'O Culpado' é ensaio alemão sobre a pedofilia na Igreja


Filme de Gerd Schneider fala também do drama de consciência de um padre

Por Luiz Zanin Oricchio

O tema tem voltado com insistência – haja vista o ótimo O Clube, de Pablo Larraín. Agora é o cinema alemão que com O Culpado toca em assunto até há pouco tabu: a prática de pedofilia por padres da Igreja Católica.

O filme é dirigido por Gerd Schneider e fala de um grupo de amigos sacerdotes. São três, na verdade, que constituem um grupo de amigos próximos. Cada qual tomará caminho diferente. Um deles será acusado de haver abusado de um menor. O outro sobe na hierarquia eclesiástica e tenta servir como mediador de interesses em caso tão delicado. O último, Jakob, é quem mais se incomoda com tudo. Quer confiar no amigo, mas não sabe se pode fazê-lo integralmente. Enquanto isso, seus superiores o lembram de um lema: “a Igreja é mãe e ninguém pode bater em sua mãe”. Ou seja, pregam uma variante da omertà, a lei do silêncio.

Como bom drama alemão, este também é sólido, denso, sério. Se o tema central é a pedofilia, ele se desdobra no poderoso subtema da responsabilidade. Jakob é, simplesmente, incapaz de deixar o caso para lá e fazer de conta que nada aconteceu. Quanto mais investiga, mais chega à conclusão de que alguma coisa muito errada aconteceu. Mais de uma vez e, talvez, com mais de uma vítima.

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De acordo com Freud, não é a fé que remove montanhas, mas o sentimento de culpa. Se existem pressões para que tudo seja contornado e ninguém saia chamuscado, muito menos a instituição milenar da Igreja, Jakob simplesmente não pode aceitar o silêncio. O filme é então a luta desse combatente solitário contra a hipocrisia e a dupla moral dominante. Filme a ser visto.

O tema tem voltado com insistência – haja vista o ótimo O Clube, de Pablo Larraín. Agora é o cinema alemão que com O Culpado toca em assunto até há pouco tabu: a prática de pedofilia por padres da Igreja Católica.

O filme é dirigido por Gerd Schneider e fala de um grupo de amigos sacerdotes. São três, na verdade, que constituem um grupo de amigos próximos. Cada qual tomará caminho diferente. Um deles será acusado de haver abusado de um menor. O outro sobe na hierarquia eclesiástica e tenta servir como mediador de interesses em caso tão delicado. O último, Jakob, é quem mais se incomoda com tudo. Quer confiar no amigo, mas não sabe se pode fazê-lo integralmente. Enquanto isso, seus superiores o lembram de um lema: “a Igreja é mãe e ninguém pode bater em sua mãe”. Ou seja, pregam uma variante da omertà, a lei do silêncio.

Como bom drama alemão, este também é sólido, denso, sério. Se o tema central é a pedofilia, ele se desdobra no poderoso subtema da responsabilidade. Jakob é, simplesmente, incapaz de deixar o caso para lá e fazer de conta que nada aconteceu. Quanto mais investiga, mais chega à conclusão de que alguma coisa muito errada aconteceu. Mais de uma vez e, talvez, com mais de uma vítima.

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De acordo com Freud, não é a fé que remove montanhas, mas o sentimento de culpa. Se existem pressões para que tudo seja contornado e ninguém saia chamuscado, muito menos a instituição milenar da Igreja, Jakob simplesmente não pode aceitar o silêncio. O filme é então a luta desse combatente solitário contra a hipocrisia e a dupla moral dominante. Filme a ser visto.

O tema tem voltado com insistência – haja vista o ótimo O Clube, de Pablo Larraín. Agora é o cinema alemão que com O Culpado toca em assunto até há pouco tabu: a prática de pedofilia por padres da Igreja Católica.

O filme é dirigido por Gerd Schneider e fala de um grupo de amigos sacerdotes. São três, na verdade, que constituem um grupo de amigos próximos. Cada qual tomará caminho diferente. Um deles será acusado de haver abusado de um menor. O outro sobe na hierarquia eclesiástica e tenta servir como mediador de interesses em caso tão delicado. O último, Jakob, é quem mais se incomoda com tudo. Quer confiar no amigo, mas não sabe se pode fazê-lo integralmente. Enquanto isso, seus superiores o lembram de um lema: “a Igreja é mãe e ninguém pode bater em sua mãe”. Ou seja, pregam uma variante da omertà, a lei do silêncio.

Como bom drama alemão, este também é sólido, denso, sério. Se o tema central é a pedofilia, ele se desdobra no poderoso subtema da responsabilidade. Jakob é, simplesmente, incapaz de deixar o caso para lá e fazer de conta que nada aconteceu. Quanto mais investiga, mais chega à conclusão de que alguma coisa muito errada aconteceu. Mais de uma vez e, talvez, com mais de uma vítima.

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De acordo com Freud, não é a fé que remove montanhas, mas o sentimento de culpa. Se existem pressões para que tudo seja contornado e ninguém saia chamuscado, muito menos a instituição milenar da Igreja, Jakob simplesmente não pode aceitar o silêncio. O filme é então a luta desse combatente solitário contra a hipocrisia e a dupla moral dominante. Filme a ser visto.

O tema tem voltado com insistência – haja vista o ótimo O Clube, de Pablo Larraín. Agora é o cinema alemão que com O Culpado toca em assunto até há pouco tabu: a prática de pedofilia por padres da Igreja Católica.

O filme é dirigido por Gerd Schneider e fala de um grupo de amigos sacerdotes. São três, na verdade, que constituem um grupo de amigos próximos. Cada qual tomará caminho diferente. Um deles será acusado de haver abusado de um menor. O outro sobe na hierarquia eclesiástica e tenta servir como mediador de interesses em caso tão delicado. O último, Jakob, é quem mais se incomoda com tudo. Quer confiar no amigo, mas não sabe se pode fazê-lo integralmente. Enquanto isso, seus superiores o lembram de um lema: “a Igreja é mãe e ninguém pode bater em sua mãe”. Ou seja, pregam uma variante da omertà, a lei do silêncio.

Como bom drama alemão, este também é sólido, denso, sério. Se o tema central é a pedofilia, ele se desdobra no poderoso subtema da responsabilidade. Jakob é, simplesmente, incapaz de deixar o caso para lá e fazer de conta que nada aconteceu. Quanto mais investiga, mais chega à conclusão de que alguma coisa muito errada aconteceu. Mais de uma vez e, talvez, com mais de uma vítima.

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De acordo com Freud, não é a fé que remove montanhas, mas o sentimento de culpa. Se existem pressões para que tudo seja contornado e ninguém saia chamuscado, muito menos a instituição milenar da Igreja, Jakob simplesmente não pode aceitar o silêncio. O filme é então a luta desse combatente solitário contra a hipocrisia e a dupla moral dominante. Filme a ser visto.

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