Grace Slick e sua trilha transcultural


Antonio Gonçalves Filho

Por Redação

Há muitos anos fora de catálogo, Manhole (importado), primeiro disco solo oficial da cantora Grace Slick, voltou ao mercado americano em cópia remasterizada. Gravado em 1973 com a London Symphony Orchestra e participação especial de estrelas do jazz (Ron Carter ao baixo) e do rock (vocais de David Crosby e solos de baixo de Robin McGee e Jack Casady), o disco foi concebido como trilha sonora de um western jamais realizado.

Considerando a quilométrica letra de Manhole, a faixa principal (15 minutos de duração), poderia ter sido um filme multicultural e bastante politizado. Grace Slick, saindo do Jefferson Airplane, estava em sua fase mais criativa, interpretando canções ideológicas em inglês e espanhol.

Quase 40 anos depois, Manhole impressiona pela liberdade experimental e a voz de contralto de Grace, que, por vezes, lembra a de sua amiga Janis Joplin. Ambas, aliás, colocaram a mulher no centro do palco do rock nos anos 1960.

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 Foto: Estadão

Grace Slick, além disso, conseguiu colocar duas das músicas do Jefferson Airplane (White Rabbit e Somebody to Love) entre as 500 melhores canções de todos os tempos da Rolling Stone. Manhole, no entanto, supera ambas em ambição: Grace deixa de lado o psicodelismo dos primeiros tempos, prega o diálogo transcultural (isso no anos 1970) e faz uso de metáforas poéticas que lembram García Lorca, usando o vento como força orientadora voltada para o Oriente.

Grace provou que o rock podia conversar com a guitarra flamenca e instrumentos acústicos sem perder a identidade. Seu esforço literário e criatividade musical só não foram mais valorizados na época porque era grande a sua fama de encrenqueira - uma espécie de Amy Winehouse dos anos 1970.

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De fato, Grace chegou a planejar um ato subversivo na Casa Branca: convidada pela filha de Nixon, Tricia, de quem foi amiga de escola, ela queria despejar LSD na xícara de chá do ex-presidente. O FBI soube antes e impediu.

Há muitos anos fora de catálogo, Manhole (importado), primeiro disco solo oficial da cantora Grace Slick, voltou ao mercado americano em cópia remasterizada. Gravado em 1973 com a London Symphony Orchestra e participação especial de estrelas do jazz (Ron Carter ao baixo) e do rock (vocais de David Crosby e solos de baixo de Robin McGee e Jack Casady), o disco foi concebido como trilha sonora de um western jamais realizado.

Considerando a quilométrica letra de Manhole, a faixa principal (15 minutos de duração), poderia ter sido um filme multicultural e bastante politizado. Grace Slick, saindo do Jefferson Airplane, estava em sua fase mais criativa, interpretando canções ideológicas em inglês e espanhol.

Quase 40 anos depois, Manhole impressiona pela liberdade experimental e a voz de contralto de Grace, que, por vezes, lembra a de sua amiga Janis Joplin. Ambas, aliás, colocaram a mulher no centro do palco do rock nos anos 1960.

 Foto: Estadão

Grace Slick, além disso, conseguiu colocar duas das músicas do Jefferson Airplane (White Rabbit e Somebody to Love) entre as 500 melhores canções de todos os tempos da Rolling Stone. Manhole, no entanto, supera ambas em ambição: Grace deixa de lado o psicodelismo dos primeiros tempos, prega o diálogo transcultural (isso no anos 1970) e faz uso de metáforas poéticas que lembram García Lorca, usando o vento como força orientadora voltada para o Oriente.

Grace provou que o rock podia conversar com a guitarra flamenca e instrumentos acústicos sem perder a identidade. Seu esforço literário e criatividade musical só não foram mais valorizados na época porque era grande a sua fama de encrenqueira - uma espécie de Amy Winehouse dos anos 1970.

De fato, Grace chegou a planejar um ato subversivo na Casa Branca: convidada pela filha de Nixon, Tricia, de quem foi amiga de escola, ela queria despejar LSD na xícara de chá do ex-presidente. O FBI soube antes e impediu.

Há muitos anos fora de catálogo, Manhole (importado), primeiro disco solo oficial da cantora Grace Slick, voltou ao mercado americano em cópia remasterizada. Gravado em 1973 com a London Symphony Orchestra e participação especial de estrelas do jazz (Ron Carter ao baixo) e do rock (vocais de David Crosby e solos de baixo de Robin McGee e Jack Casady), o disco foi concebido como trilha sonora de um western jamais realizado.

Considerando a quilométrica letra de Manhole, a faixa principal (15 minutos de duração), poderia ter sido um filme multicultural e bastante politizado. Grace Slick, saindo do Jefferson Airplane, estava em sua fase mais criativa, interpretando canções ideológicas em inglês e espanhol.

Quase 40 anos depois, Manhole impressiona pela liberdade experimental e a voz de contralto de Grace, que, por vezes, lembra a de sua amiga Janis Joplin. Ambas, aliás, colocaram a mulher no centro do palco do rock nos anos 1960.

 Foto: Estadão

Grace Slick, além disso, conseguiu colocar duas das músicas do Jefferson Airplane (White Rabbit e Somebody to Love) entre as 500 melhores canções de todos os tempos da Rolling Stone. Manhole, no entanto, supera ambas em ambição: Grace deixa de lado o psicodelismo dos primeiros tempos, prega o diálogo transcultural (isso no anos 1970) e faz uso de metáforas poéticas que lembram García Lorca, usando o vento como força orientadora voltada para o Oriente.

Grace provou que o rock podia conversar com a guitarra flamenca e instrumentos acústicos sem perder a identidade. Seu esforço literário e criatividade musical só não foram mais valorizados na época porque era grande a sua fama de encrenqueira - uma espécie de Amy Winehouse dos anos 1970.

De fato, Grace chegou a planejar um ato subversivo na Casa Branca: convidada pela filha de Nixon, Tricia, de quem foi amiga de escola, ela queria despejar LSD na xícara de chá do ex-presidente. O FBI soube antes e impediu.

Há muitos anos fora de catálogo, Manhole (importado), primeiro disco solo oficial da cantora Grace Slick, voltou ao mercado americano em cópia remasterizada. Gravado em 1973 com a London Symphony Orchestra e participação especial de estrelas do jazz (Ron Carter ao baixo) e do rock (vocais de David Crosby e solos de baixo de Robin McGee e Jack Casady), o disco foi concebido como trilha sonora de um western jamais realizado.

Considerando a quilométrica letra de Manhole, a faixa principal (15 minutos de duração), poderia ter sido um filme multicultural e bastante politizado. Grace Slick, saindo do Jefferson Airplane, estava em sua fase mais criativa, interpretando canções ideológicas em inglês e espanhol.

Quase 40 anos depois, Manhole impressiona pela liberdade experimental e a voz de contralto de Grace, que, por vezes, lembra a de sua amiga Janis Joplin. Ambas, aliás, colocaram a mulher no centro do palco do rock nos anos 1960.

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Grace Slick, além disso, conseguiu colocar duas das músicas do Jefferson Airplane (White Rabbit e Somebody to Love) entre as 500 melhores canções de todos os tempos da Rolling Stone. Manhole, no entanto, supera ambas em ambição: Grace deixa de lado o psicodelismo dos primeiros tempos, prega o diálogo transcultural (isso no anos 1970) e faz uso de metáforas poéticas que lembram García Lorca, usando o vento como força orientadora voltada para o Oriente.

Grace provou que o rock podia conversar com a guitarra flamenca e instrumentos acústicos sem perder a identidade. Seu esforço literário e criatividade musical só não foram mais valorizados na época porque era grande a sua fama de encrenqueira - uma espécie de Amy Winehouse dos anos 1970.

De fato, Grace chegou a planejar um ato subversivo na Casa Branca: convidada pela filha de Nixon, Tricia, de quem foi amiga de escola, ela queria despejar LSD na xícara de chá do ex-presidente. O FBI soube antes e impediu.

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