Spike Lee pede mais diversidade nos estúdios de cinema


Meryl Streep, que preside o júri da Berlinale, também declarou que há a necessidade de quadros menos brancos e masculinos

Por Redação
Atualização:
Spike Lee divulga seu filme 'Chi-Raq' no Festival de Berlim Foto: Axel Schmidt| AP

O cineasta americano Spike Lee, que se dispõe a boicotar a cerimônia do Oscar pela ausência de atores negros indicados, considerou nesta terça-feira, 16, em Berlim, que os estúdios de cinema e os canais de televisão deveriam ser mais abertos à diversidade. Ele está na cidade alemã para divulgar seu novo filme Chi-Raq.  "A Academia de (Hollywood de) os Oscar não é realmente o problema. O problema são os guardiões (da indústria), isto é, as pessoas que estão nas instâncias dirigentes dos estúdios e dos canais de televisão", disse o cineasta em uma coletiva de imprensa à margem do cinema de Berlim. O diretor foi interrogado sobre as razões de seu boicote ao Oscar. Os dirigentes de Hollywood "se reúnem a cada trimestre e decidem o que vai ser feito e não. E a maioria deles são brancos. Portanto, se não há diversidade entre eles, isto se reflete nos filmes que fazem e nos filmes selecionados" para o Oscar, acrescentou. Segundo o diretor negro de 58 anos, isto tampouco é bom do ponto de vista econômico. "Não foi Spike Lee, mas o escritório do censo americano que disse que em 2046 os americanos brancos serão minoria neste país. Inclusive aqueles que não acreditam na diversidade, que acreditam em um dólar onipotente", emendou. "Se a indústria não levar em conta, ficará fora de jogo porque existe um grande mercado", disse, citando como exemplo o enorme sucesso de bilheteria do ano passado do filme Straight Outta Compton: a História do N.W.A, sobre a epopeia do grupo de rap N.W.A. A atriz americana Meryl Streep, que preside o júri da Berlinale, também declarou na capital alemã que a indústria do cinema precisa de quadros menos brancos e masculinos para abrir mais Hollywood à diversidade.  

Spike Lee divulga seu filme 'Chi-Raq' no Festival de Berlim Foto: Axel Schmidt| AP

O cineasta americano Spike Lee, que se dispõe a boicotar a cerimônia do Oscar pela ausência de atores negros indicados, considerou nesta terça-feira, 16, em Berlim, que os estúdios de cinema e os canais de televisão deveriam ser mais abertos à diversidade. Ele está na cidade alemã para divulgar seu novo filme Chi-Raq.  "A Academia de (Hollywood de) os Oscar não é realmente o problema. O problema são os guardiões (da indústria), isto é, as pessoas que estão nas instâncias dirigentes dos estúdios e dos canais de televisão", disse o cineasta em uma coletiva de imprensa à margem do cinema de Berlim. O diretor foi interrogado sobre as razões de seu boicote ao Oscar. Os dirigentes de Hollywood "se reúnem a cada trimestre e decidem o que vai ser feito e não. E a maioria deles são brancos. Portanto, se não há diversidade entre eles, isto se reflete nos filmes que fazem e nos filmes selecionados" para o Oscar, acrescentou. Segundo o diretor negro de 58 anos, isto tampouco é bom do ponto de vista econômico. "Não foi Spike Lee, mas o escritório do censo americano que disse que em 2046 os americanos brancos serão minoria neste país. Inclusive aqueles que não acreditam na diversidade, que acreditam em um dólar onipotente", emendou. "Se a indústria não levar em conta, ficará fora de jogo porque existe um grande mercado", disse, citando como exemplo o enorme sucesso de bilheteria do ano passado do filme Straight Outta Compton: a História do N.W.A, sobre a epopeia do grupo de rap N.W.A. A atriz americana Meryl Streep, que preside o júri da Berlinale, também declarou na capital alemã que a indústria do cinema precisa de quadros menos brancos e masculinos para abrir mais Hollywood à diversidade.  

Spike Lee divulga seu filme 'Chi-Raq' no Festival de Berlim Foto: Axel Schmidt| AP

O cineasta americano Spike Lee, que se dispõe a boicotar a cerimônia do Oscar pela ausência de atores negros indicados, considerou nesta terça-feira, 16, em Berlim, que os estúdios de cinema e os canais de televisão deveriam ser mais abertos à diversidade. Ele está na cidade alemã para divulgar seu novo filme Chi-Raq.  "A Academia de (Hollywood de) os Oscar não é realmente o problema. O problema são os guardiões (da indústria), isto é, as pessoas que estão nas instâncias dirigentes dos estúdios e dos canais de televisão", disse o cineasta em uma coletiva de imprensa à margem do cinema de Berlim. O diretor foi interrogado sobre as razões de seu boicote ao Oscar. Os dirigentes de Hollywood "se reúnem a cada trimestre e decidem o que vai ser feito e não. E a maioria deles são brancos. Portanto, se não há diversidade entre eles, isto se reflete nos filmes que fazem e nos filmes selecionados" para o Oscar, acrescentou. Segundo o diretor negro de 58 anos, isto tampouco é bom do ponto de vista econômico. "Não foi Spike Lee, mas o escritório do censo americano que disse que em 2046 os americanos brancos serão minoria neste país. Inclusive aqueles que não acreditam na diversidade, que acreditam em um dólar onipotente", emendou. "Se a indústria não levar em conta, ficará fora de jogo porque existe um grande mercado", disse, citando como exemplo o enorme sucesso de bilheteria do ano passado do filme Straight Outta Compton: a História do N.W.A, sobre a epopeia do grupo de rap N.W.A. A atriz americana Meryl Streep, que preside o júri da Berlinale, também declarou na capital alemã que a indústria do cinema precisa de quadros menos brancos e masculinos para abrir mais Hollywood à diversidade.  

Spike Lee divulga seu filme 'Chi-Raq' no Festival de Berlim Foto: Axel Schmidt| AP

O cineasta americano Spike Lee, que se dispõe a boicotar a cerimônia do Oscar pela ausência de atores negros indicados, considerou nesta terça-feira, 16, em Berlim, que os estúdios de cinema e os canais de televisão deveriam ser mais abertos à diversidade. Ele está na cidade alemã para divulgar seu novo filme Chi-Raq.  "A Academia de (Hollywood de) os Oscar não é realmente o problema. O problema são os guardiões (da indústria), isto é, as pessoas que estão nas instâncias dirigentes dos estúdios e dos canais de televisão", disse o cineasta em uma coletiva de imprensa à margem do cinema de Berlim. O diretor foi interrogado sobre as razões de seu boicote ao Oscar. Os dirigentes de Hollywood "se reúnem a cada trimestre e decidem o que vai ser feito e não. E a maioria deles são brancos. Portanto, se não há diversidade entre eles, isto se reflete nos filmes que fazem e nos filmes selecionados" para o Oscar, acrescentou. Segundo o diretor negro de 58 anos, isto tampouco é bom do ponto de vista econômico. "Não foi Spike Lee, mas o escritório do censo americano que disse que em 2046 os americanos brancos serão minoria neste país. Inclusive aqueles que não acreditam na diversidade, que acreditam em um dólar onipotente", emendou. "Se a indústria não levar em conta, ficará fora de jogo porque existe um grande mercado", disse, citando como exemplo o enorme sucesso de bilheteria do ano passado do filme Straight Outta Compton: a História do N.W.A, sobre a epopeia do grupo de rap N.W.A. A atriz americana Meryl Streep, que preside o júri da Berlinale, também declarou na capital alemã que a indústria do cinema precisa de quadros menos brancos e masculinos para abrir mais Hollywood à diversidade.  

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