Titãs e Cabeça Dinossauro: porrada para todo lado


Lauro Lisboa Garcia

Por Redação

Hoje eles são um quarteto, mas no princípio os Titãs eram muitos e vários. Seus integrantes participavam de bandas paralelas, ouviam e tocavam de tudo, até que se definiram como Titãs do Iê Iê. Ainda com André Jung na bateria (depois substituído por Charles Gavin), viraram só Titãs porque o adendo se mostrou inútil, já que quase todo mundo os chamava de Titãs do Iê-Iê-Iê e a ideia não era essa. Se bem que no primeiro álbum, "Titãs" (1984), emplacaram uma canção digna da ingenuidade da turma da jovem guarda: "Sonífera Ilha".

No segundo já começavam a botar as asas de fora e desciam a linha no efeito imbecilizante do veículo que dava título ao disco: "Televisão" (1985). Porém, só foi em "Cabeça Dinossauro" - próximo título da coleção Grande Discoteca Brasileira Estadão, nas bancas -, que a banda conseguiu mostrar as garras pra valer. Até então, suas gravações soavam chochas e não correspondiam à garra do grupo ao vivo.

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 Foto: Estadão

"Cabeça Dinossauro" (1986) foi o primeiro de uma série de três grandes discos de estúdio da banda, seguidos por "Jesus Não Tem Dentes no País dos Banguelas" (1987) e "Õ Blésq Blom "(1989 ) e provocou um estrondo, distribuindo porrada pra todo lado, incluindo os "caras que não fazem nada" e as principais instituições: a Igreja, o Estado, a família, a polícia.

O motivo de tanta agressividade tinha origem real. Tony Bellotto e Arnaldo Antunes foram presos no fim de 1985 por porte e tráfico (caso de Arnaldo, que ficou um mês detido) de heroína.

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Houve quem criticasse os Titãs (e indiretamente a produção de Liminha e Pena Schmidt), apontando o tom raivoso do disco como coisa de "punk de butique", mas o poderoso material sonoro da banda falou por si só e as vendas do disco cresceram e consequentemente o público do show impactante, que marcou época.

"Foi o primeiro disco em que ficamos satisfeitos com a sonoridade. Nos dois primeiros, a gente soava mais leve do que fazia ao vivo. Com a produção de Liminha, conseguimos finalmente equiparar essa defasagem que havia", lembra Arnaldo Antunes, que saiu da banda em 1992.

Hoje eles são um quarteto, mas no princípio os Titãs eram muitos e vários. Seus integrantes participavam de bandas paralelas, ouviam e tocavam de tudo, até que se definiram como Titãs do Iê Iê. Ainda com André Jung na bateria (depois substituído por Charles Gavin), viraram só Titãs porque o adendo se mostrou inútil, já que quase todo mundo os chamava de Titãs do Iê-Iê-Iê e a ideia não era essa. Se bem que no primeiro álbum, "Titãs" (1984), emplacaram uma canção digna da ingenuidade da turma da jovem guarda: "Sonífera Ilha".

No segundo já começavam a botar as asas de fora e desciam a linha no efeito imbecilizante do veículo que dava título ao disco: "Televisão" (1985). Porém, só foi em "Cabeça Dinossauro" - próximo título da coleção Grande Discoteca Brasileira Estadão, nas bancas -, que a banda conseguiu mostrar as garras pra valer. Até então, suas gravações soavam chochas e não correspondiam à garra do grupo ao vivo.

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"Cabeça Dinossauro" (1986) foi o primeiro de uma série de três grandes discos de estúdio da banda, seguidos por "Jesus Não Tem Dentes no País dos Banguelas" (1987) e "Õ Blésq Blom "(1989 ) e provocou um estrondo, distribuindo porrada pra todo lado, incluindo os "caras que não fazem nada" e as principais instituições: a Igreja, o Estado, a família, a polícia.

O motivo de tanta agressividade tinha origem real. Tony Bellotto e Arnaldo Antunes foram presos no fim de 1985 por porte e tráfico (caso de Arnaldo, que ficou um mês detido) de heroína.

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Houve quem criticasse os Titãs (e indiretamente a produção de Liminha e Pena Schmidt), apontando o tom raivoso do disco como coisa de "punk de butique", mas o poderoso material sonoro da banda falou por si só e as vendas do disco cresceram e consequentemente o público do show impactante, que marcou época.

"Foi o primeiro disco em que ficamos satisfeitos com a sonoridade. Nos dois primeiros, a gente soava mais leve do que fazia ao vivo. Com a produção de Liminha, conseguimos finalmente equiparar essa defasagem que havia", lembra Arnaldo Antunes, que saiu da banda em 1992.

Hoje eles são um quarteto, mas no princípio os Titãs eram muitos e vários. Seus integrantes participavam de bandas paralelas, ouviam e tocavam de tudo, até que se definiram como Titãs do Iê Iê. Ainda com André Jung na bateria (depois substituído por Charles Gavin), viraram só Titãs porque o adendo se mostrou inútil, já que quase todo mundo os chamava de Titãs do Iê-Iê-Iê e a ideia não era essa. Se bem que no primeiro álbum, "Titãs" (1984), emplacaram uma canção digna da ingenuidade da turma da jovem guarda: "Sonífera Ilha".

No segundo já começavam a botar as asas de fora e desciam a linha no efeito imbecilizante do veículo que dava título ao disco: "Televisão" (1985). Porém, só foi em "Cabeça Dinossauro" - próximo título da coleção Grande Discoteca Brasileira Estadão, nas bancas -, que a banda conseguiu mostrar as garras pra valer. Até então, suas gravações soavam chochas e não correspondiam à garra do grupo ao vivo.

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"Cabeça Dinossauro" (1986) foi o primeiro de uma série de três grandes discos de estúdio da banda, seguidos por "Jesus Não Tem Dentes no País dos Banguelas" (1987) e "Õ Blésq Blom "(1989 ) e provocou um estrondo, distribuindo porrada pra todo lado, incluindo os "caras que não fazem nada" e as principais instituições: a Igreja, o Estado, a família, a polícia.

O motivo de tanta agressividade tinha origem real. Tony Bellotto e Arnaldo Antunes foram presos no fim de 1985 por porte e tráfico (caso de Arnaldo, que ficou um mês detido) de heroína.

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Houve quem criticasse os Titãs (e indiretamente a produção de Liminha e Pena Schmidt), apontando o tom raivoso do disco como coisa de "punk de butique", mas o poderoso material sonoro da banda falou por si só e as vendas do disco cresceram e consequentemente o público do show impactante, que marcou época.

"Foi o primeiro disco em que ficamos satisfeitos com a sonoridade. Nos dois primeiros, a gente soava mais leve do que fazia ao vivo. Com a produção de Liminha, conseguimos finalmente equiparar essa defasagem que havia", lembra Arnaldo Antunes, que saiu da banda em 1992.

Hoje eles são um quarteto, mas no princípio os Titãs eram muitos e vários. Seus integrantes participavam de bandas paralelas, ouviam e tocavam de tudo, até que se definiram como Titãs do Iê Iê. Ainda com André Jung na bateria (depois substituído por Charles Gavin), viraram só Titãs porque o adendo se mostrou inútil, já que quase todo mundo os chamava de Titãs do Iê-Iê-Iê e a ideia não era essa. Se bem que no primeiro álbum, "Titãs" (1984), emplacaram uma canção digna da ingenuidade da turma da jovem guarda: "Sonífera Ilha".

No segundo já começavam a botar as asas de fora e desciam a linha no efeito imbecilizante do veículo que dava título ao disco: "Televisão" (1985). Porém, só foi em "Cabeça Dinossauro" - próximo título da coleção Grande Discoteca Brasileira Estadão, nas bancas -, que a banda conseguiu mostrar as garras pra valer. Até então, suas gravações soavam chochas e não correspondiam à garra do grupo ao vivo.

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"Cabeça Dinossauro" (1986) foi o primeiro de uma série de três grandes discos de estúdio da banda, seguidos por "Jesus Não Tem Dentes no País dos Banguelas" (1987) e "Õ Blésq Blom "(1989 ) e provocou um estrondo, distribuindo porrada pra todo lado, incluindo os "caras que não fazem nada" e as principais instituições: a Igreja, o Estado, a família, a polícia.

O motivo de tanta agressividade tinha origem real. Tony Bellotto e Arnaldo Antunes foram presos no fim de 1985 por porte e tráfico (caso de Arnaldo, que ficou um mês detido) de heroína.

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Houve quem criticasse os Titãs (e indiretamente a produção de Liminha e Pena Schmidt), apontando o tom raivoso do disco como coisa de "punk de butique", mas o poderoso material sonoro da banda falou por si só e as vendas do disco cresceram e consequentemente o público do show impactante, que marcou época.

"Foi o primeiro disco em que ficamos satisfeitos com a sonoridade. Nos dois primeiros, a gente soava mais leve do que fazia ao vivo. Com a produção de Liminha, conseguimos finalmente equiparar essa defasagem que havia", lembra Arnaldo Antunes, que saiu da banda em 1992.

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