, preconceitos de todo o tipo, arrogância e intolerância. É verdade. Esses relatos, que parecem ingênuos à primeira vista, podem dizer muito nas entrelinhas. Aqui mesmo no Brasil tivemos um caso parecido - o de Helena Morley, que escreve um diário na infância em Diamantina e desvela toda a complexidade da sociedade brasileira pós-escravocrata. O diário foi filmado por Helena Solberg, com o mesmo título do livro, Vida de Menina. A diferença é que Jane Austen, literariamente, exibe uma elaboração muito mais apurada. Seus romances são obra de escritora. Nem sempre essas significativas comédias românticas da classe alta viajam bem para a tela. Um exemplo bem-sucedido é o de Martin Scorsese, ao adaptar o romance de Edith Wharton, A Idade da Inocência, em que revela muito bem a violência que subjaz às boas maneiras e às convenções sociais na Nova York dos elegantes no século 19. O próprio Ang Lee, que hoje é o favorito ao Oscar com seu O Segredo de Brokeback Mountain, assinou, em 1995, uma excelente versão de outro romance de Jane Austen, Razão e Sensibilidade. Quer dizer, tudo depende do cineasta e de como se concebe (o que é também trabalho do roteirista) essa passagem de um romance para o meio audiovisual do cinema. Orgulho e Preconceito pode ganhar quatro estatuetas no Oscar: melhor atriz (Keira Knightley), melhor figurino, melhor trilha sonora (Dario Marianelli) e melhor direção de arte. É um standard da literatura anglosaxônica e muitos colocam Jane Austen no patamar dos grandes autores da língua. Suas principais obras foram adaptadas, para o cinema ou para minisséries de TV, como o próprio Orgulho e Preconceito, Mansfield Park, Razão e Sensibilidade e Emma. Há mesmo uma versão "Bollywood" (quer dizer, indiana), provocativamente chamada Bride and Prejudice. Austen é tudo que existe de chique e alto na cultura anglosaxônica. E, por isso mesmo, o cinema, em especial o cinema que visa ao Oscar, a cultua. E então começa-se a entender essa versão de Joe Wright, diretor estreante em longasmetragens. Não é mau filme. É apenas muito convencional e acadêmico. Aquele tipo de trabalho feito para impressionar pela fotografia alambicada, pela trilha sonora presente demais, pela riqueza do vestuário e da direção de arte. "Arte". Eis aí a palavra: é quando o cinema comercial decide mostrar que ele, além de produzir os King Kongs da vida, também sabe homenagear a boa literatura e fazer filmes bonitos, "artísticos" sim, mas para toda a família, como se costuma dizer. Outro dos elementos indispensáveis a essa receita de bom gosto é a presença de grande elenco. Donald Sutherland e Brenda Blethyn fazem os pais da protagonista Elizabeth Bennet, vivida por uma Keira Knightley cheia de frescor. E uma grande dama como Judi Dench vive a intolerante Lady Catherine De Bourgh, malévola ricaça, cheia de orgulho e preconceito em relação às "classes inferiores", que ela assim nomeia sem meias palavras. A história é a do casal Bennet, que tem cinco filhas para casar e pretende sair do aperto financeiro por meio de um matrimônio de conveniência. Não se trata de golpe do baú, apenas de um casamento planejado segundo a boa e britânica racionalidade econômica. Mas Elizabeth acaba se apaixonando por outro rapaz que conhece no baile, o instável Darcy (Matthew MacFadyen). Começam então as peripécias amorosas - material de que é feita a trama. O filme pode agradar a quem gosta de um cinema bem-feito, que aspira à condição "culta". Decepciona quem espera dessa arte um pouco mais de ousadia. Os macetes para emocionar estão todos lá, da música melosa à fotografia chantagista - por exemplo, é inevitável a cena do casal se beijando na contraluz de um lindo pôr-do-sol no campo. Enfim, cinema comercial "de qualidade". E, claro, como foi feito para o Oscar, não pode ter menos de duas horas: dura exatamente 126 minutos. Orgulho e Preconceito (Pride and Prejudice, Ing/2005, 127 min.). Romance. Dir. Joe Wright. Livre. Em grande circuito. Cotação: Regular

Mais uma adaptação de Jane Austen chega às telas, desta vez dirigida por Joe Wright. O que temos? Aquelas intrigas amorosas da classe superior britânica, muitos jantares, com menu (provavelmente) insípido e frases cortantes. Bailes, muitos bailes, olhares trocados e, está claro, um bom final feliz. Já se disse que Jane Austen, sob a aparência despretensiosa de suas tramas amorosas, a melhor de todas, Razão e Sensibilidade, acaba por fazer uma radiografia bastante aguda da puritana sociedade inglesa do século 19, com seu sentido muito rígido de classes superiores e inferiores, preconceitos de todo o tipo, arrogância e intolerância. É verdade. Esses relatos, que parecem ingênuos à primeira vista, podem dizer muito nas entrelinhas. Aqui mesmo no Brasil tivemos um caso parecido - o de Helena Morley, que escreve um diário na infância em Diamantina e desvela toda a complexidade da sociedade brasileira pós-escravocrata. O diário foi filmado por Helena Solberg, com o mesmo título do livro, Vida de Menina. A diferença é que Jane Austen, literariamente, exibe uma elaboração muito mais apurada. Seus romances são obra de escritora. Nem sempre essas significativas comédias românticas da classe alta viajam bem para a tela. Um exemplo bem-sucedido é o de Martin Scorsese, ao adaptar o romance de Edith Wharton, A Idade da Inocência, em que revela muito bem a violência que subjaz às boas maneiras e às convenções sociais na Nova York dos elegantes no século 19. O próprio Ang Lee, que hoje é o favorito ao Oscar com seu O Segredo de Brokeback Mountain, assinou, em 1995, uma excelente versão de outro romance de Jane Austen, Razão e Sensibilidade. Quer dizer, tudo depende do cineasta e de como se concebe (o que é também trabalho do roteirista) essa passagem de um romance para o meio audiovisual do cinema. Orgulho e Preconceito pode ganhar quatro estatuetas no Oscar: melhor atriz (Keira Knightley), melhor figurino, melhor trilha sonora (Dario Marianelli) e melhor direção de arte. É um standard da literatura anglosaxônica e muitos colocam Jane Austen no patamar dos grandes autores da língua. Suas principais obras foram adaptadas, para o cinema ou para minisséries de TV, como o próprio Orgulho e Preconceito, Mansfield Park, Razão e Sensibilidade e Emma. Há mesmo uma versão "Bollywood" (quer dizer, indiana), provocativamente chamada Bride and Prejudice. Austen é tudo que existe de chique e alto na cultura anglosaxônica. E, por isso mesmo, o cinema, em especial o cinema que visa ao Oscar, a cultua. E então começa-se a entender essa versão de Joe Wright, diretor estreante em longasmetragens. Não é mau filme. É apenas muito convencional e acadêmico. Aquele tipo de trabalho feito para impressionar pela fotografia alambicada, pela trilha sonora presente demais, pela riqueza do vestuário e da direção de arte. "Arte". Eis aí a palavra: é quando o cinema comercial decide mostrar que ele, além de produzir os King Kongs da vida, também sabe homenagear a boa literatura e fazer filmes bonitos, "artísticos" sim, mas para toda a família, como se costuma dizer. Outro dos elementos indispensáveis a essa receita de bom gosto é a presença de grande elenco. Donald Sutherland e Brenda Blethyn fazem os pais da protagonista Elizabeth Bennet, vivida por uma Keira Knightley cheia de frescor. E uma grande dama como Judi Dench vive a intolerante Lady Catherine De Bourgh, malévola ricaça, cheia de orgulho e preconceito em relação às "classes inferiores", que ela assim nomeia sem meias palavras. A história é a do casal Bennet, que tem cinco filhas para casar e pretende sair do aperto financeiro por meio de um matrimônio de conveniência. Não se trata de golpe do baú, apenas de um casamento planejado segundo a boa e britânica racionalidade econômica. Mas Elizabeth acaba se apaixonando por outro rapaz que conhece no baile, o instável Darcy (Matthew MacFadyen). Começam então as peripécias amorosas - material de que é feita a trama. O filme pode agradar a quem gosta de um cinema bem-feito, que aspira à condição "culta". Decepciona quem espera dessa arte um pouco mais de ousadia. Os macetes para emocionar estão todos lá, da música melosa à fotografia chantagista - por exemplo, é inevitável a cena do casal se beijando na contraluz de um lindo pôr-do-sol no campo. Enfim, cinema comercial "de qualidade". E, claro, como foi feito para o Oscar, não pode ter menos de duas horas: dura exatamente 126 minutos. Orgulho e Preconceito (Pride and Prejudice, Ing/2005, 127 min.). Romance. Dir. Joe Wright. Livre. Em grande circuito. Cotação: Regular

Mais uma adaptação de Jane Austen chega às telas, desta vez dirigida por Joe Wright. O que temos? Aquelas intrigas amorosas da classe superior britânica, muitos jantares, com menu (provavelmente) insípido e frases cortantes. Bailes, muitos bailes, olhares trocados e, está claro, um bom final feliz. Já se disse que Jane Austen, sob a aparência despretensiosa de suas tramas amorosas, a melhor de todas, Razão e Sensibilidade, acaba por fazer uma radiografia bastante aguda da puritana sociedade inglesa do século 19, com seu sentido muito rígido de classes superiores e inferiores, preconceitos de todo o tipo, arrogância e intolerância. É verdade. Esses relatos, que parecem ingênuos à primeira vista, podem dizer muito nas entrelinhas. Aqui mesmo no Brasil tivemos um caso parecido - o de Helena Morley, que escreve um diário na infância em Diamantina e desvela toda a complexidade da sociedade brasileira pós-escravocrata. O diário foi filmado por Helena Solberg, com o mesmo título do livro, Vida de Menina. A diferença é que Jane Austen, literariamente, exibe uma elaboração muito mais apurada. Seus romances são obra de escritora. Nem sempre essas significativas comédias românticas da classe alta viajam bem para a tela. Um exemplo bem-sucedido é o de Martin Scorsese, ao adaptar o romance de Edith Wharton, A Idade da Inocência, em que revela muito bem a violência que subjaz às boas maneiras e às convenções sociais na Nova York dos elegantes no século 19. O próprio Ang Lee, que hoje é o favorito ao Oscar com seu O Segredo de Brokeback Mountain, assinou, em 1995, uma excelente versão de outro romance de Jane Austen, Razão e Sensibilidade. Quer dizer, tudo depende do cineasta e de como se concebe (o que é também trabalho do roteirista) essa passagem de um romance para o meio audiovisual do cinema. Orgulho e Preconceito pode ganhar quatro estatuetas no Oscar: melhor atriz (Keira Knightley), melhor figurino, melhor trilha sonora (Dario Marianelli) e melhor direção de arte. É um standard da literatura anglosaxônica e muitos colocam Jane Austen no patamar dos grandes autores da língua. Suas principais obras foram adaptadas, para o cinema ou para minisséries de TV, como o próprio Orgulho e Preconceito, Mansfield Park, Razão e Sensibilidade e Emma. Há mesmo uma versão "Bollywood" (quer dizer, indiana), provocativamente chamada Bride and Prejudice. Austen é tudo que existe de chique e alto na cultura anglosaxônica. E, por isso mesmo, o cinema, em especial o cinema que visa ao Oscar, a cultua. E então começa-se a entender essa versão de Joe Wright, diretor estreante em longasmetragens. Não é mau filme. É apenas muito convencional e acadêmico. Aquele tipo de trabalho feito para impressionar pela fotografia alambicada, pela trilha sonora presente demais, pela riqueza do vestuário e da direção de arte. "Arte". Eis aí a palavra: é quando o cinema comercial decide mostrar que ele, além de produzir os King Kongs da vida, também sabe homenagear a boa literatura e fazer filmes bonitos, "artísticos" sim, mas para toda a família, como se costuma dizer. Outro dos elementos indispensáveis a essa receita de bom gosto é a presença de grande elenco. Donald Sutherland e Brenda Blethyn fazem os pais da protagonista Elizabeth Bennet, vivida por uma Keira Knightley cheia de frescor. E uma grande dama como Judi Dench vive a intolerante Lady Catherine De Bourgh, malévola ricaça, cheia de orgulho e preconceito em relação às "classes inferiores", que ela assim nomeia sem meias palavras. A história é a do casal Bennet, que tem cinco filhas para casar e pretende sair do aperto financeiro por meio de um matrimônio de conveniência. Não se trata de golpe do baú, apenas de um casamento planejado segundo a boa e britânica racionalidade econômica. Mas Elizabeth acaba se apaixonando por outro rapaz que conhece no baile, o instável Darcy (Matthew MacFadyen). Começam então as peripécias amorosas - material de que é feita a trama. O filme pode agradar a quem gosta de um cinema bem-feito, que aspira à condição "culta". Decepciona quem espera dessa arte um pouco mais de ousadia. Os macetes para emocionar estão todos lá, da música melosa à fotografia chantagista - por exemplo, é inevitável a cena do casal se beijando na contraluz de um lindo pôr-do-sol no campo. Enfim, cinema comercial "de qualidade". E, claro, como foi feito para o Oscar, não pode ter menos de duas horas: dura exatamente 126 minutos. Orgulho e Preconceito (Pride and Prejudice, Ing/2005, 127 min.). Romance. Dir. Joe Wright. Livre. Em grande circuito. Cotação: Regular

Mais uma adaptação de Jane Austen chega às telas, desta vez dirigida por Joe Wright. O que temos? Aquelas intrigas amorosas da classe superior britânica, muitos jantares, com menu (provavelmente) insípido e frases cortantes. Bailes, muitos bailes, olhares trocados e, está claro, um bom final feliz. Já se disse que Jane Austen, sob a aparência despretensiosa de suas tramas amorosas, a melhor de todas, Razão e Sensibilidade, acaba por fazer uma radiografia bastante aguda da puritana sociedade inglesa do século 19, com seu sentido muito rígido de classes superiores e inferiores, preconceitos de todo o tipo, arrogância e intolerância. É verdade. Esses relatos, que parecem ingênuos à primeira vista, podem dizer muito nas entrelinhas. Aqui mesmo no Brasil tivemos um caso parecido - o de Helena Morley, que escreve um diário na infância em Diamantina e desvela toda a complexidade da sociedade brasileira pós-escravocrata. O diário foi filmado por Helena Solberg, com o mesmo título do livro, Vida de Menina. A diferença é que Jane Austen, literariamente, exibe uma elaboração muito mais apurada. Seus romances são obra de escritora. Nem sempre essas significativas comédias românticas da classe alta viajam bem para a tela. Um exemplo bem-sucedido é o de Martin Scorsese, ao adaptar o romance de Edith Wharton, A Idade da Inocência, em que revela muito bem a violência que subjaz às boas maneiras e às convenções sociais na Nova York dos elegantes no século 19. O próprio Ang Lee, que hoje é o favorito ao Oscar com seu O Segredo de Brokeback Mountain, assinou, em 1995, uma excelente versão de outro romance de Jane Austen, Razão e Sensibilidade. Quer dizer, tudo depende do cineasta e de como se concebe (o que é também trabalho do roteirista) essa passagem de um romance para o meio audiovisual do cinema. Orgulho e Preconceito pode ganhar quatro estatuetas no Oscar: melhor atriz (Keira Knightley), melhor figurino, melhor trilha sonora (Dario Marianelli) e melhor direção de arte. É um standard da literatura anglosaxônica e muitos colocam Jane Austen no patamar dos grandes autores da língua. Suas principais obras foram adaptadas, para o cinema ou para minisséries de TV, como o próprio Orgulho e Preconceito, Mansfield Park, Razão e Sensibilidade e Emma. Há mesmo uma versão "Bollywood" (quer dizer, indiana), provocativamente chamada Bride and Prejudice. Austen é tudo que existe de chique e alto na cultura anglosaxônica. E, por isso mesmo, o cinema, em especial o cinema que visa ao Oscar, a cultua. E então começa-se a entender essa versão de Joe Wright, diretor estreante em longasmetragens. Não é mau filme. É apenas muito convencional e acadêmico. Aquele tipo de trabalho feito para impressionar pela fotografia alambicada, pela trilha sonora presente demais, pela riqueza do vestuário e da direção de arte. "Arte". Eis aí a palavra: é quando o cinema comercial decide mostrar que ele, além de produzir os King Kongs da vida, também sabe homenagear a boa literatura e fazer filmes bonitos, "artísticos" sim, mas para toda a família, como se costuma dizer. Outro dos elementos indispensáveis a essa receita de bom gosto é a presença de grande elenco. Donald Sutherland e Brenda Blethyn fazem os pais da protagonista Elizabeth Bennet, vivida por uma Keira Knightley cheia de frescor. E uma grande dama como Judi Dench vive a intolerante Lady Catherine De Bourgh, malévola ricaça, cheia de orgulho e preconceito em relação às "classes inferiores", que ela assim nomeia sem meias palavras. A história é a do casal Bennet, que tem cinco filhas para casar e pretende sair do aperto financeiro por meio de um matrimônio de conveniência. Não se trata de golpe do baú, apenas de um casamento planejado segundo a boa e britânica racionalidade econômica. Mas Elizabeth acaba se apaixonando por outro rapaz que conhece no baile, o instável Darcy (Matthew MacFadyen). Começam então as peripécias amorosas - material de que é feita a trama. O filme pode agradar a quem gosta de um cinema bem-feito, que aspira à condição "culta". Decepciona quem espera dessa arte um pouco mais de ousadia. Os macetes para emocionar estão todos lá, da música melosa à fotografia chantagista - por exemplo, é inevitável a cena do casal se beijando na contraluz de um lindo pôr-do-sol no campo. Enfim, cinema comercial "de qualidade". E, claro, como foi feito para o Oscar, não pode ter menos de duas horas: dura exatamente 126 minutos. Orgulho e Preconceito (Pride and Prejudice, Ing/2005, 127 min.). Romance. Dir. Joe Wright. Livre. Em grande circuito. Cotação: Regular

Atualizamos nossa política de cookies

Ao utilizar nossos serviços, você aceita a política de monitoramento de cookies.