'Uma Viagem Extraordinária' é meio maneirista e, mesmo assim, encantador


3D cai bem, dando à história a dimensão que está em sua origem

Por Luiz Zanin Oricchio

O francês Jean-Pierre Jeunet é conhecido por seu estilo maneirista. Cheio de truques engenhosos, ângulos de filmagem inusitados, personagens fora do eixo, etc. São assim Delicatessen e O Fabuloso Destino de Amélie Poulain, por exemplo. Não despidos de interesse, porém sempre sobrecarregados com algumas camadas a mais de pintura “autoral”. Este Uma Viagem Extraordinária, filmado em inglês, leva também essa assinatura. Até que o 3D lhe cai bem, dando à história a dimensão fantasiosa que está em sua origem, o romance do norte-americano Reif Larsen. 

A história é a de um pequeno gênio da tecnologia, T.S. Spivet (Kyle Catlett), filho de um fazendeiro e de uma entomologista (Helena Boham Carter), que consegue nada menos que realizar um velho sonho da humanidade, a construção do moto perpétuo. Ou seja, o aparelho que funciona tirando energia de si mesmo, independente de fontes externas. 

Bem, estamos no território de Jeunet. Assim, a excentricidade genial do garoto é contrapartida para uma família em princípio disfuncional. O pai é um caubói fora de época, a mãe, uma pesquisadora frustrada e distraída da família, a irmã, uma adolescente fútil, que só pensa em concursos de beleza. Óbvio que disfunção, no caso, pede redenção de todos os conflitos. Mais ainda porque há, no meio do caminho, uma tragédia familiar que a tudo transtorna. 

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Há um núcleo de interesse que persiste, apesar de tanto glacê colocado pelo diretor. Jeunet encontrou um garoto cativante, com sua seriedade precoce. Dá ao filme um sentido de aventura (como indica o título) e consegue bom resultado com a trip do geninho para receber um prêmio. É gracioso. Às vezes demais. Mas assim é Jeunet. Pegar ou largar. 

O francês Jean-Pierre Jeunet é conhecido por seu estilo maneirista. Cheio de truques engenhosos, ângulos de filmagem inusitados, personagens fora do eixo, etc. São assim Delicatessen e O Fabuloso Destino de Amélie Poulain, por exemplo. Não despidos de interesse, porém sempre sobrecarregados com algumas camadas a mais de pintura “autoral”. Este Uma Viagem Extraordinária, filmado em inglês, leva também essa assinatura. Até que o 3D lhe cai bem, dando à história a dimensão fantasiosa que está em sua origem, o romance do norte-americano Reif Larsen. 

A história é a de um pequeno gênio da tecnologia, T.S. Spivet (Kyle Catlett), filho de um fazendeiro e de uma entomologista (Helena Boham Carter), que consegue nada menos que realizar um velho sonho da humanidade, a construção do moto perpétuo. Ou seja, o aparelho que funciona tirando energia de si mesmo, independente de fontes externas. 

Bem, estamos no território de Jeunet. Assim, a excentricidade genial do garoto é contrapartida para uma família em princípio disfuncional. O pai é um caubói fora de época, a mãe, uma pesquisadora frustrada e distraída da família, a irmã, uma adolescente fútil, que só pensa em concursos de beleza. Óbvio que disfunção, no caso, pede redenção de todos os conflitos. Mais ainda porque há, no meio do caminho, uma tragédia familiar que a tudo transtorna. 

Há um núcleo de interesse que persiste, apesar de tanto glacê colocado pelo diretor. Jeunet encontrou um garoto cativante, com sua seriedade precoce. Dá ao filme um sentido de aventura (como indica o título) e consegue bom resultado com a trip do geninho para receber um prêmio. É gracioso. Às vezes demais. Mas assim é Jeunet. Pegar ou largar. 

O francês Jean-Pierre Jeunet é conhecido por seu estilo maneirista. Cheio de truques engenhosos, ângulos de filmagem inusitados, personagens fora do eixo, etc. São assim Delicatessen e O Fabuloso Destino de Amélie Poulain, por exemplo. Não despidos de interesse, porém sempre sobrecarregados com algumas camadas a mais de pintura “autoral”. Este Uma Viagem Extraordinária, filmado em inglês, leva também essa assinatura. Até que o 3D lhe cai bem, dando à história a dimensão fantasiosa que está em sua origem, o romance do norte-americano Reif Larsen. 

A história é a de um pequeno gênio da tecnologia, T.S. Spivet (Kyle Catlett), filho de um fazendeiro e de uma entomologista (Helena Boham Carter), que consegue nada menos que realizar um velho sonho da humanidade, a construção do moto perpétuo. Ou seja, o aparelho que funciona tirando energia de si mesmo, independente de fontes externas. 

Bem, estamos no território de Jeunet. Assim, a excentricidade genial do garoto é contrapartida para uma família em princípio disfuncional. O pai é um caubói fora de época, a mãe, uma pesquisadora frustrada e distraída da família, a irmã, uma adolescente fútil, que só pensa em concursos de beleza. Óbvio que disfunção, no caso, pede redenção de todos os conflitos. Mais ainda porque há, no meio do caminho, uma tragédia familiar que a tudo transtorna. 

Há um núcleo de interesse que persiste, apesar de tanto glacê colocado pelo diretor. Jeunet encontrou um garoto cativante, com sua seriedade precoce. Dá ao filme um sentido de aventura (como indica o título) e consegue bom resultado com a trip do geninho para receber um prêmio. É gracioso. Às vezes demais. Mas assim é Jeunet. Pegar ou largar. 

O francês Jean-Pierre Jeunet é conhecido por seu estilo maneirista. Cheio de truques engenhosos, ângulos de filmagem inusitados, personagens fora do eixo, etc. São assim Delicatessen e O Fabuloso Destino de Amélie Poulain, por exemplo. Não despidos de interesse, porém sempre sobrecarregados com algumas camadas a mais de pintura “autoral”. Este Uma Viagem Extraordinária, filmado em inglês, leva também essa assinatura. Até que o 3D lhe cai bem, dando à história a dimensão fantasiosa que está em sua origem, o romance do norte-americano Reif Larsen. 

A história é a de um pequeno gênio da tecnologia, T.S. Spivet (Kyle Catlett), filho de um fazendeiro e de uma entomologista (Helena Boham Carter), que consegue nada menos que realizar um velho sonho da humanidade, a construção do moto perpétuo. Ou seja, o aparelho que funciona tirando energia de si mesmo, independente de fontes externas. 

Bem, estamos no território de Jeunet. Assim, a excentricidade genial do garoto é contrapartida para uma família em princípio disfuncional. O pai é um caubói fora de época, a mãe, uma pesquisadora frustrada e distraída da família, a irmã, uma adolescente fútil, que só pensa em concursos de beleza. Óbvio que disfunção, no caso, pede redenção de todos os conflitos. Mais ainda porque há, no meio do caminho, uma tragédia familiar que a tudo transtorna. 

Há um núcleo de interesse que persiste, apesar de tanto glacê colocado pelo diretor. Jeunet encontrou um garoto cativante, com sua seriedade precoce. Dá ao filme um sentido de aventura (como indica o título) e consegue bom resultado com a trip do geninho para receber um prêmio. É gracioso. Às vezes demais. Mas assim é Jeunet. Pegar ou largar. 

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