Nuno Mindelis mais intimista no Ao Vivo Music


Marcelo Moreira

Por Redação

O público paulistano já estava com saudades do blues sofisticado e moderno de Nuno Mindelis. O músico angolano radicado em São Paulo volta aos palcos da cidade nesta sexta-feira, dia 12 de agosto, em espetáculo mais intimista na casa Ao Vivo Music, em Moema, na zona sul da cidade.

Mindelis continua divulgando seu mais recente trabalho, "Free Blues", onde ele faz uso de batidas eletrônicas na releitura de grandes clássicos do blues, mas o repertório será baseado em um painel de toda a sua carreira.

"É claro que, quando você decide por uma abordagem diferenciada e com elementos pouco usuais, causa uma estranheza inicial, mas gostei do resultado e mais ainda de como as músicas com bateria eletrônica foram recebidas. Muita gente adorou e nem imaginava que pudesse haver um casamento tão intenso entre o blues e a percussão mecânica", afirmou Mindelis ao Combate Rock em entrevista no mês de junho.

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 Foto: Estadão

Os puristas não gostaram nem um pouco, mas poucos se aventuraram a se queixar com o guitarrista. Ele estava preparado para receber críticas e pancadas diversas, mas de gente que tivesse realmente entendido o seu ponto de vista e sua intenção de fugir do óbvio.

"O risco de escorregar feito sempre existe, e nenhum artista pode ignorar tal coisa, mas isso não é forte o suficiente para barrar o trem. Se quem mexe com música eletrônica viesse e me disse que ficou uma porcaria, que eu não soube programar ou mexer nos programas, tudo bem, faz parte do processo de criação. Sobre o fato de ter experimentado, aí acho que a crítica fica azeda e extemporânea. Os puristas querem sempre o mesmo jeito, os mesmos arranjos. É limitador. Mexer com um gênero santificado incomoda, mas não a ponto de me forçar a tocar a mesma coisa sempre", desafia o guitarrista. 

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A necessidade de se reinventar e de diversificar tomou três anos de sua carreira em seu estúdio caseiro. Gravou "Free Blues" sozinho, executando todos os instrumentos e pilotando loops e samplers. Mindelis até tentou chamar gente que mexe com música eletrônica, mas ninguém se interessou em seu projeto.

Aprendeu na marra a brincar com equipamentos como Pro-Tools e se aventurou a descontruir, de certa forma, temas caros ao blues, como "Dust My Blues (Dust My Broom)", de Robert Johnson, "All Your Love", de John Mayall, "Red House", de Jimi Hendrix, e "While My Guitar Gently Weeps", de George Harrison (lançada pelos Beatles).

Seja como for, MIndelis fez a sua escolha e está cada vez mais empolgado com isso. E esta empolgação vai dar o tom da apresentação desta sexta-feira em Moema.

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Serviço

 Nuno Mindelis

São Paulo, 30 de junho, 21h30, R$ 40.

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Ao Vivo Music - Rua Inhambu, 229 - Moema

(11) 5052.0072

O público paulistano já estava com saudades do blues sofisticado e moderno de Nuno Mindelis. O músico angolano radicado em São Paulo volta aos palcos da cidade nesta sexta-feira, dia 12 de agosto, em espetáculo mais intimista na casa Ao Vivo Music, em Moema, na zona sul da cidade.

Mindelis continua divulgando seu mais recente trabalho, "Free Blues", onde ele faz uso de batidas eletrônicas na releitura de grandes clássicos do blues, mas o repertório será baseado em um painel de toda a sua carreira.

"É claro que, quando você decide por uma abordagem diferenciada e com elementos pouco usuais, causa uma estranheza inicial, mas gostei do resultado e mais ainda de como as músicas com bateria eletrônica foram recebidas. Muita gente adorou e nem imaginava que pudesse haver um casamento tão intenso entre o blues e a percussão mecânica", afirmou Mindelis ao Combate Rock em entrevista no mês de junho.

 Foto: Estadão

Os puristas não gostaram nem um pouco, mas poucos se aventuraram a se queixar com o guitarrista. Ele estava preparado para receber críticas e pancadas diversas, mas de gente que tivesse realmente entendido o seu ponto de vista e sua intenção de fugir do óbvio.

"O risco de escorregar feito sempre existe, e nenhum artista pode ignorar tal coisa, mas isso não é forte o suficiente para barrar o trem. Se quem mexe com música eletrônica viesse e me disse que ficou uma porcaria, que eu não soube programar ou mexer nos programas, tudo bem, faz parte do processo de criação. Sobre o fato de ter experimentado, aí acho que a crítica fica azeda e extemporânea. Os puristas querem sempre o mesmo jeito, os mesmos arranjos. É limitador. Mexer com um gênero santificado incomoda, mas não a ponto de me forçar a tocar a mesma coisa sempre", desafia o guitarrista. 

A necessidade de se reinventar e de diversificar tomou três anos de sua carreira em seu estúdio caseiro. Gravou "Free Blues" sozinho, executando todos os instrumentos e pilotando loops e samplers. Mindelis até tentou chamar gente que mexe com música eletrônica, mas ninguém se interessou em seu projeto.

Aprendeu na marra a brincar com equipamentos como Pro-Tools e se aventurou a descontruir, de certa forma, temas caros ao blues, como "Dust My Blues (Dust My Broom)", de Robert Johnson, "All Your Love", de John Mayall, "Red House", de Jimi Hendrix, e "While My Guitar Gently Weeps", de George Harrison (lançada pelos Beatles).

Seja como for, MIndelis fez a sua escolha e está cada vez mais empolgado com isso. E esta empolgação vai dar o tom da apresentação desta sexta-feira em Moema.

Serviço

 Nuno Mindelis

São Paulo, 30 de junho, 21h30, R$ 40.

Ao Vivo Music - Rua Inhambu, 229 - Moema

(11) 5052.0072

O público paulistano já estava com saudades do blues sofisticado e moderno de Nuno Mindelis. O músico angolano radicado em São Paulo volta aos palcos da cidade nesta sexta-feira, dia 12 de agosto, em espetáculo mais intimista na casa Ao Vivo Music, em Moema, na zona sul da cidade.

Mindelis continua divulgando seu mais recente trabalho, "Free Blues", onde ele faz uso de batidas eletrônicas na releitura de grandes clássicos do blues, mas o repertório será baseado em um painel de toda a sua carreira.

"É claro que, quando você decide por uma abordagem diferenciada e com elementos pouco usuais, causa uma estranheza inicial, mas gostei do resultado e mais ainda de como as músicas com bateria eletrônica foram recebidas. Muita gente adorou e nem imaginava que pudesse haver um casamento tão intenso entre o blues e a percussão mecânica", afirmou Mindelis ao Combate Rock em entrevista no mês de junho.

 Foto: Estadão

Os puristas não gostaram nem um pouco, mas poucos se aventuraram a se queixar com o guitarrista. Ele estava preparado para receber críticas e pancadas diversas, mas de gente que tivesse realmente entendido o seu ponto de vista e sua intenção de fugir do óbvio.

"O risco de escorregar feito sempre existe, e nenhum artista pode ignorar tal coisa, mas isso não é forte o suficiente para barrar o trem. Se quem mexe com música eletrônica viesse e me disse que ficou uma porcaria, que eu não soube programar ou mexer nos programas, tudo bem, faz parte do processo de criação. Sobre o fato de ter experimentado, aí acho que a crítica fica azeda e extemporânea. Os puristas querem sempre o mesmo jeito, os mesmos arranjos. É limitador. Mexer com um gênero santificado incomoda, mas não a ponto de me forçar a tocar a mesma coisa sempre", desafia o guitarrista. 

A necessidade de se reinventar e de diversificar tomou três anos de sua carreira em seu estúdio caseiro. Gravou "Free Blues" sozinho, executando todos os instrumentos e pilotando loops e samplers. Mindelis até tentou chamar gente que mexe com música eletrônica, mas ninguém se interessou em seu projeto.

Aprendeu na marra a brincar com equipamentos como Pro-Tools e se aventurou a descontruir, de certa forma, temas caros ao blues, como "Dust My Blues (Dust My Broom)", de Robert Johnson, "All Your Love", de John Mayall, "Red House", de Jimi Hendrix, e "While My Guitar Gently Weeps", de George Harrison (lançada pelos Beatles).

Seja como for, MIndelis fez a sua escolha e está cada vez mais empolgado com isso. E esta empolgação vai dar o tom da apresentação desta sexta-feira em Moema.

Serviço

 Nuno Mindelis

São Paulo, 30 de junho, 21h30, R$ 40.

Ao Vivo Music - Rua Inhambu, 229 - Moema

(11) 5052.0072

O público paulistano já estava com saudades do blues sofisticado e moderno de Nuno Mindelis. O músico angolano radicado em São Paulo volta aos palcos da cidade nesta sexta-feira, dia 12 de agosto, em espetáculo mais intimista na casa Ao Vivo Music, em Moema, na zona sul da cidade.

Mindelis continua divulgando seu mais recente trabalho, "Free Blues", onde ele faz uso de batidas eletrônicas na releitura de grandes clássicos do blues, mas o repertório será baseado em um painel de toda a sua carreira.

"É claro que, quando você decide por uma abordagem diferenciada e com elementos pouco usuais, causa uma estranheza inicial, mas gostei do resultado e mais ainda de como as músicas com bateria eletrônica foram recebidas. Muita gente adorou e nem imaginava que pudesse haver um casamento tão intenso entre o blues e a percussão mecânica", afirmou Mindelis ao Combate Rock em entrevista no mês de junho.

 Foto: Estadão

Os puristas não gostaram nem um pouco, mas poucos se aventuraram a se queixar com o guitarrista. Ele estava preparado para receber críticas e pancadas diversas, mas de gente que tivesse realmente entendido o seu ponto de vista e sua intenção de fugir do óbvio.

"O risco de escorregar feito sempre existe, e nenhum artista pode ignorar tal coisa, mas isso não é forte o suficiente para barrar o trem. Se quem mexe com música eletrônica viesse e me disse que ficou uma porcaria, que eu não soube programar ou mexer nos programas, tudo bem, faz parte do processo de criação. Sobre o fato de ter experimentado, aí acho que a crítica fica azeda e extemporânea. Os puristas querem sempre o mesmo jeito, os mesmos arranjos. É limitador. Mexer com um gênero santificado incomoda, mas não a ponto de me forçar a tocar a mesma coisa sempre", desafia o guitarrista. 

A necessidade de se reinventar e de diversificar tomou três anos de sua carreira em seu estúdio caseiro. Gravou "Free Blues" sozinho, executando todos os instrumentos e pilotando loops e samplers. Mindelis até tentou chamar gente que mexe com música eletrônica, mas ninguém se interessou em seu projeto.

Aprendeu na marra a brincar com equipamentos como Pro-Tools e se aventurou a descontruir, de certa forma, temas caros ao blues, como "Dust My Blues (Dust My Broom)", de Robert Johnson, "All Your Love", de John Mayall, "Red House", de Jimi Hendrix, e "While My Guitar Gently Weeps", de George Harrison (lançada pelos Beatles).

Seja como for, MIndelis fez a sua escolha e está cada vez mais empolgado com isso. E esta empolgação vai dar o tom da apresentação desta sexta-feira em Moema.

Serviço

 Nuno Mindelis

São Paulo, 30 de junho, 21h30, R$ 40.

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