Obra de Welles no Brasil pede socorro


Por Agencia Estado

Seu nome é Catherine Benamou, mas em português ela diz que pode ser chamada de Catarina. Foi uma das personalidades que estiveram em São Paulo durante o 7.º É Tudo Verdade - Festival Internacional de Documentários, encerrado no domingo. Catherine é a maior especialista norte-americana em É Tudo Verdade. Sabe tudo sobre o filme que Orson Welles veio fazer no Brasil, no começo dos anos 1940, e deixou inacabado. Não por acaso, Catherine viveu no País, tendo estudado em Alagoas. Faz uma revelação espantosa. O filme que demorou mais de 50 anos para ser montado não existe mais. E acrescenta: um material valiosíssimo que Welles filmou no Brasil está-se deteriorando em prateleiras de instituições norte-americanas. Juntar as partes de It´s All True e montar o filme inacabado de Welles foi o sonho de Richard Wilson. Integrante do lendário Mercury Theatre e produtor de Macbeth, Wilson também foi diretor (e bom). Fez os filmes de gângsteres Al Capone e Paga ou Morre, o western Convite a Um Pistoleiro. Ele transformou a montagem de É Tudo Verdade no projeto de sua vida. Morreu em 1991, dois anos antes da estréia da versão reconstituída da aventura latina (e brasileira) de Welles. Mobilizou muita gente para o trabalho, Catherine Benamou inclusive. Professora de pós-graduação na Universidade de Michigan, ela é orientadora de vários estudantes que realizam pesquisas na área de cinema. Agora mesmo, uma de suas orientadas está no Recife, colhendo material para uma tese sobre as mulheres cineastas nos ciclos regionais brasileiros. Catherine explica como e por que a versão reconstituída de It´s All True desapareceu. "Nos EUA, o que interessa é o imediatismo, o filme que fez ou faz sucesso." Um projeto como a reconstituição como o de It´s All True dependia muito da boa vontade dos executivos dos estúdios. As peças disponíveis, localizadas após muita pesquisa, foram montadas da melhor maneira possível, seguindo muitas vezes as indicações do próprio Welles em seus escritos. As cópias dessa nova versão circularam no circuito alternativo, mas por não haver controle sobre essas exibições foram se danificando a ponto de hoje não existir nenhuma cópia em condições. "Todo o trabalho de reconstituição corre o risco de perder-se", adverte Catherine. Ela destaca a importância de Welles: "Ele possuía uma abertura para o outro, uma curiosidade por outros países e culturas que não é comum em cineastas norte-americanos. Era um cidadão do mundo e produziu clássicos em vários países: Brasil, Marrocos, Espanha, França." Em 1942, quando filmava It´s All True no Brasil, Welles enviou uma equipe e foi ele próprio a Ouro Preto, para documentar a Semana Santa em Minas. É esse material em película - e o nitrato é muito sensível, podendo inflamar-se sem os devidos cuidados - que está ameaçado de se perder atualmente, nos EUA. Amir Labaki, diretor do Festival Internacional de Documentários, já enviou ao ministro da Cultura, Francisco Weffort, um pedido de intervenção, para salvar esse verdadeiro patrimônio nacional. Catherine reforça o pedido. "Será lamentável se esse material precioso perder-se", diz.

Seu nome é Catherine Benamou, mas em português ela diz que pode ser chamada de Catarina. Foi uma das personalidades que estiveram em São Paulo durante o 7.º É Tudo Verdade - Festival Internacional de Documentários, encerrado no domingo. Catherine é a maior especialista norte-americana em É Tudo Verdade. Sabe tudo sobre o filme que Orson Welles veio fazer no Brasil, no começo dos anos 1940, e deixou inacabado. Não por acaso, Catherine viveu no País, tendo estudado em Alagoas. Faz uma revelação espantosa. O filme que demorou mais de 50 anos para ser montado não existe mais. E acrescenta: um material valiosíssimo que Welles filmou no Brasil está-se deteriorando em prateleiras de instituições norte-americanas. Juntar as partes de It´s All True e montar o filme inacabado de Welles foi o sonho de Richard Wilson. Integrante do lendário Mercury Theatre e produtor de Macbeth, Wilson também foi diretor (e bom). Fez os filmes de gângsteres Al Capone e Paga ou Morre, o western Convite a Um Pistoleiro. Ele transformou a montagem de É Tudo Verdade no projeto de sua vida. Morreu em 1991, dois anos antes da estréia da versão reconstituída da aventura latina (e brasileira) de Welles. Mobilizou muita gente para o trabalho, Catherine Benamou inclusive. Professora de pós-graduação na Universidade de Michigan, ela é orientadora de vários estudantes que realizam pesquisas na área de cinema. Agora mesmo, uma de suas orientadas está no Recife, colhendo material para uma tese sobre as mulheres cineastas nos ciclos regionais brasileiros. Catherine explica como e por que a versão reconstituída de It´s All True desapareceu. "Nos EUA, o que interessa é o imediatismo, o filme que fez ou faz sucesso." Um projeto como a reconstituição como o de It´s All True dependia muito da boa vontade dos executivos dos estúdios. As peças disponíveis, localizadas após muita pesquisa, foram montadas da melhor maneira possível, seguindo muitas vezes as indicações do próprio Welles em seus escritos. As cópias dessa nova versão circularam no circuito alternativo, mas por não haver controle sobre essas exibições foram se danificando a ponto de hoje não existir nenhuma cópia em condições. "Todo o trabalho de reconstituição corre o risco de perder-se", adverte Catherine. Ela destaca a importância de Welles: "Ele possuía uma abertura para o outro, uma curiosidade por outros países e culturas que não é comum em cineastas norte-americanos. Era um cidadão do mundo e produziu clássicos em vários países: Brasil, Marrocos, Espanha, França." Em 1942, quando filmava It´s All True no Brasil, Welles enviou uma equipe e foi ele próprio a Ouro Preto, para documentar a Semana Santa em Minas. É esse material em película - e o nitrato é muito sensível, podendo inflamar-se sem os devidos cuidados - que está ameaçado de se perder atualmente, nos EUA. Amir Labaki, diretor do Festival Internacional de Documentários, já enviou ao ministro da Cultura, Francisco Weffort, um pedido de intervenção, para salvar esse verdadeiro patrimônio nacional. Catherine reforça o pedido. "Será lamentável se esse material precioso perder-se", diz.

Seu nome é Catherine Benamou, mas em português ela diz que pode ser chamada de Catarina. Foi uma das personalidades que estiveram em São Paulo durante o 7.º É Tudo Verdade - Festival Internacional de Documentários, encerrado no domingo. Catherine é a maior especialista norte-americana em É Tudo Verdade. Sabe tudo sobre o filme que Orson Welles veio fazer no Brasil, no começo dos anos 1940, e deixou inacabado. Não por acaso, Catherine viveu no País, tendo estudado em Alagoas. Faz uma revelação espantosa. O filme que demorou mais de 50 anos para ser montado não existe mais. E acrescenta: um material valiosíssimo que Welles filmou no Brasil está-se deteriorando em prateleiras de instituições norte-americanas. Juntar as partes de It´s All True e montar o filme inacabado de Welles foi o sonho de Richard Wilson. Integrante do lendário Mercury Theatre e produtor de Macbeth, Wilson também foi diretor (e bom). Fez os filmes de gângsteres Al Capone e Paga ou Morre, o western Convite a Um Pistoleiro. Ele transformou a montagem de É Tudo Verdade no projeto de sua vida. Morreu em 1991, dois anos antes da estréia da versão reconstituída da aventura latina (e brasileira) de Welles. Mobilizou muita gente para o trabalho, Catherine Benamou inclusive. Professora de pós-graduação na Universidade de Michigan, ela é orientadora de vários estudantes que realizam pesquisas na área de cinema. Agora mesmo, uma de suas orientadas está no Recife, colhendo material para uma tese sobre as mulheres cineastas nos ciclos regionais brasileiros. Catherine explica como e por que a versão reconstituída de It´s All True desapareceu. "Nos EUA, o que interessa é o imediatismo, o filme que fez ou faz sucesso." Um projeto como a reconstituição como o de It´s All True dependia muito da boa vontade dos executivos dos estúdios. As peças disponíveis, localizadas após muita pesquisa, foram montadas da melhor maneira possível, seguindo muitas vezes as indicações do próprio Welles em seus escritos. As cópias dessa nova versão circularam no circuito alternativo, mas por não haver controle sobre essas exibições foram se danificando a ponto de hoje não existir nenhuma cópia em condições. "Todo o trabalho de reconstituição corre o risco de perder-se", adverte Catherine. Ela destaca a importância de Welles: "Ele possuía uma abertura para o outro, uma curiosidade por outros países e culturas que não é comum em cineastas norte-americanos. Era um cidadão do mundo e produziu clássicos em vários países: Brasil, Marrocos, Espanha, França." Em 1942, quando filmava It´s All True no Brasil, Welles enviou uma equipe e foi ele próprio a Ouro Preto, para documentar a Semana Santa em Minas. É esse material em película - e o nitrato é muito sensível, podendo inflamar-se sem os devidos cuidados - que está ameaçado de se perder atualmente, nos EUA. Amir Labaki, diretor do Festival Internacional de Documentários, já enviou ao ministro da Cultura, Francisco Weffort, um pedido de intervenção, para salvar esse verdadeiro patrimônio nacional. Catherine reforça o pedido. "Será lamentável se esse material precioso perder-se", diz.

Seu nome é Catherine Benamou, mas em português ela diz que pode ser chamada de Catarina. Foi uma das personalidades que estiveram em São Paulo durante o 7.º É Tudo Verdade - Festival Internacional de Documentários, encerrado no domingo. Catherine é a maior especialista norte-americana em É Tudo Verdade. Sabe tudo sobre o filme que Orson Welles veio fazer no Brasil, no começo dos anos 1940, e deixou inacabado. Não por acaso, Catherine viveu no País, tendo estudado em Alagoas. Faz uma revelação espantosa. O filme que demorou mais de 50 anos para ser montado não existe mais. E acrescenta: um material valiosíssimo que Welles filmou no Brasil está-se deteriorando em prateleiras de instituições norte-americanas. Juntar as partes de It´s All True e montar o filme inacabado de Welles foi o sonho de Richard Wilson. Integrante do lendário Mercury Theatre e produtor de Macbeth, Wilson também foi diretor (e bom). Fez os filmes de gângsteres Al Capone e Paga ou Morre, o western Convite a Um Pistoleiro. Ele transformou a montagem de É Tudo Verdade no projeto de sua vida. Morreu em 1991, dois anos antes da estréia da versão reconstituída da aventura latina (e brasileira) de Welles. Mobilizou muita gente para o trabalho, Catherine Benamou inclusive. Professora de pós-graduação na Universidade de Michigan, ela é orientadora de vários estudantes que realizam pesquisas na área de cinema. Agora mesmo, uma de suas orientadas está no Recife, colhendo material para uma tese sobre as mulheres cineastas nos ciclos regionais brasileiros. Catherine explica como e por que a versão reconstituída de It´s All True desapareceu. "Nos EUA, o que interessa é o imediatismo, o filme que fez ou faz sucesso." Um projeto como a reconstituição como o de It´s All True dependia muito da boa vontade dos executivos dos estúdios. As peças disponíveis, localizadas após muita pesquisa, foram montadas da melhor maneira possível, seguindo muitas vezes as indicações do próprio Welles em seus escritos. As cópias dessa nova versão circularam no circuito alternativo, mas por não haver controle sobre essas exibições foram se danificando a ponto de hoje não existir nenhuma cópia em condições. "Todo o trabalho de reconstituição corre o risco de perder-se", adverte Catherine. Ela destaca a importância de Welles: "Ele possuía uma abertura para o outro, uma curiosidade por outros países e culturas que não é comum em cineastas norte-americanos. Era um cidadão do mundo e produziu clássicos em vários países: Brasil, Marrocos, Espanha, França." Em 1942, quando filmava It´s All True no Brasil, Welles enviou uma equipe e foi ele próprio a Ouro Preto, para documentar a Semana Santa em Minas. É esse material em película - e o nitrato é muito sensível, podendo inflamar-se sem os devidos cuidados - que está ameaçado de se perder atualmente, nos EUA. Amir Labaki, diretor do Festival Internacional de Documentários, já enviou ao ministro da Cultura, Francisco Weffort, um pedido de intervenção, para salvar esse verdadeiro patrimônio nacional. Catherine reforça o pedido. "Será lamentável se esse material precioso perder-se", diz.

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