Nova safra de filmes derruba tabu do idioma único


Por Agencia Estado

O mito de que o público norte-americano não gosta de filmes com legendas está mais próximo de acabar. O sucesso de produções asiáticas como O Tigre e o Dragão e Amor à Flor da Pele, além dos bilíngües Traffic e Antes Que Anoiteça, mostram que as distribuidoras do país estão mais abertas às legendas. Bom para Eu, Tu, Eles, que estreou neste fim de semana em Nova York com ótimas críticas. O processo de investimento em produções contendo diálogos em outras línguas, no entanto, é lento e complicado. Em Traffic por exemplo, o diretor Steven Soderbergh conseguiu incluir cenas faladas em espanhol com muito custo. Ele achava que as conversas entre os atores mexicanos não deveriam ser em inglês, mas os executivos da USA Films ficaram preocupados quando descobriram o plano - apenas uma semana antes do início das filmagens. O receio de incluir cenas com até três minutos de legendas fez com que os produtores considerassem rodar duas versões, uma em inglês e outra em espanhol. O ator Benício Del Toro, que faz o papel de um dos policiais mexicanos, havia treinado dialetos mexicanos para o papel e ficou com medo de que, na versão final, o estúdio acabaria dublando seus textos. No final, a equipe se convenceu de que as trechos legendados não comprometeriam o sucesso do filme. Dito e feito, Traffic já atingiu a marca dos US$ 90 milhões no mercado americano. Em Antes Que Anoiteça, o diretor Julian Schnabel arriscou ao incluir declamações dos poemas do escritor Reinaldo Arenas em espanhol, com legendas. "É muito difícil traduzir o espírito de um poema", justifica Schnabel. "Certas inflexões só podem ser percebidas no idioma original." Os vários trechos legendados não evitaram que o filme fizesse sucesso e que Bardem fosse indicado para o Oscar de melhor ator. Mas o melhor exemplo da aceitação ao multiculturalismo nas telas é O Tigre e o Dragão, inteiramente falado em mandarim. A produção já faturou mais de US$ 80 milhões nos Estados Unidos - um marco para um filme de arte de mais de duas horas de duração. Outro bom exemplo é Amor à Flor da Pele, do diretor chinês Wong Kar-Wai. O filme, que deu a Tony Leoung o prêmio de melhor ator em Cannes no ano passado, é falado em chinês e tem uma trilha sonora inteira composta de músicas latinas.

O mito de que o público norte-americano não gosta de filmes com legendas está mais próximo de acabar. O sucesso de produções asiáticas como O Tigre e o Dragão e Amor à Flor da Pele, além dos bilíngües Traffic e Antes Que Anoiteça, mostram que as distribuidoras do país estão mais abertas às legendas. Bom para Eu, Tu, Eles, que estreou neste fim de semana em Nova York com ótimas críticas. O processo de investimento em produções contendo diálogos em outras línguas, no entanto, é lento e complicado. Em Traffic por exemplo, o diretor Steven Soderbergh conseguiu incluir cenas faladas em espanhol com muito custo. Ele achava que as conversas entre os atores mexicanos não deveriam ser em inglês, mas os executivos da USA Films ficaram preocupados quando descobriram o plano - apenas uma semana antes do início das filmagens. O receio de incluir cenas com até três minutos de legendas fez com que os produtores considerassem rodar duas versões, uma em inglês e outra em espanhol. O ator Benício Del Toro, que faz o papel de um dos policiais mexicanos, havia treinado dialetos mexicanos para o papel e ficou com medo de que, na versão final, o estúdio acabaria dublando seus textos. No final, a equipe se convenceu de que as trechos legendados não comprometeriam o sucesso do filme. Dito e feito, Traffic já atingiu a marca dos US$ 90 milhões no mercado americano. Em Antes Que Anoiteça, o diretor Julian Schnabel arriscou ao incluir declamações dos poemas do escritor Reinaldo Arenas em espanhol, com legendas. "É muito difícil traduzir o espírito de um poema", justifica Schnabel. "Certas inflexões só podem ser percebidas no idioma original." Os vários trechos legendados não evitaram que o filme fizesse sucesso e que Bardem fosse indicado para o Oscar de melhor ator. Mas o melhor exemplo da aceitação ao multiculturalismo nas telas é O Tigre e o Dragão, inteiramente falado em mandarim. A produção já faturou mais de US$ 80 milhões nos Estados Unidos - um marco para um filme de arte de mais de duas horas de duração. Outro bom exemplo é Amor à Flor da Pele, do diretor chinês Wong Kar-Wai. O filme, que deu a Tony Leoung o prêmio de melhor ator em Cannes no ano passado, é falado em chinês e tem uma trilha sonora inteira composta de músicas latinas.

O mito de que o público norte-americano não gosta de filmes com legendas está mais próximo de acabar. O sucesso de produções asiáticas como O Tigre e o Dragão e Amor à Flor da Pele, além dos bilíngües Traffic e Antes Que Anoiteça, mostram que as distribuidoras do país estão mais abertas às legendas. Bom para Eu, Tu, Eles, que estreou neste fim de semana em Nova York com ótimas críticas. O processo de investimento em produções contendo diálogos em outras línguas, no entanto, é lento e complicado. Em Traffic por exemplo, o diretor Steven Soderbergh conseguiu incluir cenas faladas em espanhol com muito custo. Ele achava que as conversas entre os atores mexicanos não deveriam ser em inglês, mas os executivos da USA Films ficaram preocupados quando descobriram o plano - apenas uma semana antes do início das filmagens. O receio de incluir cenas com até três minutos de legendas fez com que os produtores considerassem rodar duas versões, uma em inglês e outra em espanhol. O ator Benício Del Toro, que faz o papel de um dos policiais mexicanos, havia treinado dialetos mexicanos para o papel e ficou com medo de que, na versão final, o estúdio acabaria dublando seus textos. No final, a equipe se convenceu de que as trechos legendados não comprometeriam o sucesso do filme. Dito e feito, Traffic já atingiu a marca dos US$ 90 milhões no mercado americano. Em Antes Que Anoiteça, o diretor Julian Schnabel arriscou ao incluir declamações dos poemas do escritor Reinaldo Arenas em espanhol, com legendas. "É muito difícil traduzir o espírito de um poema", justifica Schnabel. "Certas inflexões só podem ser percebidas no idioma original." Os vários trechos legendados não evitaram que o filme fizesse sucesso e que Bardem fosse indicado para o Oscar de melhor ator. Mas o melhor exemplo da aceitação ao multiculturalismo nas telas é O Tigre e o Dragão, inteiramente falado em mandarim. A produção já faturou mais de US$ 80 milhões nos Estados Unidos - um marco para um filme de arte de mais de duas horas de duração. Outro bom exemplo é Amor à Flor da Pele, do diretor chinês Wong Kar-Wai. O filme, que deu a Tony Leoung o prêmio de melhor ator em Cannes no ano passado, é falado em chinês e tem uma trilha sonora inteira composta de músicas latinas.

O mito de que o público norte-americano não gosta de filmes com legendas está mais próximo de acabar. O sucesso de produções asiáticas como O Tigre e o Dragão e Amor à Flor da Pele, além dos bilíngües Traffic e Antes Que Anoiteça, mostram que as distribuidoras do país estão mais abertas às legendas. Bom para Eu, Tu, Eles, que estreou neste fim de semana em Nova York com ótimas críticas. O processo de investimento em produções contendo diálogos em outras línguas, no entanto, é lento e complicado. Em Traffic por exemplo, o diretor Steven Soderbergh conseguiu incluir cenas faladas em espanhol com muito custo. Ele achava que as conversas entre os atores mexicanos não deveriam ser em inglês, mas os executivos da USA Films ficaram preocupados quando descobriram o plano - apenas uma semana antes do início das filmagens. O receio de incluir cenas com até três minutos de legendas fez com que os produtores considerassem rodar duas versões, uma em inglês e outra em espanhol. O ator Benício Del Toro, que faz o papel de um dos policiais mexicanos, havia treinado dialetos mexicanos para o papel e ficou com medo de que, na versão final, o estúdio acabaria dublando seus textos. No final, a equipe se convenceu de que as trechos legendados não comprometeriam o sucesso do filme. Dito e feito, Traffic já atingiu a marca dos US$ 90 milhões no mercado americano. Em Antes Que Anoiteça, o diretor Julian Schnabel arriscou ao incluir declamações dos poemas do escritor Reinaldo Arenas em espanhol, com legendas. "É muito difícil traduzir o espírito de um poema", justifica Schnabel. "Certas inflexões só podem ser percebidas no idioma original." Os vários trechos legendados não evitaram que o filme fizesse sucesso e que Bardem fosse indicado para o Oscar de melhor ator. Mas o melhor exemplo da aceitação ao multiculturalismo nas telas é O Tigre e o Dragão, inteiramente falado em mandarim. A produção já faturou mais de US$ 80 milhões nos Estados Unidos - um marco para um filme de arte de mais de duas horas de duração. Outro bom exemplo é Amor à Flor da Pele, do diretor chinês Wong Kar-Wai. O filme, que deu a Tony Leoung o prêmio de melhor ator em Cannes no ano passado, é falado em chinês e tem uma trilha sonora inteira composta de músicas latinas.

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