O impacto de 'Abutres' faz Argentina mudar leis do país


Filme de Pablo Trapero que estreia neste fim de semana é tão perturbador quanto comovente

Por Redação

Desde Mundo Grua (1999), o cineasta estabelece um estilo de filmagem inconfundível, sem enfeitar a imagem ou os movimentos, um cinema quase áspero. Aqui, há diversos planos sem interrupção, todos em momentos-chaves, o que contribui para aumentar a tensão natural da narrativa. Abutres parece uma espécie de primo latino de Crash - Estranhos Prazeres, de David Cronenberg, lançado em 1996 e que provocou protestos na Argentina por parte da "Associação das Vítimas de Acidentes de Trânsito", que conseguiu tirá-lo de cartaz em Buenos Aires. Aqui, no entanto, ao contrário do longa canadense baseado em J. G. Ballard, as batidas de carro não são formas de fetiche, mas praticamente ferramentas para movimentação, de forma ilícita, da economia. Exibido em competição no Festival de Cannes, em maio, e escolhido para representar a Argentina na disputa por uma vaga na categoria de Oscar em melhor língua estrangeira, Abutres é um filme tão perturbador quanto comovente. É assustador acompanhar até onde as pessoas se auto-abusam em nome do dinheiro. Alguns personagens se submetem a degradações físicas, outros, a morais - e esses são os mais assustadores. (Alysson Oliveira, do Cineweb)

Desde Mundo Grua (1999), o cineasta estabelece um estilo de filmagem inconfundível, sem enfeitar a imagem ou os movimentos, um cinema quase áspero. Aqui, há diversos planos sem interrupção, todos em momentos-chaves, o que contribui para aumentar a tensão natural da narrativa. Abutres parece uma espécie de primo latino de Crash - Estranhos Prazeres, de David Cronenberg, lançado em 1996 e que provocou protestos na Argentina por parte da "Associação das Vítimas de Acidentes de Trânsito", que conseguiu tirá-lo de cartaz em Buenos Aires. Aqui, no entanto, ao contrário do longa canadense baseado em J. G. Ballard, as batidas de carro não são formas de fetiche, mas praticamente ferramentas para movimentação, de forma ilícita, da economia. Exibido em competição no Festival de Cannes, em maio, e escolhido para representar a Argentina na disputa por uma vaga na categoria de Oscar em melhor língua estrangeira, Abutres é um filme tão perturbador quanto comovente. É assustador acompanhar até onde as pessoas se auto-abusam em nome do dinheiro. Alguns personagens se submetem a degradações físicas, outros, a morais - e esses são os mais assustadores. (Alysson Oliveira, do Cineweb)

Desde Mundo Grua (1999), o cineasta estabelece um estilo de filmagem inconfundível, sem enfeitar a imagem ou os movimentos, um cinema quase áspero. Aqui, há diversos planos sem interrupção, todos em momentos-chaves, o que contribui para aumentar a tensão natural da narrativa. Abutres parece uma espécie de primo latino de Crash - Estranhos Prazeres, de David Cronenberg, lançado em 1996 e que provocou protestos na Argentina por parte da "Associação das Vítimas de Acidentes de Trânsito", que conseguiu tirá-lo de cartaz em Buenos Aires. Aqui, no entanto, ao contrário do longa canadense baseado em J. G. Ballard, as batidas de carro não são formas de fetiche, mas praticamente ferramentas para movimentação, de forma ilícita, da economia. Exibido em competição no Festival de Cannes, em maio, e escolhido para representar a Argentina na disputa por uma vaga na categoria de Oscar em melhor língua estrangeira, Abutres é um filme tão perturbador quanto comovente. É assustador acompanhar até onde as pessoas se auto-abusam em nome do dinheiro. Alguns personagens se submetem a degradações físicas, outros, a morais - e esses são os mais assustadores. (Alysson Oliveira, do Cineweb)

Desde Mundo Grua (1999), o cineasta estabelece um estilo de filmagem inconfundível, sem enfeitar a imagem ou os movimentos, um cinema quase áspero. Aqui, há diversos planos sem interrupção, todos em momentos-chaves, o que contribui para aumentar a tensão natural da narrativa. Abutres parece uma espécie de primo latino de Crash - Estranhos Prazeres, de David Cronenberg, lançado em 1996 e que provocou protestos na Argentina por parte da "Associação das Vítimas de Acidentes de Trânsito", que conseguiu tirá-lo de cartaz em Buenos Aires. Aqui, no entanto, ao contrário do longa canadense baseado em J. G. Ballard, as batidas de carro não são formas de fetiche, mas praticamente ferramentas para movimentação, de forma ilícita, da economia. Exibido em competição no Festival de Cannes, em maio, e escolhido para representar a Argentina na disputa por uma vaga na categoria de Oscar em melhor língua estrangeira, Abutres é um filme tão perturbador quanto comovente. É assustador acompanhar até onde as pessoas se auto-abusam em nome do dinheiro. Alguns personagens se submetem a degradações físicas, outros, a morais - e esses são os mais assustadores. (Alysson Oliveira, do Cineweb)

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