‘Uma Noite Não É Nada’ mostra Paulo Betti como homem que se degrada numa paixão doentia


Alain Fresnot apresenta sua história de amor e dor, em que a esperança reside na compaixão

Por Luiz Carlos Merten

Sempre preocupado com questões sociais, Paulo Betti aceitou participar da novela das 6, Órfãos da Terra, por abordar um tema dos mais relevantes – a questão dos imigrantes e refugiados. Mal sabia ele que viveria alguns dos piores momentos de sua vida durante as gravações. Na trama, seu neto foi sequestrado e sua ex, Eliane Giardini, e ele tinham de simular a dor.

A dor era real – Eliane e Betti perderam o neto, na vida, vítima de uma doença fatal. Ele se havia preparado para o papel com base na história da própria família – “Meu personagem viveu um drama por ser jogador compulsivo. Tinha um tio, em Taubaté, que levou a família à ruína. Era viciado em briga de galos”, conta.

Paulo Betti éprofessor obcecado por sua aluna em 'Uma Noite Não É Nada' Foto: Imovision
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Betti conversou com a reportagem no lançamento de Uma Noite Não É Nada. O longa de Alain Fresnot é daqueles que possuem um perfil considerado difícil. Não é comédia nem ação. É drama, e pesado. Betti faz um professor que se envolve com aluna. Fica obcecado por ela, que o despreza, ou assim parece.

A garota não está nem aí para os códigos de comportamento. Masturba-se na sala de aula, faz jogo de sedução com o professor. Não tem família. É soropositiva. Nada fica muito claro. Como foi infectada, por quê? O foco é a obsessão do professor e o que ele faz, por amor.

Fresnot dedica Uma Noite Não É Nada à sua mãe, que morreu há três anos. “Era uma mulher muito doce, tinha uma compaixão muito grande pelo sofrimento alheio.” A mãe do diretor inspira a personagem da mulher de Betti. Chama-se Januária e é interpretada por Cláudia Mello. Januária teria todos os motivos para odiar o marido. Nem ela nem a filha o renegam.

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Todo o elenco é muito bom – Betti, Cláudia, Fernanda Vianna, que faz a filha, Daniel Hendler como seu marido argentino. E a garota Luiza Braga. Betti e Luiza têm cenas fortes.

É, até certo ponto, uma história de degradação por amor. Lembra o tom de certos filmes de Mauro Bolognini. Mauro quem? “Acho que conheço bem o cinema italiano, mas esse diretor é realmente desconhecido por mim.” Corredores de hospitais, a vida terminal. Uma Noite não É Nada poderia ser deprimente. A vida como ela é. Quando tudo parece perdido, só a compaixão salva.

Veja o trailer de ‘Uma Noite não É Nada’:

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Sempre preocupado com questões sociais, Paulo Betti aceitou participar da novela das 6, Órfãos da Terra, por abordar um tema dos mais relevantes – a questão dos imigrantes e refugiados. Mal sabia ele que viveria alguns dos piores momentos de sua vida durante as gravações. Na trama, seu neto foi sequestrado e sua ex, Eliane Giardini, e ele tinham de simular a dor.

A dor era real – Eliane e Betti perderam o neto, na vida, vítima de uma doença fatal. Ele se havia preparado para o papel com base na história da própria família – “Meu personagem viveu um drama por ser jogador compulsivo. Tinha um tio, em Taubaté, que levou a família à ruína. Era viciado em briga de galos”, conta.

Paulo Betti éprofessor obcecado por sua aluna em 'Uma Noite Não É Nada' Foto: Imovision

Betti conversou com a reportagem no lançamento de Uma Noite Não É Nada. O longa de Alain Fresnot é daqueles que possuem um perfil considerado difícil. Não é comédia nem ação. É drama, e pesado. Betti faz um professor que se envolve com aluna. Fica obcecado por ela, que o despreza, ou assim parece.

A garota não está nem aí para os códigos de comportamento. Masturba-se na sala de aula, faz jogo de sedução com o professor. Não tem família. É soropositiva. Nada fica muito claro. Como foi infectada, por quê? O foco é a obsessão do professor e o que ele faz, por amor.

Fresnot dedica Uma Noite Não É Nada à sua mãe, que morreu há três anos. “Era uma mulher muito doce, tinha uma compaixão muito grande pelo sofrimento alheio.” A mãe do diretor inspira a personagem da mulher de Betti. Chama-se Januária e é interpretada por Cláudia Mello. Januária teria todos os motivos para odiar o marido. Nem ela nem a filha o renegam.

Todo o elenco é muito bom – Betti, Cláudia, Fernanda Vianna, que faz a filha, Daniel Hendler como seu marido argentino. E a garota Luiza Braga. Betti e Luiza têm cenas fortes.

É, até certo ponto, uma história de degradação por amor. Lembra o tom de certos filmes de Mauro Bolognini. Mauro quem? “Acho que conheço bem o cinema italiano, mas esse diretor é realmente desconhecido por mim.” Corredores de hospitais, a vida terminal. Uma Noite não É Nada poderia ser deprimente. A vida como ela é. Quando tudo parece perdido, só a compaixão salva.

Veja o trailer de ‘Uma Noite não É Nada’:

Sempre preocupado com questões sociais, Paulo Betti aceitou participar da novela das 6, Órfãos da Terra, por abordar um tema dos mais relevantes – a questão dos imigrantes e refugiados. Mal sabia ele que viveria alguns dos piores momentos de sua vida durante as gravações. Na trama, seu neto foi sequestrado e sua ex, Eliane Giardini, e ele tinham de simular a dor.

A dor era real – Eliane e Betti perderam o neto, na vida, vítima de uma doença fatal. Ele se havia preparado para o papel com base na história da própria família – “Meu personagem viveu um drama por ser jogador compulsivo. Tinha um tio, em Taubaté, que levou a família à ruína. Era viciado em briga de galos”, conta.

Paulo Betti éprofessor obcecado por sua aluna em 'Uma Noite Não É Nada' Foto: Imovision

Betti conversou com a reportagem no lançamento de Uma Noite Não É Nada. O longa de Alain Fresnot é daqueles que possuem um perfil considerado difícil. Não é comédia nem ação. É drama, e pesado. Betti faz um professor que se envolve com aluna. Fica obcecado por ela, que o despreza, ou assim parece.

A garota não está nem aí para os códigos de comportamento. Masturba-se na sala de aula, faz jogo de sedução com o professor. Não tem família. É soropositiva. Nada fica muito claro. Como foi infectada, por quê? O foco é a obsessão do professor e o que ele faz, por amor.

Fresnot dedica Uma Noite Não É Nada à sua mãe, que morreu há três anos. “Era uma mulher muito doce, tinha uma compaixão muito grande pelo sofrimento alheio.” A mãe do diretor inspira a personagem da mulher de Betti. Chama-se Januária e é interpretada por Cláudia Mello. Januária teria todos os motivos para odiar o marido. Nem ela nem a filha o renegam.

Todo o elenco é muito bom – Betti, Cláudia, Fernanda Vianna, que faz a filha, Daniel Hendler como seu marido argentino. E a garota Luiza Braga. Betti e Luiza têm cenas fortes.

É, até certo ponto, uma história de degradação por amor. Lembra o tom de certos filmes de Mauro Bolognini. Mauro quem? “Acho que conheço bem o cinema italiano, mas esse diretor é realmente desconhecido por mim.” Corredores de hospitais, a vida terminal. Uma Noite não É Nada poderia ser deprimente. A vida como ela é. Quando tudo parece perdido, só a compaixão salva.

Veja o trailer de ‘Uma Noite não É Nada’:

Sempre preocupado com questões sociais, Paulo Betti aceitou participar da novela das 6, Órfãos da Terra, por abordar um tema dos mais relevantes – a questão dos imigrantes e refugiados. Mal sabia ele que viveria alguns dos piores momentos de sua vida durante as gravações. Na trama, seu neto foi sequestrado e sua ex, Eliane Giardini, e ele tinham de simular a dor.

A dor era real – Eliane e Betti perderam o neto, na vida, vítima de uma doença fatal. Ele se havia preparado para o papel com base na história da própria família – “Meu personagem viveu um drama por ser jogador compulsivo. Tinha um tio, em Taubaté, que levou a família à ruína. Era viciado em briga de galos”, conta.

Paulo Betti éprofessor obcecado por sua aluna em 'Uma Noite Não É Nada' Foto: Imovision

Betti conversou com a reportagem no lançamento de Uma Noite Não É Nada. O longa de Alain Fresnot é daqueles que possuem um perfil considerado difícil. Não é comédia nem ação. É drama, e pesado. Betti faz um professor que se envolve com aluna. Fica obcecado por ela, que o despreza, ou assim parece.

A garota não está nem aí para os códigos de comportamento. Masturba-se na sala de aula, faz jogo de sedução com o professor. Não tem família. É soropositiva. Nada fica muito claro. Como foi infectada, por quê? O foco é a obsessão do professor e o que ele faz, por amor.

Fresnot dedica Uma Noite Não É Nada à sua mãe, que morreu há três anos. “Era uma mulher muito doce, tinha uma compaixão muito grande pelo sofrimento alheio.” A mãe do diretor inspira a personagem da mulher de Betti. Chama-se Januária e é interpretada por Cláudia Mello. Januária teria todos os motivos para odiar o marido. Nem ela nem a filha o renegam.

Todo o elenco é muito bom – Betti, Cláudia, Fernanda Vianna, que faz a filha, Daniel Hendler como seu marido argentino. E a garota Luiza Braga. Betti e Luiza têm cenas fortes.

É, até certo ponto, uma história de degradação por amor. Lembra o tom de certos filmes de Mauro Bolognini. Mauro quem? “Acho que conheço bem o cinema italiano, mas esse diretor é realmente desconhecido por mim.” Corredores de hospitais, a vida terminal. Uma Noite não É Nada poderia ser deprimente. A vida como ela é. Quando tudo parece perdido, só a compaixão salva.

Veja o trailer de ‘Uma Noite não É Nada’:

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