Cláudio Mamberti foi um "aventureiro das artes"


Por Agencia Estado

Os amigos gostavam de defini-lo como um aventureiro da arte, pois, em 40 anos de carreira, transitou com desenvoltura pelo teatro, cinema e televisão. Na verdade, Cláudio Mamberti não se conformava com a mesmice e se impunha constantes desafios. Mesmo internado havia 20 dias no hospital Sírio Libanês, ele fazia planos. A saúde, porém, não resistiu e Cláudio Mamberti morreu às 23 horas de ontem, aos 60 anos, de falência múltipla dos órgãos e insuficiência respiratória. Nascido em Santos, a 29 de outubro de 1940, Cláudio começou a se aventurar cedo: não tinha ainda 18 anos, quando conheceu Patrícia Galvão, a Pagu, musa de Oswald de Andrade. Uma semana depois, já integrava seu grupo e, juntos, estrearam a montagem amadora A Filha de Paccini, em 1958. A temporada foi curtíssima ? na verdade, durou apenas uma sessão. Mas a experiência com Pagu permitiu que Cláudio descobrisse seus caminhos. Em 1962, o ator estréia profissionalmente ao lado do irmão mais velho, Sérgio. A peça era Antígone América, de Carlos Henrique Escobar, com direção de Antônio Abujamra. Sérgio já tinha um papel garantido e bastou elogiar a voz do irmão para convencer Abujamra a convocá-lo. A peça, um libelo político que logo foi vetado pela censura, marcou também a estréia de Dina Sfat. Cláudio sentia-se ainda inseguro com a carreira e só três anos depois ingressou em uma companhia, a de Cacilda Becker. E foi sob a direção de Walmor Chagas, em A Farsa do Santo Milagreiro, que se descobriu um ator pleno. "O Walmor dizia que se emocionava com minha atuação", gostava de se orgulhar. Paralelo à carreira de ator, tornou-se também um agitador cultural, ao promover inusitadas misturas musicais (twist com Bach) no célebre João Sebastião Bar, local onde conviviam pacificamente representantes da burguesia e estudantes revolucionários. Antes de embarcar para Portugal, onde presenciou a Revolução dos Cravos, Cláudio participou ainda da famosa montagem de O Balcão, de Jean Genet, que Victor Garcia dirigiu, em 1970. Apesar do amor pelo teatro, foi no cinema, porém, que Cláudio Mamberti conseguiu reconhecimento mais destacado. Com Cidade Oculta, de Chico Botelho, recebeu o prêmio de melhor ator coadjuvante no Rio Cine Festival, de 1986. Já em 1991, sua atuação em Barrela, de Marco Antônio Cury, impressionou o júri do Festival do Novo Cinema Latino-Americano de Cuba, que lhe ofereceu o prêmio de melhor ator. Mesmo em filmes que não resistiram ao fracasso, sua atuação foi reconhecida (como em Kuarup, de Ruy Guerra, em que foi aplaudido em várias sessões). Alternando trabalhos também na TV, Cláudio só não abandonava o teatro. No ano passado, comemorando os 40 anos de carreira ao lado do irmão, interpretou o monólogo O Homem do Caminho, de Plínio Marcos, com direção do próprio Sérgio. A saúde já frágil, porém, obrigou-o a interromper a temporada e a ser internado, há 20 dias.

Os amigos gostavam de defini-lo como um aventureiro da arte, pois, em 40 anos de carreira, transitou com desenvoltura pelo teatro, cinema e televisão. Na verdade, Cláudio Mamberti não se conformava com a mesmice e se impunha constantes desafios. Mesmo internado havia 20 dias no hospital Sírio Libanês, ele fazia planos. A saúde, porém, não resistiu e Cláudio Mamberti morreu às 23 horas de ontem, aos 60 anos, de falência múltipla dos órgãos e insuficiência respiratória. Nascido em Santos, a 29 de outubro de 1940, Cláudio começou a se aventurar cedo: não tinha ainda 18 anos, quando conheceu Patrícia Galvão, a Pagu, musa de Oswald de Andrade. Uma semana depois, já integrava seu grupo e, juntos, estrearam a montagem amadora A Filha de Paccini, em 1958. A temporada foi curtíssima ? na verdade, durou apenas uma sessão. Mas a experiência com Pagu permitiu que Cláudio descobrisse seus caminhos. Em 1962, o ator estréia profissionalmente ao lado do irmão mais velho, Sérgio. A peça era Antígone América, de Carlos Henrique Escobar, com direção de Antônio Abujamra. Sérgio já tinha um papel garantido e bastou elogiar a voz do irmão para convencer Abujamra a convocá-lo. A peça, um libelo político que logo foi vetado pela censura, marcou também a estréia de Dina Sfat. Cláudio sentia-se ainda inseguro com a carreira e só três anos depois ingressou em uma companhia, a de Cacilda Becker. E foi sob a direção de Walmor Chagas, em A Farsa do Santo Milagreiro, que se descobriu um ator pleno. "O Walmor dizia que se emocionava com minha atuação", gostava de se orgulhar. Paralelo à carreira de ator, tornou-se também um agitador cultural, ao promover inusitadas misturas musicais (twist com Bach) no célebre João Sebastião Bar, local onde conviviam pacificamente representantes da burguesia e estudantes revolucionários. Antes de embarcar para Portugal, onde presenciou a Revolução dos Cravos, Cláudio participou ainda da famosa montagem de O Balcão, de Jean Genet, que Victor Garcia dirigiu, em 1970. Apesar do amor pelo teatro, foi no cinema, porém, que Cláudio Mamberti conseguiu reconhecimento mais destacado. Com Cidade Oculta, de Chico Botelho, recebeu o prêmio de melhor ator coadjuvante no Rio Cine Festival, de 1986. Já em 1991, sua atuação em Barrela, de Marco Antônio Cury, impressionou o júri do Festival do Novo Cinema Latino-Americano de Cuba, que lhe ofereceu o prêmio de melhor ator. Mesmo em filmes que não resistiram ao fracasso, sua atuação foi reconhecida (como em Kuarup, de Ruy Guerra, em que foi aplaudido em várias sessões). Alternando trabalhos também na TV, Cláudio só não abandonava o teatro. No ano passado, comemorando os 40 anos de carreira ao lado do irmão, interpretou o monólogo O Homem do Caminho, de Plínio Marcos, com direção do próprio Sérgio. A saúde já frágil, porém, obrigou-o a interromper a temporada e a ser internado, há 20 dias.

Os amigos gostavam de defini-lo como um aventureiro da arte, pois, em 40 anos de carreira, transitou com desenvoltura pelo teatro, cinema e televisão. Na verdade, Cláudio Mamberti não se conformava com a mesmice e se impunha constantes desafios. Mesmo internado havia 20 dias no hospital Sírio Libanês, ele fazia planos. A saúde, porém, não resistiu e Cláudio Mamberti morreu às 23 horas de ontem, aos 60 anos, de falência múltipla dos órgãos e insuficiência respiratória. Nascido em Santos, a 29 de outubro de 1940, Cláudio começou a se aventurar cedo: não tinha ainda 18 anos, quando conheceu Patrícia Galvão, a Pagu, musa de Oswald de Andrade. Uma semana depois, já integrava seu grupo e, juntos, estrearam a montagem amadora A Filha de Paccini, em 1958. A temporada foi curtíssima ? na verdade, durou apenas uma sessão. Mas a experiência com Pagu permitiu que Cláudio descobrisse seus caminhos. Em 1962, o ator estréia profissionalmente ao lado do irmão mais velho, Sérgio. A peça era Antígone América, de Carlos Henrique Escobar, com direção de Antônio Abujamra. Sérgio já tinha um papel garantido e bastou elogiar a voz do irmão para convencer Abujamra a convocá-lo. A peça, um libelo político que logo foi vetado pela censura, marcou também a estréia de Dina Sfat. Cláudio sentia-se ainda inseguro com a carreira e só três anos depois ingressou em uma companhia, a de Cacilda Becker. E foi sob a direção de Walmor Chagas, em A Farsa do Santo Milagreiro, que se descobriu um ator pleno. "O Walmor dizia que se emocionava com minha atuação", gostava de se orgulhar. Paralelo à carreira de ator, tornou-se também um agitador cultural, ao promover inusitadas misturas musicais (twist com Bach) no célebre João Sebastião Bar, local onde conviviam pacificamente representantes da burguesia e estudantes revolucionários. Antes de embarcar para Portugal, onde presenciou a Revolução dos Cravos, Cláudio participou ainda da famosa montagem de O Balcão, de Jean Genet, que Victor Garcia dirigiu, em 1970. Apesar do amor pelo teatro, foi no cinema, porém, que Cláudio Mamberti conseguiu reconhecimento mais destacado. Com Cidade Oculta, de Chico Botelho, recebeu o prêmio de melhor ator coadjuvante no Rio Cine Festival, de 1986. Já em 1991, sua atuação em Barrela, de Marco Antônio Cury, impressionou o júri do Festival do Novo Cinema Latino-Americano de Cuba, que lhe ofereceu o prêmio de melhor ator. Mesmo em filmes que não resistiram ao fracasso, sua atuação foi reconhecida (como em Kuarup, de Ruy Guerra, em que foi aplaudido em várias sessões). Alternando trabalhos também na TV, Cláudio só não abandonava o teatro. No ano passado, comemorando os 40 anos de carreira ao lado do irmão, interpretou o monólogo O Homem do Caminho, de Plínio Marcos, com direção do próprio Sérgio. A saúde já frágil, porém, obrigou-o a interromper a temporada e a ser internado, há 20 dias.

Os amigos gostavam de defini-lo como um aventureiro da arte, pois, em 40 anos de carreira, transitou com desenvoltura pelo teatro, cinema e televisão. Na verdade, Cláudio Mamberti não se conformava com a mesmice e se impunha constantes desafios. Mesmo internado havia 20 dias no hospital Sírio Libanês, ele fazia planos. A saúde, porém, não resistiu e Cláudio Mamberti morreu às 23 horas de ontem, aos 60 anos, de falência múltipla dos órgãos e insuficiência respiratória. Nascido em Santos, a 29 de outubro de 1940, Cláudio começou a se aventurar cedo: não tinha ainda 18 anos, quando conheceu Patrícia Galvão, a Pagu, musa de Oswald de Andrade. Uma semana depois, já integrava seu grupo e, juntos, estrearam a montagem amadora A Filha de Paccini, em 1958. A temporada foi curtíssima ? na verdade, durou apenas uma sessão. Mas a experiência com Pagu permitiu que Cláudio descobrisse seus caminhos. Em 1962, o ator estréia profissionalmente ao lado do irmão mais velho, Sérgio. A peça era Antígone América, de Carlos Henrique Escobar, com direção de Antônio Abujamra. Sérgio já tinha um papel garantido e bastou elogiar a voz do irmão para convencer Abujamra a convocá-lo. A peça, um libelo político que logo foi vetado pela censura, marcou também a estréia de Dina Sfat. Cláudio sentia-se ainda inseguro com a carreira e só três anos depois ingressou em uma companhia, a de Cacilda Becker. E foi sob a direção de Walmor Chagas, em A Farsa do Santo Milagreiro, que se descobriu um ator pleno. "O Walmor dizia que se emocionava com minha atuação", gostava de se orgulhar. Paralelo à carreira de ator, tornou-se também um agitador cultural, ao promover inusitadas misturas musicais (twist com Bach) no célebre João Sebastião Bar, local onde conviviam pacificamente representantes da burguesia e estudantes revolucionários. Antes de embarcar para Portugal, onde presenciou a Revolução dos Cravos, Cláudio participou ainda da famosa montagem de O Balcão, de Jean Genet, que Victor Garcia dirigiu, em 1970. Apesar do amor pelo teatro, foi no cinema, porém, que Cláudio Mamberti conseguiu reconhecimento mais destacado. Com Cidade Oculta, de Chico Botelho, recebeu o prêmio de melhor ator coadjuvante no Rio Cine Festival, de 1986. Já em 1991, sua atuação em Barrela, de Marco Antônio Cury, impressionou o júri do Festival do Novo Cinema Latino-Americano de Cuba, que lhe ofereceu o prêmio de melhor ator. Mesmo em filmes que não resistiram ao fracasso, sua atuação foi reconhecida (como em Kuarup, de Ruy Guerra, em que foi aplaudido em várias sessões). Alternando trabalhos também na TV, Cláudio só não abandonava o teatro. No ano passado, comemorando os 40 anos de carreira ao lado do irmão, interpretou o monólogo O Homem do Caminho, de Plínio Marcos, com direção do próprio Sérgio. A saúde já frágil, porém, obrigou-o a interromper a temporada e a ser internado, há 20 dias.

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